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CAPACIDADE DE SUPORTE EM RESERVATÓRIOS. Dr.Fernando Starling (CAESB, DF) Dr. Carlos Eduardo Borges Pereira Dr. Ronaldo Angelini Coordenação Geral: Prof. Dr. Ricardo M. Pinto-Coelho. Principais usos múltiplos de reservatórios (Brasil). Aproveitamento Hidroelétrico
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CAPACIDADE DE SUPORTE EM RESERVATÓRIOS Dr.Fernando Starling (CAESB, DF) Dr. Carlos Eduardo Borges Pereira Dr. Ronaldo Angelini Coordenação Geral: Prof. Dr. Ricardo M. Pinto-Coelho
Principais usos múltiplos de reservatórios (Brasil) • Aproveitamento Hidroelétrico • Estocagem de Água para Irrigação • Água para Abastecimento Público • Produção de Biomassa • Pesca Extensiva • Transporte • Recreação • Turismo • Estocagem de Água para Resfriamento
Principais Problemas de Reservatórios • (Brasil) • Eutrofização • Aumento da Toxicidade e Contaminação • Assoreamento e Sedimentação • Doenças de Veiculação Hídrica • Salinização • Hipolimnion Anóxico e Impactos à Jusante • Baixa diversidade da fauna de peixes em relação aos rios • Elevado Aporte Interno e Sedimentos Tóxicos • Elevado Crescimento de Macrófitas • Relocação de População Humana
CAPACIDADE DE SUPORTE EM AQÜICULTURA COM TANQUES-REDE DEFINIÇÃO: “Nível máximo de produção aqüícola que um dado ecossistema pode sustentar sem extrapolar certos limites aceitáveis de indicadores de eutrofização”. Aplicação Prática em Reservatórios Brasileiros: Definição de QUANTO e ONDE alocar tanques-rede nos ecossistemas em função dos seus usos
CAPACIDADE DE SUPORTE (CULTIVO DE PEIXES) “Produção (toneladas/area.tempo) que um dado sistema de cultivo pode oferecer, sem afetar a estrutura e funcionamento do ecossistema do entorno sem extrapolar certos limites aceitáveis”, de nutrientes ou biomassa de produtores primários (Pinto-Coelho., 2008) A) Carga máxima de P que o sistema pode receber sem eutrofizar Input de Fósforo pelo Lançamento de Esgotos Input de Fósforo da Ração B) Produção Máxima Sustentável de Aqüicultura em Tanques-rede Capacidade de Suporte para Input de Fósforo
Definição de Limite Máximo de Nutriente ou Biomassa Algal para Capacidade de Suporte (legislação brasileira) ________________________ • Verificação de limites de nutrientes e Clorofila-a pela Resolução CONAMA No 357. • Limite de 30 µg/l para Fósforo e Clorofila-a • (CONAMA 357).
Pré-requisitos para Aplicação de Modelagem Ecológica: • Usos preponderantes: zoneamento e enquadramento dos compartimentos • Dados morfométricos: profundidade (batimetria) evolume • Hidrodinâmica: tempo de residência, circulação da massa de água • Heterogeneidade espacial: áreas críticas já comprometidas ou a evitar • Aportes Externos: carga de fósforo em todos os tributários • Enriquecimento nutricional: teores de fósforo na massa de água (padrões espaço temporais) • Compartimentação do fósforo: teores de fósforo no sedimento e taxa de sedimentação de fósforo.
Tabela Classificação de Estado Trófico em Diversas Estações de Amostragem do Reservatório de Furnas, segundo CEPIS (1990).
Modelos para estimativas da capacidade de suporte em sistemas aquáticos epicontinentais - Dillon & Rigler (Beveridge, 1987) - Estimativa de Kubtiza (1999) - Aplicativo QualRes (Cardoso da Silva, 2002) - Modelo Stella (Angelini & Petrere, 2000) - Modelo DELFT 3D (Albuquerque, 2002)
Esse modelo pressupõe que o fósforo seja realmente o elemento limitante para a produção primparia... Regressão linear (clorofil X fósforo): clorofila = -0,243 + 0,224 * Fósforo; N = 94; R2 = 0,33 r = 0,58.
Capacidade de Suporte Modelo de Dillon & Rigler O modelo mais testado e utilizado é o de Dillon & Rigler (1974), que representa uma modificação do modelo original de Vollenweider (1968) e considera que a concentração de fósforo total [P] em um dado corpo d’água é determinada pela carga de P, tamanho do lago (área e profundidade média), taxa de renovação da água (fração da coluna d’água perdida anualmente para jusante e a fração de P permanentemente perdida para o sedimento). Numa situação de equilíbrio, [P] = L* (1-R) / z *r, onde: [P] é a concentração de P-total em mg/l L é a carga de P-total em g/m2/ano z é a profundidade média em metros R é a fração do P-total retida no sedimento
A capacidade de um corpo d’água para a manutenção de uma qualidade satisfatória pode ser expressa como a diferença entre a concentração de fósforo no período atual (antes do cultivo), [P] I , e a concentração de fósforo final desejável ou aceitável, [P] F , sendo: D [P] = [P] F - [P] I . A determinação da mudança aceitável/desejável no nível trófico pelo input de nutrientes a partir da implantação dos tanques-redes é feita através da seguinte equação: D [P] = LPT (1- RPT) / zr , onde: LPT é a carga de P-total derivada dos aportes externos e internos; RPT é a fração do P-total que é retida nos sedimentos; z é a profundidade média em metros e r é a taxa de renovação de água em volumes por ano.
Estimando a capacidade de suporte em T. Marias e Furnas Dados de Entrada (modelagem) Conteúdo de fósforo na ração (%) 0,5 Taxa de conversão T.C: 1 1,5 Teor de fósforo no Peixe (p/p) (%) 0,34 Taxa de sedimentação (%) 0,77 Fósforo inicial mg/m3 1,03 Fósforo final mg/m3 30 Profundidade media (m) 5,3 Tempo de Detenção (mês) 1,17 - 1,3 Área do braço (ha) 540