1 / 198

Metodologia Científica

Metodologia Científica. Andréa Roloff Lopes. Avaliação da Disciplina. Nota. Exercício da ABNT. 2,0. Projeto de pesquisa. 8,0. Bibliografia Recomendada. BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica . Florianópolis: Fundação Boiteux, 2003.

casey-guy
Download Presentation

Metodologia Científica

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Metodologia Científica Andréa Roloff Lopes

  2. Avaliação da Disciplina Nota Exercício da ABNT 2,0 Projeto de pesquisa 8,0

  3. Bibliografia Recomendada BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2003. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Claúdia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2004. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2000. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para a apresentação de trabalhos. Curitiba: UFPR, 2000. 10 v.

  4. O Estudo

  5. Leitura: o bom leitor Lê com objetivo determinado; Lê unidades de pensamento; Avalia o que lê; Possui bom vocabulário; Sabe quando ler um livro até o fim ou quando interromper a leitura definitiva ou periodicamente; Discute freqüentemente o que lê com os colegas; Adquire livro com freqüência e cuida de sua biblioteca particular; Lê vários assuntos. (SALOMON, 1999, p. 52-53.)

  6. Ambiente ideal para estudo Silêncio Interior (RUIZ, 1996, p. 52-53.) Ambiente de Estudo Ambiente Arejado Amplo Iluminado Mat. Apoio Bloco de notas Lápis e borracha Dicionário

  7. Para um estudo produtivo do texto: • Faça uma leitura exploratória do texto; • Não sublinhe na primeira leitura; • Durante a leitura reflexiva sublinhar o que é realmente importante para o texto. (RUIZ, 1996. p. 39-44.)

  8. Para esquematizar: • O esquema é a distribuição gráfica do assunto, mediante divisões e subdivisões hierárquicas; • Pode ser feito por chaves de separação, listagem ou classificação numérica; • O esquema deve ser fiel ao texto original; • A estrutura do esquema deve ser lógica e compreensível. (RUIZ, 1996, p. 39-44.)

  9. Fases da Leitura • Análise Textual • Análise Temática • Análise Interpretativa • Problematização • Síntese Pessoal

  10. Análise Textual Preparação do texto: • estabelecer unidade de leitura; • ler rapidamente o texto completo (marcando palavras desconhecidas e pontos que necessitam ser esclarecidos); • esclarecer as suas dúvidas; (vocabulário, doutrinas, fatos e autores). A partir da visão de conjunto do texto é possível fazer o ESQUEMA. (SEVERINO, 2000, p. 51-53.)

  11. Análise Temática Compreensão da mensagem do autor: • Tema; • Problema; • Tese; • Raciocínio; • Idéias secundárias. (SEVERINO, 2000, p. 53-56.)

  12. Análise Interpretativa Interpretação da mensagem do autor: • Situação filosófica e influências; • Pressupostos; • Associação de idéias; • Crítica: • coerência interna da argumentação; • validade dos argumentos empregados; • originalidade do tratamento dado ao problema; • profundidade de análise ao tema; • alcance de suas conclusões e conseqüências; • apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas. É importante discutir o resultado obtido no estudo. (SEVERINO, 2000, p. 56-58.)

  13. Problematização Levantamento e discussão de problemas relacionados com a mensagem do autor. (SEVERINO, 2000, p. 58.)

  14. Síntese Pessoal Reelaboração da mensagem com base na reflexão pessoal. (SEVERINO, 2000, p. 58.)

  15. SinopseResumoResenha Crítica As Formas Básicas de Texto Científico

  16. Sinopse • É um pequeno texto (25 a 50 linhas) geralmente redigido pelo autor ou editor de uma obra. É uma apresentação concisa dos traços gerais da obra. Geralmente vem inserido no início de textos e é essencial para o levantamento bibliográfico.

  17. Resumo • É mais longo, (10 a 25% do texto original), levanta idéias essenciais do texto base, é feito por um terceiro mas deve manter o espírito do autor; o resumo deve se observar absoluta fidelidade ao texto original, sem juízo de valor.

