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Universidade Federal de Viçosa Departamento de Veterinária

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Veterinária. Colapso Traqueal. Liana Mesquita Vilela Aluna de Doutorado em Cirurgia de Pequenos Animais. Introdução. - Definição (flacidez e achatamento) - Adquirida e Congênita - Etiologia - Tratamento. Anatomia. Traquéia:

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Presentation Transcript


  1. Universidade Federal de ViçosaDepartamento de Veterinária Colapso Traqueal Liana Mesquita Vilela Aluna de Doutorado em Cirurgia de Pequenos Animais

  2. Introdução - Definição (flacidez e achatamento) - Adquirida e Congênita - Etiologia - Tratamento

  3. Anatomia Traquéia: É um órgão de tecido conjuntivo, tubular, flexível e semi-rígido. Possui de 35-45 anéis “C”. Membrana traqueal dorsal

  4. Anatomia A traquéia deve ser: - Circularmente rígida (anéis de cartilagem) - Capaz de expandir-se (alterações no volume de ar) - Flexível (formada anéis individuais)

  5. Considerações Gerais - Formas de colapso: - Dorsoventral* (membrana dorsal pendulosa) - Latero-lateral (rara, condrotomia) - Regiões colapsadas: - Cervical - Torácica - Carina e brônquios - Paresias, paralisias ou colabamentos laríngeos (30%) (BRAYLEY & ETTINGER, 1997; FOSSUM, 2002) - Colabamentos bronquiais (50%) (FOSSUM, 2002)

  6. Etiologia - Desconhecida e multifatorial - Fatores genéticos - Fatores nutricionais - Fatores alérgenos - Deficiência neurológica - Degeneração da matriz cartilaginosa - Obesidade

  7. Ocorrência - Cães de meia idade ou idosos (6-8 anos) - Toy e miniatura - Poodle toy - Yorkshireterrier - Lulu da Pomerânia - Maltês - Chihuahua - Cães de grande porte - Traumatismos - Deformidades - Massas intra ou extra-luminais

  8. Classificação - Colabamento traqueal 25% do diâmetro luminal50% do diâmetro luminal 75% do diâmetro luminal >75% (lúmen obliterado)

  9. Fisiopatologia Cartilagens afetadas - hipocelularizadas - degeneração da matriz - sulfato de condroitina e cálcio Perda de rigidez e da capacidade de manter a conformação traqueal normal durante o ciclo respiratório Colapso dorsoventral (Reduzindo o lúmen e interferindo no fluxo aéreo)

  10. Sinais Clínicos - “Síndrome da Angústia Respiratória” - Tosse crônica (“som de grasnido de ganso”), engasgos - Ruídos respiratórios anormais - Dispnéia - Intolerância à exercícios - Cianose - Síncope

  11. Sinais Clínicos - Fatores que desencadeiam ou exarcebam os sinais clínicos: - Doença subjacente ou em casos de: - Compressão traqueal - Exercícios - Excitação - Ingestão de alimentos - Tempo úmido e quente - Estímulos nocivos (fumaça)

  12. Exame Físico - Mucosas - Tosse do tipo “grasnar de ganso” - Cartilagens flácidas com bordas proeminentes - Ruídos respiratórios anormais

  13. Diagnóstico - Sinais clínicos/Exame Físico - Radiografias - Dorsoventral - Lateral *Cervicais: traquéia extratorácica (inspiração) * Torácicas: traquéia intratorácica (expiração) - Diagnóstico em 60% (BRAYLEY & ETTINGER, 1997; FOSSUM, 2002) - Articulação atlanto-occipital • Fluoroscopia (fases da respiração) • Traqueoscopia

  14. Traqueoscopia - Redução do diâmetro e membrana traqueal dorsal pendulosa - Membranas mucosas traqueais - Hiperêmicas - Sem exsudato - Anestesia leve - Culturas de escovados traqueais

