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LOGÍSTICA REVERSA

LOGÍSTICA REVERSA. Dados do Professor. Nome: André Luiz Anjos de Figueiredo Grau do Professor: Mestre em Logística pelo Departamento de Engenharia Industrial da PUC-RJ E-mail: anjoslogistica@yahoo.com.br. Agenda. Entendendo os canais de distribuição reversos;

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LOGÍSTICA REVERSA

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Presentation Transcript


  1. LOGÍSTICA REVERSA

  2. Dados do Professor • Nome: André Luiz Anjos de Figueiredo • Grau do Professor: Mestre em Logística pelo Departamento de Engenharia Industrial da PUC-RJ • E-mail: anjoslogistica@yahoo.com.br

  3. Agenda • Entendendo os canais de distribuição reversos; • Introdução à legislação ecológica, custos e dimensão do mercado; • Logística Reversa e competitividade empresarial; • Objetivo legal da Logística Reversa • Exemplo de operações de Logística Reversa • Projeto, desenho e gestão da cadeia de Logística Reversa

  4. Logística Reversa 1 - Entendendo os canais de distribuição reversos e conceitos

  5. Logística reversa • Os primeiros estudos sobre logística reversa são encontrados nas décadas de 70 e 80; • Com foco principal relacionado ao retorno de bens a serem processados em reciclagem de materiais, denominados e analisados como canais de distribuição reversos; • À partir da década de 90 o tema tornou-se mais visível no cenário empresarial.

  6. Definição de Logística reversa Em uma perspectiva de negócios, o termo refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reúso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura.... STOCK (1998)

  7. Definição de Logística reversa O processo de planejamento, implementação e controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informações correspondentes do ponto de consumo ao ponto de origem com o propósito de recapturar o valor ou destinar à apropriada disposição Rogers e Tibben-Lemke (1999)

  8. Por que existe logística reversa? • Ciclo de vida mercadológico reduzido • Introdução de novos modelos; • Uso de materiais de menor durabilidade; • Dificuldade técnica e econômica de conserto • Tendência à descartabilidade

  9. Por que existe logística reversa? • Atendimento de uma variedade de interesses sociais, ambientais e governamentais visando garantir seus negócios e a sua lucratividade ao longo de tempo;

  10. Por que existe logística reversa? • Necessidade de satisfazer diferentes stakeholders (acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, comunidade local, governo) – avaliam as empresas sob diferentes perspectivas

  11. Por que existe logística reversa? • O retorno dos produtos de pós-venda em grande quantidade precisa ser equacionado, sob pena de interferir nas operações e na rentabilidade das atividades das empresas.

  12. Por que existe logística reversa? • Necessidade de diminuição da poluição por contaminação ou excesso; • Legislações ambientais desobrigam governos e responsabilizam as empresas, ou suas cadeias industriais, pelo equacionamento dos fluxos reversos dos produtos de pós-consumo.

  13. Por que existe logística reversa? • Risco a imagem da empresa, à sua reputação cidadã e consciente da responsabilidade socioambiental diante da comunidade.

  14. Transações de produtos Tabela 1: Transações de produtos entre os anos de 1994 e 2006 no Brasil Fonte: Leite (2009)

  15. Diferentes tipos de fluxos logísticos

  16. Perspectiva Estratégica da LR • Refere-se às decisões de LR no macroambiente empresarial constituído pela sociedade e comunidades locais, governos e ambiente concorrencial. Portanto, levará em consideração as características que garantirão competitividade e sustentabilidade às empresas nos eixos econômico e ambiental por meio de diversificados objetivos empresariais.

  17. Perspectiva Estratégica da LR • Recuperação de valor financeiro; • Seguimento de legislações; • Prestação de serviços aos clientes; • Mitigação dos riscos ou reforço da imagem de marca ou corporativa e demonstração de responsabilidade social.

  18. Perspectiva Operacional da LR • Envolvem o uso das principais ferramentas de logística aplicadas à logística reversa. • Localização de instalações; • Roteirização; • Gestão de estoques; • Gestão de transporte e armazenagem e etc.

