1 / 36

Violência Familiar Necessidade de Ajuda

Violência Familiar Necessidade de Ajuda. Denise Duque. Sobre o que estamos falando?. Violência – Intenção de submeter, controlar e dominar. – O dano não é intencional, mas é produzido . Agressividade – Base biológica = Reação natural diante de ameaça vital. ( Jorge Corsi, 2004).

kyran
Download Presentation

Violência Familiar Necessidade de Ajuda

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Violência Familiar Necessidade de Ajuda Denise Duque

  2. Sobre o que estamos falando? • Violência – Intenção de submeter,controlar e dominar. – O dano não é intencional, mas é produzido. • Agressividade – Base biológica = Reação natural diante de ameaça vital. (Jorge Corsi, 2004)

  3. Declaração da OMS A Violência Doméstica constitui-se em Problema de Saúde Pública pelos efeitos múltiplos que acarreta sobre a saúde dos indivíduos.

  4. Tipos de Violência (ABRAPIA,2007) • Física • Psicológica • Negligência* • Sexual • Bullying ou assédio moral • Síndrome do bebê sacudido (Shaken Baby Syndrome) • Síndrome de Münchausen

  5. Efeitos da Violência Familiar

  6. Confusões Freqüentes: “Relação Violenta” ou “Relação em que há violência”?

  7. Atenção: Um único episódio de violência pode ser a 1a. violência visível de uma longa história de dominação e poder.

  8. Pensamento Sistêmico • “Alguém recebe maus tratos reiterados por parte de outro mais forte e mais poderoso somente se existirem condições que possibilitem a repetição dessas interações.” (retroalimentações) Cristina Ravazzola

  9. Contextos sócio culturais do abuso (Brunner 1981) • Sistema Autoritário –Constrói argumentos que justificam a opressão e utiliza medidas disciplinares p/ assegurá-la. –Os subordinados podem conspirar para que ocorram mudanças capazes de aliviar a opressão. • Sistemas de Gênero – Convertido em um princípio organizador e tão naturalizado que passa a formar parte da identidade dos sujeitos de determinada cultura – Realidade Construída Socialmente – Passa a parecer natural e não construído – Mais estável que as ditaduras políticas.

  10. Técnicas de Controle e Domínio • GERAR CULPA • GERAR CONFUSÃO • GERAR DEPRESSÃO • GERAR VERGONHA • GERAR TEMOR • GERAR SUBMETIMENTO

  11. Conflito Interpessoal: Agressividade entre Circularidade Não há submetimento Simetria Horizontalidade Ataque e defesa Pessoas enraivecidas Flexibilidade Diálogos e discussões Intercâmbios Liberdade Controle dos Impulsos Sentimento de raiva Violência: Violência contra à Unidirecionalidade Papéis Fixos Assimetria Verticalidade Indefensibilidade aprendida Vítimas Atemorizadas Rigidez Monólogos = Imposições Submetimento Escravidão Descontrole de Impulsos Sentimento de Medo Conflito Inter-pessoal x Violência

  12. BAIXO NÍVEL DE AMEAÇA dissonância cognitivasocialização cotidiana experiência ataque ou lavagem experiência ABRUPTA fugacerebral REPETITIVA inundação , paralisaçãoembotamento, submissão ALTO NÍVEL DE AMEAÇAS Sluzki em Novos paradigmas da Subjetividade

  13. Perguntas Freqüentes: • O Homem é violento ou exerce violência doméstica? • A Mulher é cumplice ou vítima quando há violência domestica? • O agente da violência deve ser preso ou ter direito a tratamento?

  14. Algumas Conclusões: • Educar mantendo ou salientando as diferenças (de gênero, de classe, econômicas, etc.) é educar para que haja hierarquias = outorga-se o poder • 2 tipos de atribuição causal na socialização de gênero(explicações obre as causas): • HOMENS – Atribuição causalexterna – “Tu fazes tudo errado!” • MULHERES – atribuição causal interna – “ Que burra eu sou!”

  15. Algumas Conclusões: As mulheres desenvolvem capacidade empática x Os homens apresentam déficit de capacidade empática (homofobia).

  16. Algumas Conclusões: Dados de Pesquisa de Arno Bentovin (2002) • 12% dos Meninos submetidos a violência passaram a exercer violência (externalização). • A maioria das meninas passam a abusar de si mesmas (internalização)

  17. Algumas Conclusões: • Devemos buscar mudanças de relação de poder: Não só modificar a conduta e sim trabalhar nas bases sobre as quais as condutas se baseiam.

  18. Algumas Conclusões: “Ajudar as esposas a se defenderem dá fim a esta relação, mas não atende às necessidades sociais porque este Homem irá repetir a violência com outra mulher”.

  19. Trabalhar com os 3 sistemas envolvidos: • Baixar o poder do agressor = Quem exerce a violência – Grupos de Homens • Fortalecer a vítima = Quem sofre a violência • Prevenir a repetição com os filhos = Testemunhas da violência – Grupos de Filhos ou Grupos de Famílias.

