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Programa Nacional de Suplementação de Ferro - PNSF

Programa Nacional de Suplementação de Ferro - PNSF. PNSF. Principais ações do Ministério da Saúde para a prevenção e o controle da Anemia por Deficiência de Ferro no Brasil

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Programa Nacional de Suplementação de Ferro - PNSF

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Presentation Transcript


  1. Programa Nacional de Suplementação de Ferro - PNSF

  2. PNSF • Principais ações do Ministério da Saúde para a prevenção e o controle da Anemia por Deficiência de Ferro no Brasil • Apesar da ausência de um levantamento nacional, existe consenso na comunidade científica de que a Anemia por Deficiência de Ferro é a carência nutricional de maior magnitude no Brasil, e atinge todas as classes de renda e principalmente crianças menores de dois anos e gestantes. • Estudos locais indicam prevalências de Anemia por Deficiência de Ferro em aproximadamente 50% das crianças, e entre 15% e 30% em gestantes brasileiras. • Em decorrência das altas prevalências de anemia, em 1999, o governo brasileiro, a sociedade civil e científica, organismos internacionais e as indústrias brasileiras firmaram o Compromisso Social para a redução da Anemia Ferropriva no Brasil.

  3. PNSF • Este compromisso, que foi corroborado pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) neste mesmo ano, explicitou a necessidade de implementação das seguintes estratégias de intervenção em nível nacional: • Fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro, • Suplementação medicamentosa de ferro para grupos vulneráveis (distribuídos, gratuitamente, nas unidades do SUS em todos os municípios), – e orientação alimentar e nutricional. • Como parte do compromisso assumido para prevenção da anemia , o MS implantou o Programa Nacional de Suplementação de Ferro em todos os municípios. • No ano de 2001, o MS determinou a adição obrigatória de ferro (30% IDR ou 4,2mg/100g) e ácido fólico (70% IDR ou 150µg) nas farinhas de milho e trigo. • Objetivo • Aumentar a disponibilidade de alimentos ricos em ferro e ácido fólico para a população brasileira e assim contribuir para a redução da prevalência de anemia e defeitos do tubo neural no Brasil.

  4. PNSF • Objetivo Geral • Reduzir a prevalência de Anemia por Deficiência de Ferro em crianças de 6 a 18 meses, gestantes e mulheres no pós-parto em todo o País. • Objetivos Específicos • Distribuir doses semanais de sulfato ferroso para crianças de 6 a 18 meses; • Distribuir doses diárias de sulfato ferroso e ácido fólico para gestantes; • Distribuir doses diárias de sulfato ferroso para mulheres no pós-parto e no pós-aborto; • Desenvolver atividades de orientação nutricional para as famílias acompanhadas no Programa, com vistas a fomentar o consumo de alimentos ricos em ferro e hábitos alimentares saudáveis; • Controlar as formas moderadas e graves da Anemia por Deficiência de Ferro; • Avaliar o impacto da suplementação de ferro.

  5. PNSF • Importância do ferro • Nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese das hemácias e no transporte do Oxigênio para todas as células do organismo. • Reduz a incidência de nascimento de bebês prematuros e com baixo peso; • Reduz o risco de morte materna no parto e no pós-parto imediato; • Melhora a capacidade de aprendizagem da criança; • Melhora a resistência às infecções; • É fundamental para o crescimento saudável.

  6. PNSF • Deficiência de Ferro - Pode apresentar-se em graus variáveis: • Depleção do ferro, sem comprometimentos orgânicos, supõe uma diminuição dos depósitos de ferro, mas a quantidade de ferro funcional pode não estar alterada. • Anemia por deficiência de ferro que afeta vários sistemas orgânicos.

  7. PNSF • Anemia • Concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em conseqüência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência. • Contudo, apesar da ausência de vários nutrientes contribuir para a ocorrência de anemias carenciais como folatos, proteínas, vitamina B12 e cobre, indiscutivelmente o ferro é, dentre todos, o mais importante. • Possíveis causas da anemia por deficiência de ferro • Tanto em crianças como em gestantes: • Consumo insuficiente de alimentos fontes de ferro e/ou com baixa biodisponibilidade. • Perda crônica de sangue, especialmente uterina e no trato gastrointestinal, • Na gestante, pode-se destacar também as baixas reservas de ferro pré-concepcionais e a elevada necessidade do mineral em função da formação dos tecidos maternos e fetais.

