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Acidente com Animais Pe onhentos

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Acidente com Animais Pe onhentos

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Presentation Transcript


    1. Acidente com Animais Peçonhentos Prof. Ms. Luciane Carmona Ferreira Faculdades Einstein de Limeira

    2. Os acidentes com animais peçonhentos são comuns, mesmo nas áreas metropolitanas. Muitos casos são subnotificados devido os tratamentos caseiros ou “simpatias”. Ofidismo: no Brasil são notificados, anualmente, cerca de 20.000 casos. Existem muitos mitos a respeito das serpentes e seus acidentes. Isto, de certa maneira, prejudica a difusão do modo correto de se atender um paciente picado por cobra.

    3. As serpentes peçonhentas de interesse médico existentes no país se dividem em 4 grupos, sendo: Bothrops: ex. jararaca; Lachesis: ex. surucucu; Crotalus: ex. cascavel; Micrurus: ex. coral. A identificação do tipo de serpente deve se dar através das características do animal.

    4. Primeiros Socorros Manter o paciente sem atividade física e encaminhá-lo ao hospital para soroterapia. Manter o membro afetado elevado; Tranquilizar o paciente; Limpar o local da picada; O garrote é SEMPRE CONTRA-INDICADO; NUNCA fazer incisões no local da picada; NUNCA injetar soro no local da picada. A mortalidade no caso dos não tratados é de cerca de 50%.

    5. Araneísmo: são comuns em nossa região acidentes com as aranhas conhecidas como “armadeiras”(Phoneutria), “aranha de jardim”ou “tarântula” (Lycosa) e, mais raramente, com as “caranguejeiras”(Grammostala) e “aranha marrom”(Loxosceles). A caranguejeira, embora tenha aspecto assustador, não possui peçonha, mas sua picada causa dor.

    6. Phoneutria Lycosa Caranguejeira Loxosceles

    7. Acidentes por Phoneutria: conhecidas como armadeiras, são agressivas, e se apoiam nas patas traseiras, levantando as dianteiras quando molestadas. São capazes de saltos de até 30cm quando atacam. São grandes, embora menores que as caranguejeiras, com as quais costumam ser confundidas.

    8. Sua picada em geral causa dor intensa e sinais locais, com ou sem irradiação. Em casos muito graves, geralmente com crianças, podem ocorrer priapismo, sudorese, tremores, convulsões tônicas, sialorréia, taquicardia, arritmias e distúrbios visuais. Apesar dessas possibilidades, o prognóstico quase sempre é bom, e a morte é extremamente rara.

    9. Tratamento: os acidentes geralmente são de leve gravidade, para estes casos utiliza-se apenas limpeza no local da picada, para evitar infecções secundárias, e administração de analgésicos. Se houver agravamento do caso, administra-se soro antiaracnídico(intra-hospitalar).

    10. Acidentes por Loxosceles: popularmente conhecidas como aranhas marrons, de pequeno tamanho, não são agressivas e picam apenas quando espremidas. Encontram-se no interior das residências, dentro de sapatos e roupas. É geralmente no ato de se vestir que a vítima é picada.

    11. O problema mais sério neste tipo de acidente é o fato de o veneno não causar dor local no momento da picada, e, como a aranha é de pequena dimensão, normalmente o paciente não procura atendimento quando a soroterapia seria mais eficiente. Apenas 12 horas ou um dia após o local se torna dolorido, inchado, vermelho, e às vezes ocorre febre. Pode haver lesões escuras na pele.

    12. Tratamento: limpeza local para evitar infecção, com uso de anti-sépticos periodicamente na ferida. Sempre encaminhe a vítima ao atendimento médico.

    13. Acidente por Loxosceles

    14. Escorpionídeos O corpo dos escorpiões é igual ao das aranhas, com uma única diferença: o abdome é dividido em duas partes, pré-abdome e pós-abdome. No pós-abdome, encontra-se a glândula que produz o veneno, que o animal injeta na vítima com um aguilhão. O maior de todos os escorpiões pode atingir até 21 cm e o menor chega no máximo a 12 mm quando adulto.

    15. Os escorpiões se destacam entre os aracnídeos por terem uma duração de vida que vai além de uma estação. Sua longevidade vai dos 2 aos 6 anos. O maior tempo de vida registrado para um escorpião chega até 8 anos.

