110 likes | 127 Views
Trata-se de aula 1 do instituto da caridade
E N D
Evangelho e Caridade "Antes de Jesus, a caridade é desconhecida. [...]. Os monumentos das civilizações antigas não se reportam à divina virtude. Por milênios numerosos, o homem admitiu a hegemonia dos mais fortes e consagrou-a através da arte e da cultura que era suscetível de criar e desenvolver. Com Jesus, porém, a paisagem social experimenta decisivas alterações. O Mestre não se limita a ensinar o bem. Desce ao convívio com a multidão e materializa-o com o próprio esforço. Cura os doentes na via pública, sem cerimoniais, e ajuda a milhares de ouvintes, amparando-os na solução dos mais complicados problemas de natureza moral, sem valer-se das etiquetas do culto externo. Lega aos discípulos a parábola do bom samaritano, que exalta a missão sublime da caridade para sempre. (Emmanuel, Roteiro, 6.ed., p. 71-73). 1/11
A história é simples e expressiva. Transmite Lucas a palavra do Celeste Orientador, explicando que "que descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que o despojaram, espancando-o e deixando-o semimorto. Ocasionalmente, passava pelo mesmo caminho um sacerdote, e, vendo-o, passou de largo. E, de igual modo, também um levita, abordando o mesmo lugar e observando-o, passou a distância. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, reparando-o, moveu-se de intimo piedade. Abeirando-se doinfortunado, aliviou-lhe as feridas e, colocando-o sobre a sua cavalgadura, cuidadosamente asilou-o numa estalagem". Vemos, dentro da narrativa, que o Senhor situa no necessitado simplesmente "um homem". Não lhe identifica a raça, a cor, a posição social ou os pontos de vista. Nele, enxerga a Humanidade sofredora, carecente de auxílio das criaturas que ascendam a luz da caridade, acima de todos os preconceitos de classe ou de religião. Desde aí, novo movimento de solidariedade humana surge na Terra." (Emmanuel, Roteiro, 6.ed., p. 71-73). 2/11
NECESSIDADE DE CONHECER-SE "Como nos tempos mais recuados das civilizações mortas, temos de reafirmar que a maior necessidade da criatura humana ainda é a do conhecimento de si mesma."(Emmanuel, O Consolador, 11. ed., perg. 232). OCONHECIMENTO INTERIOR DO HOMEM NA TERRA “Antigamentea existência do homem resumia-se na luta com as forças externas, de modo a criar uma lei de harmonia entre ele próprio e a natureza terrestre. Muitos séculos decorreram, até que lobrigasse a conveniência da solidariedade para enfrentar os perigos comuns.” [...] (Emmanuel, O Consolador, 11.ed., perg. 233). “A necessidade, portanto, do autodescobrimento, em uma panorâmica racional torna-se inadiável, a fim de favorecer a recuperação, quando em estado de desarmonia, ou o crescimento, se portador de valores intrínsecos latentes. Enquanto não se conscientize das próprias possibilidades, o indivíduo aturde-se em conflitos de natureza destrutiva, ou foge espetacularmente para estados depressivos, mergulhando em psicoses de vária ordem, que o dominam e inviabilizam a sua evolução, pelo menos momentaneamente. “A experiência do autodescobrimento faculta-lhe identificar os limites e as dependências, as aspirações verdadeiras e as falsas, os embustes do ego e as imposturas da ilusão.” [...] (Joanna de Ângelis, Autodescobrimento: uma busca interior, p. 11-12). 3/11
“Fazem-se imprescindíveis alguns requisitospara que seja logrado o autodescobrimento com a finalidade de bem-estar e de logros plenos, a saber: insatisfação pelo que se é, ou se possui, ou como se encontra; desejo sincero de mudança; persistência no tentame; disposição para aceitar-se e vencer-se; capacidade para crescer emocionalmente. Porque se desconhece, vitimado por heranças ancestrais — de outras reencarnações —, de castrações domésticas, de fobias que prevalecem da infância, pela falta de amadurecimento psicológico e outros, o indivíduo permanece fragilizado, susceptível aos estímulos negativos, por falta da auto-estima, do auto-respeito, dominado pelos complexos de inferioridade e pela timidez, refugiando-se na insegurança e padecendo aflições perfeitamente superáveis, que lhe cumpre ultrapassar mediante cuidadoso programa de discernimento dos objetivos da vida e pelo empenho em vivenciá-lo.” (Joanna de Ângelis, Autodescobrimento: uma busca interior, p. 11-12). 4/11
ILUMINAÇÃO NO PLANO ESPIRITUAL “Nos planos invisíveis, o Espírito prossegue na mesma tarefa abençoada de aquisição dos próprios valores, e a reencarnação no mundo tem por objetivo principal a consecução desse esforço.” (Emmanuel, O consolador, 11. ed., perg. 224). CARACTERES DA PERFEIÇÃO "Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus" (Mateus, 5:44, 46-48). 5/11
O DEVER "O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem [..]. O dever principia, para cada um de vós, e exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós.[...]. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo."(Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, 113. ed., p. 278). 6/11
