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IMUNIZA O

IMUNIZAES. PNI-1973Padronizar as aes, tcnicasSecretaria do EstadoCentro de VigilnciaEpidemiolgicaSITUAES ESPECIAISEpidemiasCampanhas (Cobertura Vacinal). CONTRA-INDICAESVacinas de bactrias atenuadas ou vrus atenuadosAIDSCncerImunodeprimidosGrvidas (exceto alto risco)

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IMUNIZA O

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Presentation Transcript


    1. IMUNIZAÇÃO Prof° Enf. Tamami Ikuno

    2. IMUNIZAÇÕES PNI-1973 Padronizar as ações, técnicas Secretaria do Estado Centro de Vigilância Epidemiológica SITUAÇÕES ESPECIAIS Epidemias Campanhas (Cobertura Vacinal)

    3. CONTRA-INDICAÇÕES Vacinas de bactérias atenuadas ou vírus atenuados AIDS Câncer Imunodeprimidos Grávidas (exceto alto risco) ADIAMENTO Até 3 meses após uso de imunossupressores Uso de sangue e derivados (neutralização) Durante doenças agudas febris graves

    4. PORTARIA N°1602 DE 17 DE JULHO DE 2006 Institui em todo o território nacional, os calendários de Vacinação da Criança, do Adolescente, do Adulto e do Idoso. Art. 4° - O cumprimento das vacinações será comprovado por meio de atestado de vacinação emitido pelos serviços públicos de saúde ou por médicos em exercício de atividades privadas, devidamente credenciados para tal fim pela autoridade de saúde competente, conforme o disposto no artigo 5° da Lei n° 6529/75.

    5. § 1º - O comprovante de vacinação deverá ser fornecido pelos médicos e/ou enfermeiros responsáveis pelas unidades de saúde. § 2º - As vacinas que compõem os calendários de vacinação da criança, do adolescente, do adulto e do idoso serão fornecidos gratuitamente pelas unidades de saúde integrantes do SUS.

    6. Art. 5º - Determinar que a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) adote as medidas necessárias à implantação e ao cumprimento do disposto desta Portaria. José Agenor Álvares da Silva Ministro de Estado da Saúde Interino

    7. MECANISMO DA RESPOSTA IMUNE

    8. CONCEITO IMUNIZAÇÃO É a capacidade do organismo reconhecer o agente causador da doença e produzir anticorpos a partir da doença adquirida ou por meio da vacinação, ficando protegido temporária e permanentemente.

    9. IMUNIZAÇÃO ATIVA Proteção produzida pelo sistema imune da própria pessoa geralmente é permanente. O próprio organismo reage e produz o anticorpo, isso significa que o organismo está funcionando perfeitamente. Na imunização ativa é produzida por um componente exógeno. Produz uma imunidade e memória imunológica semelhante à infecção natural, mas sem os riscos da doença.

    10. IMUNIZAÇÃO PASSIVA Proteção transferida de uma pessoa (ou animal) para outras, ou seja, de outro organismo para outro. A proteção é temporária por um tempo indeterminado. Ex.: Mãe – filho (8° mês de gestação quando a mãe toma vacina Dupla adulto) A vacina DT passa para o bebê e evita que ele tenha o tétano umbilical e na mãe o tétano puerperal ou neonatal. Ação - pela via placentária Hemoderivados e imunoglobulinas Proteção temporária – Ex.: Leite materno como anticorpo natural até o 6º mês de vida.

    11. ANTÍGENO É uma substância viva ou inativada capaz de produzir uma resposta imune. Ex.: proteína, polissacáride (bactéria ou vírus)

    12. ANTICORPO É uma molécula proteica – imunoglobina produzida pelos linfócitos B para ajudar a eliminar um antígeno. Linfócito B – é produtor de Anticorpos.

    13. PRINCÍPIOS DA VACINAÇÃO É a capacidade de tolerar o que é do corpo e de estar reconhecendo o que não é do corpo e manter o equilíbrio.

    14. VACINAS INATIVADAS (MORTAS) - Vírus - Bactérias (Geralmente são microorganismos inteiros) Ex: - Tríplice bacteriana (contém macerado de bactéria de Bordetella pertussis) - Tríplice acelular (contém fragmentos da bactéria morta). Fragmentos de microorganismos que podem ser PROTEÍNAS ou POLISSACARÍDEOS. Proteínas subdividida em toxóide – toxinas. Polissacarídeos, são puras e conjugadas.

