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Dossier informativo sobre evidência científica Porque é importante aumentar o rastreio do VIH na Europa?. Conteúdo. Conhecer a epidemia de VIH no país – a situação do VIH na Europa Diagnóstico tardio da infeção pelo VIH Características das pessoas com diagnóstico tardio da infeção pelo VIH

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Presentation Transcript


  1. Dossier informativo sobre evidência científica Porque é importante aumentar o rastreio do VIH na Europa?

  2. Conteúdo • Conhecer a epidemia de VIH no país – a situação do VIH na Europa • Diagnóstico tardio da infeção pelo VIH • Características das pessoas com diagnóstico tardio da infeção pelo VIH • Consequências do diagnóstico tardio • Barreiras ao teste do VIH • Ultrapassar as barreiras ao teste do VIH • Monitorização e avaliação • Conclusões

  3. Conhecer a epidemia do VIH no paísA situação do VIH na Europa

  4. Situação do VIH na EuropaPessoas que vivem com VIH • Na região da OMS-Europa estima-se que cerca de 2,3 milhões de pessoas vivam com VIH (final de 2011) • Aproximadamente 1 milhão na União Europeia • 1,4 milhões na Europa de Leste e Ásia Central • Destes, 30-50% desconhecem o seu estatuto serológico para o VIH...sendo este valor superior em alguns países • As populações-chave em maior risco de contrair a infeção pelo VIH na Europa: • Homens que têm sexo com homens • Pessoas que usam drogas por via injetada • Trabalhadores do sexo • Migrantes • Reclusos Hamers FF & Phillips AN, Diagnosed and undiagnosed HIV-infected populations in Europe HIV Medicine (2008), 9 (Suppl. 2), 6–12 UNAIDS, Global report: UNAIDS report on the global epidemic 2012

  5. Situação do VIH na Europa Número anual de novos casos de infeção pelo VIH na região Europeia 2006-2010 Epidemia de VIH estacionária na Europa Ocidental e Central, aumento da epidemia do VIH na Europa de Leste e Ásia Central World Bank & WHO, HIV in the European Region, Policy Brief, 2013

  6. Situação do VIH na EuropaInfeções pelo VIH diagnosticadas em 2010 na Região da OMS-Europa • Na Europa Ocidental, o meio de transmissão da infeção pelo VIH mais comum é entre homens que têm sexo com homens (HSH) • Adicionalmente, apesar da diminuição do número de novas infeções na Europa Ocidental, novos dados referentes a 2013 indicam um aumento na incidência no grupo HSH em algumas regiões da Europa Ocidental *Sem dados dos seguintes países: Áustria, Liechtenstein, Mónaco. **Países sem dados sobre a idade ou meio de transmissão foram excluídos. ***Excluídas pessoas de países com epidemia generalizada. ECDC/WHO, HIV/AIDS Surveillance in Europe, 2010 Phillips AN, et al. Increased HIV Incidence in Men Who Have Sex with Men Despite High Levels of ART-Induced Viral Suppression: Analysis of an Extensively Documented Epidemic. PLoS ONE, 2013

  7. Situação do VIH na Europa Diagnóstico de SIDA 2004–2010 naRegião da OMS-Europa EU/EEA Central Leste ECDC/WHO, HIV/AIDS Surveillance in Europe, 2010

  8. Recomendações para o teste de VIH • As orientações europeias para o rastreio de VIH recomendam: • 1. Oferta de rastreio de VIH de forma voluntária, confidencial e gratuita numa variedade de locais: • Oferta universal e de rotina para pessoas que frequentem serviços específicos: • Clínicas para IST • Cuidados pré-natais • Período final de gestação • Serviços para pessoas que usam drogas • Doentes com doenças indicadoras que frequentem uma variedade de serviços de saúde (e.g. doentes com tuberculose, hepatites víricas e linfoma) • O rastreio em meio comunitário/proximidade direcionado a populações-chave em situação de maior risco em locais específicos e envolvendo as populações-alvo. • 2. Monitorização e avaliação World Health Organization. Scaling up HIV testing and counseling in the WHO European Region - as an essential component of efforts to achieve universal access to HIV prevention, treatment, care and support. Policy framework. 2010. Geneva: World Health Organization. World Health Organization. Guidance on provider-initiated HIV testing and counselling in health facilities. WC 503.1. 2007. Geneva: World Health Organization. .European Centre for Disease Prevention and Control. HIV testing: increasing uptake and effectiveness in the European Union. Stockholm: ECDC; 2010.

