1 / 31

E viva a diferença!

UNIVERSIDADE DE ÉVORA Licenciatura em Biologia Humana Unidade Curricular: Biologia do Desenvolvimento 2013/2014. E viva a diferença!. Docente: Prof. Doutor Paulo de Oliveira Discentes: Liana Shvachiy 30667 & Maria José Tareco 30187 . Introdução.

chelsi
Download Presentation

E viva a diferença!

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE DE ÉVORA Licenciatura em Biologia Humana Unidade Curricular: Biologia do Desenvolvimento 2013/2014 E viva a diferença! Docente: Prof. Doutor Paulo de Oliveira Discentes: Liana Shvachiy 30667 & Maria José Tareco 30187

  2. Introdução Homens e mulheres são diferentes anatomicamente e psicologicamente e o cérebro é um dos órgãos responsáveis por estas diferenciações. Todas estas questões serão respondidas com base em artigos que usam vários modelos animais como os murganhos. Apresentação da hipótese sobre o papel da aromatase na diferenciação.

  3. Identidade de género Zhouet.al.(1997) Wilson & Davis (2007) Ngunet.al (2010)

  4. Diferenciação Anatómica

  5. Anatomia Geral do Encéfalo O cérebro dos homens é, em média, aproximadamente 10% maior do que nas mulheres, mas isso é devido ao maior tamanho corporal dos homens: um maior nº de células musculares implica um maior nº de neurónios para controlá-las.

  6. Regiões cerebrais sexualmente diferenciadas Wilson & Davies (2007)

  7. Regiões cerebrais sexualmente diferenciadas

  8. Regiões cerebrais sexualmente diferenciadas Wilson & Davies (2007)

  9. Diferenças Anatómicas

  10. Lóbulo infero-parietal Este estudo foi possível graças à análise de varreduras de imagem de ressonância magnética, que mesmo descartando as diferenças naturais que existem no volume total cerebral entre os homens e as mulheres, ainda permanecia uma diferença de 5% entre os volumes do LIP.

  11. Lóbulo infero-parietal

  12. Linguagem e corpo caloso

  13. Outras evidências morfológicas

  14. Como ocorre a diferenciação? • As diferenças no sistema nervoso ocorrem tanto na idade adulta como no período perinatal • Factores genéticos e hormonais contribuem para mecanismos fisiológicos em desenvolvimento para gerar a ontogenia de dimorfismo sexual no cérebro. • Mecanismos relevantes podem incluir a heterogénese, migração celular, diferenciação celular, a morte celular, a orientação do axónio e sinaptogénese. • A nível molecular temos as acções de factores de transcrição no núcleo das células que regulam a expressão de genes que controlam o desenvolvimento e diferenciação celular, de moléculas efectoras que contribuem directamente para a sinalização a partir de uma célula para outra. • Vários péptidos ou proteínas são como "marcadores" da diferenciação sexual com funções indeterminadas no desenvolvimento do embrião e feto ou na idade adulta. • Embora a maioria das diferenças entre os sexos são revelados como uma consequência direta das ações hormonais, alguns só podem ser revelados após perturbação genética ou ambiental Tobet, S., et.al. (2009)

  15. Atuação das Hormonas Esteróides

  16. Hormonas esteróides Esteróides que atuam como hormonas. Subdividem-se em 5 grupos de acordo com o tipo de receptor a que se ligam:

  17. Estrogénio Ohtani-Kaneko (2006)

  18. O papel dos androgénios Ellis, L. & Das, S. (2010)

  19. 11 características do estudo Ellis, L. & Das, S. (2010)

  20. Fatores mais influenciados por androgénios Ellis, L. & Das, S. (2010)

  21. Hormonas vs Socialização

  22. Outras diferenças entre o homem e a mulher

  23. Outras diferenças Além das diferenças anatómicas e das características sexuais primárias e secundárias, vários estudos indicam que existem várias outras diferenças subtis na maneira pela qual os cérebros dos homens e das mulheres processam: Homens são, emocionalmente, mais agressivos e mais rápidos, devido à caça que realizavam na antiguidade. Mulheres, no entanto, são mais protectoras das crianças e do lar, tendo um instinto maternal muito desenvolvido.

  24. Outras diferenças Uma das diferenças mais interessantes refere-se à maneira segundo a qual os homens e as mulheres: Proporção entre o 2º e 4º dígito (menor nos machos que nas fêmeas) : Há evidências indiretas de que 2D: 4D é estabelecida no útero e está negativamente relacionada com a testosterona pré-natal e positivamente com estradiol pré-natal. No entanto, não existem estudos que mostram relação direta entre a testosterona fetal (FT), estradiol fetal (FE) e 2D: 4D. Após a realização do estudo comprovou-se uma associação entre baixo 2D: 4D e altos níveis de FT em relação à FE, e alta 2D: 4D com baixa FT em relação à FE. Lutchmaya, S., et.al (2004)

  25. Hipótese sobre a influência da aromatase

  26. Papel da aromatase Aromatase é uma proteína que sintetiza estrogénios a partir de androgénios. A hipótese de aromatase cerebral (estrogénio sintase) prevê que o estrogénio desempenha um papel importante em ambos os comportamentos sexuais e diferenciação sexual cerebral. Harada N. et.al. (2009)

