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Concorrência Real e Concorrência Potencial

Concorrência Real e Concorrência Potencial. Concorrência real (Marshall) limitada à cada industria Indústria: mercado no qual é transacionado um produto homogêneo específico. Depende número e tamanho das empresas na indústria.

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Concorrência Real e Concorrência Potencial

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Presentation Transcript


  1. Concorrência Real e Concorrência Potencial • Concorrência real (Marshall) • limitada à cada industria • Indústria: mercado no qual é transacionado um produto homogêneo específico. • Depende número e tamanho das empresas na indústria. • Concorrência Potencial (economia clássica, Modelos de estrutura-conduta-desempenho) • Concorrência entre empresas estabelecidas e empresas entrantes. Kupfer e Hasenclever: 2002

  2. Concorrência Potencial na Teoria Clássica • Concorrência na economia clássica: • Livre mobilidade de capitais • Tendência à igualação da taxa de lucro.  Flutuações dos preços determinam a alocação do capital e do trabalho entre as industrias: • Taxa de lucro superior à média  entrada  queda dos preços • Taxa de lucro inferior à média  saída  aumento dos preços • Lucro superior a média no longo prazo: só é possível se existem restrições à livre mobilidade do capital. Kupfer e Hasenclever: 2002

  3. Elementos do Problema da Entrada • Empresas estabelecidas: se coordenam para impedir entrada • Empresas entrantes: formam fila para entrar • Incentivo à entrada: lucro extra pós-entrada • Entrada: aumento da capacidade através da entrada de uma nova empresa na industria • Saída: diminuição da capacidade através da saída de uma empresa estabelecida da industria. Kupfer e Hasenclever: 2002

  4. Definições de Barreiras Estruturais à Entrada • Barreira a entrada: Característica do mercado que impede livre mobilidade do capital • Definições de barreira à entrada • Bain: condições estruturais que impedem entrantes de obter lucro extra após a entrada • Stigler: custos das entrantes não desembolsados por empresas estabelecidas • Gilbert: vantagem da primeira a se mover Kupfer e Hasenclever: 2002

  5. Suposições: Curva de custo médio em forma de “L” Longo Prazo: seqüência de 2 curtos prazos. Opções das empresas estabelecidas: Preço competitivo (PC) Preço que maximiza lucro no curto prazo (PLMCP) Faixa de preços entre preço competitivo e preço limite (PL) Modelo Conceitual do Preço Limite CMe Y Kupfer e Hasenclever: 2002

  6. Modelo Conceitual do Preço Limite: Quatro Situações Possíveis • Nível de competitividade das empresas estabelecidas determina estrutura do mercado • Entrada fácil: vigora Pc • Entrada ineficazmente impedida: vigora PLMCP • Lucro nos 2 períodos com preço limite é menor que lucro máximo de curto prazo. • Entrada eficazmente impedida: vigora PL • Lucro nos 2 períodos com preço limite é maior que lucro máximo de curto prazo. • Entrada bloqueada: vigora PLMCP • preço de lucro máximo de curto prazo é menor que preço limite Kupfer e Hasenclever: 2002

  7. Se o CMe das entrantes é maior que o CMe das estabelecidas: Quando empresas estabelecidas fixam preço abaixo do Cme entrante: Evitam a entrada obtém Lucro Extra (Pl-Pc) Razões para vantagens absolutas de custo: (1) acesso privilegiado aos fatores (2) Economia de aprendizado (3) Imperfeições no mercado de fatores Fontes de Barreiras à Entrada: Vantagens Absolutas de Custo Kupfer e Hasenclever: 2002

  8. Fontes de Barreiras à Entrada: Vantagens Absolutas de Custo • Vantagens absolutas de custo: • Consideradas como estrutural • Pode ser modificadas por estratégia empresarial • Integração vertical para vetar acesso à insumos • Proliferação de produtos para aumentar custo entrante • Pode ser anulada por entrante: entrante inovadora • Compatível com Bain e Stigler • Característica da industria extrativa e das industrias intensivas em recursos naturais Kupfer e Hasenclever: 2002

  9. Barreiras a entrada decorrentes de economias de escala supõem: EME grande ante o tamanho do mercado CMe em escala subótima muito maior que CMe mínimo Possibilidades: 1) Entrante com escala subótima: Pouco realista 2) Entrante com EME Não resposta em quantidade Não resposta em preços Fontes de Barreiras à Entrada: Economias de Escala D CMe Kupfer e Hasenclever: 2002

