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Cadeia de Transmissão

Cadeia de Transmissão. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão. A doença infecciosa pode ser dividida em 5 períodos ou estádios: Incubação Prodrômico Estado Convalescença transmissibilidade.

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  1. Cadeia de Transmissão

  2. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão A doença infecciosa pode ser dividida em 5 períodos ou estádios: • Incubação • Prodrômico • Estado • Convalescença • transmissibilidade

  3. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período de incubação: Inicia-se com a infecção e dura até imediatamente antes do horizonte clínico. Muitas doenças já começam a transmissão durante o período de incubação (por exemplo, na hepatite A, a transmissão se dá desde a segunda semana antes do inicio dos sintomas), facilitando a transmissão por não ser possível a identificação do caso em virtude da ausência dos sinais e sintomas.

  4. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período de incubação: Quando é necessário fazer quarentena (isolamento de comunicantes de uma doença transmissível durante o período máximo de incubação; implica restrição de movimento ou atividades que poderiam resultar na disseminação da doença);

  5. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período de incubação: Vigilância dos comunicantes (observação de comunicantes durante o período de incubação para verificar se apresentarão a doença, não sendo necessário isolar o individuo;

  6. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período prodrômico: É o período inicial das manifestações clinicas, com sinais e sintomas inespecíficos como febre, coriza, mal-estar. Também é importante destacar que muitas doenças são transmitidas nesse período, como é o caso do sarampo ou da rubéola.

  7. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período de estado: É o período em que as manifestações clinicas são características daquela doença, possibilitando a formulação da hipótese diagnostica com conseqüente investigação epidemiológica e desencadeamento das medidas de controle.

  8. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período de estado: Por ex: febre alta associada com tosse e exantemamáculo-papular de cor avermelhada e com distribuição cefalopodal é característico de sarampo, ainda que não seja patognomônico (sinal/sintoma especifico apenas de uma doença), permitindo formular a hipótese diagnóstica e iniciar as medidas de controle ate que se obtenha o resultado do exame sorológico.

  9. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período de convalescença: É o período de remissão das manifestações clinicas em direção a cura. Algumas doenças podem ainda ser transmitidas neste período como, por ex: febre tifóide, em que há eliminação de bioagentes nas fezes ate o final da convalescença.

  10. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período de transmissibilidade: É o período em que o bioagente é eliminado através da respectiva porta de saída, possibilitando a infecção de suscetíveis. É variável entre as doenças transmissíveis, podendo permear todos os períodos.

  11. Períodos de uma doença infecciosa e sua relação com a cadeia de transmissão Período de transmissibilidade: Ex: na raiva em cães e gatos, o período de transmissibilidade inicia-se de dois a cinco dias antes do horizonte clinico e persiste durante toda a evolução (até a morte do animal).

  12. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • O controle das doenças transmissíveis está baseado no conhecimento de sua cadeia de transmissão.

  13. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • A partir do conhecimento técnico, dos recursos tecnológicos existentes e da disponibilidade de recursos financeiros, adotam-se estratégias de controle visando a eliminação de um ou mais elos da cadeia epidemiológica.

  14. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Assim, ao se escolher as ações que permitem o controle do mosquito Aedes aegypti para controlar a dengue, o elo a eliminar é a “forma de transmissão”, tendo em vista que a doença é de transmissão indireta e será destruído o vetor.

  15. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • O uso de antibióticos no tratamento da febre tifóide elimina o elo “bioagente patogênico”. • A vacinação de crianças contra o sarampo elimina o elo “novo hospedeiro/suscetível”. • O uso de preservativos por um doente de aids para não contaminar seu parceiro sexual elimina o elo “porta de saída”. • Por outro lado, o uso de preservativos por alguém que não quer adquirir uma doença sexualmente transmissível elimina o elo “porta de entrada”.

  16. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Em alguns casos a estratégia é eliminar o reservatório propriamente dito, como no caso do controle da raiva humana em que os cães de rua são presos e mortos pelos centros de controle de zoonoses ou através da vacinação anti-rábica desses cães.

  17. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica Medidas de controle: Na saúde coletiva há uma serie de denominações largamente utilizadas na pratica diária para designar ações especificas relacionadas com a interrupção da cadeia de transmissão.

