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POLPA E PAPEL

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Presentation Transcript


    1. POLPA E PAPEL Propriedades do papel AT059 – Prof. Umberto Klock

    2. Propriedades físicas do papel Gramatura A gramatura é a massa do papel expressa em gramas por metro quadrado (g.m-2). A medição se realiza, em corpos de prova condicionados, por meio de uma balança analítica ou uma balança na qual é possível ler diretamente a massa em gramas por metro quadrado, quando se pesa uma folha de área determinada.

    3. gramatura A gramatura do papel afeta a maioria das propriedades, principalmente as mecânicas e as ópticas. Para facilitar uma comparação, é comum relacionar algumas propriedades à gramatura, como, por exemplo, o índice de tração que é o quociente entre a resistência à tração e a gramatura.

    4. gramatura

    5. Gramatura g/m2

    6. gramatura A gramatura é comumente especificada na venda e compra do papel. O consumidor, na compra de papel em bobinas ou folhas, está interessado na gramatura, porque um papel mais pesado que o especificado resulta em menos folhas, sacos ou outras subunidades após a conversão, mas é deficiente em, por exemplo, na resistência e opacidade.

    7. gramatura BALANÇA DE GRAMATURA ELETRÔNICA

    8. espessura a espessura do papel é definida como: Espessura de uma única folha: quando esta é colocada entre duas superfícies planas, circulares e sujeitas a uma pressão constante.

    9. espessura Espessura média das folhas no maço: espessura de uma única folha de papel, calculada a partir do valor da espessura das folhas no maço, quando estas são colocadas entre duas superfícies planas, circulares e sujeitas a uma pressão constante (papéis com gramatura até 224 g.m-2).

    10. espessura A medição se realiza através de um micrômetro padronizado que possui dois discos planos e paralelos, entre os quais se coloca o corpo de prova. O resultado é expresso em milímetros,

    11. espessura A espessura é afetada pela composição fibrosa, grau de refino e, principalmente pela calandragem; por sua vez, afeta as propriedades mecânicas e ópticas do papel e é relevante no desempenho de papéis para fins elétricos

    12. refinação

    13. Refinação

    14. espessura MEDIDOR DE ESPESSURA

    15. densidade aparente do papel (?a) é calculada pela relação:   ?a = Gramatura (g.m-2 ) ( g.cm-3) Espessura (?m)

    16. densidade aparente do papel (?a) A densidade aparente é assim denominada, por incluir os espaços do papel preenchidos por ar; é considerada uma das mais importantes propriedades do papel, influenciando as propriedades físicas e ópticas, exceto a gramatura.

    17. densidade aparente do papel (?a) A densidade aparente da folha de papel é afetada por muitos fatores que podem ser classificados em: grau de ligação das fibras, presença de materiais não fibrosos que preenchem os espaços vazios, e calandragem.

    19. Propriedades mecânicas de resistência do papel A maneira do papel resistir à ação de forças externas, da umidade e do calor, depende de sua composição fibrosa e de sua formação. A resistência do papel é muito importante nos casos onde o papel deve resistir a um esforço aplicado. Esta resistência, sendo um termo vago, precisa ser identificada quanto à sua natureza, como, por exemplo, resistência à tração, resistência ao rasgo resistência ao arrebentamento ou estouro

    20. resistência do papel Na prática, para o desempenho de um papel com fim determinado, só um ensaio mecânico não é significativo para poder deduzir se o papel reúne as condições necessárias para sua utilização. É muito importante obter pelo menos um par de ensaios mecânicos diferentes, significativos para uma determinada aplicação.

    21. resistência do papel Existem vários ensaios de resistência que podem ser feitos no papel; os mais comuns são: resistência à tração, resistência ao arrebentamento ou estouro, resistência ao rasgo e resistência a dobras duplas. Nenhum destes ensaios é uma medida fundamental, mas uma combinação de vários fatores, como flexibilidade, ligações de fibras e resistência da fibra.

    22. resistência do papel Tais fatores dependem, entre outros, do tipo de fibras, do comprimento e espessura das fibras, da flexibilidade das fibras individuais, do número de ligações entre fibras, da resistência das ligações individuais, da gramatura do papel, da densidade aparente e da umidade.