  27. Modelos animais utilizados nos estudos

  28. Conclusões Todas as diferenças entre cérebros masculino e feminino podem ser documentadas porque existe, hoje em dia, uma variedade de métodos neurocientíficos sofisticados que permitem aos investigadores testar diferenças minúsculas entre quaisquer grupos de cérebros. A realização de actividades experimentais nos modelos animais apresentados anteriormente permitiu, tal como os métodos de imagiologia neuroanatómica, descobrir várias diferenças entre os sexos e o que leva a essas mesmas diferenças. Investigações futuras terão que ser realizadas para comprovar as hipóteses que vão surgindo e para confirmar os dados que já foram comprovados, pois ainda há muito que descobrir sobre este tema, visto que o cérebro é um órgão muito complexo

  29. ReferênciasBibliográficas • Knoll, J., Clay,C., Bouma,G., Henion, T., Shvarting, G., Millar, R.,Tobet, S., Developmentalprofileandsexuallydimorphicexpressionof Kiss1 and Kiss1r inthe fetal mouse brain. Universityof Colorado, USA (2013) doi: 10.3389/fendo.2013.00140 • Harada, N., Wakatsuki, T., Aste, N., Yoshimura, N., Honda, S.-I.,FunctionalAnalysisofNeurosteroidalOestrogenUsingGene-DisruptedandTransgenicMice. DepartmentofBiochemistry, SchoolofMedicine, FujitaHealthUniversity, Toyoake, Aichi, Japan. (2009) • Cooke, B., Hegstrom, C., Villeneuve,L., Breedlove, S., Sexual DifferentiationoftheVertebrateBrain: PrinciplesandMechanisms, DepartmentofPsychology, UniversityofCalifornia, Berkeley, California 94720-1650 (1998) • Ellis, L., Das, S., The factorial structureofself-reportedandrogen-promotedphysiologicaltraits, Vol.2, No.10, 1164-1170 (2010) • Roselli, C., Stormshak, F., PrenatalProgrammingof Sexual PartnerPreference: TheRamModel, Journal of Neuroendocrinology 21, 359–364 (2009) • Zhou, J., Hofman, M., Gooren, L., Swaab, D., A SexDifferenceintheHumanBrainanditsRelation to Transsexuality. Volume 1, Number 1, (1997) • Tobet, S., Knoll, J., Hartshorn, C., Aurand, E., Stratton, M., Kumar, P., Searcy, B., McClellan, K., BrainSexDifferencesandHormoneInfluences: A MovingExperience?. Department of Biomedical Sciences, Colorado State University, Fort Collins, CO, USA. (2009) • Ohtani-Kaneko, R., Mechanismsunderlyingestrogen-induced sexual differentiationinthehypothalamus. DepartmentofAnatomyandCellBiology, St. MariannaUniversitySchoolofMedicine, Miyamae, Kawasaki City, Kanagawa, Japan (2006)

  30. ReferênciasBibliográficas • HOFMAN, M., SWAAB, D., Thesexuallydimorphicnucleusofthepreopticareainthehumanbrain: a comparativemorphometricstudy. Netherlands Institute for Brain Research, Meibergdreef 33, 1105 AZ Amsterdam, The Netherlands (1989) • Kuo, J., Micevych, P., Neurosteroids, triggerofthe LH surge. Journal of Steroid Biochemistry & Molecular Biology (2012) • Shah, N., Pisapia, D., Maniatis, S., Mendelsohn, M., Nemes, A., Axel, R., Visualizing Sexual DimorphismintheBrain,HowardHughesMedicalInstituteCenter for Neurobiology and Behavior (2004) • Lutchmaya, S., Baron-Cohen, S. , Raggatt, P. , Knickmeyer, R. , Manning, J., 2nd to 4th digit ratios, fetal testosteroneand estradiol. Early Human Development 77 (2004) • Wilson, C., Davies, D., Thecontrolof sexual differentiationofthereproductivesystemandbrain. Departments of Basic Medical Sciences, Clinical Developmental Sciences, St George’s, University of London, Cranmer Terrace, Tooting, London SW17 0RE, UK (2007) • KENNEDY, G., Mating Behaviour and Spontaneous activity in androgen-sterilized female rats. From the Department of Experimental Medicine, University of Cambridge (1964) • Ngun, T., Ghahramani. N., Sánchez, F., Bocklandt, S., Vilain, E., The genetics of sex differences in brain and behavior. David Geffen School of Medicine at UCLA, Gonda Center, Room 5506, 695 Charles Young Drive South, Los Angeles, CA 90095-7088, United States (2011) • Mori, H., Matsuda, K., Pfaff, D., Kawata, M., Sagittalis Nucleus: A Novel Hypothalamic Nucleus. Department of Anatomy and Neurobiology, Kyoto Prefectural University of Medicine, Kyoto, Japan. (2009) • Hofman, M., Swaab,D., Sexual Dimorphism of the Human Brain: Myth and Reality. Exp. Clin. Endocrinol. Vol.98, Nº. 2, 1991, pp. 161 – 170 (1991)

  31. Obrigada pela atenção! “Thedifferencebetween a houseand a homeislikethedifferencebetween a manand a woman – itmightbeembarrassing to explain, butitwouldbeveryunusual to getthemconfused.” LemonySnicket, Horseradish

More Related