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Custos Industriais “ o instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa” Prof. Dr. Ualison

Custos Industriais “ o instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa” Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira. 1. Currículo Resumido do Professor.

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Custos Industriais “ o instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa” Prof. Dr. Ualison

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  1. Custos Industriais “ o instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa” Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira 1 Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  2. Currículo Resumido do Professor Ualison Rébula de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de Produção) pela UNESP, Mestre em Sistemas de Gestão da Qualidade pela UFF, Especialista em Gestão Empresarial, Finanças Empresariais, Administração Estratégica, Gestão de Recursos Humanos, Graduado em Engenharia Mecânica e em Administração de Empresas. Possui 15 anos de experiência profissional em Finanças Corporativas adquirida em instituição financeira de grande porte. Atualmente presta consultoria nas áreas de FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado (tema versa sobre Flexibilidade de Manufatura em Montadora de Veículos) eleita pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das duas melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  3. Bibliografia recomendada para acompanhamento das aulas Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  4. Ementa da disciplina segmentada em tópicos (Sumário Geral) • Introdução, Conceituação de custos, Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos e Postulados Contábeis; • Terminologia Contábil básica; • Classificações e Nomenclaturas de Custo; • Princípios Contábeis aplicados a Custo; Princípio da Partida dobrada; • Demonstrativos Financeiros (Balanço Patrimonial e Resultado); • O uso de indicadores financeiros; • Apuração de resultado com consideração de estoques; • Métodos de valorização de estoques; • Sistemas de custeio: Propriedades e características dos sistemas de custeio; • Custeio por Absorção sem Departamentalização; • Custeio por Absorção com Departamentalização. Custeio Variável Direto; • Custeio por Atividade; • Custeio padrão; • A relação Custo x Volume x Lucro; • Alavancagem Operacional; • Análise de custos para a Tomada de Decisão; • Determinação do Preço de Venda e Formação de preços. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  5. Observações Relevantes • O presente material não é uma apostila! É apenas um referencial para que o professor possa ministrar o conteúdo da ementa de forma organizada; • O presente material não substitui os livros indicados como referência bibliográfica; • O presente material não esgota (não concentra) todo o conteúdo que será proferido pelo professor em sala de aula; • Os exercícios que se encontram nesse material servem de base e referência para que os alunos possam buscar e pesquisar outros exercícios nas bibliografias sugeridas no slide 3, não esgotando, assim, os exercícios que poderiam ser cobrados em uma avaliação; • O aluno que desejar escrever algum artigo sobre custos industriais em conjunto com o professor Ualison, deverá se manifestar com antecedência de dois meses ao prazo final de submissão do artigo. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  6. Custos Industriais Contabilidade Geral Contabilidade de Custos A finalidade da Contabilidade é a de controlar o Patrimônio com o objetivo de fornecer informações sobre a sua composição e suas variações. A finalidade da Contabilidade de Custos está no auxílio ao controle e a ajuda na tomada de decisões. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  7. Definição de Contabilidade Financeira • “É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”; • “É a ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com fins lucrativos ou não”; • “Instrumento de informações para a tomada de decisõesdentro e fora da empresa”. • - Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios (contábeis). Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  8. Definição de Contabilidade de Custos • É o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos; • A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  9. Demonstrativos Financeiros Demonstrações Financeiras (Contábeis) Dados Coletados (Obrigatórios pela legislação brasileira) Dados Coletados Dados Coletados Usuários Relatórios Contabilizados Relatórios Relatórios Contábeis Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  10. Principais Demonstrativos Financeiros • Balanço Patrimonial (BP) • Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) • Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC) • Notas Explicativas • Relatório da Administração • Parecer dos Auditores Independentes Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  11. Balanço Patrimonial D.R.E. D.O.A.R. Notas Explicativas Notas Explicativas Notas Explicativas Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  12. Relatório da Administração Informações aos acionistas, desempenho, perspectivas relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados alcançados, planos, previsões etc..Se relata livremente aquilo que julga importante. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  13. Relatório da Administração Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  14. Notas Explicativas São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  15. Notas Explicativas Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  16. Parecer dos Auditores Independentes Obrigatório para as companhias abertas. Os auditores são contadores que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir opiniões sobre a correção e veracidade das demonstrações financeiras Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  17. Parecer dos Auditores Independentes Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  18. Demonstrações Financeiras Padronizadas As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise destas demonstrações visa transformar esses dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações produzir. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  19. Balanço Patrimonial - Ativo Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  20. Balanço Patrimonial - Passivo Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  21. Demonstrativo de Resultado de Exercício Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  22. Demonstrativo das Origens e Aplicações de Recursos Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  23. Balanço Patrimonial - O mais importante relatório contábil. - Identifica-se com ele, a saúde financeira e econômica (no fim do ano ou qualquer data prefixada) Balanço Patrimonial Ativo Passivo e Patrimônio Líquido Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  24. Balanço Patrimonial Ativo Passivo e PL • Bens • Máquinas • Veículos • Estoque • Dinheiro • Direitos • Títulos a receber • Depósitos em Bancos • Obrigações • Fornecedores • Salários a Pagar • Empréstimos Bancários • Impostos a Pagar • Patrimônio Líquido • Capital Social • Reservas de Lucros • Lucros Acumulados Balanço Patrimonial Lado Esquerdo Lado direito Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  25. Balanço Patrimonial - ATIVO • Conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São itens positivos do patrimônio (Proporcionam ganho para a empresa): • Contas a Receber • Estoque de Produtos Acabados • Máquinas e Equipamentos • Prédios próprios • Como considerar outros ativos? • Prédios alugados • Arrendamento de veículos, equipamentos etc. Evidencia os bens e direitos da da empresa. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  26. Balanço Patrimonial - PASSIVO • Conjunto de obrigações exigíveis da empresa. •  PASSIVO EXIGÍVEL (CAPITAL DE TERCEIROS) • Recursos de Terceiros (dinheiro) • Capital de Terceiros • Fornecedores (de mercadorias) • Funcionários (salários) • Governo (impostos) • Bancos (empréstimos) etc. •  PATRIMÔNIO LÍQUIDO Evidencia o Endividamento da empresa. Evidencia o Direito dos Sócios. Patrimônio Líquido = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis) Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  27. Balanço Patrimonial – Capital próprio e de Terceiros Capital = Recursos Passivo = Obrigações Capital de Terceiros = Capital Alheio = + Capital próprio =Recursos (financeiros ou materiais) dos proprietários (sócios ou acionistas). Patrimônio Líquido = = Capital Total Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  28. Balanço Patrimonial – Capital próprio e de Terceiros Balanço Patrimonial Ativo Passivo e PL • Bens • Máquinas • Veículos • Estoque • Dinheiro • Direitos • Títulos a receber • Depósitos em Bancos Obrigações (Capital de Terceiros) Patrimônio Líquido (Capital Próprio) Capital Total Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  29. Balanço