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ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO

ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO. Maria da Graça Nicoletti Mizukami. ABORDAGEM TRADICIONAL. Características Gerais

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ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO

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  1. ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO Maria da Graça Nicoletti Mizukami

  2. ABORDAGEM TRADICIONAL • Características Gerais Considera-se aqui uma abordagem do processo ensino-aprendizagem que não se fundamenta implícita ou explicitamente em teorias empiricamente validadas, mas numa prática educativa e na sua transmissão através dos anos. Este tipo de abordagem inclui tendências e manifestações diversas. Trata-se de uma concepção e uma prática educacionais que persistiram no tempo, em suas diferentes formas, que passaram a fornecer um quadro referencial para todas as demais abordagens. • Homem Receptor passivo; irá conhecer o mundo em que está inserido através de informações que lhe são fornecidas. Quando repleto de informações, pode repeti-las a outros que ainda não as possuam. Em posse dessas informações, pode ser eficiente em sua profissão.

  3. ABORDAGEM TRADICIONAL • Mundo A realidade é transmitida ao ser humano através da Educação formal: família e igreja. O mundo é externo a ele; e é compreendido por meio de modelos (informações adquiridas através dos séculos). Dessa forma, tem uma maior compreensão e domínio do mundo. • Sociedade-cultura Os tipos de sociedade e cultura utilizados nesse tipo de ensino são os mais diversos. Esse ensino está ligado aos valores utilizados na sociedade em que está inserido. As provas e exames são necessários para que se tenha a constatação que o mínimo de conhecimento cultural foi atingido. A reprovação acontece quando esse mínimo não é atingido e o diploma fica como papel de mediador entre a formação cultural e o desempenho das funções sociais. Essa educação se baseia em depositar informações, tendo assim uma visão individualista da educação.

  4. ABORDAGEM TRADICIONAL • Conhecimento Conhecimento não é acúmulo de informação, é atividade de incorporação de informações sobre o modo físico social do mais simples ao mais complexo. Para simplificar a realidade há uma decomposição do conhecimento, chegando ao aluno essa transmissão de informação dedutiva, só resultados a serem armazenados. Há aqui preocupação com o passado como modelo a ser imitado e como lição para o futuro. Evidencia-se o caráter cumulativo do conhecimento humano pela transmissão. Aqui o sujeito é insignificante na elaboração e aquisição do conhecimento. • Educação A educação é um processo amplo para alguns autores, mas na maioria das vezes é entendida como instrução. Pode-se dizer que a educação trata-se da transmissão de idéias selecionadas e organizadas logicamente sob diferentes formas.

  5. ABORDAGEM TRADICIONAL • Escola A escola aqui é onde se realiza a educação. Seu processo é de transmissão de informações, um agente sistematizador de uma cultura complexa. Para Emile Chartier, escola é o lugar onde se raciocina; deve ser um lugar austero, para o aluno não se distrair. Aprender é uma cerimônia, o professor deve se manter distante do aluno. Aqui escola não é vida, mas faz parte dela. Professor como mediador entre aluno e modelo. Snyders considera que na escola tradicional, os conhecimentos adquiridos não valem para si só, mas como meio de informação de ir mais além. Conforme Snyders às vezes a escola funciona como caricatura. É uma escola de concepção vertical, do professor para o aluno. A participação aqui é individual; algumas vertentes atribuem à educação o papel de ajustamento social, levando continuidade de idéias sem rupturas e sem crises.

  6. ABORDAGEM TRADICIONAL • Ensino-aprendizagem Ênfase na situação de sala de aula, ou seja, é o professor quem passa o conhecimento, pois para esse modelo é muito importante a figura de um modelo pedagógico para a criança. É um modelo de aprendizagem muito individualista , pois preocupa-se mais com a variedade e quantidade de conceitos e com a sistematização dos conhecimentos de forma acabada. • Professor-aluno O papel do professor é transmitir conteúdos e conduzir seus alunos em direção a objetivos que lhe são externos, por serem escolhidos pela escola e/ou pela sociedade em que se vive e não pelo sujeito do processo. O professor exerce o papel de mediador entre cada aluno e o conhecimento.