  8. PNSF • Diagnóstico de Anemia por Deficiência de Ferro • Os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos e de difícil detecção, sendo necessário exames de sangue para que seja confirmado o diagnóstico de Anemia por Deficiência de Ferro. • Os principais sinais e sintomas são: fadiga generalizada, anorexia (falta de apetite), palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas, palma das mãos), menor disposição para o trabalho, dificuldade de aprendizagem nas crianças, apatia (crianças muito "paradas"). • O nível de hemoglobina é um dos indicadores que tem sido amplamente utilizado em inquéritos epidemiológicos, além de ser considerado adequado num diagnóstico preliminar para levantamentos em campo. • O ponto de corte proposto pela OMS para nível de hemoglobina indicativo de anemia em crianças de 6 a 60 meses e em gestantes é abaixo de 11,0 g/dl.

  9. PNSF • Conseqüências da Anemia por Deficiência de Ferro • Em crianças a anemia está associada ao retardo do crescimento, comprometimento da capacidade de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo), da coordenação motora e da linguagem, efeitos comportamentais como a falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da afetividade, assim como uma baixa resistência a infecções. • Nos adultos, a anemia produz fadiga e diminui a capacidade produtiva. • Nas grávidas, a anemia é associada ao baixo peso ao nascer e a um incremento na mortalidade perinatal.

  10. Biodisponibilidade de ferro • Conceito: “Fração do ferro procedente dos alimentos que pode ser absorvida e utilizada para fins fisiológicos, tais como a formação de hemoglobina,mioglobina e outros.” • O Ferro ingerido nos alimentos não é totalmente absorvido. • A absorção é favorecida por: • substâncias redutoras e álcool; • ácidos ascórbico, cítrico e láctico que complexam o ferro (III) e mantém seu estoque na forma de compostos solúveis; • HCl do estômago. • A absorção é inibida por: • fitatos solúveis (hexafosfatos de inositol em cereais e nozes); • íon fosfato; • cálcio e outros metais divalentes (Mg e Zn). • ácido tânico e soja. (presentes em café, chá, mate, cereais integrais, leite e derivados):

  11. Biodisponibilidade de ferro • Alimentos Ricos em Ferro • Ferro de origem animal – FERRO HEME é melhor aproveitado pelo organismo. • São melhores fontes de ferro as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como rim e coração; Carnes de aves e de peixe; e mariscos crus. • Ferro de origem vegetal – FERRO NÃO – HEME • Destacam-se como fonte de ferro os folhosos verde-escuros (exceto espinafre), como agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo.

  12. Biodisponibilidade de ferro • Ressalta-se que o leite materno é considerado fator protetor contra Anemia por Deficiência de Ferro devido à alta biodisponibilidade do ferro existente. • O corpo humano contém 5 – 6 g de ferro; 30% está em estoque para qualquer eventualidade; • Recomendações para ingestão diária (RDA): • Meninos e meninas • < 6 meses: 0,27mg • De 7 meses a 1 ano: 11 mg; • De 1 a 3 anos: 7 mg. • De 4 a 8 anos: 10mg • De 9 a 13 anos: 8mg • Homens • De 14 a 18 anos: 11 mg; • De 19 até 50 anos: 10 mg. • Acima de 51 anos: 8mg • Mulheres • De 14 a 18anos ou + : 15mg • Acima de 51anos: 8mg; • Grávidas: nos 2 E 3º Trimestres: 27 mg( TEM QUE SUPLEMENTAR) • Lactantes: 15 mg

  13. Biodisponibilidade de ferro • Excreção • Não existem mecanismos bioquímicos da excreção de ferro do corpo humano. O único caminho é a descamação dos enterócitos do duodeno e do trato urogenital (menstruação) que constitui 1-2 mg /dia.

