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Noite na Taverna

Noite na Taverna. Álvares de Azevedo (1831 – 1852 ). “Bebamos! nem um canto de saudade! Morrem na embriaguez da vida as cores! Que importam sonhos, ilusões desfeitas? Fenecem como as flores! “ José Bonifácio.

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Noite na Taverna

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Presentation Transcript


  1. Noite na Taverna Álvares de Azevedo (1831 – 1852) “Bebamos! nem um canto de saudade! Morrem na embriaguez da vida as cores! Que importam sonhos, ilusões desfeitas? Fenecem como as flores! “ José Bonifácio •Publicado após a morte de Álvares de Azevedo, a coletânea de histórias curtas Noite na Taverna (1855) é a obra do Romantismo brasileiro que mais se aproxima dos preceitos byronianos: erotismo e morte em constante diálogo. •Bastante próxima do gênero dramático (teatral), a narrativa se inicia em uma taverna obscura em que viajantes – Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann, Johann – contam suas aventuras enquanto bebem, numa atmosfera sombria de lascívia e boemia.

  2. • Tempo e espaço são difusos, embora as descrições e os nomes dos personagens pareçam remeter a um país estrangeiro. •Ao todo são seis histórias, todos pautados pelas fantasias que o jovem autor alimentava em sua escola ultra-romântica. Nestes contos, predominam cenas de incesto, necrofilia, fratricídio, canibalismo e traição. •Há também nesta obra ao menos uma grande referência que a singulariza no panorama do Romantismo brasileiro: a filiação com a literatura fantástica.

  3. •A noite é simbólica – como em outras obras do poeta – e reflete a melancolia interior dos personagens. É o ambiente ideal para que os temores e os desejos de cada um dominem a atmosfera, numa identificação de mundo interno com externo, do ser com a natureza, comum ao Romantismo. •Imagens de violência ou de inspiração satânica e os delírios invariavelmente relacionados à morte. O tom lírico que o autor emprega à narrativa mantém o livro identificado com o Romantismo.

  4. Romantismo no Teatro • Martins Pena (1815 – 1848) é considerado o grande nome do Teatro romântico brasileiro. • O juiz de paz na roça, de 1838, foi sua primeira peça de costumes, em que se explorava a relação de tipos roceiros em contato com a Corte. • O efeito cômico era alcançado graças à utilização da linguagem coloquial, das vestes provincianas, das situações peculiares.

  5. Alencar e o teatro A peça As Asas de um Anjo foi censurada, talvez porque conte a história de uma mulher adúltera que se prostitui, mas no fim acaba regenerada. A história se baseava na peça de Alexandre Dumas Filho, A Dama das Camélias, que todo mundo na corte já conhecia. Mas, depois de três apresentações, o espetáculo foi proibido sob a alegação de imoralidade. Alencar sempre disse que a censura só aconteceu porque ele era um autor nacional e a estes não se davam as liberdades temáticas que nos escritores estrangeiros eram admitidas. Trecho de artigo de José de Alencar: “Esqueci-me, porém, que tinha contra mim um grande defeito, e era ser a comédia produção de um autor brasileiro e sobre costumes nacionais. Esqueci-me que o véu, que para certas pessoas encobre a chaga da sociedade estrangeira, rompia-se quando se tratava de esboçar a nossa própria sociedade”.

  6. Alencar e o teatro Fosse pelo que fosse a censura, a peça As Asas de um Anjo não foi mais encenada. Esse aborrecimento abalou Alencar, mas não foi suficiente, ainda, para afastá-lo de forma definitiva do teatro. Em 1875, dois anos antes de morrer, escreveu sob medida para João Caetano, o grande ator brasileiro da época, O Jesuíta, uma peça histórica feita para a comemoração do 7 de Setembro, no Teatro São Pedro de Alcântara, o principal teatro do império naquele momento. O Jesuíta é uma peça histórica num modelo romântico que Alencar julgava talhada para o João Caetano. Mas o ator não se viu bem projetado no personagem e recusou a peça. A montagem que foi realizada desagradou Alencar e foi totalmente ignorada pela sociedade carioca. Essa decepção selou a experiência de José de Alencar com o teatro e ele se afastou para sempre dos palcos. Trecho de prefácio de José de Alencar ao Jesuíta: “É triste e deplorável que nesta cidade de trezentas mil almas, capital do Império Brasileiro, haja um público entusiasta para aplaudir as glórias alheias e não apareça nem a sombra dele quando se trata da nossa história, de nossas tradições, de nossos costumes, do que é a nossa alma do povo”.

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