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SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS

SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS. Eliane Velame Santos. Conceitos. Semiologia médica- Entende-se o estudo dos sintomas e sinais das doenças. Sinais comportamentais- São sinais objetivos, verificáveis pela observação direta do paciente.

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SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS

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Presentation Transcript


  1. SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS Eliane Velame Santos

  2. Conceitos • Semiologia médica- Entende-se o estudo dos sintomas e sinais das doenças. • Sinais comportamentais- São sinais objetivos, verificáveis pela observação direta do paciente. • Sintomas – vivencias subjetivas relatadas pelos pacientes, suas queixas, aquilo que o sujeito experimenta e, de alguma forma comunica a alguém

  3. Conceitos • Semiologia psicopatógica- Estudo dos sinais e sintomas produzidos pelos transtornos mentais. • Síndromes- Agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas

  4. Consciência Atenção Orientação Funções Cognitivas Afetivas Volitivas Básica Básica Superiores Básica Superiores Superiores Pensamento Emoções Motivação Atividade voluntária Humor Memória Linguagem Sentimentos Sensopercepção Inteligência Temperamento Caráter Personalidade

  5. ALTERAÇÕES DA MEMÓRIA Conceito Memória cognitiva (psicológica)Atividade altamente diferenciada do sistema nervoso que permite ao individuo registrar, conservar e evocar dados apreendidos da experiência.

  6. MEMÓRIA • É a capacidade psíquica que as pessoas têm de fixar, conservar em latência, de reproduzir, evocar ou representar (voltara apresentar na consciência), sob de imagens representativas ou mnêmicas aquelas impressões sensoriais, recebidas transmitidas e conscientizados, sob a forma de sensações.

  7. MEMÓRIA

  8. ALTERAÇÕES DA MEMÓRIA A memória cognitiva é composta de fases ou elementos básicos: • Fase de percepção, registro e fixação • Fase de retenção e conservação • Fase de reprodução e evocação • Fase de reconhecimento da imagem evocada

  9. ALTERAÇÕES DA MEMÓRIA Em relação ao processo temporal de aquisição e evocação dos processos mnêmicos ela se divide em: • Memória remota ou longo prazo • Memória recente ou de curto prazo • Memória imediata ou de curtíssimo prazo

  10. ALTERAÇÂO DA MEMÓRIA

  11. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA QUANTITATIVA E QUALITATIVA QUANTITATIVA Atingem tanto a capacidade de fixação como a de evocação Hipermnésia: Capacidade de fixação e evocação aumentadas • Observam-se em estado crepusculares histéricos ou epilépticos, no transe farmacoinduzido (narcoanálise )

  12. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA QUANTITATIVA Hipomnésia/ amnésia:Incapacidade de recordar de forma parcial ou total. Pode ser: • Retrógrada:O indivíduo perde a memória para fatos ocorridos antes do início da doença ou traumas.

  13. Retrógrada • Amnésia de evocação ou retrógrada • raramente são puras (desacompanhadas da alteração da fixação). Nesses casos, a impossibilidade de evocação decorre da perda parcial ou total de imagens mnêmicas que já tinham sido fixadas e conservadas. • Isso se apresenta com caráter progressivo e irreversível. • Podem ocorrer nos estados demenciais, nos TCE, psicoses orgânicas.

  14. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA • Anterógrada:o indivíduo não consegue mais fixar elementos mnêmicos a partir do momento em que ocorreu o evento que lhe causou o dano cerebral. QUANTITATIVA

  15. Anterógrada • Incapacidade de reter informações recentes. Os indivíduos esquecem de acontecimentos vividos pouco antes, evocando normalmente fatos antigos, anteriores ao início do transtorno. É o sintoma fundamental da Síndrome de Korsakoff: amnésia acompanhada de desorientação temporo-espacial e fabulação. Podem ocorrer no Alcoolismo, traumatismo, abuso de substâncias ilícitas, AVE.

  16. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA QUANTITATIVA • Lagunar:fatos isolados • Afetiva:fatos carregados afetivamente (de forma mais sutil e menos completa da Lagunar) é uma forma de defesa.

  17. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA QUALITATIVA Paramnésia:é constituída por falsas recordações pelas distorções e erros amnésicos patológicos. Podem referir-se às recordações e ao reconhecimento

  18. ALTERAÇÕES PATOLOGICAS DA MEMORIA QUALITATIVA Paramnésia de recordação:trata-se de uma distorção de recordação que a pessoa tem em relação a fatos vividos. Confabulação ou fabulações: elementos de imaginação do doente ou mesmo lembranças isoladas completam artificialmente as lacunas de memória, produzida geralmente por um déficit da memória de fixação.

  19. ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIAQUALITATIVA Paramnésia de reconhecimento: lança mão de dados da memória para reconhecer alguém, alguma coisa ou lugar. O sujeito distorce o reconhecimento do vivido, talvez por uma codificação errônea.