  14. PNSF • Obs.1: As gestantes devem ser suplementadas também com ácido fólico, pois esta vitamina também tem papel importante na gênese da anemia em gestantes, de acordo com a conduta estabelecida pela Área Técnica Saúde da Mulher do Ministério da Saúde. • Obs. 2: A suplementação também é recomendada nos casos de abortos, com a mesma conduta para as mulheres no pós-parto. • Crianças xarope de sulfato ferroso com gosto de fruta cítrica (laranja) na concentração de 25 mg de ferro para 5 ml do produto. • Para as gestantes e as mulheres até o 3º mês pós-parto serão disponibilizados comprimidos de sulfato ferroso na dosagem de 60 mg. No caso das gestantes também serão oferecidos comprimidos de ácido fólico com a dosagem de 5 mg.

  15. Público a ser assistido e conduta de intervenção • Se a criança não estiver em aleitamento materno exclusivo, a suplementação poderá ser realizada dos 4 aos 18 meses de idade. • Crianças de 6 meses até 18 meses • Dosagem: 25 mg de Ferro elementar • 1 vez por semana • até completar 18 meses • Sulfato Ferroso • Cobertura populacional: Universal

  16. Gestantes a partir da 20ª semana • 60 mg de Ferro elementar, 5 mg de ácido fólico • Todos os dias • Até o final da gestação • Sulfato ferroso, ácido fólico • Universal

  17. Mulheres no pós-parto e pós-aborto • 60 mg de Ferro elementar • todos os dias • até o 3º mês pós-parto e pós-aborto • Sulfato ferroso • Universal

  18. PNSF • Lembrando que as orientações nutricionais são fundamentais para reverter o quadro da deficiência de ferro. • Fornecimento do suplemento para as crianças e mulheres associado às ações educativas sobre uma alimentação saudável, com ênfase no consumo de alimentos regionais e ricos em ferro como, por exemplo, carne vermelha, vísceras, folhas verdes-escuras, entre outros alimentos. • O consumo de alimentos ricos em vitamina C, como acerola, caju, goiaba, limão e outras frutas cítricas favorecem a absorção do ferro contido nos alimentos de origem vegetal. • Outra orientação importante é evitar o consumo de leite e seus derivados (iogurte, coalhada, sobremesas com leite), mate, chá preto e café junto às refeições principais (almoço e jantar), pois o cálcio interfere negativamente na absorção do ferro dos alimentos. • Além das orientações relativas aos alimentos ricos em ferro e formas de consumo para aumentar a absorção do nutriente, é fundamental estimular a manutenção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses e do aleitamento complementar até os dois anos.

  19. PNSF • Aos responsáveis pelas crianças • Orientá-los a administrar o suplemento no mesmo dia e hora em todas as semanas, entre as refeições (mínimo de 30 minutos antes da refeição), de preferência com suco e nunca com leite. • A administração de sulfato ferroso pode causar alguns efeitos adversos, como por exemplo: Fezes escuras e diarréia. • Como a dosagem adotada no Programa é a semanal, esse efeito será minimizado. É importante, no entanto, que os responsáveis saibam que esses efeitos são esperados, e que a suplementação não deve ser interrompida caso eles aconteçam.

  20. PNSF • Às gestantes e às mulheres até o 3º mês pós-parto • O suplemento deve ser administrado no mesmo horário todos os dias, entre as refeições (mínimo de 30 minutos antes da refeição), de preferência com suco e nunca com leite. • O uso do sulfato ferroso na gravidez muitas vezes é associado aos enjôos e às náuseas na gestante, podendo gerar resistência da gestante em continuar a suplementação. • Portanto, é fundamental que a gestante seja orientada quanto à importância da suplementação de forma ininterrupta até o final da gestação. • Em casos de intolerância, orientar a gestante a tomar um comprimido de 60 mg de ferro elementar pelo menos duas vezes por semana.