  7. ABORDAGEM TRADICIONAL • Metodologia A metodologia corresponde frequentemente nas aulas expositivas e nas demonstrações do professor à classe tomada quase como um auditório. Sendo assim, a utilização freqüente do método expositivo pelo professor contribui para que muitos alunos concebam o magistério como arte concentrada no professor. • Avaliação Avalia a exatidão do conteúdo ensino nas aulas. E o resultado é a quantidade e a exatidão de informações reproduzidas pelo aluno.

  8. Grupo 1 • Adriana Piovan • Eliane • Glauceli • José Alonso • Priscila • Rosana • Sidnéia • Sílvia

  9. ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA • Características Gerais Nesse tipo de abordagem expõe-se e objetiva-se que o aluno possa aprender a analisar os elementos específicos de seu comportamento, seus padrões de interação, para dessa forma ganhar controle sobre eles e modificá-los quando necessário. • Homem O homem é produto de conteúdos internos e externos que, por sua vez, são resultados de alterações naturais e acidentais, estando sempre sujeito a tais conteúdos. • Mundo O mundo constitui-se no conteúdo externo ao homem que pode ser manipulado, desde que consideradas as contingências de reforço (a ocasião na qual a resposta ocorreu, a própria resposta e as conseqüências reforçadoras) sem utilizar-se de conteúdos internos.

  10. ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA • Sociedade-cultura A sociedade e a cultura que se vive em determinado grupo, sendo impossível qualificá-la, pois o relativismo cultural mostra que sempre haverá aspectos positivos e aspectos negativos sobre a natureza humana. • Conhecimento A experiência ou a experimentação planejada é considerada a base do conhecimento. • Educação É a transmissão de conhecimento. Tem a finalidade básica de promover a mudança no comportamento ético, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do mundo e meio ambiente cultural, social, entre outros.

  11. ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA • Escola Pode-se considerar como uma agência educacional. Deve manter o controle, conservar, modificar os padrões de comportamento aceitos. • Ensino-aprendizagem Aprendizagem é uma mudança permanente para resultar uma prática. Ensinar consiste em um planejamento e em assegurar o comportamento. É necessária uma estruturação para essas experiências curriculares. Realiza-se um processo para passar o conhecimento que o outro que absorve. Assim será concretizado o ensino. • Professor-aluno Professor exerce o controle científico da educação para obter a resposta esperada. Os passos do ensino são decididos com base em critérios que fixam os comportamentos.

  12. ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA • Metodologia Aplicação da tecnologia educacional e estratégias de ensino. Diversas maneiras possíveis para aplicar o ensino em situações concretas. • Avaliação Cada aluno tem seu ritmo. A avaliação tem como objetivo constatar o que o aluno aprendeu daquilo que foi proposto. A avaliação consiste nos objetivos estabelecidos; também ocorre no final do processo com a finalidade de verificar os comportamentos finais. • Considerações finais Esta abordagem se baseia não em uma prática cristalizada através dos tempos, mas em resultados experimentais do planejamento de contingências de reforço, na transmissão cultural, na influência do meio, sobre o que será aprendido e o que deverá ser transmitido às novas gerações.

  13. Grupo 2 • Bruna • Bianca • Edna • Gisele • Joyce • Vanessa Raquel

  14. ABORDAGEM HUMANISTA • Características Gerais A literatura estudada no Brasil tem dois enfoques: Espontaneísta – a criança se desenvolve sem intervenções, sendo ela o sujeito principal que elabora o conhecimento Rogeriana – o ensino é centrado, com ênfase nas relações interpessoais, vida psicológica e emocional e orientação interna. Define o professor como criador de caminhos de aprendizagem os quais o aluno deverá seguir. • Homem Ser único; quer seja em concepção interior ou em percepção mundana vive em constante processo de descoberta. É possuidor de uma existência não condicionada à prioridade. É o arquiteto de si mesmo. O homem está em constante processo de atualização e se atualiza no mundo.

  15. ABORDAGEM HUMANISTA • Mundo O ser humano reconstrói em si o mundo exterior. Em cada indivíduo há uma consciência autônoma e interna que lhe permite significar e optar. O mundo teria o papel fundamental de criar condições de expressão para a pessoa; a realidade é desenvolvida e impregnada de conotações particulares, na medida em que o homem experimenta o mundo e os elementos vão adquirindo significados para o indivíduo. • Sociedade-cultura A única autoridade necessária aos indivíduos é a de estabelecer qualidade de relacionamento interpessoal. Esse tipo de relacionamento torna o indivíduo auto-responsável e apresenta progressos em direção à auto-realidade, tornando-se igualmente mais flexível e adaptável criativamente. A educação deve dar noção de valores e busca seres humanos felizes e autênticos.

