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a. b. Fonte: Google TM Earth 2008. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Formicivora littoralis (THAMNOPHILIDAE) NO NÚCLEO EXPERIMENTAL DE IGUABA GRANDE (NEIG)-UFF, RJ.

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  1. a b Fonte: Google TM Earth 2008 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Formicivora littoralis (THAMNOPHILIDAE) NO NÚCLEO EXPERIMENTAL DE IGUABA GRANDE (NEIG)-UFF, RJ. Sávio Freire Bruno ¹; Amanda Quina Navegantes ²; Maurício Brandão Vecchi ³; Angele dos Reis Martins 4 & Rafael Bessa Alves de Carvalho 5 1- Prof. Dr. Assoc. 1 – Orientador - Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal Fluminense. E-mail: saviobruno@vm.uff.br 2- Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal Fluminense. E-mail: amanda_navegantes@hotmail.com 3- Laboratório de Ecologia de Aves, Departamento de Ecologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 4- Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal Fluminense 5- Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Fluminense INTRODUÇÃO O Formigueiro-do-litoral(Formicivora littoralis Gonzaga e Pacheco, 1990)é considerado a única espécie de ave endêmica de restinga, estando globalmente ameaçada de extinção (IUCN, 2008). Sua distribuição é restrita à Região dos Lagos (RJ), com ocorrência nos municípios de Saquarema, Araruama, Arraial do Cabo, São Pedro D’Aldeia, Cabo Frio e, mais recentemente, em Armação dos Búzios (Mattos et al., 2007) e em Iguaba Grande (Vecchi & Alves, 2008) . É considerada extremamente sensível à perda e fragmentação de seu habitat, constituindo estas as principais ameaças às populações remanescentes. Este trabalho tem por objetivo determinar os locais de ocorrência efetiva de F.littoralis (Figura 1) no Núcleo Experimental de Iguaba Grande (NEIG), assim como obter dados básicos sobre a ecologia e a biologia desta espécie. Dois ninhos da espécie foram encontrados em área de restinga próxima a lagoa (7 m e 25 m, respectivamente). Ambos encontravam-se apoiados em forquilhas horizontais de ramos de Maytenus obtusifolia (Celastraceae), a 45 cm e 32 cm de altura, respectivamente. Quando encontrados, apenas o primeiro ninho (Figura 3) estava ativo (dois ovos em 15/02/09), possuindo as seguintes medidas: diâmetro externo 87 x 67 mm, diâmetro interno 63 x 51 mm, profundidade 48 mm. Figura 1 – Macho (esq.; foto Sávio Bruno) e fêmea de Formicivora littoralis (foto Luiz Freire). MATERIAL E MÉTODOS O estudo vem sendo desenvolvido dentro dos limites do Núcleo Experimental de Iguaba Grande (NEIG) – UFF. Este campus consiste em uma área de 1.694.000 m² às margens da Lagoa de Araruama, sendo 1.355.200 m² compostos por mata sub-tropical, considerada Área de Proteção Ambiental estadual (APA Sapiatiba). Para coleta de dados foram estabelecidos seis transectos lineares de 300 m de extensão perpendiculares à linha da praia (Figura 2), que tem pontos de amostragem distanciados 100 m entre si. Estes pontos vêm sendo visitados alternadamente nos períodos matutino (6h-10h) e vespertino (16h-18h). A amostragem é realizada por meio de percursos dos transectos para registros visuais e auditivos espontâneos. Em adição, o playback é efetuado em pontos fixos, reproduzindo-se a vocalização da ave por 5 min, seguidos de 5 min de observação. Figura 3 – Ninho de Formicivora littoralis no NEIG/UFF, com um ovo e um ninhego recém-eclodido (foto Luiz Freire). Os filhotes eclodiram em dias consecutivos (15 e 16/02/09), mas cada ninhego desapareceu do ninho antes do segundo dia de vida, sugerindo dois eventos de predação. DISCUSSÃO / CONCLUSÕES Os resultados obtidos até o presente no NEIG/UFF corroboram a hipótese de que F. littoralis usa preferencialmente o habitat de restinga próximo à praia como área de vida e reprodução, conforme relatado por Vecchi & Alves (2008). No entanto, a espécie parece, eventualmente, ocupar trechos adjacentes de floresta estacional semidecidual. Em relação ao ninho encontrado ativo, a evolução dos eventos sugere interação inter-específica de predação. Após o desaparecimento de cada ninhego, o ninho manteve-se aparentemente intacto, característica que, sem descartar a ação de outros predadores, confere forte indício de predação por serpentes.  Figura 2 – (a) indicação das seis linhas de transecção utilizadas na área de estudo e (b) da faixa aproximada da área de ocorrência empírica (área cinza) de Formicivora littoralis no Núcleo Experimental de Iguaba Grande (Bruno & Vecchi dados não publ.) • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • GONZAGA, L. P. & PACHECO, L. F., 1990. Two new subspecies of Formicivora serrana (Hellmayr) from southeastern Brazil, and notes of type locality of Formicivora deluzae Ménétries. Bull. B. O. C 110: 187-193. • IUCN, 2008. 2008 Red List of Threatened Species. http://www.iucnredlist.org • MATTOS, J.C.F; VECCHI, M. B.; CHAVES, F.G. ;LAURINDO, T. F. S. ; ALVES, M. A. S. 2007. Distribuição Geográfica e Abundância do Formigueiro-do-litoral, Formicivora littoralis (Aves: Thamnophilidae). Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil, Caxambu, MG. • OLIVEIRA, C.H.P. 2007. Predação de ninhegos de Formicivora littoralis (Aves: Thamnophilidae) por Pseustes sulphureus (Reptilia: Colubridae) na Ilha de Cabo Frio, Arraial do Cabo – RJ. Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil, Caxambu, MG. • VECCHI, M. B. & ALVES, M. A. S. 2008. New records of the Restinga antwren Formicivora littoralis (Aves, Thamnophilidae) in the state of Rio de Janeiro, Brazil: inland extended range and threats. Brazilian Journal of Biology, vol. 68 no. 2, p. 391-395. RESULTADOS Até o momento, foram realizados 86 percursos nas trilhas, totalizando um esforço amostral de cerca de 44 h. Foram obtidas 30 ocorrências da espécie, somando-se os registros espontâneos, os ocasionais e os com uso de playback. Dos registros obtidos, 86% (n= 26) foram feitos até 50 m a partir da lagoa, e apenas 10 % (n= 3) a 150 m. Um registro foi realizado a 280 m. Considerando os registros ocasionais fora das trilhas de amostragem, houve duas ocorrências de F. littoralis distando 500 m da lagoa. Apoio:

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