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TRABALHO RURAL E NOVA RURALIDADE

TRABALHO RURAL E NOVA RURALIDADE. Mauro Eduardo Del Grossi UnB - Projeto RURBANO. Metodologia. A tradição das análises de áreas rurais parte de informações econômicas (Censos Agropecuários) , onde o acesso à terra tem grande destaque.

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TRABALHO RURAL E NOVA RURALIDADE

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  1. TRABALHO RURALENOVA RURALIDADE Mauro Eduardo Del Grossi UnB - Projeto RURBANO

  2. Metodologia • A tradição das análises de áreas rurais parte de informações econômicas (Censos Agropecuários) , onde o acesso à terra tem grande destaque. • Porém as informações econômicas não são suficientes para outros aspectos do meio rural. • Utilização de dados demográficos: os mais atualizados são das PNADs - até 2005. • Delimitação das áreas rurais: mantidas fixas nas PNADs desde o último censo demográfico, seguindo legislação municipal.

  3. ANOS 90 • Redução dos ocupados em atividades agrícolas: a população agrícola teve seu pico máximo de ocupação próximo ao Plano Cruzado, e depois decrescem continuamente. • A redução dos ocupados da agricultura é simultâneo ao crescimento da produção de grãos. • Mas a População Ocupada residente em áreas rurais não se reduz, e chega até a crescer em algumas regiões.

  4. ANOS 2000: fim do êxodo rural? Brasil, milhões de Pessoas Situação do 2.001 2.005 Condição e Taxa 01/05 Domicílio Ramo de Atividade (milhões) (milhões) (%) (% ªa) Urbano 143,4 152,7 1,6 *** Economicamente Ativa 67,7 76,5 100% 3,1 *** Ocupados 60,1 67,9 89% 3,1 *** Agrícola 3,4 3,8 5% 2,9 * Não-agrícola 56,6 64,1 84% 3,1 *** Procurando emprego 7,6 8,6 11% 2,7 ** Rural (a) 27,5 28,3 0,6 * Economicamente Ativa 12,7 13,3 100% 1,0 ** Ocupados 12,2 12,8 96% 0,9 ** Agrícola 8,8 8,7 66% -0,5 * Não-agrícola 3,4 4,0 30% 4,2 *** Procurando emprego 0,4 0,5 4% 5,6 ** a) Exclusive as populações de áreas rurais do Norte do País;

  5. BRASIL: zonas não metropolitanas – áreas rurais agropecuárias (retirando áreas metropolitanas, periferias e povoados) Situação do 2.001 2.005 Condição e Taxa 01/05 Domicílio Ramo de Atividade (1.000) (1.000) (% ªa) Rural agropecuário 23.246 23.559 0,3 Economicamente ativas 10.822 11.193 0,7 ** Agrícola 8.193 8.070 -0,6 * Não-agrícola 2.346 2.777 4,2 *** procura emprego 282 346 5,9 * Não economicamente ativas 12.424 12.366 -0,1 a) Exclusive as populações de áreas rurais do Norte do País;

  6. ANOS 2000: resumo • População ocupada com residência urbana: • 3,8 milhões ocupados na agricultura, voltando a crescer: moradia urbana com deslocamento diário ao local de trabalho; • População com residência rural: • Pequeno crescimento: quando ocorrer nova cartografia, muitos passarão a serem enumerados como urbanos. Mas não há sinais de forte êxodo rural.

  7. ANOS 2000: resumo • População com residência rural: • Paradoxalmente a população ocupada na agricultura continua em queda (8,7 milhões de pessoas); • Novidade: • 4 milhões de pessoas ocupadas em atividades não-agrícolas, mas residentes no meio rural. • 0,5 milhões de pessoas procurando emprego, mas mantendo o domicílio rural.

  8. Ocupados Agrícolas • Cresce emprego agrícola formal • Emprego temporário sem registro volta a crescer: com domicílio rural e com domicílio urbano (sugere o mesmo fenômeno dos anos 80).