    15. VACINAS DE VÍRUS VIVO ATENUADO (ENFRAQUECIDO) São lábeis, perdem a capacidade de provocar a doença mas ao mesmo tempo tem a capacidade de evitar a doença. São passíveis de dar eventos adversos. Os vírus replicam no organismo e devem ser mantidos em bom estado de conservação (+2°C a +8ºC). Apresentam na forma atenuada do vírus selvagem ou bactéria

    16. VACINAS DE VÍRUS VIVO ATENUADO (continuação) Deve replicar para ser efetiva Resposta imune semelhante a infecção natural Geralmente efetiva com uma dose única Ex: BCG (em São Paulo a dose é única e em alguns estados faz-se reforço aos 6 anos de idade). Nota: Não deve ser dada em imunossuprimidos, gestantes e soropositivos. Ex: BCG e febre amarela

    17. VACINAS INATIVADAS (MORTAS) São frações proteicas que se aglutina, portanto a doença não se manifesta. Ex: Hemófilo influenza A (gripe) EVENTOS ADVERSOS Ocorre devido a: Interferência com anticorpos circulantes Instabilidade imunológica

    18. OBSERVAÇÕES: As vacinas produzidas a partir de proteína e polissacarídeos são duradouras e não proteico são transitórias. A vacina de SARAMPO não está mais no esquema de aplicação aos 9 meses, porque é considerado que a criança tenha anticorpo circulante. O próprio anticorpo da criança neutraliza a vacina do sarampo. A criança toma a SCR não como reforço de sarampo, mas para proteger contra CAXUMBA.

    19. NOTA: No caso de estupro aplicar IMUNOGLOBULINA CONTRA HEPATITE B dentro de 72 horas. VARICELA - aplicar até 96 horas após o contágio. Recorrer ao CRIE (Centro de Imunobiológicos Especiais)

    20. VACINA Preparação contendo microorganismos vivos ou mortos ou frações destes, possuidora de propriedades antigênicas. As vacinas são empregadas para produzir em um indivíduo atividade específica contra um microorganismo.

    21. SORO Preparação de fração do plasma que contém anticorpos de animais. Conferem imunização passiva, com efeito imediato, mas duração transitória. SORO HOMÓLOGO Preparação de fração de plasma que contém anticorpos humanos. Conferem imunização passiva, com efeito imediato, mas duração transitória.

    22. PODER IMUNIZANTE Capacidade de agente biológico de estimular a resposta imune do hospedeiro, conforme as características desse agente, a imunidade obtida pode ser de curta ou longa duração e de grau elevado ou baixo. DOSE IMUNIZANTE Quantidade de antígeno que se administra para produzir resistência, manter ou reavivá-la.

    23. CUIDADOS COM IMUNOBIOLÓGICOS

    24. Prazo de validade Conservação (Temperatura) Transporte Armazenamento Dose Coloração da Vacina Diluição Tempo de Validade após diluição

    25. IMUNOBIOLÓGICOS INFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES

    26. IMUNOBIOLÓGICOS INFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES

    28. IMUNOBIOLÓGICOS INFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES

    29. IMUNOBIOLÓGICOS INFORMES TÉCNICOS IMPORTANTES

    30. FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES: Doenças febris brandas História de doenças anteriores Desnutrição Uso de antimicrobiano Doença neurológica estável Imunossupressores (dose baixa) Alergias não relacionadas com as vacinas Prematuridade ou baixo peso (exceto BCG) Internação hospitalar

    31. REAÇÃO PÓS-VACINAL BCG – cicatriz quelóide, úlcera maior que 1 cm de diâmetro, abscesso subcutâneo DPT – rubor, edema e dor local, abscesso, febre alta, sonolência, irritabilidade, vômito, choro persistente, convulsão. Tríplice Viral – ardência, enduração, eritema local, febre discreta, cefaléia, irritabilidade, conjuntivite DT – dor, eritema, edema, febre, cefaléia, mal estar Sarampo – dor, rubor, calor, abscesso, febre exantema, cefaléia, urticária, edema labial.