  9. O “cascada” da infeção pelo VIH • Exemplo de França que demonstra a toma de ARV, retenção nos cuidados de saúde e sucesso do tratamento 150,200 121,400 111,300 96,800 84,200 51% 92% 87% 87% Infetado pelo VIH Diagnosticado A receber cuidados de saúde Carga viral indetetável (<50 cópias/mL) Sob ARV Supervie et al. Presentation. HIV in Europe, March2012

  10. Conhecer a epidemia do VIH no país Diapositivo para dados nacionais Conteúdo do diapositivo: • Número de novos diagnósticos por ano • Número total de pessoas que vivem com VIH (PVVIH) • PVVIH que precisam de tratamento ARV • Populações específicas em maior risco de contrair a infeção pelo VIH • Área geográfica • Tendências • Recomendações Nacionais para o Rastreio do VIH • Fontes úteis: • ECDC/WHO: HIV/AIDS surveillance in Europe 2011 (2012) • ECDC: HIV testing: increasing uptake and effectiveness in the European Union (2010) • WHO: Scaling up HIV testing and counselling in the WHO European Region (2010)

  11. Diagnóstico tardio da infeção pelo VIH

  12. O que significa diagnóstico tardio e apresentação tardia nos cuidados de saúde? • A expressão diagnóstico tardio (late presentation) é usada quando uma pessoa desconhece o estatuto serológico para a infeção pelo VIH e não é diagnosticada até que a contagem de células CD4 seja inferior a 350 células/mL ou quando tem uma doença definidora de SIDA, independentemente da contagem de células CD4 • A expressão apresentação com doença avançada para o VIH é usada quando uma pessoa é diagnosticada com contagem de células CD4 inferior a 200 células/mL ou quando tem uma doença definidora de SIDA, independentemente da contagem de células CD4 European late presenter working group: Late presentation of HIV infection: A consensus definition, HIV Medicine 2010

  13. Diagnóstico tardio na Europa • Em 21 países europeus (EU/EEA) com dados disponíveis em 2011: • 49% de todos os casos de infeção pelo VIH foram diagnosticados tardiamente (27-68%) • Incluindo 29% com doença avançada • Em 7 países europeus (não EU/EEA) com informação disponível em 2011: • 62% de todos os casos de infeção pelo VIH foram diagnosticados tardiamente (22-76%) • Incluindo 38% com doença avançada ECDC/WHO Europe, HIV/AIDS surveillance in Europe 2011. 2012

  14. Diagnóstico tardio na Europa • Embora tenha ocorrido uma pequena descida nos últimos anos, os dados mostram que ocorreram poucas alterações no que diz respeito à redução do diagnóstico tardio. Apresentação tardia Apresentação tardia com doença avançada SIDA CD4 Figura 1. Mudanças ao longo do tempo na apresentação tardia e contagem de células CD4 no diagnóstico da infeção pelo VIH: COHERE 2000–2011. Percentagem Média da contagem de células CD4 aquando o diagnóstico do VIH Ano do diagnóstico • Mocroft A et al. Risk Factors and Outcomes for Late Presentation for HIV-Positive Persons in Europe: Results from the Collaboration of Observational HIV Epidemiological Research Europe Study (COHERE). PLoS Med, 2013

  15. Diagnóstico tardio na Europa • A apresentação tardia desceu com o passar do tempo tanto na Europa Central como do Norte entre os homens homossexuais, homens e mulheres heterossexuais, contudo, aumentou nos homens e mulheres que consomem drogas por via injetada (PUDI) na Europa do Sul e na Europa de Leste. • As pessoas diagnosticadas tardiamente com infeção pelo VIH têm 6-13 vezes maior probabilidade de desenvolverem SIDA ou de morrerem no primeiro ano após o diagnóstico. • O rastreio precoce e alargado, referenciação atempada após o resultado positivo e melhor retenção nos cuidados de saúde são estratégias necessárias para reduzir a incidência do diagnóstico tardio na Europa (e em outros países). • Mocroft A et al. Risk Factors and Outcomes for Late Presentation for HIV-Positive Persons in Europe: Results from the Collaboration of Observational HIV Epidemiological Research Europe Study (COHERE). PLoS Med, 2013

  16. Diagnóstico tardio da infeção pelo VIHDiapositivo para dados nacionais Conteúdo do diapositivo: • Percentagem de novos casos de infeção pelo VIH com diagnóstico tardio • Percentagem de novos casos de infeção pelo VIH com doença avançada • Fontes úteis: • ECDC/WHO: HIV/AIDS surveillance in Europe 2011 (2012)