  18. Para um bom resumo: • Levante o esquema e as anotações de leitura; • Redija o resumo em frases curtas, diretas, objetivas; • Não esqueça as referências bibliográficas; • Acrescente, se desejar, suas opiniões pessoais. (RUIZ, 1996, p. 39-44.)

  19. Resenha Crítica • Exame e apresentação de obras prontas, acompanhado de avaliação crítica. É um exercício de autonomia intelectual, de compreensão e crítica. Constitui um passo importante para a produção científica. • Pode ser resenha bibliográfica ou revisão de literatura, quando procura demonstrar o estágio de desenvolvimento de um tema.

  20. Itens de uma Resenha • Identificação da obra (notas bibliográficas) • Credenciais do autor (formação, publicações, atividades) • Conteúdo (idéias principais, pormenores, pressupostos para o entendimento do assunto) • Conclusões (localização e explicação das conclusões do autor) • Crítica (determinação histórica e metodológica, contribuições, estilo, forma, méritos, considerações éticas)

  21. Trabalhos de Divulgação Científica

  22. Nota Traz novidades mas não permite que o leitor verifique tal informação. Informam o momento que o pesquisador esta no trabalho, são curtas.

  23. Artigo Científico Visa publicar os resultados de um estudo. O artigo tem formato reduzido mas deve ser sempre um trabalho completo e integral (notas, revisões, citações). São publicados em revistas especializadas para divulgar conhecimentos, comunicar resultados e novidades, contestar, refutar ou apresentar soluções para uma situação controvertida.

  24. Itens de um Artigo • Título (subtítulo) • Autor(es) • Crédito dos autores (formação, atividades relacionadas com o assunto) • Sinopse ou resumo • Introdução • Corpo de relatório (com subtítulos, não com capítulos) • Conclusão • Referências bibliográficas (normas de ABNT)

  25. Itens de Artigo-relatório • Título (subtítulo) • Autor(es) • Crédito dos autores • Sinopse ou resumo • Introdução • Corpo do relatório (referencial teórico, metodologia e materiais, apresentação dos resultados, análise e interpretação dos resultados, recomendações e sugestões) • Conclusões • Referências bibliográficas

  26. Paper ou Comunicação Científica Destina-se a comunicação oral em cursos, simpósios, etc. Contém de 2 a 10 páginas, estruturadas no modelo do artigo científico ou artigo-relatório, para posterior publicação em atas e anais dos eventos. Podem ser publicados na íntegra ou nos resumos e sinopses. Não apresenta subdivisões, é um texto unitário

  27. Itens de um Paper • Título (subtítulo) • Autor (es) • Sinopse • Texto (sem subdivisões, embora tenha como conteúdo uma introdução, um corpo e uma conclusão) • Referências bibliográficas

  28. Ensaio • É um texto científico que desenvolve uma proposta pessoal do autor a respeito de um assunto. É a expressão da visão do autor, que pode ser independente com relação ao pensamento científico comum a respeito do assunto. • Por ser um conjunto de impressões de um especialista, seu valor depende do respeito que a comunidade científica tem por seu autor.

  29. Monografia • Relatório escrito de uma questão bem determinada e limitada, realizado com profundidade. É um trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, pormenorizado no tratamento e extenso no alcance. Exposição exaustiva de um problema ou assunto específico.

  30. Itens de uma Monografia • Introdução (relevância, menção de outros trabalhos, exposição dos objetivos); • Corpo (capítulos, planejados e ordenados no projeto); • Conclusão (síntese das idéias desenvolvidas nos capítulos, parágrafo conclusivo).