    32. REDE DE FRIO CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS

    33. REDE DE FRIO 1 – CONCEITO: Sistema de conservação (armazenamento, transporte e manipulação) dos imunobiológicos desde a produção até administração. 2 – CONSERVAÇÃO Nível Nacional, Central e Estadual: Câmaras frias a - 20º C Nível Regional e Municipal: Freezer a – 20º C Nível Local: geladeiras entre +2º C a +8º C

    34. OBSERVAÇÕES: Imunobiológicos que podem ser congelados: - Poliomielite - Sarampo - Febre amarela

    35. OBSERVAÇÕES: Imunobiológicos que NÃO podem ser congelados: - DPT - dt - DT - Toxóide Tetânica - BCG - Raiva - Hepatite B - Febre Tifóide - Soros

    36. REDE DE FRIO 3 – ORGANIZAÇÃO EXTERNA: Refrigerador distante de fontes de calor e afastado da parede (20 cm) Tomada exclusiva Exclusivo para imunobiológicos Evitar duplex (refrigeração diferente)

    37. REDE DE FRIO ORGANIZAÇÃO INTERNA: Bandejas perfuradas Primeira prateleira (virais) Segunda prateleira (bacterianas, toxóides, soros) Embalagem original Distância entre as embalagens e parede do refrigerador

    38. ORGANIZAÇÃO INTERNA: Não guardar na porta, nem na parte de baixo (oscilações de temperatura) Retirar gaveta plástica e colocar garrafas com água e corante (evitar ingestão) para estabilizar a temperatura interna do refrigerador Manter gelo Termômetro na prateleira central, em pé Verificar temperatura duas vezes ao dia, registrar no mapa afixado na porta da geladeira

    39. ORGANIZAÇÃO INTERNA: Manter prateleiras organizadas com prazo de validade mais próximo do vencimento para serem usadas primeiro Colocar diluentes no refrigerador, no mínimo, 6h antes do uso (anteriormente, ficam à temperatura ambiente) Evitar abrir o refrigerador desnecessariamente Fazer previsão da quantidade a ser usada

    40. CAIXA TÉRMICA: + 2º C a + 8º C Não usar gelo fora do saco plástico Evitar luz solar e calor Controlar temperatura (termômetro e gelo) Desprezar sobras de BCG, vacinas contra Sarampo, Febre Amarela Lavar, enxugar e guardar caixa em local protegido

    41. LIMPEZA DO REFRIGERADOR: A cada 15 dias ou gelo acima de 1 cm Transferir para caixa térmica Desligar tomada, abrir porta, deixar descongelar Limpar com pano umedecido (água e sabão neutro), enxugar Ligar refrigerador, recolocar termômetro Manter portas fechadas por 3h

    42. SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: Em caso de cortes de energia, defeitos no refrigerador: Manter os imunobiológicos dentro da geladeira por 6h – conservação perfeita Transferir para caixas térmicas ou outro serviço Identificar caixa de força elétrica, chave e manutenção Informar nível superior

    43. SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: Registrar informações da ocorrência: motivo, hora, reutilização ou não, nº lotes, quantidade, data de validade do lote, condições de armazenamento, leitura da última temperatura, tempo de exposição.

    44. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA: Transporte: Comunicar data e horário (evitar noturno) Motorista treinado Tamanho adequado da caixa Proporção de gelo: 1/3 ( não podem ser congelados) Proporção de gelo: 2/3 (podem ser congelados) Vedar caixa com fita adesiva Identificar caixa com conteúdo e destinatário

    45. PROCEDIMENTOS NA SALA DE VACINAÇÃO: Temperatura Impressos Cliente – caderneta – vacina – reações – condições de saúde Lavar as mãos Preparar vacina Criança: glúteo ( de bruços entre as pernas da mãe), braços (colo), gotas (colo, cabeça inclinada) Registrar vacinas na caderneta, ficha, mapa, diário Orientar próximas vacinas

    46. ESQUEMA DE VACINAÇÃO PARA PESSOAS COM SETE ANOS OU MAIS DE IDADE (SEM COMPROVAÇÃO DE VACINA ANTERIOR) – 2006 Estado de São Paulo