  16. ABORDAGEM HUMANISTA • Conhecimento O único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender, que aprendeu como se adaptar e mudar, que se capacitou de que nenhum conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento oferece uma base de segurança. • Educação A educação tem como finalidade primeira a criação de condições que facilitem a aprendizagem do aluno e como objetivo básico liberar a sua capacidade de auto-aprendizagem de forma que seja possível seu desenvolvimento tanto intelectual quanto emocional. O objetivo da educação será uma aprendizagem que abranja conceitos e experiências, tendo como pressuposto um processo de aprendizagem pessoal.

  17. ABORDAGEM HUMANISTA • Escola A escola deve oferecer à criança condições para que ela possa desenvolver suas capacidades e sua autonomia. A troca de experiências vivenciada no ambiente escolar possibilita a evolução do ser, como um todo, pois se fossemos todos iguais não haveria troca de experiências e muito menos aprendizagem. Porém a escola deveria ser mais criativa, dinâmica e deveria ensinar o aluno a viver. • Ensino-aprendizagem O professor deve ser um facilitador no processo de aprendizagem, para que o aluno possa desenvolver suas próprias habilidades e capacidades e assim aperfeiçoar seus conhecimentos. A criança estimulada a desenvolver suas aptidões naturais, adquire a criatividade, a auto-confiança e a sua independência.

  18. ABORDAGEM HUMANISTA • Professor-aluno O professor é um ser único, que tem uma grande capacidade de tranmitir seus conhecimentos por meio da educação. Cada professor desenvolve suas próprias competências e com isso ele tem o dever de facilitar seu ensino. • Metodologia Não se enfatiza técnica ou método para facilitar a aprendizagem. Cada educador deve facilitar a aprendizagem de acordo com seus alunos. É obrigação do professor estimular, encorajar, promover interações entre os alunos. Na sala de aula deve haver clima favorável, bom ambiente, que possibilite liberdade para aprender. Os alunos devem criticar e dar opiniões. • Avaliação Para Rogers e Neil tanto as crianças como os adultos aprendem o que desejam aprender e que não é através de avaliações que se pode avaliar o aluno. Para ambos, os alunos aprendem muito mais na prática, a seu tempo. A avaliação de cada um sobre sua própria aprendizagem.

  19. ABORDAGEM HUMANISTA • Considerações finais Durante muito tempo confundiu-se ensinar com transmitir e nesse contexto o aluno era uma figura passiva da aprendizagem e o professor era um transmissor não necessariamente presente nas necessidades dos alunos. A abordagem humanística dá ênfase ao sujeito. O professor atua como mediador pedagógico, facilitando a construção do conhecimento, onde o aluno é a figura central.

  20. Grupo 3 • Ana Paula • Anne • Patrícia • Ivone • Paula • Danielen • Claudimir

  21. ABORDAGEM COGNITIVISTA • Características Gerais Na abordagem cognitivista o aluno deve adquirir dados, conceitos, estímulos e interiorizá-los através do processo de aprendizagem, assimilando e reestruturando para, enfim, renovar, modificar o meio como resultado de seu aprendizado. • Homem O homem como ser inacabado está sempre em busca de conhecimentos e, portanto, interage com o mundo para gerar transformações. • Mundo À medida que surgem as necessidades o homem vai inventando, descobrindo instrumentos que possibilitem sua adaptação no mundo.

  22. ABORDAGEM COGNITIVISTA • Sociedade-cultura O ser humano deve reconhecer e respeitar as regras de cada grupo, de acordo com a capacidade mental dos componentes. O homem passa por diversas fases até chegar à autonomia, porém necessitará sempre de regras, mesmo não conseguindo um modelo ideal de sociedade para a evolução humana. A democracia também é um processo constante de reequilibração. • Conhecimento Processo inacabado essencialmente ativo; acontece na interação que se produz na relação entre o sujeito e o objeto. Na aquisição do conhecimento, segundo Piaget, existe pelo menos duas fases – a exógena, que é a fase de automatização, e a endógena, que é a fase da compreensão das relações. A diferença entre desenvolvimento e aprendizagem – poderão tornar-se formas de pensamento que poderão ser aplicados no mundo físico.