  9. Regiões não metropolitanasRural Agropecuário

  10. Ocupações não-agrícolas+ freqüentesRegiões não metropolitanas - Rural Agropecuário

  11. Ocupados Não-AgrícolasZonas não metropolitanas – Rural Agropecuário • Assalariados não-agrícolas: ½ com registro e ½ sem registro • Emprego não-agrícola formal: tendência de crescimento • Emprego não-agrícola sem registro: oscila • Conta Própria: crescente

  12. Novidade PNAD 2004:abrangência áreas rurais do Norte

  13. Classificação das Famílias • Segundo a posição na ocupação de algum de seus membros: empregadores (com até 2 e mais de 3 empregados permanentes), conta-própria, assalariados e não-ocupados. Lembrando: PRONAF: Conta-Própria + Empregadores com até 2 empregados permanentes. • Segundo a atividade de seus membros: • Agrícolas: todos com atividades agrícolas • Pluriativas: combinam atividades agrícolas com não-agrícolas • Não-agrícolas: todos com atividades não-agrícolas.

  14. Famílias Brasileiras

  15. Famílias - 2005 BRASIL (1.000 famílias) Não Metro - Agrop. Urbana Taxa 01/05 Taxa 01/05 TIPO DE FAMÍLIA 2.005 2.005 (% ªa) (% ªa) Conta-Própria 2.845 -0,3 11.879 2,2 *** Agrícola 1.581 -2,4 ** 457 2,1 * Pluriativo 967 1,7 * 797 2,9 * Não-agrícola 297 7,1 * 10.625 2,2 *** Empregados 2.302 3,0 ** 23.535 3,3 *** Agrícola 1.351 1,7 * 844 2,7 * Pluriativo 309 4,2 *** 648 3,9 ** Não-agrícola 642 5,3 ** 22.044 3,3 *** Não-ocupado na semana 677 2,4 6.671 3,5 ***

  16. Famílias: com pelos um membro recebendo aposentadoria ou pensão

  17. Composição da renda das famílias rurais agropecuárias (não metro) • O acesso a ocupação não-agrícolas e transferências governamentais continuam importantes para complementação da renda das famílias rurais.

  18. Não Agrícola Agrícola Urbano Rural Agribusiness Sem Sem Familiar Sem-Terra Neorural

  19. Dinâmicas do Novo Rural Brasileiro: diversidade regional 1. Atividades econômicas derivadas direta ou indiretamente da agropecuária 2. Consumo da população rural 3. Disponibilidade de mão-de-obra da agricultura familiar & proximidade centro urbano

  20. Dinâmicas do Novo Rural Brasileiro (cont.) 4. Serviços públicos 5. Residência e lazer da população de alta renda 6. Moradia para população de baixa renda

  21. Dinâmicas do Novo Rural Brasileiro (cont.) 7. Demanda por terras pelas indústrias e empresas prestadoras de serviços 8. Novas atividades não-agrícolas (ex. turismo rural, confecções, artesanatos, alimentos)

  22. Foco das Velhas e das Novas Políticas de Desenvolvimento Rural

  23. Os Velhos Mitos sobre o Rural • O rural é sinônimo de atraso. • O rural é sinônimo de agrícola. • O êxodo rural é inexorável. • O desenvolvimento agrícola leva ao desenvolvimento rural. • A gestão das pequenas e médias propriedades rurais é essencialmente familiar.

  24. Os Novos Mitos sobre o Rural • As Ocupações Não-Agrícolas de Residentes Rurais (ONARRs) são a solução para o desemprego. • As ONARRs podem ser o motor do desenvolvimento nas regiões atrasadas. • A reforma agrária não é mais viável • O novo rural não precisa de regulação pública • O desenvolvimento local gera automaticamente desenvolvimento humano.

  25. Para saber mais • Unicamp, Instituto de Economia: www.eco.unicamp.br: entrar em economia agrícola, projetos de pesquisa: Projeto Rurbano • IAPAR: www.iapar.br : publicações – Novo Rural ilustrado.

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