  10. (a) Não resposta em quantidade Após a entrada as empresas estabelecidas não alteram quantidade produzida, o que resulta em queda do preço: Pl: permite lucro pré-entrada Ql: Demanda residual impede entrada com lucro Quanto maior a relação entre EME e a demanda industria, e menor a elasticidade preço-demanda: maior queda de P após entrada Fontes de Barreiras à Entrada: Economias de Escala D CMe Kupfer e Hasenclever: 2002

  11. (b) Não resposta em preço Após entrada as empresas estabelecidas diminuem o nível de produção para manter oferta total pré-entrada. Supõem que empresas estabelecidas: Não zelam por market-share Aceitam menor quantidade vendida e operação próxima/abaixo da EME. Comportamento acomodatício: pode estimular novas entradas Fontes de Barreiras à Entrada: Economias de escala D CMe Kupfer e Hasenclever: 2002

  12. Diferenciação de Produtos • Atributos que diferenciam os produtos: • Especificações técnicas, desempenho ou confiabilidade, durabilidade, ergonomia e design, estética, custo de utilização do produto, imagem e marca, formas de comercialização, assistência técnica e suporte ao usuário, financiamento aos usuários. • Quando os produtos são avaliados por múltiplos atributos: há maior possibilidade de diferenciação de produto. • 2 tipos de diferenciação de produto: • Vertical: utilidade de todos consumidores aumenta quando quando o nível de uma característica do produto é aumentado • Horizontal: modificação em um atributo do produto causa aumento aumento da utilidade de uns consumidores e diminuição na de outros. Kupfer e Hasenclever: 2002

  13. Fontes de Barreiras à Entrada: Diferenciação de Produtos • Diferenciação de produtos  Opções da Entrante: • Vender a preço inferior ao das empresas estabelecidas • Realizar gasto de publicidade para divulgar a marca • CMe entrante = CMe produção + CMe penetração • Sobre-preço apropriado por empresas estabelecidas • Características do produto, magnitude do esforço de venda, métodos de distribuição: determinam o custo de penetração. Kupfer e Hasenclever: 2002

  14. Fontes de Barreiras à Entrada: Diferenciação de Produtos • Situações em que o custo de penetração é elevado: • Diferenciação vertical: aumenta incerteza sobre produto • Bens de consumo duráveis: ato de compra não-repetido e alto valor unitário impedem aprendizado • Efeito transbordamento: • Se a entrante é subsidiária de uma empresa com marca reconhecida em outros mercados ou regiões  Transferência de credibilidade • Diferenciação de produtos: compatível com Gilbert, e com Stigler (se esforço de venda não foi realizado por empresa estabelecida). Kupfer e Hasenclever: 2002

  15. Fontes de Barreiras à Entrada: Requerimentos Iniciais de Capital • Escala elevada • dificuldade de financiamento  barreiras de capital (Bain): • Imperfeições do mercado de capitais  Exigência de garantias, análise do fluxo de caixa  Diferença no custo financeiro das empresas estabelecidas e entrantes: caso particular das barreiras de custo (financeiro). • Requerimentos iniciais de capital limitam a entrada quando há barreiras à saída. Kupfer e Hasenclever: 2002

  16. Barreiras à Saída • Custos para encerrar produção: • Efetivos: custos de rescisão de contratos • De oportunidade: irrecuperáveis, não amortizados. • Configuração industrial • Factível: empresas estabelecidas atendem demanda sem prejuízo. • Sustentável: factível e não existe plano de entrada com lucro: RT < CMe produção + CMe penetração • Uma configuração não sustentável é temporária, exceto se entrantes temem que empresas estabelecidas diminuam preços para nível sustentável após entrada. Kupfer e Hasenclever: 2002

  17. Barreiras à Saída • Mercado perfeitamente contestável: 1) não existem diferenças de custo entre empresas estabelecidas e entrantes. 2) não existem barreiras à saída  Equilíbrio só é possível em uma configuração sustentável.  Possibilidade de competição de guerrilha: • Lucro extra  entrada  retaliação de preços das empresas estabelecidas  saída. Kupfer e Hasenclever: 2002

  18. Conclusões • Críticas ao modelo de barreiras à entrada • Caráter estático: entrada depende apenas da expectativa de lucro, supõe que a demanda da industria é dada, ignora incerteza • Modelo ignora que as estratégia das empresas estabelecidas afetam barreiras à entrada • Uma vez que diversos elementos afetam decisão de entrada, é difícil estabelecer princípios genéricos sobre entrada. • Fragilidade do conceito de preço-limite: • Preço não é único mecanismo concorrencial. • Barreira à entrada não é único elemento que explica determinação dos preços. Kupfer e Hasenclever: 2002

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