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EPICURISMO: ÉTICA, PRAZER E SENSAÇÃO

EPICURISMO: ÉTICA, PRAZER E SENSAÇÃO. BITTAR, Eduardo C.B. ALMEIDA, Guilherme Assis de Curso de filosofia do Direito. São Paulo, Atlas, 2001. 5.1 Doutrina epicúrea. Elege no prazer a finalidade do agir humano. 120

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EPICURISMO: ÉTICA, PRAZER E SENSAÇÃO

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  1. EPICURISMO: ÉTICA, PRAZER E SENSAÇÃO BITTAR, Eduardo C.B. ALMEIDA, Guilherme Assis de Curso de filosofia do Direito. São Paulo, Atlas, 2001

  2. 5.1 Doutrina epicúrea • Elege no prazer a finalidade do agir humano. 120 • Fundamentalmente empírica essa doutrina anuncia a explicação do mundo a partir dos elementos que o integram. • O cosmos é infinito, “…porém , funciona como um conjunto concatenado de elementos mínimos, os átomos, que interagindo causam as condições de formação da vida.

  3. Vida, morte e divindade • A dissolução da vida é somente a desagregação dos átomos que a ela deram origem, o que causa a privação de toda sensação; a morte nada significa à medida que deixa de existir a causa de todo conhecimento, de toda dor e de todo prazer, a sensação.” 121 • “Não há divindade, não há transcendência nem autoridade sobre o cosmos; ele autogoverna-se a partir das partículas em que se subdivide.” A metafísica sacerdotal, com seus mitos, lendas e crenças é insuficiente para responder as necessidades humanas.

  4. 5.2 Ética epicúrea • “O homem vive e experimenta o mundo a partir das sensações. A percepção humana do mundo se dá em função da abertura que seus sentidos lhe conferem.” • “…acima de qualquer poder lógico-racional humano, acima de qualquer capacidade intuitiva humana, para os epicuristas, está a sensação (aisthésis) . Outras formas e fontes de conhecimento existem (…), mas todas devem-se submeter ao crivo do que verdadeiramente pode ser tateado, visto, provado… por meio dos sentidos.” 122

  5. Dor e prazer • “…é na base das sensações de dor e prazer que se organizam os comportamentos humanos. Todo homem que age, o faz no sentido de evitar a dor e procurar o prazer; a insatisfação dos sentidos é a dor, enquanto a satisfação dos sentidos é o prazer.” • “…Toda deliberação de meios e fins , com vistas no agir, é governada pelas orientações que se formam com base nas experiências de dor e prazer”.

  6. “O que seja o prazer e o que seja o doloroso é, (…) algo relativo (…) é certo que toda dor é um mal (…), e que todo prazer é um bem…” Entretanto, “Podemos mesmo deixar de lado muitos prazeres quando é maior o incômodo que os segue; e consideramos que muitas dores são melhores do que os prazeres quando conseguimos, após suportá-las um prazer ainda maior”

  7. A vida feliz • O prazer então é o móvel da ação humana. Se a somatória das dores for menor que a somatória dos prazeres, essa vida poderá ser considerada feliz. “O sábio buscará (a) prolongar os prazeres; (b) reduzir e suportar as dores; (c) favorecer a que os outros participem do prazer.”

  8. Prazer e controle das paixões • “O prazer, na concepção epicurista, gera a tranquilidade de alma, a estabilidade das sensações e a satisfação do corpo. • No entanto, para alcançar este estado anímico, será mister a ascese dos desejos.” Que se da pela prudência (phrónesis). “O discernimento permite ao homem domar seus instintos e vencer suas temeridades.” O controle das paixões pela razão. 124 • Os desejos são: necessários e naturais; não necessários e naturais; não necessários e não naturais.

  9. 5.3 Prazer e justiça • No confronto com o cristianismo, o epicurismo tornou-se sinônimo de perdição, o que é injusto. 125 • O prazer epicurista é ausência de dor. • “Quando dizemos que o prazer é a meta, não nos referimos aos prazeres dos depravados e dos bêbados, como imaginam os que desconhecem nosso pensamento, (…) mas sim à ausência da dor psíquica e à ataraxia da alma.

  10. A ética social do prazer • “Da ética individualista do prazer surge uma ética social do prazer” 126 • “Não é possível viver feliz sem ser sábio, correto e justo.” • “O justo goza de uma perfeita tranqüilidade de alma; o injusto, em compensação…” • “Não causar danos e não sofre-los é o ideal do direito natural (…) Tal convenção tem por objeto o prazer geral da sociedade e a garantia da tranquilidade e do equilíbrio das relações que envolvem uma pluralidade de indivíduos.” 127

  11. A justiça como pacto útil • “Se há que se evitar a dor, há também que se evitar a injustiça.” • “A justiça não é algo naturalmente instintivo no homem, mas como um pacto útil para a subsistência da sociedade à medida que evita a causação dos danos mútuos.” • As leis podem ser injustas ou justas, quando se mostram prejudiciais ou úteis ao convívio social. 128

  12. O equilíbrio e a felicidade • Não é um Bem Supremo, nem a mediedade, mas o equilíbrio que proporciona a felicidade. (ataraxia) A sensação é origem do conhecimento, o fim do agir humano, a forma que torna possível interagir com o mundo. 129

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