    48. LEGENDA Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado; As vacinas BCG e oral contra poliomielite são indicadas, prioritariamente, para pessoas com até 15 anos de idade; A vacina contra Hepatite B é indicada para todas as pessoas até 19 anos de idade;

    49. A vacina contra Sarampo – Caxumba –Rúbeola é indicada para as pessoas até 39 anos de idade; Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Reforço a cada dez ano; Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimento, deve-se reduzir o intervalo para 5 anos. BCG: vacina contra Tuberculose dt: vacina contra a Difteria e o Tétano LEGENDA

    50. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS

    51. CARACTERÍSTICAS GERAIS

    52. TÉTANO AGENTE ETIOLÓGICO: Clostridium tetani – bacilo gram-positivo anaeróbico. RESERVATÓRIO: Trato intestinal do homem e animais domésticos, especialmente o cavalo.

    53. TÉTANO MODO DE TRANSMISSÃO: Neonatal: Contaminação do coto umbilical com esporos do C. tetani Acidental: Contaminação de ferimentos (às vezes insignificantes, embora as queimaduras e tecidos necrosados favoreçam especialmente o desenvolvimento do bacilo anaeróbico); não transmite pessoa a pessoa.

    54. TÉTANO IMUNIDADE: Pela vacina – duração de dez anos, após três doses Por anticorpos maternos – imune ao tétano neonatal Pela imunpglobulina homóloga ou heteróloga antitetânica – imunidade transitória A doença não confere imunidade

    55. COQUELUCHE AGENTE ETIOLÓGICO: Bacilo de coqueluche: bordetella pertussis RESERVATÓRIO: O homem MODO DE TRANSMISSÃO: Pessoa a pessoa, pelas secreções nasofaríngeas, especialmente na fase catarral (início da doença) IMUNIDADE: Pela doença Pela vacina

    56. DIFTERIA AGENTE ETIOLÓGICO: Corynebacterium diphteriae, bacilo gram-positivo RESERVATÓRIO: O homem, sendo freqüente o portador assintomático. MODO DE TRANSMISSÃO: Contato com doente ou portador (exsudato e secreções das mucosas do nariz, faringe ou lesões cutâneas ou com objetos contaminados por suas secreções).

    57. DIFTERIA IMUNIDADE: Pela vacina A infecção natural, em geral, não confere imunidade permanente Por anticorpos maternos. Filhos de mães imunes apresentam imunidade nos primeiros meses de vida Pelo soro antidiftérico – temporário e de curta duração

    58. DTP TIPO DE VACINA: DTP – toxóide diftérico + toxóide tetânico + vacina contra a coqueluche DT – toxóide diftérico + tetânico (tipo infantil) dT – toxóide diftérico + tetânico (tipo adulto)

    59. DTP IDADE RECOMENDADA: DTP: dois meses, quatro meses, seis meses, reforço aos 15 meses. Até seis anos: aplicar DTP A partir de sete anos: usar a dupla adulto (dT) Mulher em idade fértil e gestante, utilizar a dT ou DT, objetivando a prevenção do tétano neonatal, preferencialmente já desde o primeiro mês de gravidez Adultos e idosos em geral (dT)

    60. BCG TUBERCULOSE: AGENTE ETIOLÓGICO: Bacilo de Koch ou Mycobacterium tuberculosis e M. bovis. RESERVATÓRIO: O indivíduo infectado, especialmente o bacilífero

    61. BCG FONTE DE INFECÇÃO: O paciente que elimina grandes quantidades de bacilos no escarro (bacilífero)*. O gado bovino e outros mamíferos. MODO DE TRANSMISSÃO: De pessoa a pessoa, pelas gotículas de Wells eliminadas pelas tosses de pacientes bacilíferos. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Variável; entre a infecção e a doença pode haver um período de latência de anos.

    62. BCG TRANSMISSIBILIDADE: Enquanto o doente eliminar os bacilos selvagens , ou seja, sem efeito de quimioterapia. SUSCETIBILIDADE: Universal; é maior em desnutridos, alcoólatras e indivíduoas imunodeprimidos. IMUNIDADE: A infecção, a doença e a vacina BCG conferem imunidade relativa e de duração variável.

