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HISTOLOGIA VEGETAL AULA 2

HISTOLOGIA VEGETAL AULA 2. FARMACOGNOSIA I PROF: ANDRÉA CARLA TAVARES ROMANI. TECIDOS PERMANTENTES COMPLEXOS. EPIDERME FLOEMA XILEMA. EPIDERME. É tecido permanente complexo constituído de uma camada de células vivas, sem espaços intercelulares, que reveste o corpo primário das plantas.

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HISTOLOGIA VEGETAL AULA 2

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Presentation Transcript


  1. HISTOLOGIA VEGETALAULA 2 FARMACOGNOSIA I PROF: ANDRÉA CARLA TAVARES ROMANI

  2. TECIDOS PERMANTENTES COMPLEXOS • EPIDERME • FLOEMA • XILEMA

  3. EPIDERME • É tecido permanente complexo constituído de uma camada de células vivas, sem espaços intercelulares, que reveste o corpo primário das plantas. • É o tecido localizado mais externamente e que recobre os órgãos vegetais. • As epidermes incluem anexos representados por tricomas e estômatos, e suas células, via de regra, encontram-se recobertas por uma camada de cutina denominada cutícula. • O termo epiderme deriva de duas palavras gregas: epi = sobre, e derma = pele.

  4. Epiderme (camada externa)

  5. Células Epidérmicas • Geralmente são tabulares, isto é, quando vistas em cortes transversais, apresentam-se alongadas no sentido tangencial. • Em certos órgãos, por exemplo, em sementes de leguminosas, as células epidérmicas podem ser cilíndricas, e lembram o aspecto de paliçada. • A epiderme tem origem na diferenciação das células da protoderme ou dermatógeno.

  6. Embora na maioria dos casos sejam constituídas por apenas uma única camada de células, há casos de epiderme com mais de um extrato celular. • São as chamadas epidermes múltiplas ou multisseriadas. • Em Farmacognosia, freqüentemente, chama-se de epiderme somente o extrato celular mais externo.

  7. Epiderme múltipla

  8. Hipoderme • Denomina-se hipoderme ao conjunto de células subepidérmicas, dispostas em camadas, diferentes morfológica e anatomicamente do tecido fundamental localizado logo abaixo. • Este conceito é puramente topográfico. • Camadas internas de epiderme múltipla (originadas da protoderme) e hipoderme propriamente dita (originada do meristema fundamental), são incluídas indistintamente, sob a denominação de hipoderme.

  9. Hipoderme

  10. As células epidérmicas, como células vivas, estão aptas a elaborar substâncias diversas, tais como glicídios, lipídios e protídios. • De importância na identificação das drogas vegetais são as mucilagens, os taninos, os pigmentos antociânicos e cristais diversos. • Com exceção dos estômatos, as células epidérmicas não possuem clorofila.

  11. Na diagnose das drogas vegetais, o tecido epidérmico tem importante papel, por ser a camada mais externa dos órgãos com estrutura primária. • Quando uma droga se acha reduzida a pó, ou a pequenos fragmentos, desde que a epiderme esteja presente, ela nos fornece uma série de dados que auxiliam bastante na identificação.

  12. As células epidérmicas podem se apresentar de diversas formas: • Alongadas, isodiamétricas, de paredes retas ou, de paredes sinuosas.

  13. Tipos de células epidérmicas

  14. Tipos de células epidérmicas

  15. A cutícula que recobre as células epidérmicas pode assumir aspectos diversos. Ela pode ser lisa, estriada, pulverulenta, granulosa, provida de protuberâncias ou sulcos, e sua espessura varia de uma planta para outra.

  16. Além das células epidérmicas , devemos considerar no estudo sobre este tecido complexo: • Os estômatos e os tricomas, compreendendo pêlos tectorese glandulares, escamas, papilas, acúleos e pêlos absorventes.

  17. ESTOMA OU ESTÔMATOS • Do grego stoma, que significa boca. • As epidermes das partes aéreas das plantas não são contínuas. • Elas são interrompidas em aberturas microscópicas chamadas de estomas ou estômatos.

  18. Basicamente os estômatos são constituídos de duas células clorofiladas, e de formas aproximadamente riniformes, denominadas células estomáticas, oclusivas ou guardas. • Entre essas duas células localiza-se uma fenda denominada ostíolo (do latim ostium = boca), que estabelece comunicação entre o meio exterior e uma cavidade localizada abaixo da epiderme, denominada câmara subestomática. • As células oclusivas possuem paredes espessas irregularmente, relacionando-se com o mecanismo de abertura e fechamento do estômato.

  19. Estômatos

  20. Estômato

  21. Os estômatos podem apresentar saliências constituídas pelo reforço das paredes das células guarda, denominadas de cornos ou cristas delimitando pequenas cavidades denominadas átrios. • Estando relacionados: átrio externo com a saliência externa e átrio interno com a saliência interna. • Estão relacionadas funcionalmente a duas ou mais células, denominadas células paraestomatais ou anexas.

