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O Currículo implementado nas escolas do Campo: Conceito, fundamentos e paradigmas.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – UEFS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – COLEGIADO DE PEDAGOGIA COPONENTE CURRICUAR – EDUCAÇÃO DO CAMPO. O Currículo implementado nas escolas do Campo: Conceito, fundamentos e paradigmas. Geórgia Costa Lins – Mestranda em Educação

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O Currículo implementado nas escolas do Campo: Conceito, fundamentos e paradigmas.

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  1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – UEFS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – COLEGIADO DE PEDAGOGIA COPONENTE CURRICUAR – EDUCAÇÃO DO CAMPO O Currículo implementado nas escolas do Campo: Conceito, fundamentos e paradigmas. Geórgia Costa Lins – Mestranda em Educação Maria Amélia Silva Nascimento – Professora

  2. CURRÍCULO: NORTEADOR DA ORGANIZAÇÃO E DO TRABALHO PEDAGÓGICO • Diferentes olhares e tendências [...] conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelos alunos dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida. O currículo como conjunto de atividades planejadas, devidamente seqüenciadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostra, por exemplo num manual ou guia do professor; o currículo também foi entendido às vezes como resultados pretendidos de aprendizagem[...] (SACRISTÁN, 2000. p. 14 Apud. SCHUBERT, 1986, p. 26) O currículo relaciona-se com a instrumentalização concreta que faz da escola um determinado sistema social, pois é através dele que lhes dota o conteúdo, missão que se expressa por meio de usos quase universais em todos os sistemas educativos, embora por condicionamentos históricos, e pela peculiaridade de cada contexto, se expresse em ritos, mecanismos, que adquirem certa especificidade em cada sistema educativo[...] (SACRISTÁN, 2000. p. 15)

  3. O currículo, tem significado que vão muito além daqueles aos quais as teorias tradicionais nos confinaram. O currículo é lugar, espaço, território. O currículo é relação de poder. O currículo é autobiografia,[...] O currículo é documento de identidade. (TADEU, 2005, p.150) • Avalio hoje que o currículo é um artefato institucional em crise. Se por um lado, vejo a necessidade de desconstrução dos cânones curriculares e a construção de novas concepções e estruturas curriculares como sinais positivos dos novos tempos, de outro, faz-se necessário dizer que o currículo não deve se transformar apenas por pressões externas, e/ou sustos provocados pela necessidade de se adequar. [...] o currículo se caracteriza concretamente como uma edificação de sujeitos sociais, com suas intenções, sentidos e poderes. Sujeitos que trazem com suas ações e interpretações. (MACEDO, 2007, p, 131)

  4. AS TEORIAS CRÍTICAS • Ideologia; • Estado – Poder como centro; • Libertação e Emancipação; • Currículo Oculto; • Reprodução Cultural – A cultura como base.

  5. MARCO CRONOLÓGICO :ALGUNS PENSADORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A TEORIA CRITICAS DO EDUCAÇÃO/EDUCAÇÃO • 1970. Paulo Freire - Pedagogia do Oprimido; • 1970. Louis Althusser - Aparelhos ideológicos do Estado; • 1970. Pierre Bordieu e Passeron – A reprodução; • 1971. Baudelor e Estblet; • 1971. Michael Young; • 1976. William Pinar; • 1979. Michael Apple – Ideologia e currículo.

  6. TEORIAS PÓS-CRÍTICAS • Identidade e alteridade; • Diferença; • Significação e discurso; • Saber-poder; • Multiculturalismo. ALGUNS TEÓRICOS... • José Gimeno Sacristán; • Tomaz Tadeu da Silva; • Roberto Sidnei Macedo; • Antonio Flávio Moreira; • Regina Leite Garcia; • Peter McLaren.

  7. ATOS DO CURRÍCULO • Macedo (2007, p. 38) assim denomina atos do currículo: Chamamos de atos de currículo todas as atividades que se organizam e se envolvem visando uma determinada formação, operacionalizadas via seleção, organização, formulação, implementação, institucionalização e avaliação de saberes, atividades, competências, mediados pelo processo ensinar/aprender ou sua projeção.