  20. ALTERAÇÕES PATOLOGICAS DA MEMÓRIAQUALITATIVA Ilusões mnêmica: há acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro: a lembrança adquire cunho fictício. • Verdadeiras lembranças fictícias, ou seja, a recordação vívida de alguma coisa irreal. Nesses casos haveria um acréscimo de elementos falsos na consciência, os quais resultariam em lembranças fantásticas • Por exemplo, ter existido antes do universo, ter vivido 10 mil anos, ser mãe de dezenas de filhos, ter participado da queda da Bastilha ou da Guerra de Tróia e assim por diante. • São observadas no alcoolismo agudo e crônico, nos transtornos orgânicos e nos epilépticos

  21. ALTERAÇOES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIAQUALITATIVA Falsos reconhecimentos Falsos desconhecimentosFenômeno do já visto, já ouvido, já vivido etc. (dejá-vu, dejá vecu) . Comuns nas psicoses delirantes crônicas e estados epilépticos Fenômeno de jamais ter visto (jamais vecu, jamais vu)

  22. ALTERAÇOES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA QUALITATIVA

  23. SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES Conceitos Sensação Quando os órgãos sensoriais são influenciados por estímulos físicos, químicos ou biológicos variados, originados fora ou dentro do organismo, eles produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os.

  24. SENSAÇÃO

  25. SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES Percepção:conjunto de sensações organizadas pela nossa mente que nos põe em contato com o mundo externo, sendo imprescindível para a vida. É a tomada de consciência pelo indivíduo do estímulo sensorial

  26. SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES Quando há falha na associação das sensações, há alteração dasensopercepção.

  27. SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES Sensopercepção: é a capacidade que desenvolvemos de formar uma síntese de todas as sensações e percepções que temos a cada momento, e com ela formarmos uma idéia do nosso corpo e de tudo o que está a nossa volta.

  28. SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES Para isto fazemos uso de todos os nossos sentidos. É a elaboração de uma série de funções parciais, que permitem a adequada identificação do próprio corpo e de tudo que nos rodeia.

  29. ALTERAÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃO QUANTITATIVA Hiperestasia: é a condição na em que percepções estão anormalmente aumentadas. Ex: os sons parecem estrondos. Hiporestasia: diminuição da capacidade que o indivíduo tem de perceber, e ver as coisas. Pode chegar à abolição da percepção ou anestesia.

  30. ALTERAÇÕES PATOLOGICAS DA MEMÓRIAQUALITATIVA • Ilusão:percepção deformada de um objeto real e presente. São percepções falsas ou respostas falsas a um estímulo real.

  31. ILUSÃO

  32. ALTERAÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃOQUALITATIVA Alucinação:é definida como impressões ou experiências sensoriais falsas. É a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem etc.), Sem a presença do objeto estimulante real.Tipos de alucinação: auditiva, táteis (Cenestésicas e Cinestésicas); visual, olfativa, gustativa.

  33. ALUCINAÇÃO

  34. ALTERAÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃOQUALITATIVA Alucinose: alucinação com crítica, o indivíduo percebe consciente de que aquilo é um fenômeno estranho patológico.

  35. PENSAMENTO Opensamentoé o resultado da capacidade de organizar idéias de forma, curso e conteúdo harmônicos com as necessidades individuais e circunstanciais, necessitando, assim, de constância, organização e continuidade.

  36. PENSAMENTO

  37. FASES DO PENSAMENTO Forma ou produção ou estrutura do pensamento: é a sua estrutura básica, a sua “arquitetura”, preenchidos pelos mais diversos conteúdos e interesses do indivíduo.Curso ou progressão: é o modo como o pensamento flui, a sua velocidade e ritmo ao longo do tempo (direção do pensamento).O conteúdo do pensamento: o que contem a idéia, aquilo que dar substância ao pensamento, os seus termos predominantes, o assunto em si.

  38. ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO Alterações da forma do pensamento Fuga de idéias: é uma alteração da estrutura do pensamento secundária a uma acentuada aceleração do pensamento, na qual uma idéia segue a outra de forma extremamente rápida, perturbando-se as associações lógicas entre os juízos e conceitos.

  39. FORMAS DO PENSAMENTO

  40. Alterações da forma do pensamento Dissociação do pensamento:os pensamentos passam progressivamente a não seguir em sequência lógica e bem organizada. Os juízos não se articulam de forma coerente uns com os outros.

  41. Alterações da forma do pensamento Afrouxamento das associaçõesafrouxamento dos enlaces associativos, as associações são mais livres, não tão articuladas. Há uma concentração lógica entre as idéias.

  42. Alterações da forma do pensamento Descarrilamento do pensamento o pensamento passa a extraviar-se de seu curso normal, toma atalhos colaterais, desvios etc. Retornando às vezes ao seu curso original, esta associada á marcante distraibilidade.

  43. Alterações da forma do pensamento Desagregação do pensamentodificuldade para desenvolver o pensamento, por associações imprevistas que o dispersam. Total perda da coerência do pensamento sem qualquer articulação racional.

  44. ALTERAÇÃO DO PENSAMENTO

  45. Alterações do curso do pensamento Aceleração do pensamento O pensamento flui de forma muito acelerada, uma idéia se sucedendo à outra rapidamente.Lentificação do pensamentoPensamento lento acompanhado de verbalização em tom baixo, lenta e entrecortado sempre em torno dos mesmos temas. (Inibição do pensamento)

  46. Alterações do curso do pensamento Bloqueio ou interceptação dopensamentoInibição brusca corte brusco na conversa, sem qualquer motivo aparente. Roubo do pensamento Ligado ao bloqueio, o indivíduo tem nítida sensação que seu pensamento foi roubado por uma força ou ente estranho.

  47. Alterações da conteúdo do pensamento Ou Alteração do juízo de Realidade Juízo de realidade: capacidade de julgar, de autocrítica, de reconhecer, colocar as sensações e fatos determinados lugares. Delírio: juízo patologicamente falseados. O doente tem convicção extraordinária, uma crença subjetiva praticamente absoluta.

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