  22. Segundo Metcalfe e Chalk, existem quatro tipos básicos de estomas nas dicotiledôneas: • Os anomicíticos, • Os anisocíticos, • Os diacíticos e • Os paracíticos. • Estes estomas relacionam-se com o número e a disposição das células paraestomatais. • Há outros citados com menor freqüencia : • Actinocíticos, • Tetracíclicos e • Ciclocíticos.

  23. Tricomas • São formações epidérmicas de formas e funções variáveis e que recebem denominações diversas, conforme essa características. • Correspondem a características muito utilizadas na identificação de drogas vegetais. • Estas características podem aparecer ao nível de família, ao nível de gênero e mais freqüentemente ao nível de espécies.

  24. Assim são freqüentes expressões como tricomas glandulares claviforme de Solanaceae (família), tricomas glandulares de Labiatae(=Laminaceae), tricomas glandulares de Compositae (=Asteraceae), bem como tricomas estelares do boldo (Pneumosboldus Molina) –(gênero) - e tricomas ramificados do alecrim (RosmarinusofficianalisL.)

  25. Tricomas

  26. Tricomas

  27. Os tricomas são anexos epidérmicos encontrados com freqüência nas angiospermas. • Conforme a função que desempenham podem ser classificados em tectores, glandulares e absorventes. • Os pêlos tectores possuem função protetora, evitando a transpiração excessiva. • Os pêlos glandulares caracterizam-se pela presença de glândulas secretoras de óleos essenciais. • Os pêlos absorventes, estão relacionados com a absorção de água e de sais minerais dissolvidos na água.

  28. Os pêlos tectores ou tricomas não glandulares podem possuírem uma ou muitas células. Assim eles podem ser uni, bi, tri ou pluricelulares. • Quando são constituídos de uma única célula, costumam ser considerados como simples expansões de células epidérmicas e recebem o nome de pêlos simples. • Podem estar dispostas em uma série ou em várias séries.

  29. Os pêlos glandulares geralmente possuem uma porção globosa em forma de cabeça, onde se localiza a glândula, podendo apresentar células basais ou não. • Quando o pêlo glandular não possui pé ou células basais, é denominado séssil. • Células basais são algumas vezes denominados pedúculos. • As glândulas costumam ser classificadas conforme se apresentam.

  30. Pêlos tectores e glandulares podem receber nomes diversos, de acordo com a forma que exibem. • Assim, temos pêlos capitados, claviformes, pateliformes, aciculares em forma de candelabro, em forma de tufos ou estrelas, ramificados, etc.

  31. Escamoso Estrelado

  32. Tricoma secretor

  33. Escamas são tricomas pluricelulares ramificados planos, providos de um pequeno pé e que se dispõem de tal maneira sobre a epiderme que, se encontram paralelos a ela. • Papilas são tricomas simples, unicelulares delicados e são encontrados em epidermes de pétalas e em superfícies de estigmas. • Acúleos são anexos epidérmicos rígidos e pontiagudos, resultante da lignificação dos pêlos. Diferem dos espinhos pela origem epidérmica, sendo superficial e são facilmente destacáveis.

  34. Papilas

  35. Acúleos

  36. Floema • O termo floema é proveniente do grego phloios, que significa casca. • Costuma ser designado de líber (latim, liber = livro) tecido liberiano e leptoma (do grego leptos = delicado). • Floema é um tecido permanente complexo, formado por elementos histológicos de natureza diversa, tais como tubos crivados com ou sem células companheiras, parênquima do floema , esclerênquima e células crivadas. • O floema tem por função o transporte da seiva elaborada.

  37. Pode ser classificado em floema primário e floema secundário, de acordo com sua origem. • O floema primário tem origem na diferenciação das células do procâmbio e o secundário é resultante da diferenciação de células do câmbio.

  38. Floema primário e secundário

  39. Elementos crivados: • Células crivadas são menos evoluídas e aparecem nas criptógamas vasculares e nas gimnospermas. • Tubos crivadosocorrem nas angiospermas, se associam longitudinalmente afim de conduzir a seiva elaborada.

  40. Revestindo internamente cada crivo, existe um cilindro de calose, pelo qual passam filamentos citoplasmáticos que permitem o intercâmbio entre elementos de tubos crivados vizinhos, chamados cordões de conexões. • As células companheiras ou células anexas são intimamente ligadas com os elementos de tubos crivados, sugerindo uma interdependência entre esses elementos.

  41. Floema

  42. As gimnospermas não possuem células companheiras. Nesse grupo ocorrem células parenquimáticas providas de citoplasma denso denominadas células albuminosas. • O parênquima do floema desenvolvido apresenta vitalidade e auxilia a condução da seiva no sentido horizontal da planta. • Pode conter em suas células substâncias ergásticas diversas como taninos, amido e cristais.

  43. O floema primário, isto é, originado no procâmbio, diferencia-se em duas partes: • O protofloema e o metafloema. • O protofloema ou floema inicial diferencia-se no período de alongamento do órgão e é logo obliterado. • O metafloema origina-se a seguir , persistindo muitas vezes, por toda a vida da planta, como ocorre em espécies que só possuem estrutura primária.

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