  17. Características das pessoas com diagnóstico tardio de infeção pelo VIH

  18. Características das pessoas com diagnóstico tardio • Na Europa, as características mais comuns das pessoas com diagnóstico tardio incluem: • Estatuto de migrante • Idade avançada • Heterossexualidade (não na Europa de Leste) • Viver em áreas com baixa prevalência de infeção pelo VIH • Género masculino • Ter filhos ...mas... Adler A, Mounier-Jack S & Coker J Late diagnosis of HIV in Europe: definitional and public health challengesAIDS Care 21, 03 (2009) 284-293.

  19. Características das pessoas com diagnóstico tardio • As características variam de país para país • A prevalência do diagnóstico tardio em qualquer população mais vulnerável depende do número de fatores e varia entre países. Estes fatores incluem… • Tendências locais na incidência da infeção • Perceção individual de risco • Disponibilidade de programas de rastreio e acesso aos mesmos • Sensibilização nos locais de cuidados de saúde e vontade de fazer o teste do VIH • Leis que descriminalizam PVVIH e populações mais vulneráveis

  20. Consequências do diagnóstico tardio

  21. Consequências do diagnóstico tardio • Aumento da mortalidade e morbilidade • Aumento na transmissão da infeção pelo VIH a pessoas seronegativas para a infeção • Aumento do fardo económico nos serviços de cuidados de saúde

  22. Consequências do diagnóstico tardioAumento da morbilidade e mortalidade • Causas do diagnóstico tardio: • Risco aumentado de coinfeções • Risco aumentado de falência terapêutica • Estima-se que até um terço de todas as mortes relacionadas com a infeção pelo VIH são consequência do diagnóstico tardio Mortes relacionadas com a infeção pelo VIH 33% resulta do diagnóstico tardio Moreno S, Mocroft A & Monfonte A Review: Medical and Societal consequences of late presentation Antiviral Therapy, 2010, 15, suppl 1; 9-15. Adler A, Mounier-Jack S & Coker J. Late diagnosis of HIV in Europe: definitional and public health challenges AIDS Care 21, 03 (2009) 284-293.

  23. Consequências do diagnóstico tardioAumento da morbilidade e mortalidade • Probabilidade cumulativa de morte de pessoas que vivem com VIH de acordo com o tempo de diagnóstico Nakawaga F et al. Projected life expectancy of people with HIV according to timing of diagnosis. AIDS 2011, 25.

  24. Benefícios do diagnóstico precoce • O diagnóstico precoce da infeção pelo VIH é um dos fatores mais importantes associados a uma maior esperança de vida • Os benefícios do diagnóstico precoce na morbilidadee mortalidade: “Com o diagnóstico atempado, acesso a uma variedade de medicamentos e boa adesão a longo prazo, as pessoas com infeção recente pelo VIH podem ter uma esperança de vida muito semelhante à das pessoas seronegativas.” • Nakagawa F, May M, Phillips A. Life expectancy living with HIV: recent estimates and future implications. Curr Opin Infect Dis. 2013 Feb;26(1):17-25. doi: 10.1097/QCO.0b013e32835ba6b1.

  25. Consequências do diagnóstico tardioAumento da transmissão da infeção pelo VIH • O diagnóstico tardio da infeção pelo VIH contribui para o aumento da epidemia porque: • As pessoas sob TAR eficaz têm menor probabilidade de transmitir a infeção (um declínio de 96% foi, até ao momento, reportado comparando o início precoce vs. tardio da TAR) • A evidência indica que as pessoas que conhecem o seu estatuto serológico positivo diminuem os comportamentos de risco Moreno S, Mocroft A & Monfonte A Review: Medical and Societal consequences of late presentation Antiviral Therapy, 2010, 15, suppl 1; 9-15. Marks G, Crepaz N and Janssen RS, Estimating sexual transmission of HIV from persons aware and unaware that they are infected with the virus in the US. AIDS 2006, 20:1447–1450. Hall HI et al. HIV Transmission Rates from persons living with HIV who are aware and unaware of their infection, United States AIDS 2012. Cohen MS, Chen YQ, McCauley M, Gamble T, Hosseinipour MC, Kumarasamy N, et al. Prevention of HIV-1 infection with early antiretroviral therapy. N Engl J Med. 2011;365:493–505.