    63. SARAMPO AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus do Sarampo (Paramixóvirus) RESERVATÓRIO: O homem Modo de Transmissão: De pessoa a pessoa, pelas secreções nasofaríngeas. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Sete a 18 dias

    64. SARAMPO TRANSMISSIBILIDADE: Desde o período prodrômico, em geral quatro dias antes, até quatro dias após o início da erupção. SUSCETIBILIDADE: Universal IMUNIDADE: Pela doença Pela Vacina Por anticorpos maternos. Após nove meses de idade, cerca de 80% das crianças já perderam esses anticorpos.

    65. POLIOMIELITE AGENTE ETIOLÓGICO: Entrovírus das família picornarviridae, denominado polivírus de três sorotipos I, II, III. RESERVATÓRIO: O homem MODO DE TRANSMISSÃO: De pessoa a pessoa, pelas secreções nasofaríngeas (de uma a duas semanas após a infecção), pela água e pelos alimentos contaminados com fezes de doentes ou portadores.

    66. POLIOMIELITE PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2 a 30 dias (em geral de 7 a 12 dias) TRANSMISSIBILIDADE: 7 a 10 dias antes do início dos sintomas, até cerca de seis semanas após (em geral uma semana após)

    67. POLIOMIELITE SUSCETIBILIDADE: Pela infecção natural por vírus selvagem (imunidade duradoura ao tipo antigênico específico de polivírus causador da infecção). Universal, mas somente de 0,1 % a 2% dos infectados desenvolvem a forma paralítica. IMUNIDADE : Pelos anticorpos maternos, nas primeiras semanas de vida. Pela vacina.

    68. HEPATITE B AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Hepatite B RESERVATÓRIO: O homem MODO DE TRANSMISSÃO: Pelo sangue: transfusão, contaminação de feridas, lacerações, uso de seringas contaminadas e secreções vaginais. Pelo sêmen: atividades sexuais. De mãe para filho, no período perinatal ou no útero.

    69. HEPATITE B PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 45 a 160 dias: 60 a 90 dias em média. TRANSMISSIBILIDADE: de 2 a 3 meses antes dos sintomas, durante a fase aguda da doença, podendo persistir por vários anos até o resto da vida, no caso do portador crônico.

    70. HEPATITE B SUSCETIBILIDADE: Geral IMUNIDADE: Pela infecção natural Pela vacina Pela imunoglobulina

    71. MENINGITES MENINGOCÓCICAS AGENTE ETIOLÓGICO: Bactéria Neisseria Meningitides com sorogrupos do tipo A, B, C e D, Y, W-135, 29-E e sorotipos. RESERVATÓRIO: O homem MODO DE TRANSMISSÃO: Direta pelas secreções nasofaríngeas. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média, 3 a 4 dias, podendo variar de 2 a 10 dias.

    72. MENINGITES MENINGOCÓCICAS TRANSMISSIBILIDADE: Perdura até o desaparecimento do meningococo das secreções nasofaríngeas, o que ocorre, geralmente, 24 horas após o início do tratamento adequado. SUSCETIBILIDADE: Universal, porém baixa. IMUNIDADE: Pela doença As vacinas contra a meningite conferem imunidade relativa e de curta duração.

    73. FEBRE AMARELA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Febre Amarela. RESERVATÓRIO: O homem, os primatas e o mosquito transmissor. MODO DE TRANSMISSÃO: Picada do mosquito transmissor infectado. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 3 a 6 dias em média.

    74. FEBRE AMARELA TRANSMISSIBILIDADE: De 1 a 2 dias antes do início dos sintomas e durante os 3 a 5 primeiros dias da doença. SUSCETIBILIDADE: Geral IMUNIDADE: Pela doença Pela vacina Por anticorpos maternos, até o 6º mês de idade.

    75. RAIVA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Raiva – família Rabdoviridae. RESERVATÓRIO: Os mamíferos – animais domésticos (cães e gatos), animais selvagens (morcegos, macacos, raposas, sagüis). MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta. A saliva do animal penetra com mordedura, arranhadura ou lambedura de ferimentos e mucosas.

    76. RAIVA PERÍODO DE INCUBAÇÃO: No homem é muito variável, de dias até anos. Está intimamente relacionado com : Localização e gravidade da mordedura, arranhadura ou lambedura por animais infectados. Proximidades de troncos nervosos. Quantidade de partículas virais inoculadas. No cão, esse período varia entre 10 dias a 2 meses ou mais.