  8. CURRÍCULO COMO POLÍTICA • Educação do Campo: questões norteadoras Como se apresenta o currículo da formação docente? Como se desenvolve o currículo nas escolas do campo? MARCOS CONCEITUAIS • Currículo e tempo; • Currículo e espaço; • Interdisciplinaridade/transdisciplinaridade

  9. FUNDAMENTOS LEGAIS PARA O CURRÍCULO DAS ESCOLAS DO CAMPO • Constituição Art. 205 • Art.205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. • LDB 9.394/96 • Art. 23 – A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. Parágrafo 2º - O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta lei.

  10. Art. 26 – os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar; por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. • Art. 28 – Na oferta de educação básica para população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias a sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente; II – organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar e as fases do ciclo agrícola e ás condições climáticas;

  11. Plano Nacional de Educação; • Diretrizes Nacionais para a Educação do Campo; Art.8º e 9º - As parcerias estabelecidas visando desenvolvimento de experiências de escolarização, observarão: • A articulação entre a proposta pedagógica da instituição e as Diretrizes Curriculares Nacionais; • Atividades pedagógicas e curriculares para um projeto de desenvolvimento sustentável; • Avaliação institucional sobre a qualidade da vida individual e coletiva; • Controle social com a participação da comunidade. • Planos Municipais de Educação.

  12. MARCOS CONCEITUAIS • Campo: É uma palavra poderosa que nos remete a ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana, dentre essas realizações encontramos a cidade. (WILLIAMS; 2011) • Sujeitos do campo: Os sujeitos do campo são os responsáveis pelas mudanças ocorridas na Educação destinada a estes. • Escola do campo: É o local construído de maneira coletiva , é um centro cultural e de organização • Professor do campo: Ele é o intelectual orgânico que organiza sua classe, fomenta o saber e a cultura dos sujeitos do campo

  13. Calendário escolar O projeto político e pedagógico das escolas do campo devem respeitar o processo produtivo da agricultura familiar • Cultura e identidade camponesa A currículo das escolas do campo devem respeitar as manifestações culturais dos povos do campo, tendo em mente que a identidade social é construída num intrincado sistema de relações e trocas, saberes e dizeres. Um escola que não respeita a identidade camponesa leva pro sujeitos conflitos e tensões subjetivas.

  14. COMO SE APRESENTAM AS EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS DO/NO CAMPO? • A pedagogia da alternância; Alterna o tempo e os espaço de aprendizagem • As escolas multisseriadas; São classes em que o professor atende simultaneamente mais de uma série, é uma característica da educação rural. • Programas Nacionais – Abordados nos Seminários • Projetos Regionais e locais - Abordados nos Seminários

  15. CONCLUINDO O currículo não é um conjunto neutro de conhecimentos, ele faz parte de uma seleção de saberes, é produto de tensões, conflitos e concessões culturais(APPLE, 2006). Os camponeses buscaram/buscam que os conhecimentos populares sejam respeitados e inseridos nas escolas do campo, visando valorizar a identidade camponesa. Todavia o campo de disputa é tenso e podemos perceber que alguns avanços políticos que nem sempre garantem a implementação desses avanços.

  16. REFERÊNCIAS • CANER, Ana; MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. (Orgs.) Ênfases e Omissões no Currículo. Campinas, SP: Papirus, 2001. • LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João Ferreira de. TOSCHI, Mariza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. • MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo: campo, conceito e pesquisa. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007 • ____MACEDO, Roberto Sidnei. Atos de currículo formação em ato?: para compreender, entretecer e problematizar currículo e formação . Ilhéus: Editus, 2011. • MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da. (Orgs.) Currículo, Cultura e Sociedade. Trad. Maria Aparecida Batista. São Paulo: Cortez, 1995. • MOREIRA, Antonio Flávio B. (Org.) Currículo: questões atuais: 6 ed. Campinas, SP: Papirus, 1997. • ____Currículos e Programas no Brasil. 10 ed. Campinas, SP: Papirus, 1990. • SACRISTÁN, J. Gimeno Sacristán. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. 3 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000. • TADEU, Tomaz. Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

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