  19. Perspectiva Operacional da LR • A LR por meio de sistemas operacionais tem por objetivo tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais constituintes ao ciclo produtivo de negócios. • Agrega valor econômico, de serviço, ecológico, legal e de localização ao planejar redes reversas e as respectivas informações ao operacionalizar esse fluxo, desde a coleta dos bens de pós-consumo ou de pós-venda, por meio dos processamentos logísticos de consolidação, separação e seleção, até a reintegração ao ciclo.

  20. Estratégia empresarial e LR • Sociedade • Educação • Hábitos • Mídia • Propaganda • Outros • Ambiente interno empresarial • Recursos disponíveis • Capacitação • Fase empresarial Organização Empresarial • Governo • Legislação • Regulamentação • Penalizações • Outros • Ambiente empresarial • Competição • Setor empresarial • Tecnologia • Serviços de logística • Estratégia de LR • Objetivos estratégicos • Objetivos operacionais

  21. Incentivo à LR • Sensibilidade ecológica & ambiental: • Pesquisas de opinião (conscientização); • Quantidades excedentes visíveis em locais abandonados, rios ou córregos; • Sustentabilidade empresarial (defesa da imagem corporativa) • Sociedades exigem leis e regulamentações específicas.

  22. Eixos de sustentabilidade Fonte: Leite (2009)

  23. LR na prática (Sustentabilidade) Uma pesquisa do Cambridge Report, utilizando 1250 adultos dos EUA em 1992, revelou que 70% concordavam em pagar preços maiores por produtos que oferecessem menores impactos ao ambiente

  24. LR na prática (Sustentabilidade) Um estudo realizado pela Harvard Business Review indica que o meio ambiente, a disposição de resíduos sólidos e a poluição estão entre as principais preocupações de mais de 12 mil gerentes pesquisados.

  25. LR na prática (Sustentabilidade) A maior empresa varejista do mundo, o Wal-Mart, encoraja compras de fornecedores que tenham produtos “amigáveis” em relação ao meio ambiente.

  26. Canais de Distribuição Diretos ou Canais de Distribuição • São constituídos pelas diversas etapas pelas quais os bens produzidos são comercializados até chegar ao consumidor final, seja uma empresa, seja uma pessoa física; • A distribuição física dos bens é a atividade que realiza a movimentação e disponibiliza esses produtos ao consumidor final.

  27. Distribuição Física e Canais de Distribuição Fonte: Novaes (2007)

  28. Conceito de Canais de Distribuição Reversos (CDRs) de pós-consumo • Constituídos pelo fluxo reversos de uma parcela de produtos e de materiais constituintes originados no descarte dos produtos, após finalizada sua utilidade original, retornam ao clico produtivo de alguma maneira.

  29. Conceito de Canais de Distribuição Reversos (CDRs) de pós-consumo • Uma parcela de produtos de pós-consumo pode ser dirigida para dois canais: • Seguros ou controlados: não provocam poluição; • Não seguros: provocam impactos maiores no meio ambiente.

  30. Conceito de Canais de Distribuição Reversos (CDRs) de pós-venda • Constituídos pelas diferentes formas e possibilidade de retorno de uma parcela de produtos, com pouco ou nenhum uso; • Fluem no sentido inverso, do consumidor ao varejista ou ao fabricante, do varejista ao fabricante, entre empresas, motivados por problemas relacionados à qualidade em geral ou a processos comerciais entre empresas, retornando ao ciclo de negócios de alguma maneira

  31. Canais de Distribuição Diretos e Reversos Matéria-prima Virgem Mercado Secundário Matérias-primas secundárias ou recicladas Mercado de peças usadas ou aterros sanitários Mercados Secundários Fabricação Reciclagem Remanufatura Industrial Seleção/Destino Distribuição Reúso Desmanche Distribuição Reversa Distribuição Reversa Varejo Coleta Varejo Reverso Segura Não Segura Consumidor Coleta Produtos de Pós-Venda Produtos de Pós-Consumo Disposição Final CD Direto CDR de Pós-Consumo CDR de Pós-Venda Fonte: Adaptado de Leite (2003)

  32. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC) • As diferentes formas de processamento e de comercialização dos produtos de pós-consumo ou de seus materiais constituintes, desde sua coleta até sua reintegração ao ciclo produtivo como matéria-prima secundária, são denominadas de “Canais de Distribuição Reversos de Pós-Consumo”

  33. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): REÚSO • São os canais em que se tem a extensão do uso de um produto de pós-consumo ou de seu componente, com a mesma função para a qual foi originalmente concebido, ou seja, sem nenhum tipo de remanufatura. • Pós-consumo neste caso é adotado como sinônimo de bem usado.