    23. umidade

    30. Resistência à tração Os papéis devem resistir, pelo menos, aos diferentes tipos de força que encontram ao longo do processo de produção e utilização.

    31. Resistência à tração Para a determinação da resistência à tração, submete-se um corpo de prova de largura e comprimento especificados a um esforço de tração uniformemente crescente até a sua ruptura. Como as características diferem pela direção na folha de papel, os corpos de prova para o ensaio devem ser cortados nas direções longitudinal e transversal

    32. Resistência à tração O aparelho usado para determinar a resistência à tração é o dinamômetro, e os valores obtidos são reportados em kN.m-1, isto é, divide a carga de ruptura pela largura do corpo de prova.

    33. Resistência à tração A resistência à tração também pode ser expressa pelo chamado comprimento de auto-ruptura (CAR), definido como o comprimento de uma tira de papel que, quando suspensa, se rompe sob seu próprio peso.

    34. Resistência à tração O comprimento de auto-ruptura é expresso em metros, calculado da seguinte maneira:   CAR = R x 1 000 000 (m) G x L onde: R = carga de ruptura em kgf (valor da leitura no dinamômetro); G = gramatura da amostra em g.m-2; L = largura do corpo de prova em mm.

    35. Resistência à tração A resistência à tração é relacionada com a durabilidade e utilidade de um papel, como, por exemplo, para embalagem e outros usos também sujeitos a forças de tensão direta. No caso de papéis de impressão, a resistência à tração indica a probabilidade de ruptura quando são sujeitos à tensão exercida durante o processo de impressão.

    36. Resistência à tração A resistência à tração é controlada por fatores como: comprimento médio das fibras; espessura da parede celular das fibras; formação e estrutura da folha. resistência individual das fibras;

    37. Resistência à tração influência de outras variáveis foram verificadas, como por exemplo: Índice de Enfeltramento, relação entre o comprimento e o diâmetro da fibra, a massa específica da madeira, do Coeficiente de Flexibilidade da Fibra, relação entre o diâmetro do lume e a largura da fibra.

    38. Resistência ao arrebentamento (estouro) O ensaio de resistência ao arrebentamento ou estouro é um dos mais antigos; por ser simples, ainda é usado nas fábricas, no controle de rotina e para caracterização do papel.

    39. estouro A resistência ao estouro é definida como a pressão necessária para produzir o arrebentamento do material, ao se aplicar uma pressão uniformemente crescente, transmitida por um diafragma elástico, de área circular. O corpo de prova, submetido ao ensaio, é preso rigidamente entre dois anéis concêntricos.

    40. estouro A medição da resistência independe da direção de fabricação do material, pois a força transmitida pelo diafragma é perpendicular à superfície do corpo de prova. O esforço ao qual o material está submetido simula o emprego prático do papel, em forma de sacos, papel de embrulho e outros. Todavia, é difícil, na prática, se estabelecer uma correlação simples entre o valor da resistência ao arrebentamento e o desempenho dos papéis.

    41. estouro A pressão limite no momento da ruptura, chamada de resistência ao arrebentamento, é expressa em kPa. Para sua determinação utiliza-se o aparelho Mullen.

    42. estouro MULLEN TESTER PARA PAPEL

    43. estouro A resistência ao arrebentamento é controlada por diversos fatores: a. A resistência ao arrebentamento aumenta com crescente refinação, para decrescer com excesso desta. A baixa resistência ao arrebentamento pode ser atribuída, em parte, ao corte das fibras;

    44. estouro b. As variações na gramatura e na espessura causam comumente variação na resistência ao arrebentamento; c. O uso de aditivos e colas afeta consideravelmente o comportamento do papel e o resultado do ensaio.

    45. estouro A flexibilidade das fibras, que pode ser verificada através do Coeficiente de Flexibilidade, e do Índice de Enfeltramento, apresentam influência na resistência ao estouro, bem como a massa específica que como na tração se correlaciona de forma negativa com a resistência ao estouro.

    46. Resistência ao rasgo A resistência ao rasgo mede o trabalho necessário para rasgar o papel, a uma distância determinada, depois do rasgo ter sido iniciado por meio de uma faca adaptada ao aparelho.