  21. PNSF • Importante • As crianças e/ou gestantes que apresentarem doenças que cursam por acúmulo de ferro, como anemia falciforme, não devem ser suplementadas com ferro, ressalvadas aquelas que tenham a indicação de profissional competente. • Havendo suspeita dessas doenças, a suplementação não deverá ser iniciada até a confirmação do diagnóstico. Os seguintes sintomas e sinais são comumente observados em pessoas que têm anemia falciforme: • Anemia crônica; • Crises dolorosas no corpo; • Palidez, cansaço constante, icterícia (cor amarelada, visivelmente identificada no interior dos olhos); • Feridas nas pernas; • Constantes infecções e febres; e Inchaço muito doloroso nas mãos e nos pés de crianças.

  22. PNSF • Baixo peso ao nascer e prematuridade: • Todo prematuro e recém-nascido com baixo peso, mesmo em aleitamento materno exclusivo, deverá receber, a partir do 30º dia após o nascimento, uma dose de 2mg de ferro elementar/kg/dia durante 2 meses. • Após este prazo, a criança deverá receber 1mg de ferro elementar/kg/dia até os 24 meses de idade.

  23. PNSF • O ferro em excesso é tóxico. • O ferro reage com peróxido produzindo radicais livres . • Quando o ferro se encontra nos níveis normais, os mecanismos antioxidantes do organismo podem controlar este processo. • A dose letal de ferro em crianças de 2 anos é de 3 gramas. • 1 grama pode provocar um envenenamento importante. • O envenenamento por ferro é denominado hemocromatose. • O ferro em excesso se acumula no fígado provocando danos neste órgão.

  24. Programa Nacional de Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - PNCDDI

  25. PNCDDI • O Pró-Iodo é um Programa coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com outros órgãos e entidades, destinado a promover a eliminação virtual sustentável dos DDI. • No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza a iodação do sal, assegurando as condições legais, administrativas e operacionais para a aplicação sistemática da medida, em parceria com a ANVISA e com o setor produtivo salineiro.

  26. PNCDDI • O Pró-Iodo apresenta as seguintes linhas de ação: • I - monitoramento do teor de iodo do sal para consumo humano; • II - monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população; • III - atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao consumo humano; e • IV - implementação contínua de estratégias de informação, educação, comunicação e mobilização social.

  27. Deficiência de Iodo • Adequações à legislação para atender melhor à população na prevenção dos distúrbios causados pela deficiência de iodo, ocorreram desde então: • 1999 - teores de iodação do sal se adequaram às faixas de 40 a 100 ppm. • Desde 1953 é obrigatória a iodação (iodato de potássio) do sal no Brasil, e desde 1974 é obrigatória a iodação de todo o sal destinado ao consumo humano e animal - Lei no 6.150. • 2003 - foi aberta consulta pública pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, onde a faixa de iodação foi ajustada para 20 a 60 ppm. • Todas as adequações de iodação do sal, realizadas pelo MS, são feitas de acordo com a recomendação da OMS e especialistas nacionais no tema.

  28. Deficiência de Iodo • O PNCDDI no Brasil é uma das ações mais bem sucedidas no combate aos distúrbios por deficiência de micronutrientes, pela sua condução e resultado obtido na eliminação do bócio endêmico no país. • Dentre as ações a iodação universal do sal para consumo humano e o monitoramento e fiscalização das indústrias salineiras são as principais responsáveis pelo sucesso do programa. • Para manter a baixa prevalência dos distúrbios causados pela deficiência de iodo, a iodação universal do sal para consumo humano no Brasil deve ser mantida sem exceção. • A iodação adequada deste produto para consumo humano é a estratégia mais efetiva, de menor custo e de mais fácil implementação em quase todos os países.

  29. Deficiência de Iodo • Reconhecendo a importância da prevenção dos DDI, a Assembléia Mundial de Saúde adotou em 1991 a meta de eliminação da deficiência de iodo como problema de saúde pública até o ano 2000. • Desde o estabelecimento da obrigatoriedade de adição de iodo no sal na década de 50, o Ministério da Saúde realizou quatro pesquisas para avaliar o impacto desta intervenção no Brasil, sendo por meio destas registradas uma significativa redução nas prevalências de bócio • 1955 - 20,7% • 1974 - 14,1% • 1984 - 1,3% • 2000 - 1,4% (nulo abaixo de 4,9%)

  30. Deficiência de Iodo • A partir de 1984 foram selecionadas áreas índices em 13 municípios de áreas conhecidas de bócio nos estados: • Pará, • Maranhão, • Bahia, • Minas Gerais, • e Goiás, • estabelecendo-se a realização de inquéritos clínicos periódicos em escolares, com idade entre nove a quatorze anos.