  34. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Exemplos de REÚSO • Veículos • Eletrodomésticos • Produtos de informática • Vestuário e etc. • Possuem mercado de segunda mão instituídos em todas as regiões do planeta

  35. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): REÚSO • Após os bens atingirem seu fim de vida útil efetivo, os mesmos passam um por um fluxo reverso por meio de dois grandes sistemas de canais reversos de revalorização: “remanufatura” e o de “reciclagem”; • Na impossibilidade dessas revalorizações, os bens de pós-consumo encontram a “disposição final” em aterros sanitários ou são incinerados.

  36. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Desmanche • É um processo industrial no qual um produto durável de pós-consumo é desmontado em seus componentes. • Os componentes em condições de uso ou de remanufatura são separados e destinados à remanufatura industrial e os materiais para os quais não existem condições de revalorização são enviados para a reciclagem industrial.

  37. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Desmanche • Os componentes em condições de uso são enviados, diretamente ou após a remanufatura, ao mercado de peças usadas, enquanto os materiais inservíveis são destinados a aterros sanitários ou são incinerados.

  38. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Remanufatura Industrial • É o canal reverso no qual os produtos podem ser reaproveitados em suas partes essenciais, mediante a substituição de alguns componentes complementares, reconstituindo-se um produto com a mesma finalidade e natureza do original.

  39. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Reciclagem • É o canal reverso de revalorização em que os materiais constituintes dos produtos descartados são extraídos industrialmente, transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas, que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos.

  40. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Reciclagem • Exemplo: revalorização dos metais em geral: extraídos de diferentes tipos de produtos descartados ou de resíduos industriais para se constituírem em matérias-primas secundárias a serem reintegradas ao ciclo produtivo, fechando seu ciclo de reciclagem.

  41. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Disposição final • É o último local de destino para o qual são enviados produtos, materiais e resíduos em geral sem condições de revalorização.

  42. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Disposição final Segura • Em aterros sanitários tecnicamente controlados; • Resíduos sólidos de diversas naturezas são “estocados” entre camadas de terra”; • Ocorre a absorção natural pela terra; • Também podem ser incinerados, obtendo-se a revalorização pela queima e extração de sua energia residual.

  43. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Disposição final Não Segura • Disposição dos resíduos em lixões não controlados; • Despejo em córregos, rios, terrenos e etc.; • Resulta em poluição ambiental.

  44. Importância da Economia Reversa • 30% a 40% da cadeia produtiva direta do ferro e aço; • 20% a 30% da cadeia produtiva direta do alumínio.

  45. Impactos Ambientais • Necessidade de modificação de hábitos de consumo; • Percepção empresarial sobre a importância dos canais reversos perante a sua imagem corporativa;

  46. Impactos Ambientais • Final do século XX há uma maior preocupação das sociedades mais desenvolvidas com as crescentes quantidades de produtos descartáveis provenientes de embalagens de alimentos em geral.

  47. Impactos Ambientais • No início do século XXI, as preocupações aumentaram em face do crescimento vertiginoso dos produtos eletroeletrônicos que constituem o que se convencionou chamar de “lixo eletrônico”.

  48. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Venda (CDR-PV): • É o canal de fluxo reverso dos bens industriais que são comercializados e processados de diversas formas por motivos: • Término de validade; • Excesso de estoque; • Consignação; • Problemas de qualidade, defeitos; • Avarias no transporte; • Erros de pedido; • Fim de estações; • Fim da vida comercial do produto; • Estoques obsoletos e etc.

  49. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Venda (CDR-PV): • Importância crescente: • 35 bilhões de dólares no EUA, ou, 0,5% do PNB; • Níveis de devolução médio nos EUA, Reino Unido e Brasil de 5 a 60%.

  50. Exemplos de Canais de Distribuição Reversos de Pós-Venda • REVISTAS E JORNAIS • LIVROS • RETORNO DO E- COMMERCE • RETORNO DO VAREJO • EMBALAGENS RETORNÁVEIS • A K-mart cadeia varejista nos EUA com duas mil lojas tem 4 centros de distribuição reversos

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