    47. rasgo A resistência é medida em um aparelho tipo pêndulo Elmendorf, no qual os corpos de prova de dimensões especificadas são presos entre duas garras. O pêndulo é solto de forma a completar o rasgo iniciado, sendo o trabalho despendido nesta operação marcado em uma escala graduada de 0 a 100 gf, fixada no próprio aparelho.

    48. rasgo ELMENDORF ANALÓGICO E DIGITAL

    49. rasgo A força média necessária para rasgar uma só folha com a distância fixada é expressa em mN e é calculada da seguinte maneira: R = 16 x L n   onde: R = resistência ao rasgo em mN; L = média das leituras feitas; n = número de folhas ensaiadas em conjunto.

    50. rasgo Variáveis que afetam a resistência ao rasgo de forma positiva são a relação entre a espessura da parede celular e o diâmetro do traqueóide, seguido pelo comprimento do traqueóide.

    51. Outras propriedades Dobras duplas È a capacidade do papel suportar multiplas dobras antes de romper. È definido como o número de dobras duplas que uma tira de 15 mm de largura por 100 mm de comprimento pode suportar sob uma carga específica antes de romper-se. Tem sido útil na determinação da degradação com o envelhecimento do papel. É importante na classificação de papéis que serão submetidos a dobramentos múltiplos como papel moeda, mapas, livros, panfletos, etc. Papel moeda tem a maior resistência (>2000). Fibras longas e flexíveis provêem alta resistência a dobras duplas.

    52. Dobras duplas

    53. Outras propriedades Permeência ao ar (porosidade) Opacidade Alvura Lisura Absorção de água, etc.

    54. Prática - I. RENDIMENTO DA CELULOSE 1º Passo - Determinar a consistência da polpa (%AS)   Exemplo:   - Peso do recipiente vazio = 100 g - Peso da massa celulósica úmida = 71,68 g - Peso total = 171,68 g - Leva-se a estufa a 105 + 3ºC, obtendo-se o peso seco da massa: - Peso da massa seca + recipiente = 114,71 g - Diminuir o peso do recipiente. ( - 100 g ) - Peso seco da celulose = 14,71 g

    55. Prática - I. RENDIMENTO DA CELULOSE - Cálculo da % AS : %AS = (Ps/Pu) x 100 %AS = (14,71/71,68) x 100 %AS = 20,52 %

    56. Prática - I. RENDIMENTO DA CELULOSE 2º Passo - Cálculo do Rendimento Bruto   Exemplo:   - Peso total da celulose bruta = 1.157 g (descontar o peso do saco plástico) - Peso seco da madeira utilizada = 500 g - Peso seco da celulose bruta : %AS = (Ps/Pu) x 100 Ps = (%AS x Pu)/ 100 Ps = (20,52 x 1.157) / 100 Ps = 237,42 g - Rendimento Bruto = (Ps da celulose bruta / Ps da madeira usada) x 100 RB = (237,42 / 500) x 100 RB = 47,48 %

    57. Prática - I. RENDIMENTO DA CELULOSE 3º Passo - Cálculo do Teor de Rejeitos :   - Após determinação do Rendimento Bruto, procede-se a depuração, que é o peneiramento da celulose, visando a separação dos rejeitos, isto é, partes dos cavacos que não foram suficientemente deslignificados. Seca-se os rejeitos em estufa a 105 + 3ºC, e calcula-se a sua porcentagem: % Rejeitos = (Ps rejeitos / Ps madeira) x 100   - Exemplo : peso seco dos rejeitos = 8,6 g % Rejeitos = (8,6 / 500) x 100 % Rejeitos = 1,72 % 4º Passo - Cálculo do Rendimento Depurado :   RD = Rendimento Bruto - % de Rejeitos RD = 47,48 - 1,72 RD = 45,76 %  

    58. II . REFINO DA MASSA CELULÓSICA   1.   - Faz-se o refino da massa no moinho Jokro, sendo que a massa é colocada em panelas a consistência de 6%, onde a massa é refinada por tempos pré-determinados. 2.   - As panelas são dimensionadas para 16 g absolutamente secas de polpa celulósica. 3.   - É preciso determinar a consistência inicial da polpa, isto é sua % AS.   Exemplo :   1. Peso seco por panela = 16 g AS. 2. %AS da polpa = 20,52%, é necessário acrescentar água. 3. Peso úmido da polpa equivalente a 16 g AS.   Pu = (Ps x 100) / %AS Pu = (16 x 100) / 20,52 Pu = 77,97 g ~ 78 g