    77. RAIVA TRANSMISSIBILIDADE: Em cães e gatos, a eliminação do vírus pela saliva se dá de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, permanecendo durante toda a evolução da doença. Em outros animais pode variar de espécie para espécie.

    78. RAIVA SUSCETIBILIDADE: Universal Não se conhece a existência de imunidade natural no homem. A imunidade pode ser adquirida pela vacinação pré e pós-exposição.

    79. RUBÉOLA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Rubéola RESERVATÓRIO: O homem MODO DE TRANSMISSÃO: Contato direto pelas secreções nasofaríngeas. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 14 a 21 dias, em média 17 dias.

    80. RUBÉOLA TRANSMISSIBILIDADE: 5 a 7 dias antes e durante toda a fase do exantema. SUSCETIBILIDADE: Universal IMUNIDADE: Pela doença Pela vacina Por anticorpos maternos, após o 9º mês de vida cerca de 80% das crianças já perderam estes anticorpos.

    81. CAXUMBA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da parotidite infecciosa-gênero Paramoxivirus. RESERVATÓRIO: O homem MODO DE TRANSMISSÃO: Disseminação de gotículas e pelo contato direto com a saliva de uma pessoa infectada. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 12 a 25 dias, em média 18 dias.

    82. CAXUMBA TRANSMISSIBILIDADE: De 6 a 7 dias de parotidite, principalmente nas 48 horas antes, até 9 dias depois do início da doença. Na urina, o vírus pode estar presente até o 14º dia após o início da doença. SUSCETIBILIDADE: Universal IMUNIDADE: Pela infecção natural Pela doença Pela vacina

    83. INFLUENZA AGENTE ETIOLÓGICO: Vírus da Influenza Tipo A, B e C – família Orthomyxovírus. RESERVATÓRIO: O homem (suspeita-se que os animais sejam fonte de novos subtipos do vírus). MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta-aérea. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média de 1 a 5 dias.

    84. INFLUENZA TRANSMISSIBILIDADE: Em média de 3 a 7 dias, iniciando-se com os sintomas clínicos. SUSCETIBILIDADE: Universal IMUNIDADE: Pela doença Pela vacina, imunidade contra o vírus utilizados na vacina e reforço contra as cepas afins que produzam infecção anterior.

    85. HAEMOPHILUS INFLUENZAE B AGENTE ETIOLÓGICO: Forma capsulada da bactéria Haemophilus Influenzae b (Hib), principalmente. RESERVATÓRIO: O homem MODO DE TRANSMISSÃO: Transmissão direta por gotículas e secreções nasofaríngeas. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 2 a 4 dias.

    86. HAEMOPHILUS INFLUENZAE B TRANSMISSIBILIDADE: Enquanto a bactéria estiver presente no organismo, até 24 a 48 horas após o início da antibioticoterapia. SUSCETIBILIDADE: Universal IMUNIDADE: A imunidade aumenta com a idade, podendo ser induzida por vários cocos, streptococus, pneumoniae, algumas cepas da Escherichia coli e outras bactérias, promovendo imunidade cruzada. Portanto, a partir de 3 anos, a suscetibilidade vai diminuindo.

    87. * As principais infecções causadas pelo Haemophilus Influenzae b são: meningite, septicemia, pneumonia, epiglotite, celulite, artrite séptica, osteomielite e pericardite. HAEMOPHILUS INFLUENZAE B

    88. LAVAGEM DAS MÃOS

    89. “TODO DIA É DIA DE VACINA” Calendário Oficial de Vacinação para o Estado de São Paulo - 2006

    90. LEGENDA O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda doses da vacina contra a hepatite B é de 30 (trinta) dias. A primeira dose deve ser aplicada aos 2 meses de idade. Idade mínima de 1 meses e 15 dias (seis semanas) e a idade máxima é de 3 meses e 7 dias (14 semanas). A segunda dose deve ser aplicada aos 4 meses de idade. Idade mínima de 3 meses e 7 dias e a idade máxima de 5 meses e 15 dias (24 semanas).

    91. LEGENDA O intervalo entre a segunda e a terceira dose é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no mínimo, de quatro meses e a criança já tenha completado 6 meses de idade. Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Reforço a cada dez anos. Reforço a cada dez anos por toda a vida. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos.