  26. Consequências do diagnóstico tardioAumento da transmissão da infeção pelo VIH • Estima-se que 54% de todos os novos casos de infeção pelo VIH têm origem em pessoas que desconhecem o seu estatuto serológico positivo para o VIH causam: Não sabe que está infetado Sabe que está infetado Número de novas infeções por ano Pessoas que vivem com VIH Campsmith ML, Rhodes PH, Hall HI, Green TA. Undiagnosed HIV prevalence among adults and adolescents in the United States at the end of 2006. J Acquir Immune Defic Syndr. 2010;53:619-624. Marks G et al. Estimating sexual transmission of HIV from persons aware and unaware that they are infected with the virus in the US AIDS 2006, 20:1447–1450.

  27. HSH no Reino UnidoA maioria de novas infeções são entre homens não diagnosticados • Aumento observado na incidência do VIH nos últimos 10 anos apesar do aumento da percentagem de HSH com supressão viral total sob ARV • Tendências crescentes provavelmente explicadas pela diminuição do uso do preservativo nas relações sexuais Origem de novas infeções em 2010: • Primo infeção não diagnosticada 48% • Infeção não diagnosticada 34% • Doente não experimentado para o tratamento 10% • Doente experimentado para o tratamento 7% • Se a frequência do rastreio anual aumentar para 68% em todos os HSH (comparado com a taxa atual de 25%), prevê-se uma redução até 25% da incidência Mais testes = menos novas infeções Phillips A et al. Increased HIV Incidence in Men Who Have Sex with Men Despite High Levels of ART-Induced Viral Suppression: Analysis of an Extensively Documented Epidemic. PLoS One 2013

  28. Benefícios do diagnóstico precoceCusto-efetividade do teste do VIH • As despesas médicas do diagnóstico tardio são até 3,7 vezes mais elevadas do que as despesas do diagnóstico atempado e tratamento • Mesmo após 7 a 8 anos, o diagnóstico tardio é ainda associado a elevadas despesas cumulativas • Estudos indicam que o rastreio do VIH permanece custo-eficaz desde que a prevalência de pessoas não diagnosticadas seja acima de 0,1% Krentz, HB & Gill MJ. Cost of medical care for HIV-infected patients within a regional population from 1997 to 2006. HIV Medicine (2008), 9, 721–730. Fleishman JA, Yehia BR, Moore RD, Gebo KA& HIV Research Network . The Economic Burden of Late Entry Into Medical Care for Patients With HIV Infection. Med Care. 2010 December ; 48(12): 1071–1079.

  29. Benefícios do diagnóstico precoceCusto-efetividade do teste do VIH • Dados franceses demonstram que o rastreio do VIH é custo-eficaz quando a prevalência de pessoas por diagnosticar é acima de 0,1% *QALY – Anos de Qualidade de Vida População geral Pessoas que usam drogas injetáveis HSH Guiana Francesa Heterossexual Casos de base * Taxa de custo-efetividade Taxa de custo-efetividade // 0% 1% 5% Prevalênicia de casos por diagnosticar Yazdanpanah Y, et al. (2010) Routine HIV Screening in France: Clinical Impact and Cost-Effectiveness. PLoS ONE 5(10): e13132. doi:10.1371/journal.pone.0013132 http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0013132

  30. Benefícios do diagnóstico precoceCusto-efetividade do teste do VIH • Limite do custo-eficácia para o aumento do teste do VIH nos E.U.A. • 1 novo diagnóstico de infeção pelo VIH/1 000 testes nos serviços gerais de saúde3 • Demonstra ser custo-eficaz em: • E.U.A.1: testar cada 3 meses tem o custo de $63,000 per QALY • França: testar todas as pessoas tem o custo de €56,000 per QALY • Ausência de dados na Europa: • Alargar o teste do VIH tem o custo de £7,500 per QALY ganho (RTI, Gilead Fellowship) – Reino Unido • Não há nenhuma indicação sobre em que serviços de saúde o teste do VIH seria mais custo-eficaz 1. Paltiel AD et at, N Engl J Med 2006/2005. 2. Yasdanpanah Y et al. Routine HIV Screening in France: Clinical Impact and Cost-Effectiveness. Plos One 2010. 3. MMWR 2006.