    59. II . REFINO DA MASSA CELULÓSICA   1.   - Faz-se o refino da massa no moinho Jokro, sendo que a massa é colocada em panelas a consistência de 6%, onde a massa é refinada por tempos pré-determinados. 2.   - As panelas são dimensionadas para 16 g absolutamente secas de polpa celulósica. 3.   - É preciso determinar a consistência inicial da polpa, isto é sua % AS.  

    60. II . REFINO DA MASSA CELULÓSICA   Exemplo :   1. Peso seco por panela = 16 g AS. 2. %AS da polpa = 20,52%, é necessário acrescentar água. 3. Peso úmido da polpa equivalente a 16 g AS.   Pu = (Ps x 100) / %AS Pu = (16 x 100) / 20,52 Pu = 77,97 g ~ 78 g

    61. II . REFINO DA MASSA CELULÓSICA   4. Consistência para o refino = 6% (estipulado por norma técnica, e pelo fabricante do equipamento) , vai-se acrescentar água, pois a consistência da polpa é de 20,52%.   a. Peso úmido total por panela Put = (16 / 6) x 100 Put = 267 g ( polpa + água )   b. Volume de água a adicionar por panela Vágua = Put - Pu Vágua = 267 - 78 = 189 ml   Assim : - pesa-se 78 g da polpa, coloca-se na panela e acrescenta-se 189 ml de água, o que dá um total de 267 g, representando 6 % de consistência.

    62. II . REFINO DA MASSA CELULÓSICA   5. Tempos de refino - normalmente 10,20,30, 40,50 e 60 minutos, o tempo de refino vai influir nas propriedades do papel a ser produzido.

    63. III. FORMAÇÃO DE FOLHAS   - O equipamento existente no Laboratório está dimensionado para a confecção de 8 folhas, das quais serão confeccionados os corpos de prova, para realizar os testes físicos-mecânicos.   ·      - peso seco de polpa por panela de refinação = 16 g ·      - 0,2 % de consistência no aparelho distribuidor ( que tem por função homogeneizar a suspensão de fibras para se ter a quantidade necessária para a formação da folha). ·      - PUT no distribuidor = (16 / 0,2) x 100 = 8.000 ml = 8 litros ·      - peso seco de polpa por folha = 2 g ·      - vai-se ter 2 g de polpa por litro de suspensão.

    64.   - As folhas serão formadas na formadora Koethen-Rapid, para cada folha será tomado do distribuidor 1000 ml da suspensão de fibras, contendo cerca de 2 g de fibras. A solução será colocada na coluna de formação, e forma-se a folha úmida sobre tela, que será seca e acondicionada na camâra climatizada até realização dos ensaios mecânicos.   - Com 1000 ml da suspensão de fibras, faz-se o teste de drenabilidade das fibras, Teste Schopper Riegler (ºSR), que determina o grau de refinação das fibras celulósicas. Após o teste as fibras são secas em estufa para correção do ºSR, se o peso for diferente de 2 g.

    65. 1. Peso da Folhas   Put ==> de 5 folhas, em balança analítica. Exemplo: 10,6965 g   2. Espessura ==> 5 folhas ==> 5 medidas, em micrometro   3. Confecção dos corpos de prova:        

    67. Processo KRAFT  VARIÁVEIS DO PROCESSO Existe um grande número de fatores influenciando o rendimento e a qualidade final da celulose pelo processo Kraft. As principais são: ·      Matéria-prima vegetal ·      Licor de cozimento ·      Relação licor:madeira ·      Tempo de cozimento ·      Temperatura de cozimento ·      Tipo de digestor, etc.