  31. Deficiência de Iodo • A partir de 1990 a carência de iodo passou a ser considerada como um dos mais importantes problemas de saúde pública, sendo corroborado esse pensamento na Declaração da ONU sobre Sobrevivência, Proteção e Desenvolvimento das Crianças e pela Conferência Internacional Sobre Nutrição promovida pela FAO / OMS (Roma 1993).

  32. Deficiência de Iodo • 1994 o Programa de Combate ao Bócio Endêmico é reformulado, passando a chamar-se PNCDDI - Programa Nacional de Controle dos Distúrbios por Deficiência de lodo - e o Ministério da Saúde através de Portaria Ministerial no I.806 eleva o teor de 10 a 30 mg para 40 a 60 mg de iodo metalóide por kg de sal, de acordo com recomendações internacionais.

  33. Deficiência de Iodo • Em março de 1995 a Lei 6.150 é revogada e a nova Lei vigente no país, a Lei n. 9.005, determina que o Ministério da Saúde distribua o insumo a todas as indústrias que produzam sal para consumo humano.

  34. Deficiência de Iodo • Monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população • Deverá ser realizado a cada três anos, atendendo, assim, a determinação da 58ª Assembléia Mundial da Saúde. O objetivo é que os indicadores de resultado da iodação do sal sejam rigorosamente monitorados, com o intuito de prevenir e controlar o surgimento de doenças associadas à deficiência ou ao excesso deste micronutriente.

  35. Deficiência de Iodo • Os indicadores de resultado que deverão ser regularmente monitorados em escolares brasileiros nesta faixa etária são os seguintes: • Excreção Urinária de Iodo - A excreção urinária é um excelente indicador para avaliar o nível de ingestão de iodo, pois 90% da quantidade absorvida é excretada na urina. • Amostras do sal consumido no domicílio dos escolares estudados. • Volume da Tireóide (a cada 6 anos) – onde tenha sido apontada a deficiência e medidas antropométricas - altura e peso dos escolares estudados,

  36. Deficiência de Iodo

  37. Deficiência de Iodo • A meta do pró-iodo é que menos de 50% da população apresente níveis de iodúria abaixo de 100μg/l e que menos de 20% da população apresente níveis de iodúria abaixo de 50 μg/l. • Outra meta é o alcance e a manutenção da eliminação virtual dos DDI em todo território nacional (< 5% da população)

  38. Metas – resumo

  39. Deficiência de Iodo • Importância do Iodo • Promove o crescimento e o desenvolvimento normal do organismo como também do cérebro; • Contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo; • Melhora a resistência às infecções; • Melhora a capacidade física e mental e, conseqüentemente, a aprendizagem e a produção no trabalho.

  40. Deficiência de Iodo • Funções do Iodo • O Iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais. • Existe apenas uma única função conhecida do Iodo no organismo humano: • É utilizado na síntese dos hormônios tireoidianos: • Triiodotironina (T4) e a tiroxina (T3).

  41. Deficiência de Iodo • Estes hormônios têm dois importantes papéis: • Atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia (metabolismo basal, principalmente na manutenção do calor do corpo). • São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos como o coração, fígado, rins, ovários e outros.

  42. Deficiência de Iodo • A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, hipotireoidismo, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (hipertrofia da glândula tireóide). • Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna.