    16. Os escorpiões podem viver tanto em lugares desertos quanto nas matas. Vivem também debaixo de pedras, tijolos, telhas e nas fendas das árvores. Acumular entulhos de obras e lixo em quintais e terrenos baldios onde se propaga insetos que constituem um ótimo ambiente para os escorpiões que encontram uma dieta constituída de: aranhas, baratas, grilos e moscas. Quando não encontra comida, os escorpiões praticam o canibalismo, isto é, devoram-se uns aos outros.O atributo mais notório de um escorpião é seu ferrão venenoso.

    17. O veneno dos escorpiões é neurotóxico. Sua ação é muito rápida e forte. A dor é intensa se irradiando por todo o corpo da vítima. Agindo especialmente sobre o sistema nervoso, pode causar a morte por asfixia, pois os comandos que controlam a respiração ficam bloqueados. O soro anti-escorpiônico é o único remédio eficaz contra as ferroadas dos escorpiões. Todas as espécies de escorpião são venenosas.

    18. Entre as cerca de 1050 espécies conhecidas, apenas um pequeno número é perigoso para os seres humanos a maioria produz uma reação semelhante à da ferroada da abelha, que é muito dolorosa, embora geralmente não ofereça perigo de morte. Para os insetos, que são alimento potencial de escorpiões, todos os escorpiões são mortalmente venenosos.

    19. Os acidentes com escorpião representam grande importância entre os acidentes por animais peçonhentos, seja pela alta incidência ou pela gravidade dos casos, principalmente em crianças menores de 7 anos ou desnutridas.

    20. Tipos mais comuns de escorpiões na nossa região:

    21. Nome científico:Tityus serrulatus Nome comum: escorpião amarelo Mede cerca de até 7cm de comprimento. Apresenta o tronco escuro, patas, pedipalpos e cauda amarela sendo esta serrilhada no lado dorsal. Considerado o mais venenoso da América do Sul, é o escorpião causador de acidentes graves, principalmente no Estado de Minas Gerais

    23. Nome científico: Tityus bahiensis Apresenta uma coloração marrom-escuro, às vezes marrom-avermelhado, pernas amareladas com manchas escuras. Fêmures e tíbias dos pedipalpos com mancha escura. A mão do macho é bem dilatada. Esta espécie é o causador dos acidentes mais freqüentes em São Paulo

    25. Nome científico: Tityus stigmurus Apresenta uma coloração amarelo-claro com um triângulo negro na cabeça e uma faixa longitudinal mediana e manchas laterais no tronco.

    27. A picada do T.serrulatus causa dor local, podendo o acidente ser: Leve: manifestações apenas locais; Moderado: com manifestações locais, gástricas e cardiorrespiratórias (principalmente taquicardia), sudorese, aumento da saliva; Grave: além dos citados acima, leva à convulsões, coma, bradicardia, insuficiência cardíaca, edema pulmonar agudo, hipotermia, choque e apnéia.

    28. Tratamento: limpeza do local; infiltração com anestésico analgésico. Em crianças, idosos ou adultos com repercussão clínica, a soroterapia deve ser realizada. A vítima sempre deverá ser levada ao hospital, para avaliação e conduta médica.

    29. Abelhas: ao picarem, perdem o ferrão e parte do abdome, o que ocasiona sua morte. Sua picada causa forte dor local, desaparecendo após alguns minutos. Os efeitos imediatos que surgem após a picada variam. Em geral, o indivíduo apresenta dor local intensa, seguida de inchaço e coceira; pode haver asfixia mecânica (pelo inchaço), angústia, vertigem, urticária gigante, vômitos, dispnéia, taquicardia, e às vezes, crise convulsiva.

    30. Tratamento: remoção rápida do ferrão, pois, permanecendo no local, ele vai se aprofundando e injetando o restante do veneno; Nunca deve ser removido com os dedos ou pinças, que pressionam a bolsa de veneno e colaboram na injeção deste; Retira-se o ferrão com uma lâmina de barbear, ou de bisturi, ou faca, rente à pele, ou com material pontiagudo, de baixo para cima; Lavar e desinfetar o local; Levar a vítima ao hospital.

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