  23. ABORDAGEM COGNITIVISTA • Educação Tem o papel de provocar situações que sejam desequilibradoras para o aluno. O objetivo da educação não consiste na transmissão de verdades, informações, demonstrações, etc. e sim em motivar o aluno para que aprenda por si próprio a conquistar essas verdades. • Escola A escola tem que proporcionar ao aluno toda a motivação para a construção do seu conhecimento. • Ensino-aprendizagem Um processo amplo do desenvolvimento das estruturas mentais, que desenvolve a inteligência fazendo uso também dos conhecimentos adquiridos pelo sujeito, tendo como resultado o aprendizado.

  24. ABORDAGEM COGNITIVISTA • Professor-aluno É necessário um convívio e diálogo entre professor e aluno para que conheça o seu comportamento e assim possa auxiliar em sua aprendizagem e desenvolvimento. Cabe ao professor criar situações, proporcionando condições onde possa se estabelecer reciprocidade intelectual e cooperação ao mesmo tempo moral e racional. • Metodologia Explorar o trabalho em equipe para os indivíduos é decisivo no seu desenvolvimento intelectual através da partilha de idéias, informações, responsabilidades e decisões. Esse trabalho é responsável pelo desenvolvimento mental para a autonomia e para a superação do egocentrismo natural do comportamento humano.

  25. ABORDAGEM COGNITIVISTA • Avaliação A avaliação poderá ocorrer através de reproduções livres em que se possa verificar o aprendizado do aluno sob diferentes formas e ângulos, podendo controlar o aproveitamento, apoiando-se em múltiplos critérios. • Considerações finais O professor deverá saber trabalhar com os mais diversificados níveis de ensino e também em diferentes áreas do conhecimento e assim levar seu aluno ao aprendizado.

  26. Grupo 4 • Andréia • Carolina • Leidjane • Márcia • Maria do Carmo • Vera • Vanessa Schiavon • Noemi

  27. ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL • Características gerais • A principal preocupação é com cultura popular que em países industrializados abrange toda a população. Já em países não-industrializados a cultura volta-se para a população mais carente. • Homem • O homem é formado pela educação que tem; sendo assim, esta educação deve ser feita de modo que capacite o homem para fazer escolhas acertadas em suas vida por seus próprios méritos, e não apenas ensiná-lo a se ajustar nas exigências da sociedade em que vive. • Mundo • É o meio onde o homem vive e se desenvolve, formando sua própria cultura.

  28. ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL • Sociedade-cultura O homem cria sua cultura de acordo com aquilo que ele vive, com o que está à sua volta, com suas ações. É necessário que o homem entenda que ele também é um objeto na sociedade e que ele a constrói e muda com seus atos. • Conhecimento O homem animal “racional” só se torna racional de fato quando ele adquire o conhecimento, e este nunca pode ser dele tirado. • Educação Antes de adotarmos métodos educativos devemos ter conhecimento do homem e de seus meios de vida, para que essas atividades não o reduzam à condição de objeto. A análise de sua cultura ajudará a não utilizarmos atividades pré-fabricadas, fora da realidade do aluno.

  29. ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL • Escola É uma instituição que existe em uma determinada sociedade e deve ter como prioridade possibilitar o crescimento mútuo do professor e dos alunos. • Ensino-aprendizagem Para se obter bons resultados na área pedagógica não se pode querer que o aluno apenas receba o conteúdo proposto, como se fosse um jarro vazio, pois ele traz uma bagagem muitas vezes rica, que acaba por ter relação se usada de forma correta (ensinar a aprender e aprender a ensinar) • Professor-aluno Deve ser uma relação de respeito e de troca mútua, não apenas uma imposição.

  30. ABORDAGEM SÓCIO-CULTURAL • Metodologia O método de alfabetização tem que ser ativo, dialógico e crítico. Os alunos irão aprender com suas próprias experiências analisando os aspectos e através do diálogo irá enriquecer seu vocabulário e seus conhecimentos. • Avaliação A avaliação mais válida é a auto-avaliação e/ou avaliação mútua. Sem isso, nenhum tipo de nota ou exame tem sentido. • Considerações finais A educação não se restringe às situações formais de ensino-aprendizagem. Numa abordagem sócio-cultural, a educação assume um caráter amplo.

  31. Grupo 5 • Bárbara • Gabriela • Joara • Josefina • Sandra • Talita Maris • Talita Peras • Laura

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