  43. Deficiência de Iodo • Hipotireoidismo: produção insuficiente dos hormônios tireoidianos, • Possíveis consequências: • Cansaço, insônia, pele seca, intolerância à temperaturas frias, depressão, bradicardia (coração bate mais devagar), intestino preso, ganho de peso, aumento de colesterol no sangue, menstruação irregular (com parada de ovulação) na mulher, dentre outros. • O hipotireoidismo em crianças pequenas, é causa de retardo mental e do crescimento, pois os hormônios da tireóide são essenciais para o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso. Nos recém-nascidos, é particularmente grave, uma vez que produz retardo mental permanente e severo (hipotireoidismo neonata = crestinismol;

  44. Bócio: (conhecido popularmente como "papo"): • Tamanho maior que o normal da glândula tireóide. • O aumento excessivo da glândula tireóide pode ocasionar asfixia por compressão da traquéia e também dificuldades na deglutição (ato de engolir alimentos sólidos e líquidos);

  45. Cretinismo endêmico: consequência do hipotireoidismo que ocorreu no período fetal. • O indivíduo cretino apresenta retardo mental severo e irreversível, surdo-mudez, estatura reduzida e sistema muscular - esquelético pouco desenvolvido; • As crianças que realizam diagnóstico precoce através dos programas de Triagem Neonatal não apresentam qualquer sintomatologia clínica, desde que a terapia de reposição hormonal seja iniciada precocemente. • O momento ideal para o diagnóstico do Hipotireoidismo Congênito é o período neonatal, pois se sabe que a partir de 4 semanas de vida, a deficiência de hormônios tireóideos já pode causar alguma lesão neurológica

  46. Deficiência de Iodo • Retardo mental por DDI: retardo intelectual e de desenvolvimento que não é suficientemente severo para ser considerado cretinismo; • Problemas na gravidez: a mulher grávida que apresenta deficiência de iodo tem um maior risco de aborto espontâneo, nascimento de natimortos e de crianças com baixo peso, que apresentam taxas de sobrevivência mais baixas. • A falta de iodo afeta o cérebro do feto ou do recém-nascido, podendo ocasionar retardo mental, surdez, mudez e cretinismo. A mãe obtendo quantidade suficiente de iodo, o feto ou o bebê também obterá uma quantidade ótima de iodo e poderá produzir os hormônios da Tiróide de que necessita para o seu desenvolvimento. • Problemas na infância: a deficiência de Iodo aumenta a mortalidade infantil; • Diminuição na capacidade de trabalhar e aprender.

  47. Estágio de Vida Idade Recomendação Bebês 0 a 6 meses 40 mg 6 meses a 1 ano 50 mg Crianças 1 a 3 anos 70 mg 4 a 6 anos 90 mg 7 a 10 anos 120 mg Homens > 11 150 mg Mulheres >11 anos 150 mg Gestantes 175 mg Lactantes Primeiros 6 meses 200 mg Segundos 6 meses 200 mg Recomendações dietéticas de Iodo segundo RDA)

  48. Deficiência de Iodo • Associada a esses problemas, a deficiência de iodo contribui para o aumento do gasto com atendimento em saúde e em educação, uma vez que incrementa as taxas de repetência e evasão escolar, e ainda proporciona a redução da capacidade para o trabalho. • Portanto, direta ou indiretamente acarreta prejuízos sócio-econômicos ao país. • Conseqüentemente, as estratégias dirigidas a controlar a deficiência de iodo, devem ser permanentes e fundamentalmente preventivas, especialmente quando se destinam às gestantes, nutrizes e crianças menores de dois anos de idade.

  49. Deficiência de Iodo • Causas dos Distúrbios por Deficiência de Iodo • Consumo de alimentos oriundos de solos pobres em Iodo: • Regiões montanhosas e distantes dos mares - a água dos oceanos é mais rica em Iodo do que a crosta terrestre ou porque o solo foi exaurido do nutriente por práticas inadequadas de agricultura, os alimentos produzidos nessas terras terão menor teor de Iodo.

  50. Deficiência de Iodo • Uso de sal não iodado na alimentação: • Embora não se deva consumir sal em excesso, porque ele pode trazer prejuízos para a saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade de Iodo seja suprida. • Não usar sal iodado (sal enriquecido com Iodo) ou usar o sal para consumo animal (cujo teor de iodo não atende às necessidades do homem) pode ocasionar os Distúrbios por Deficiência de Iodo.

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