  31. Benefícios do diagnóstico precoceResumo • A apresentação tardia atrasa o acesso aos ARV, tendo um impacto negativo na saúde individual, além de permitir a transmissão inadvertida A solução passa por estratégias mais eficazes para: • Testar de forma mais eficaz • Assegurar melhor acesso aos cuidados de saúde para as pessoas diagnosticadas

  32. Barreiras ao teste do VIH

  33. Barreiras ao rastreio de VIH • As barreiras ao rastreio de VIH existem a três níveis • Nível individual • Nível dos profissionais de saúde • Nível institucional/político

  34. Barreiras na oferta de rastreio de VIHNível individual • As barreiras a nível individual variam de país para país – mas as barreiras interculturais incluem: • Perceção de risco baixa • Medo da infeção pelo VIH e consequências para a saúde • Medo de divulgar (preocupações relacionadas com o estigma, discriminação e rejeição) • Negação • Dificuldade de acesso aos cuidados de saúde, sobretudo entre a população migrante Deblonde J et al. Barriers to HIV testing in Europe: a systematic review. European Journal of Public Health, 2010, Vol. 20, No. 4, 422–432.

  35. Barreiras na oferta de rastreio de VIHNível dos profissionais de saúde • As barreiras entre os profissionais de saúde ao rastreio de VIH: • Tempo insuficiente • Processo de consentimento complexo • Falta de conhecimento/formação • Requisitos de aconselhamento pré-teste • Outras prioridades • Pagamento inadequado • Baixa perceção do risco por parte da pessoa • Conduz a muitas oportunidades perdidas de rastreio da infeção pelo VIH nos cuidados de saúde Mounier-Jack Set al. HIV testing strategies across European countries. HIV Medicine (2008), 9 (Suppl. 2), 13–19. Sullivan AK, Raben D, Reekie J, Rayment M, Mocroft A, et al. (2013) Feasibility and effectiveness of indicator condition-guided testing for HIV: results from HIDES I (HIV Indicator Diseases across Europe Study). PLoS One 8: e52845. doi:10.1371/journal.pone.0052845. Partridge DG et al. HIV testing: the boundaries. A survey of HIV testing practices and barriers to more widespread testing in a British teaching hospital International Journal of STD & AIDS 2009; 20: 427-428.

  36. Barreiras ao rastreio de VIH Nível institucional/político • Barreiras a nível institucional/político: • Ausência de políticas nacionais/orientações para o rastreio da infeção pelo VIH • Um estudo recente revelou que apenas metade dos países europeus têm orientações nacionais para o rastreio de VIH • Leis e sistemas judiciais que colocam em risco os esforços feitos na área da prevenção do VIH • Leis que criminalizam PVVIH (por não divulgarem o estatuto serológico, exposição e transmissão) • Leis que criminalizam trabalhadores do sexo, pessoas que injetam drogas e homens que têm sexo com homens • Leis que não protegem PVVIH contra a discriminação Global Commission on HIV and the Law. HIV and the Law: Risks, Rights & Health. UNDP, HIV/AIDS Group, 2012.

  37. Barreiras ao rastreio da infeção pelo VIHLeis e sistemas políticos/promoção de ambientes legais e sociais para HSH (homens que têm sexo com homens) World Bank & WHO, HIV in the European Region, Policy Brief, 2013

  38. Barreiras ao rastreio da infeção pelo VIH Diapositivos para dados nacionais Conteúdo do diapositivo: • Quais são as barreiras para solicitar o rastreio (nível individual)? • Quais são as barreiras para oferecer o rastreio? (nível dos profissionais de saúde)? • Quais são as barreiras a nível institucional/político? • As políticas/orientações para o teste do VIH estão implementadas? • As leis e sistemas jurídicos colocam em perigo os esforços feitos na área da prevenção do VIH?

  39. Ultrapassar as barreiras ao teste do VIH

  40. Ultrapassar barreirasImplementação de recomendações nacionais para o teste do VIH De acordo com as orientações europeias, o aumento na cobertura do rastreio do VIH deve ser feito em conformidade com os princípios fundamentais para uma abordagem ética baseada nos direitos humanos A OMS enunciou 10 princípios fundamentais para o rastreio da infeção pelo VIH, incluindo recomendações detalhadas para aumentar o número de pessoas que é testada Alguns dos princípios são os seguintes...

  41. Ultrapassar barreiras Implementação de orientações nacionais para o rastreio da infeção pelo VIH O rastreio de VIH deve ser voluntário e confidencial A generalização do rastreio deve ser feita de acordo com os diferentes locais, populações e necessidades das comunidades A generalização do rastreio da infeção pelo VIH deve ser feita para além dos centros de saúde e deve envolver organizações da sociedade civil Orastreio nos centros de saúde proposto pelos profissionaisdeve ser implementado quando apropriado Os esforços para aumentar o acesso ao teste do VIH devem ser acompanhados de apoio social, político e legal WHO/Europe. Scaling up HIV testing and counselling in the WHO European Region. 2010.