  20. Porque tratamentos individuais não dão resultados? - Porque mantêm 3 condições que contribuem para a perpetuação da violência: • Segredo (profissional) • Direito à Privacidade • Neutralidade terapêutica

  21. Tratamento Indicado: Grupal • Socializa informações sem violência. • Em Instituição pública = rompe a privacidade e o segredo. • Coordenação Masculina ou Mista → Modelo de respeito e colaboração entre H.e M. →Mulher seria desqualificada.

  22. Tratamento Grupal Critério de Exclusão: • Adição Importante • Patologia Psiquiátrica • Tipologia Psicopática

  23. Objetivos Gerais do Tratamento: • Controlar e deter a violência • Melhorar habilidades sociais e comunicacionais • Promover flexibilização de papéis de gêneros estereotipados • Diminuir o isolamento social • Revisar crenças culturais que contribuem para legitimar a violência • Incrementar a auto estima e a assertividade.

  24. ONU INFORMA 97% dos crimes são cometidos por Homens

  25. Dados Brasileiros Fonte: Revista Veja, ano 39, n°10, 15/03/2006 29%das brasileiras relataram ter sofrido violência física ou sexual pelo menos uma vez na vida (OMS). 16%classificaram o episódio como violência severa (chute, ser arrastada, ameaçada ou ferida com qualquer tipo de arma);

  26. Dados Brasileiros Fonte: Revista Veja, ano 39, n°10, 15/03/2006 60%não abandonaram o lar sequer por uma noite por causa da violência; 20% saíram de casa e depois voltaram. →Anistia Internacional informa que na União Européia 600 mulheres morrem por ano vítimas de violência doméstica.

  27. Dados Brasileiros Fonte: Revista Veja, ano 39, n°10, 15/03/2006 • Pesquisa do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro mostra 47770 casos de lesão dolosa no ano de 2005 87% das vezes a vítima conhecia o agressor 53,5% dos agressores eram casados ou mantinham algum envolvimento amoroso com a vítima; 30% dessas vítimas e agressores concluíram pelo menos o ensino médio;

  28. Perfil Psicológico do Homem que exerce violência: • Aspectos cognitvos • Aspectos emocionais • Aspectos Comportamentais

  29. 1. Aspectos cognitvos : • Minimiza as consequências das ações • Sustenta expectativas muito elevadas e pouco realistas • Não define sua conduta como violenta • Acredita que sua reação é provocada pela mulher • Justifica sua conduta com base na intenção de educar • Crê que o homem deve ser o chefe e a mulher deve obedecê-lo • Atribui a causa de sua conduta a fatores externos. Ex. álcool • Supõe ou imagina situações negativas. Ex. vir p/ casa pensando na desordem que encontrará • Percebe-se como prejudicado pelos demais.

  30. 2. Aspectos emocionais: • Restrição emocional = dificuldade p/ expressar sentimentos –o que mais irrita é que a M. se expresse chorando • Acúmulo de estados afetivos que não são expressos • Frustração e Insatisfação • Depressão • Auto desvalorização • Sentimentos de Impotência • Sentimentos de Indefensibilidade • Temores • Ciúmes • Necessidade de Vingança

  31. 3. Aspectos Comportamentais: • Dissocia conduta pública e privada (dupla fachada) • Atua impulsivamente • Isola-se dos demais (muitas. relações e nenhum vínculo) • Adota condutas possessivas • Adota condutas dependentes ( 98% havia saído da mãe para esposa) • Controla e domina (para evitar perder à quem necessita) • Adota condutas rígidas • Toma decisões unilaterais

  32. 3. Aspectos Comportamentais: • Força situações sexuais • Abusa de álcool e drogas • Condutas alto destrutivas • Insulta, ameaça, instiga • Atira e rompe objetos • Golpeia, chuta e sacode • Utiliza armas e objetos para atacar.

  33. Prática da Violência: Cada uma dá sustentação à seguinte V.Sexual V.Física V.Psíquica Micro machismos Violências Invisíveis

  34. Tipologia baseado em Donald Dutton Tipo A = 62% = BÁSICO (Episódios esporádicos de violência): • Dupla fachada • V. exclusivamente em contexto íntimo • Minimizam a conduta violenta • “Provocações externas” • Culpa e remorso após a V. • Dificuldades em comunicar ou identificar sentimentos • Justificativas para a violência • Humor instável, condutas de ciúmes

  35. Tipo B = 8% = Psicopático (Gradua a violência para não deixar marcas): • Antecedentes delitivos, penais e condutas antisociais • Não apresenta culpa ou remorso • Não tem capacidade de empatia • Projetos de futuro pouco realistas • Resiste a discutir ou analisar os problemas do passado • Também pode exercer V. contra outros e em outros contextos.

  36. Tipo C = 30% = Hipercontrolador (Objetivo principal é obter submissão e obediência): • Minucioso, perfeccionista • Acumula tensões sem expressá-las até explodir • Fecha-se ou distancia-se dos conflitos • Monólogos e técnicas de lavagem cerebral • Critica, humilha e põe os filhos contra a mãe • Tem idéias rígidas sobre a divisão de papéis, educação de filhos, etc. • Espera que a mulher se ajuste as “regras corretas” • Utiliza ataques verbais e/ou supressão do apoio emocional • Mostra-se colaborador (ao extremo) na entrevista • Silêncio é sua maior arma = controla com o olhar.

More Related