  18. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Busca ativa: nessa situação, é a “procura” de casos ou suspeitos de doenças transmissíveis. • Objetiva principalmente o estabelecimento do diagnostico precoce e das respectivas medidas de tratamento e /ou controle. • Por ex: no controle da tuberculose, deve-se realizar busca ativa de casos nas penitenciarias, solicitando exames para todos os sintomáticos respiratórios (pessoas com tosse e expectoração por mais de três semanas de duração).

  19. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Cobertura de foco: é a realização de ações que visam bloquear a propagação da doença no local onde esta situado o “foco” da transmissão (em geral é o local onde esta situado o doente ou suspeito ou o local da ocorrência da infecção).

  20. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Cobertura de foco: as ações que serão desencadeadas dependerão da doença: no caso da rubéola devera ser administrada vacina aos comunicantes e busca ativa de novos casos; • No caso da dengue poderá ser necessária a destruição de criadouros e/ou pulverização de inseticidas para destruição do mosquito na forma alada.

  21. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Investigação epidemiológica do caso: é a realização de ações para obter mais informações sobre a situação epidemiológica, como por ex: os locais freqüentados, a possível fonte de infecção, a existência de comunicantes.

  22. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Investigação epidemiológica do caso: também pode ser o momento para obter dados para o diagnostico, como a coleta de exames específicos. A investigação pode ser feita através de visitas domiciliares ou visitas ao local de trabalho ou de estudo ou mesmo durante o atendimento no serviço de saúde.

  23. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Investigação epidemiológica do caso: em geral as doenças de notificação compulsória no Brasil dispõem de uma ficha de investigação epidemiológica, que servira de roteiro para a realização da investigação;

  24. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Investigação epidemiológica do caso: é importante que a investigação responda às seguintes questões: identificação do suspeito ou caso; identificação do local de ocorrência da infecção; sinais e sintomas e dados do atendimento médico incluindo a coleta de exames; existência de comunicantes ou de outros casos; fechamento do caso.

  25. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Isolamento: refere-se à segregação de um caso de doença transmissível durante o período de transmissibilidade. Como medida de controle, se refere a um conjunto de procedimentos/técnicas utilizados para evitar que um caso de doença transmissível infectem outros indivíduos ou contamine o ambiente. • Medidas de precauções

  26. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica Precauções padrão:conjunto de medidas utilizadas independente de se conhecer o bioagente que infecta o paciente. • lavagem de mãos; • Uso de luvas limpas; • Uso de avental limpo; • Uso de óculos, protetor facial e mascara.

  27. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica Precauções de contato: o quarto deve ser privativo ou comum quando se tratar do mesmo microorganismo; uso de luvas e avental no contato com o paciente ou com material infectante; artigos e equipamentos devem ser de uso exclusivo do paciente; o transporte deve ser evitado mas, quando necessário, o material infectante deve estar contido com lençol ou curativo que impossibilite a contaminação de superfícies. Precauções entéricas – disposição adequada das fezes.

  28. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica precauções respiratórias para aerossóis: quarto privativo, com porta fechada e o ideal é que disponha de sistema de ventilação com pressão negativa e 6 trocas de ar por hora com o uso de filtro HEPA; uso de mascara N95; artigos e equipamentos excluvisos; quando necessário o transporte do paciente devera usar mascara cirúrgica. Tuberculose, sarampo e varicela.

  29. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Precauções respiratórias para gotículas: o quarto deve ser privativo ou comum para o mesmo microorganismo, porta fechada; uso de mascara comum para todas as pessoas que entrarem no quarto; artigos e equipamentos exclusivos; quando necessário o transporte de paciente usar mascara cirúrgica.

  30. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Notificação do caso: é a comunicação de um caso suspeito ou confirmado de doença de notificação compulsória, através de formulários próprios do sistema de vigilância sanitária. • No caso de “notificação rápida ou imediata”, esta comunicação deve ser feita inicialmente por telefone ou fax, com a maior brevidade possível.

  31. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Quimioprofilaxia: é a administração de medicamentos, em geral antibióticos, aos comunicantes de um caso de doença transmissível ou a um individuo que esteve em situação de risco. • Ex: doença meningocócica os comunicantes recebem antibióticos (rifampicina) com o objetivo de eliminar a bactéria presente na orofaringe.

  32. O controle das doenças transmissíveis através da intervenção na cadeia epidemiológica • Vacinação de bloqueio: é a vacinação realizada nos comunicantes de um caso de doença transmissível imunoprevenível. Para cada doença existe uma normatização do esquema vacinal que deve ser utilizado em situação de comunicante de caso suspeito ou confirmado.

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