O MEIO MAIS EFICAZ PARA CONHECER-SE “Numerosos filósofos hão compendiado as teses e conclusões do Espiritismo no seu aspecto filosófico, científico e religioso; todavia, para a iluminação do íntimo, só tendes no mundo o Evangelho do Senhor, que nenhum roteiro doutrinário poderá ultrapassar. Aliás, o Espiritismo em seus valores cristãos não possui finalidade maior que a de restaurar a verdade evangélica para os corações desesperados e descrentes do mundo. [...] O plano invisível poderá trazer-vos as mensagens mais comovedoras e convincentes dos vossos bem-amados; podereis guardar os mais elevados princípios de crença no vosso mundo impressivo. Todavia, esse é o esforço, a realização do mecanismo doutrinário em ação, junto de vossa personalidade. Só o trabalho de auto-evangelização, porém, é firme e imperecível. Só o esforço individual no Evangelho de Jesus pode iluminar, engrandecer e redimir o espírito, porquanto, depois de vossa edificação com o exemplo do Mestre, alcançareis aquela verdade que vos fará livres.” (Emmanuel, O consolador, 11. ed., perg. 219). Despertar significa identificar novos recursos ao alcance, descobrir valores expressivos que estão desperdiçados, propor-se significados novos para a vida e antes não percebidos... O despertamento retira o véu da ilusão e faculta a percepção da realidade não fugidia, aquela que precede a forma e permanece depois da sua disjunção. Estar desperto é encontrar-se partícipe da vida, estuante, tudo realizando com integral lucidez. E mesmo o ato de dormir, para a aquisição do repouso físico, porque precedido de conhecimento do seu objetivo, torna-se um fenômeno de harmonia, sem os assaltos de clichês mentais arquivados, que assomam em forma de pesadelos tormentosos. [...]” (Joanna de Ângelis, O ser consciente, 5. ed., p. 144-146). 7/11
[...] Estar desperto é mais do que encontrar-se vivo, do ponto de vista fisiológico, superando os automatismos, para localizar-se nas realizações da inteligência e do sentimento enobrecido. [...] (Joanna de Ângelis, O ser consciente, 5. ed., p. 144-146). [...] Há uma generalizada preferência humana pelas distrações, pela fuga da realidade, consumindo-se tempo e saúde no secundário, com desconsideração, ou por ignorância, do essencial. Lentamente, por processo de saturação das distrações ou pelo imperativo de novas reencarnações, o homem aspira a conquista de outros níveis de consciência e emerge do sono, passando a identificar o atraso em que se encontra, diante das infinitas possibilidades de que dispõe. Altera-se-lhe então a visão para a auto-identificação, entendendo que o largo período de sono é responsável pela existência dos inúmeros conflitos que o aturdem, das contradições entre o que pensa e o que faz, entre o que aspira e o que realiza, mantendo a sensação permanente de incompletude. [...] (Joanna de Ângelis, O ser consciente, 5. ed., p. 144-146). 8/11
“[...] Quando anestesiado no nível de sono, sente a mesma necessidade de completar-se, porém, não identificando os meios para o tentame, arroja-se mais nas experiências do instinto, frustando-se e sofrendo. A razão propele-o para a tomada de consciênciae, nesse estado, à medida que se envolve na libertação das cargas psicológicas opressoras, asfixiantes, passa a fruir emoções que o enlevam, aumentando o número de vivências dos logros íntimos, que lhe constituem degraus e patamares a galgar, tendo em mente o acume, que será a perfeita conscientização de si mesmo. Ser consciente significa estar desperto, responsável, não-arrogante, não submisso, livre de algemas, liberado do passado e do futuro. “[...] A autoconquista é-lhe um crescimento natural e não-perturbador, assinalado pelo aprofundamento da visão da vida, totalmente diverso do comum, passando-a a transpessoal, portanto, espiritual. Harmonizando aspirações e lutas, buscas e realizações, o homem consciente vive integralmente todos os momentos, todas as ações, todos os sentimentos, todas as aspirações.” (Joanna de Ângelis, O ser consciente, 5. ed., p. 144-146). 9/11
“A aquisição da consciência demanda tempo e esforço humano, tornando-se o grande desafio do processo da evolução do ser. [...] Percebendo-se instrumento da vida, que faz parte da harmonia do Universo, o indivíduo supera a raiva, por ausência do ciúme, e não compete para destruir, mas trabalha para fomentar o progresso, no qual se engaja e se realiza. A conquista de si mesmo resulta, portanto, do amadurecimento psicológico, pela racionalização dos acontecimentos, e graças às realizações da solidariedade, que facultam a superação das provas e dos sofrimentos, os quais passam então a ter um comportamento filosófico ao invés de serem castigos à culpa oculta, jacente no mundo íntimo. A libertação dessa consciência doentia facilita o entendimento do mecanismo da responsabilidade no comportamento que estabelece o lema: A cada um conforme os seus atos, segundo ensinou o Terapeuta Galileu. [...] O homem que se conquista supera os mecanismos de fuga, de transferência de responsabilidade, de rejeição e outros, para enfrentar-se sem acusação, sem justificação, sem perdão. [...] ” (Joanna de Ângelis, O ser consciente, 5. ed., p.151-153). 10/11
“A conquista de si mesmo é lograda mediante o querer. Jesus afirmou que se poderia fazer tudo quanto Ele fez, se se quisesse, bastando empenhar-se e entregar-se à realização. Para tanto, necessário seria a fé em si mesmo, nos valores intrínsecos, que seriam desenvolvidos a partir do momento da opção. [...] A conquista de si mesmo está ao alcance do querer para ser, do esforçar-se para triunfar, do viver para jamais morrer...” (Joanna de Ângelis, O ser consciente, 5. ed., p.151-153). 11/11