  42. Ultrapassar barreirasProximidade às populações mais vulneráveis à infeção pelo VIH • Muitas populações em risco de infeção pelo VIH têm contacto reduzido com o sistema de saúde • Intervenções especiais desenhadas para estes grupos são essenciais, por exemplo: • Centros comunitários de rastreio rápido do VIH • Unidades móveis • Disponibilização de programas de troca de seringas e agulhas • Programas móveis de proximidade liderados por pares para trabalhadores do sexo • Devem ser disponibilizadas de forma não moralista • Recomendações emitidas por pares são aconselháveis, i.e. desenvolver atividades de sensibilização (para combater o estigma e discriminação, informar os grupos-alvos sobre os comportamentos de risco, referenciação ao rastreio e aos cuidados de saúde) WHO/Europe. Scaling up HIV testing and counselling in the WHO European Region, 2010.

  43. Ultrapassar barreirasNormalização do teste • Oferecer o rastreio do VIH de forma a que as pessoas o aceitem em vários locais ou seja, 83% pacientes agudos • Muitas vezes, os testes não são oferecidos, como por exemplo, apenas 43% dos casos de tuberculose são testados para a infeção pelo VIH • Variabilidade elevada entre os médicos que oferecem o teste do VIH, como por exemplo, 45-88% entre médicos • Perda de oportunidades para fazer o teste do VIH • Teste em modo de rotina leva a um aumento da taxa do rastreio, como por exemplo, 96% para o rastreio pré-natal no Reino Unido, em 2010 Ellis S et al. Clinical Medicine 2011; 11: 541-3. Thomas William S et al. Int J STD & AIDS 2011; 22: 748-50. Petlo T et al. Int J STD & AIDS 2011; 22: 727-9. National Antenatal Infections Screening Monitoring. HPA.

  44. Abordagens para o rastreioO rastreio gratuito é eficaz • Auto-referenciação • Centros de Saúde • Centros de rastreio comunitários (checkpoints) • Propostos pelo técnico de saúde • Todos (população geral) • Subgrupos (dirigidos) • étnicos, país de origem, orientação sexual, etc. • doenças indicadoras

  45. Ultrapassar barreirasRastreio de VIH orientado por doença indicadora • A abordagem dos profissionais de saúde pode encorajar a que mais pessoas façam o teste com base na suspeita de infeção pelo VIH • Nos centros de saúde onde o teste do VIH não faz parte da rotina padrão dos cuidados de saúde, o teste deve ser oferecido sistematicamnete perante algumas situações clínicas • Certas doenças podem ser indicadoras de infeção pelo VIH não diagnosticada • Foi demonstrado que o rastreio nestas “doenças indicadoras”detetará uma taxa mais elevada de infeção pelo VIH e é uma intervenção custo-eficaz • Fontes úteis: • HIV in Europe: HIV Indicator Conditions: Guidance for Implementing HIV Testing in Adults in Health Care Settings (2012) HIV in Europe. HIV Indicator Conditions: Guidance for implementing HIV testing in adults in Health Care Settings 2012.

  46. Ultrapassar barreiras Rastreio de VIH orientado por doença indicadora Exequibilidade e eficácia • O rastreio de VIH baseado em doenças indicadoras é um método eficaz para o diagnóstico da infeção pelo VIH Sullivan et al. Feasibility and Effectiveness of Indicator Condition-Guided Testing for HIV: Results from HIDES I (HIV Indicator Diseases across Europe Study). PLOS ONE 2013.

  47. Monitorização e avaliação

  48. Monitorização e avaliação • A monitorização e avaliação (M&A) são uma componente essencial de um programa de rastreio de VIH e assegura uma elevada qualidade • FACTS (Factos) – critério que pode ser utilizado para desenhar a M&E: • Fiabilidade • Aceitabilidade • Eficácia e Custo-efetividade • Target/Populações-alvo • Sustentabilidade ECDC, HIV testing: increasing uptake and effectiveness in the European Union, 2010.

  49. Monitorização e avaliaçãoExemplos de indicadores para avaliar iniciativas de rastreio do VIH utilizando o critério FACTS ECDC, HIV testing: increasing uptake and effectiveness in the European Union, 2010.

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