    92. PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE B A vacinação contra hepatite B no Estado de São Paulo iniciou-se em 1992 para alguns grupos considerados de maior risco para a aquisição da doença. Gradativamente a vacinação foi sendo ampliada e atualmente estão contemplados:

    93. PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE B TODAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATÉ 19 ANOS Profissionais civis e militares Podólogos e manicures Tatuadores Auxiliares de necrópsia do Instituto de Medicina Legal Profissionais de funerárias responsáveis pelo preparo dos corpos

    94. PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE B Coletores de lixo hospitalar e domiciliar Carcereiros de delegacias e penitenciárias Profissionais do sexo Pessoas com exposição a sangue de portadores de hepatite B Comunicantes sexuais de casos agudos de hepatite B

    95. PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE B Comunicantes domiciliares de portador crônico do vírus da Hepatite B População institucionalizadas (abrigos de menores, psiquiatria) População penitenciária Vítimas de abuso sexual Pacientes com risco de transfusão múltipla em virtude de doença hematológica (hemofilia, talassemia, anemia falciforme)

    96. PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITE B Pacientes em uso ou aguardando hemodiálise Pessoas infectadas pelo HIV ou imunocomprometidos Portadores crônicos de vírus da Hepatite B Transplantados Doadores regulares de sangue

    97. CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE

    99. LEGENDA Adolescentes que não tiver comprovação de vacina anterior, seguir este esquema. Se apresentar documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado Adolescente que já recebeu anteriormente 03 (três) doses ou mais das vacinas DTP, DT ou dT aplicar uma dose de reforço. É necessário doses de reforço da vacina a cada 10 anos. Em ferimentos graves ou gravidez, antecipar a dose de reforço para 5 (cinco) anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 (trinta) dias

    100. LEGENDA (3) Adolescente que resida ou que irá viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO,AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados: BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10(dez) dias antes da viagem.

    101. LEGENDA (4) Adolescente que tiver duas doses da vacina Tríplice Viral (SCR) devidamente comprovada no cartão de vacinação, não precisa receber esta dose. (5) Adolescente grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço, a dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deve ser antecipada para cinco anos após a última dose.

    102. CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E IDOSO

    103. LEGENDA (1) A partir dos 20 (vinte) anos de idade gestantes, não gestantes, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 (trinta) dias.

    104. LEGENDA (2) Adulto/Idoso que reside ou que irá viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF) e área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados: BA, ES, e MH). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem. (3) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo – Caxumba – Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos de idade que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos de idade.

    105. LEGENDA (4) Mulher grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço, a dose deve ser aplicada no mínimo 20 (vinte) dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.

    106. LEGENDA (5) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. (6) A vacina contra pneumococo é aplicada, durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como, casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.

    107. * VACINAS PARA O TRABALHADOR dt (Dupla Adulto) Hepatite A e B Febre Amarela Hemófilo Influenza A Pneumococo Tríplice Viral BCG (Tuberculose) (*) NR-32:106 Implementação do PCMSO

    108. VACINAS PARA O TRABALHADOR Serviços de Saúde e Normas de Vacinação (ANVISA) Ministério da Saúde NR-32 Portaria 597 de 08/04/2004 htpp.portalsaude.gov.br portal/SUS (portaria n° 597 de 08/04/2004) www.anamt.org.br Guia de Vacinação dos Trabalhadores Saudáveis 2006 p. 20 e 21

    109. PREPARO DE VACINAS INJETÁVEIS

    110. ABERTURA DA EMBALAGEM DA SERINGA

    111. LUBRIFICAÇÃO DA ROLHA DE BORRACHA DO ÊMBOLO

    112. APOIO DA SERINGA

    113. DESINFECÇÃO DA TAMPA DE BORRACHA COM ALGODÃO SECO OU EMBEBIDO EM ÁLCOOL 70%

    114. Aspiração da Vacina

    115. EM 1993 A OPAS NOS DISSE: “Uma oportunidade de vacinação perdida, é quando uma pessoa candidata a imunização e sem contra indicação, visita um Serviço de Saúde e não recebe as vacinas necessárias”.

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