Patrimonial Ativo Passivoe PL • Bens • Máquinas • Veículos • Estoque • Dinheiro • Direitos • Títulos a receber • Depósitos em Bancos • Obrigações • Fornecedores • Salários a Pagar • Empréstimos Bancários • Impostos a Pagar • Patrimônio Líquido • Capital Social • Reservas de Lucros • Lucros Acumulados Balanço Patrimonial – Origens e Aplicações Aplicações dos Recursos que teve origem (Passivo e PL) Todos os Recursos entram pelo Passivo e PL. = Aplicações Origens Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  30. Origens de recursos $$$$$$$$ $$$ $ $ $$$$$$$$ Balanço Patrimonial – Origens e Aplicações • Proprietários (PL) • Fornecedores • Governo • Bancos • Financeiras etc. • Caixa • Estoque • Máquinas • Imóveis etc. Balanço Patrimonial Ativo P e PL (origens) De terceiros e próprio Aplicações $$$$$$$$ Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  31. Balanço Patrimonial – Grupo de Contas ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Valores disponíveis e conversíveis dentro do período Obrigações com terceiros que vencem no período. Exigível obrigatório Realiz. L.P. Exig. L.P. Obrigações com terceiros que se vencem além do período. Exigível obrigatório Valores conversíveis além do período Permanente Patrim. Líquido Recursos dos Proprietários ou Sócios da Empresa Exigível NÃO obrigatório Investimentos de caracter permanente ou que beneficiam exercícios futuros Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  32. Balanço Patrimonial – Grupo de Contas Ativo Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. Realizável a Longo Prazo Incluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte. Permanente São bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço. Exigível a Longo Prazo Relacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo. Patrimônio Líquido São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido. • Investimento • São as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa. • Imobilizado • Abarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa. • Diferido • São aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  33. Balanço Patrimonial – Exemplo ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Disponível (Caixa e Bancos) 600 Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700 Estoques 700 Total 3.000 Fornecedores 600 Empréstimos a pagar 1200 Contas a Pagar 800 Total 2.600 Realiz. L.P. Exig. L.P. Títulos a Receber 1.000 Total 1.000 Empréstimos a Pagar 1.000 Total 1.000 Permanente Patrim. Líquido Investimentos 600 Imobilizado 1.000 Diferido 400 Total 2.000 Capital Social 2.000 Reservas 100 Lucro do Exercício 300 Total 2.400 TOTAL DO ATIVO 6.000 TOTAL DO PASSIVO 6.000 Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  34. Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. Receitas Bruta (-) Deduções da Receita = Receita Líquida (-) Custos das Vendas = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda D.R.E. e suas Contas Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  35. Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. Receitas Bruta (-) Deduções da Receita = Receita Líquida (-) Custos das Vendas = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda A Receita Bruta representa a somatória dos valores das Notas Fiscais emitidas Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  36. Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. Receitas Bruta (-) Deduções da Receita = Receita Líquida (-) Custos das Vendas = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda Impostos e Taxas s/ Vendas . IPI . ICMS . ISS . PIS . COFINS Devoluções (vendas canceladas) Abatimentos (descontos) O fato gerador é a Receita Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  37. Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. Receitas Bruta (-) Deduções da Receita = Receita Líquida (-) Custos das Vendas = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda Custos das Vendas representam os gastos de “produção” apropriados aos produtos ou serviços vendidos. Despesas Operacionais são os gastos incorridos para: vender, administrar e financiar as operações. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  38. Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E. Receitas Bruta (-) Deduções da Receita = Receita Líquida (-) Custos das Vendas = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda Despesas e Receitas não Operacionais são variações registradas na D.R.E., que não fazem parte do objeto Social da Empresa Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  39. Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício 1. Ativo 2. Passivo 1.1 Circulante 1.1.1 Caixa 1.1.2 Bancos 1.1.3 Duplicatas a Receber 1.1.4 (-) Provisão para Devedores Duvidosos. 1.1.5 (-) Duplicatas Descontadas 1.1.6 Estoques 1.1.7 Despesas do Exercício Seguinte 1.2 Realizável a Longo Prazo 1.2.1 Empréstimos a Empresas Coligadas e Controladas 1.2.2 Empréstimos a Diretores 1.3 Permanente Investimentos 1.3.1 Aplicações em Cias. Coligadas e Controladas 1.3.2 Imóveis para Renda 1.3.3 Terrenos Imobilizado 1.3.4 Imóveis em uso 1.3.5 (-) Depreciação Acumulada de Imóveis em uso 1.3.6 Veículos 1.3.7 (-) Depreciação Acumulada de Veículos 1.3.8 Móveis e Utensílios 1.3.9 (-) Depreciação de Móveis e Utensílios Diferido 1.3.10 Gastos Pré-operacionais 1.3.11 (-) Amortização Acumulada 2.1 Circulante 2.1.1 Fornecedores 2.1.2 Impostos a Recolher 2.1.3 Salários a Pagas 2.1.4 Encargos Sociais a Recolher 2.1.5 Empréstimo a pagar 2.1.6 Contas a Pagar 2.1.7 Títulos a Pagar 2.2 Exigível a Longo Prazo 2.2.1 Financiamentos 3. Patrimônio Líquido 3.1.1 Capital 3.1.2 Lucros Acumulados 3.1.3 Reservas 4.1 Vendas Brutas 4.2 (-) Deduções 4.2.1 IPI 4.2.2 ICMS 4.2.3 ISS 4.2.4 Devoluções 4.2.5 Abatimentos 5.1 (-) Custos dos Produtos Vendidos 5.1.1 Matérias-prima 5.1.2 Mão-de-Obra Direta 5.1.3 Aluguel da Fábrica 5.1.4 Energia elétrica 5.1.5 Depreciação de Equipamentos 5.2 (-) Despesas de Vendas 5.2.1 Comissão de Vendedores 5.2.2 Propaganda 5.2.3 Salários do Pessoal de Vendas 5.2.4 Devedores Duvidosos 5.3 (-) Despesas Administrativas 5.3.1 Aluguel de Escritório 5.3.2 Honorários da Diretoria 5.3.3 Material de Escritório 5.3.4 Salário do Pessoal 5.3.5 Encargos Sociais 5.4 (-) Despesas Financeiras 5.4.1 Juros 5.4.2 Comissão Bancária 5.4.3 Variação Cambial 5.4.4 Receita Financeira 5.5.5 Provisão para Imposto Renda 5.5.6 Participações Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  40. Ligação entre o D.R.E e o B.P. Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO E PL Circulante Início Final P. Líquido Início Final Caixa 900 1.200 Capital 900 900 - Lucros Ac. - 300 Total 900 1.200 Total 900 1.200 DRE Receita a vista $ 800 (-) Despesas $ 500 Lucro $ 300 Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  41. O Método das partidas dobradas • Desenvolvido pelo Frei Luca Pacioli – Itália – Século XV • Para qualquer operação há sempre: • Um débito e Um crédito de igual valor ou • Um débito e Vários créditos de igual valor ou • Vários débitos e Um crédito de igual valor Não há débitos sem créditos correspondentes Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  42. O Método das partidas dobradas EXEMPLO: Compra de estoques a prazo no valor de R$ 30.000 Estoques Fornecedores 30.000 30.000 Lançamentos duplos Débito 30.000 Crédito 30.000 Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  43. O Método das partidas dobradas • Não haverá débito (s) sem crédito (s) correspondentes • Soma dos Débitos = soma dos Créditos EXEMPLO • Formação de capital aplicado no Caixa: $ 1.500.000 • Compra de estoque a vista: $ 500.000 • Compra de móveis e utensílios a vista: $ 300.000 Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  44. O Método das partidas dobradas EXEMPLO – Continuação CONTAS Lanç de Débito Lanç de Crédito Caixa 700.000 - Capital - 1.500.000 Móveis e Utens. 300.000 - Estoques 500.000 - TOTAL 1.500.000 1.500.000 Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  45. Indicadores Financeiros a partir da análise das Demonstrações Financeiras Análises Vertical e Horizontal Indicadores de Liquidez Indicadores de Endividamento Medidas de Giro Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  46. Análises Vertical e Horizontal • A análise vertical mostra a participação percentual de cada item das demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo. Essa análise permite avaliar a composição de itens e sua evolução no tempo. • A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios sociais para verificar a evolução ou involução de seus componentes. Observando o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma análise de tendência. Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  47. Análise Vertical Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  48. Análise Vertical Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  49. Análise Horizontal Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

  50. Análise Horizontal Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

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