  31. Tipos de Monografia • Monografia de Compilação • Monografia de Pesquisa de Campo

  32. Monografia de Compilação • Exposição do pensamento de vários autores sobre o assunto. É necessário examinar um número significativo de obras, organizar opiniões, apresentar um panorama de várias posições de maneira clara e didática. • O autor deve opinar sobre os pontos relevantes e apresentar uma conclusão pessoal

  33. Monografia de Pesquisa de Campo • Pesquisa empírica, investigação não restrita apenas aos aspectos teóricos. A ênfase dar-se-á na análise de dados concretos, extraídos de observações de fatos ou indagações das pessoas envolvidas. Não é possível ir ao campo buscando premissas aleatórias, mas elas podem ser mudadas com a realização da pesquisa concreta. • Entrevista, questionário e formulário

  34. Dissertação • É necessária para obtenção do grau de mestre. Apresenta-se na forma de relatório científico ou de monografia. Sua principal característica é o aprofundamento. O texto deve identificar, situar, tratar e fechar uma questão científica de maneira competente e profunda. • Pode ser expositiva ou argumentativa.

  35. Características da Dissertação • Deve estar veiculada a um programa de pós-graduação stricto senso; • situar-se numa área específica do conhecimento; • Desenvolver-se com a orientação de um doutor; • Revelar domínio e capacidade de síntese de conhecimentos específicos e aprofundados (dentro de sua área); • Ser apresentada e defendida publicamente (três doutores).

  36. Tese • Condição para o doutoramento, título de catedrático ou livre-docência. A tese assume o formato de uma monografia ou de um relatório; • Uma boa tese identifica, situa, trata e fecha uma questão científica de maneira competente, profunda e inédita. • O inédito pode ser algo totalmente novo ou aspectos novos de algo já conhecido.

  37. Características da Tese • Ser elaborada por pós-graduandos de doutorado; • Restringir-se a uma área específica de concentração, definida pela instituição; • Ser produzida sob a tutela de um doutor; • Revelar o domínio e síntese de conhecimentos específicos e originais dentro da área de conhecimento/atuação em que é desenvolvida; • Ter texto apresentado e defendido publicamente, avaliado por uma banca de doutores (seis).

  38. Projeto de Pesquisa

  39. Caracterização das Pesquisas • Segundo os seus objetivos: • Exploratórias; • Descritivas; • Explicativas.

  40. Segundo os procedimentos de coleta • Experimento; • Levantamento; • Estudo de caso; • Pesquisa bibliográfica; • Pesquisa documental;

  41. Projeto • Escolha do Tema (gosto, preparo, tempo, utilidade, fontes); • Revisão de literatura (duplicidade); • problematização; • Seleção/delimitação; • geração das hipóteses.

  42. Formulação de Problemas

  43. Definição de Problema • Questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. • É necessário inicialmente verificar se o problema levantado se enquadra na categoria de científico.

  44. Problemas de “engenharia” (Kerlinger): • “Como fazer para melhorar os transportes urbanos?”, “O que pode ser feito para melhorar a distribuição de renda?” • Não tem interesse em indagar a respeito de causas e conseqüências, mas sobre como fazer algo de forma eficiente.

  45. Problemas de valor • São aqueles que indagam se se uma coisa é boa, má, indesejável, desejável, certa ou errada, melhor ou pior do que outra. • Ex: “A mulher deve realizar estudos universitários?”

  46. Problemas científicos • O problema é científico quando envolve variáveis que possam ser testadas. • Ex:”A desnutrição determina o rebaixamento intelectual?”

  47. Por que formular um problema? • Os problemas podem ser de ordem prática ou intelectual. • Razões de ordem prática podem determinar a criação de um problema cuja a resposta seja necessária para subsidiar uma ação. • Ex: pesquisas eleitorais, propaganda, etc.

  48. Também são inúmeras as razões de ordem intelectual que conduzem a formulação de problemas. • Ex: interesse num objeto pouco conhecido;exploração ou nova perspectiva sobre o já conhecido, descrição de um fenômeno, etc. • A escolha do problema sempre implica em algum tipo de comprometimento, de subjetividade.

  49. Ex: pesquisa sobre o fenômeno da toxicomania: • “Qual a relação entre o vício em entorpecentes e a estrutura da personalidade dos viciados?” • “Em que medida o vício em entorpecentes é influenciado pelo nível de frustração dos anseios sociais do indivíduo?

  50. Importantes fatores que determinam a escolha do problema de pesquisa são os valores pessoais do pesquisador e os incentivos sociais que ele recebe.

More Related