    68. MATÉRIA-PRIMA VEGETAL: a. Espécie e tipo de fibra:   Das matérias-primas fibrosas empregadas no processo Kraft, a madeira é a mais importante. Não obstante qualquer outro tipo de vegetal fibroso é passível de ser tecnicamente empregado no processo. Fibras Longas – CONÍFERAS Fibras Curtas – FOLHOSAS A celulose proveniente de coníferas mostra uma maior resistência ao rasgo e aquela proveniente de folhosas uma alta resistência à tração e ao estouro e um maior rendimento em celulose

    69. MATÉRIA-PRIMA VEGETAL b. Massa específica básica: Sua principal influência se faz sentir no rendimento volumétrico do processo, penetração do licor de cozimento, tempo de cozimento e qualidade da celulose. Geralmente as folhosas são mais densas que as coníferas. Com o aumento da massa específica, dentro de uma mesma espécie vegetal, normalmente aumenta a espessura da parede celular, diminuem as resistências à tração e ao estouro e aumenta a resistência ao rasgo.

    70.  MATÉRIA-PRIMA VEGETAL c. Composição química : Geralmente as folhosas contem maior porcentagem de celulose e hemiceluloses, enquanto que as coníferas possuem maior teor de lignina. Como consequência as folhosas fornecem maior rendimento em celulose, enquanto que as coníferas requerem condições mais drásticas de cozimento para se obter uma polpa com determinado grau de deslignificação. Quanto aos extrativos e minerais, dentro dos teores normais de ocorrência, não chegam a causar problemas graves dentro do processo Kraft, pelo fato da maioria deles serem solúveis no licor de cozimento. Teores elevados são prejudiciais pelo fato de consumirem parte dos reagentes utilizados na deslignificação da madeira e podem dificultar a depuração e branqueamento da polpa.

    71. MATÉRIA-PRIMA VEGETAL d. Casca : A madeira pode ser processada com ou sem casca. Normalmente a casca da madeira é removida, tendo em vista que: Diminui o rendimento obtido por carga de digestor, embora o rendimento em matéria seca produzida seja aumentado. Diminui a alvura da celulose. Diminui as resistências físico-mecânicas da celulose. Dificulta a purificação ou depuração da celulose. Causa problemas durante o branqueamento da celulose.

    72. MATÉRIA-PRIMA VEGETAL e. Umidade : A influência do teor de umidade da madeira empregada no processo Kraft tem mostrado ser insignificante.   f. Tempo e condição de armazenamento : A madeira após a derrubada e corte da árvore, pode ser armazenada na forma de toras ou cavacos. Existem vários estudos procurando determinar a influência do tempo e condições de armazenamento sobre a celulose resultante e a grande maioria das conclusões são contraditórias, dado o grande número de variáveis envolvidas. De uma maneira geral, a madeira recém cortada tem-se mostrado de melhor qualidade para a produção de celulose.

    73.  MATÉRIA-PRIMA VEGETAL g. Tamanho dos cavacos : Para facilitar a penetração do licor de cozimento a madeira é reduzida a cavacos. O licor penetra nos cavacos em todas as direções, pelo fato das paredes celulares serem permeáveis a soluções alcalinas. O tamanho dos cavacos não é tão importante como sua uniformidade. Cavacos muito grandes são mais difíceis de serem digeridos pelo licor, e como resultado ficam sub-cozidos, o que aumenta o teor de rejeitos e a lignina residual na celulose. Cavacos muito pequenos, misturados com cavacos normais são super-cozidos, o que leva a uma diminuição do rendimento e das resistências físico-mecânicas da celulose.

    74.  MATÉRIA-PRIMA VEGETAL Efeito da dimensão dos cavaco Redução na espessura do cavaco permite uma certa taxa de polpação mais rápida e reduz acentuadamente a quantidade de rejeitos. Uma redução no uso do álcali e ligeira melhoria na retenção de carbohidratos é possível quando usa cavacos desintegrados (shredded). Entretanto a desintegração de cavacos tem sido pouco usado comercialmente, e parece que os benefícios não justificam os requerimentos adicionais de manuseio e de energia. Geralmente, fragmentos de madeira de certo comprimento (farpas, cavacos, finos e serragem ) produzem polpas fracas e com rendimento baixo. Uma alta porcentagem de material fino no fornecimento de cavacos causará uma circulação baixa ou fraca do licor tanto nos digestores contínuos como nos digestores descontínuos (de batelada), sendo aconselhável o cozimento deste material separadamente em reatores propriamente projetados.

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