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Sumário: A investigação em educação. A investigação em educação Definição, Tipos e Níveis Abordagens de investigação qualitativa Paradigmas de investigação TP1: Características de um produto de investigação (artigo científico) . Investigação educacional: tipos. “Teoria crítica”.
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Sumário: A investigação em educação • A investigação em educação • Definição, Tipos e Níveis • Abordagens de investigação qualitativa • Paradigmas de investigação • TP1: Características de um produto de investigação (artigo científico) Metodologias de Investigação A2
Investigação educacional: tipos “Teoria crítica” “Problem-solving theory” Toma o mundo tal como o encontra, com as relações sociais e de poder existentes (e as instituições em que ele está organizado) como o quadro fornecido para a acção. É crítica no sentido de que permanece marginal à ordem estabelecida no mundo e pergunta como é que essa ordem surgiu. A finalidade geral da resolução de problemas é fazer com que estas relações e instituições funcionem bem por encararem com eficácia fontes específicas de perturbação (essas perturbações podem constituir o problema de investigação)… A teoria crítica não toma por adquiridas as instituições e as relações sociais e de poder, antes as questiona na medida em que ela própria se preocupa com as origens delas e como e quando elas devem estar no processo de mudança… Metodologias de Investigação A2 Bassey, 1999:39 (apud Morrison, 2003: 8)
Níveis de investigação JFM, adapt. Metodologias de Investigação A2
Tradição de investigaçãoqualitativa Metodologias de Investigação A2
Tradição de investigação QL: momentos • Origens: séc. XIX, • jornalismo de investigação (reportagens e fotos) • Inquérito social (social survey) (Booth, Londres, 1886: estatística + descrições exaustivas); (B. Webb, trabalho de campo) • Contributos: • Antropologia, Sociologia (cf. Bogdan e Bliken, 19 e segs. ) Metodologias de Investigação A2
Tradição da Investigação Qualitativa: alguns momentos • 60:QL marginal em educaç; heterodoxos • 50: maré-baixa • 70: crescente interesse • 80: maturidade • 90: diversidade QL: • Formalismo vs. feminismo, pos-modernismo • 2000: de novo o debate sobre a legitimidade e os limites ao financiamento (2002, EUA) (cf. Bogdan e Bliken, 19 e segs. ) Metodologias de Investigação A2
"Os historiadores da investigação educacional citam o ano de 1954 como um ponto de viragem (Travers, 1978; Tyler, 1976). O Congresso [dos EUA] aprovou legislação que, pela primeira vez, permitia a atribuição de bolsas a instituições com programas de investigação educacional. [Nota 2: Contudo, só em 1957 é que surgiram as verbas.] Tomando os subsídios federais como indicador, a investigação educacional tinha sido finalmente reconhecida. Contudo, o reconhecimento dos investigadores que trabalhavam com metodologias qualitativas cujo trabalho, à época, era considerado marginal, ainda teria de aguardar algum tempo. Para estes investigadores o ano de 1954 foi um ano como outro qualquer. Por razões sobre as quais nos debruçaremos nas próximas páginas, o desenvolvimento da investigação qualitativa em educação só se veio a verificar no final dos anos sessenta." Bogdan and Biklen (1994). Investigação Qualitativa em Educação, p. 19 Metodologias de Investigação A2
Dos anos 60 aos anos 70 Desde o início dos anos 60, este paradigma [o interaccionismo simbólico] colocou-se em concorrência com as démarches teóricas e empíricas dominantes; no fim da década, ele sucede - sob diversas formas - ao funcionalismo. Cuin, C.-H. and F. Gresle (1996). Histoire de la Sociologie. 2. Depuis 1918. Paris, Éditions La Découverte, p. 82 Metodologias de Investigação A2
Tradição de investigação qualitativa: Métodos e técnicas Que técnicas? Jornalismo de investigação (fotos e artigos) Entrevistas Histórias de vida Observações in loco, Trabalho de campo Observação participante Diálogos, debates em grupo Análise documental Bogdan and Biklen (1994, p. 19 e segs.) Metodologias de Investigação A2
Dicotomia QUANTITATIVO QUALITATIVO Erickson, 1986 Evertson e Greene, 1986 QUALITATIVO QUANTITATIVO Continuidade Metodologias de Investigação A2 (cf. Léssard-Hébert, 31-62 )
QUALITATIVO QUANTITATIVO Continuidade Evertson e Greene, 1986 Convergências Possibilidade de combinação Miles e Huberman, 1984 No discurso: dicotomia irreconciliável (princípios) Na prática: pluralismo, rigor metodológico (sistemas de inferência, ética) Halfpenny, 1982 Positivismo: pluralidade de abordagens Tesch, 1988 Computadores nos métodos QL (cf. Léssard-Hébert, 31-62 ) Metodologias de Investigação A2
Dicotomia QUANTITATIVO QUALITATIVO Ontologia Erickson, 1986 Epistemologia Método Técnicas Metodologias de Investigação A2
Nominalismo Realismo Pressupostos sobre a natureza da Ciência Social: esquema de análise Ontologia Anti-positivismo Epistemologia Positivismo Voluntarismo Natureza Humana Determinismo Ideográfico Metodologia Nomotético Subjectivo Objectivo Burrel, G. (2003). Normal Science, Paradigms, Metaphors, Discourse and genealogies of Analysis, p.650 Metodologias de Investigação A2
Paradigmas de Investigação Metodologias de Investigação A2
Paradigma Kuhn: Ciência normal => paradigma dominante Anomalia => Ciência em crise Paradigma emergente Revolução científica Metodologias de Investigação A2
PARADIGMA POSITIVISTA Factos Fenomenalismo Essências Objectos, dados OBJECTIVISMO Mundo subjectivo Valores Observação exterior Empirismo Introspecção Lei geral Nomotetismo particular Predizer acontecimentos Previsionismo Causas primeiras, últimas (Herman cit. apud Léssard-Hébert, 37 ) Metodologias de Investigação A2
Paradigma Interpretativo • Cf. acetatos baseados em Bogdan e Bliken, 1994, pp.72-74 Metodologias de Investigação A2
Trabalho prático (1): • Tarefa: Inventariar as características de um artigo científico directa ou indirectamente mencionadas no trabalho realizado • Organização: por pares • Produto: lista de características (acetato) • Tempo: 15 min (peq.grupo) + 15 (G.Gr) Não foi realizado na aula por falta de tempo Metodologias de Investigação A2
TPC • Objectivo: aplicar conhecimento de MI • Tarefas: • Escolher na Internet um artigo científico (em pdf) sobre uma temática que lhe interesse. • Justificar por que o artigo escolhido terá sido/seria aceite numa revista científica. • Identificar a metodologia e as técnicas utilizadas; • Situar num paradigma de investigação. • NB: será valorizada a referência a excertos que evidenciem as afirmações feitas. • Textos de apoio: • Bogdan e Bliken • Léssard-Hébert • Produto: uma (ou duas) folhas A4 texto, máximo 2 págs. A4,dactilografadas a2 espaços, Times 12 rodapé: UCP/IEDU/Lx Met Invest Nome…..Data… Metodologias de Investigação A2
Leituras • Bogdan e Bliken, pp. 1 - 80 • Lessard-Hébert et al., pp. 31-62 e 63-90 Para a realização do trabalho prático: Bogdan e Bliken, 1994, pp. 243-260 Metodologias de Investigação A2