  15. Tratamento Clínico - Antitussígenos - Tartarato de butorfanol (0,055mg/kg – SC - 6-12h ou 0,55mg/kg – VO) - Bitartarato de hidrocodona (0,22mg/kg – VO – 4-8h) - Antibióticos - Ampicilina - Cefazolina - Clindamicina - Enrofloxacina - Broncodilatadores - Aminofilina (cães – 11mg/kg, VO, IM, IV, TID) - Oxtriptilina (15mg/kg, VO, TID) - Corticosteróides - Dexametasona (0,2mg/kg, IV, IM, SC, BID, até 6mg/kg) - Prednisona (1-2mg/kg, VO, SID ou BID)

  16. Tratamento Clínico - Acepromazina (0,05 a 0,2mg/kg – IV, IM ou SC – TID) - Diazepam (0,2mg/kg – IV – BID) - Oxigênio - Redução de peso - Restrição à exercícios - Ambiente

  17. Tratamento Cirúrgico - Colapsos graus II, III e IV - Dispnéicos, cianóticos ou sincopados  imediato - Objetivo: - Sustentar cartilagens e músculos traqueais, restaurando a luz - Preservar o suprimento sangüíneo e nervoso

  18. Tratamento Cirúrgico - Técnicas - Ressecção traqueal e anastomose - Plicadura da membrana traqueal dorsal - Uso de dispositivos extraluminais (anéis ou espirais) - Uso de Stentsintraluminais

  19. - Ressecção Traqueal e Anastomose - Porção curta da traquéia

  20. - Plicatura da membrana dorsal (músculo traqueal) - Fixar a membrana dorsal redundante de modo que não “caia” para o lúmen traqueal e provoque obstrução do fluxo do ar Membrana traqueal larga e frouxa Pregueamento (colchoeiro horizontal interrompido)

  21. - Plicatura da membrana dorsal - Objetivo: Uma traquéia mais circular e rígida - Efetiva *Cães que apresentam, anéis cartilaginosos rígidos e membrana dorsal frouxa e distendida (Grau I E II) - Contra-indicado - Colabamento moderado a severo (resulta em redução do diâmetro)

  22. - Suportes externos (anéis ou espirais de polipropileno) - Corpos de seringa de polipropileno de 3ml - Cinco ou mais orifícios escalonados em cada anel e dividir ventralmente (cilindros de 5 a 8mm) - Bordas ásperas  alisadas - Autoclavados - Divisão (face ventral)

  23. - Suportes externos - Complicações - Infecção - Interrupção da inervação ou fornecimento de sangue  paralisia laríngea, necrose da traquéia e tosse crônica - Restrita a traquéia extratorácica e porções limitadas da traquéia intratorácica X Stents

  24. - Stents - Órtesesintraluminais utilizadas para manter a morfologia de estruturas tubulares. - Estabilidade às cartilagens traqueais e aumento do diâmetro do lúmen

  25. - Stents (alívio a curto prazo) - Complicações - Migração do Stent - Erosão da parede traqueal ou bronquial - Colapso do Stent - Abcesso e granuloma - Acúmulo de secreção - Traqueíte - Tosse crônica - Expectoração do Stent *Material: flexível e prevenir migração

  26. *Stent de nitinol - Nitinol: liga metálica de níquel-titânio, flexível e com propriedades semelhantes à das cartilagens traqueais - Variedade de tamanhos (traquéias e brônquios) - Complicações mínimas

  27. Pré-operatório e Anestesia - Pré-oxigenação, indução e intubação rápidas - Antibióticos profiláticos - Corticosteróides (2-4kg)

  28. Pós-operatório - Monitoração contínua - Sonda endotraqueal - Desconforto respiratório agudo (inflamação, edema, paresia ou paralisia laríngea)  Alargar a glote (lateralizaçãoaritenóidea) * Colabamento laríngeo: traqueostomia permanente (24h) - Antibioticoterapia (7-10 dias) - Antitussígeno - Broncodilatadores - Analgésicos e sedativos - Corticosteróides

  29. Pós-operatório * Melhoria da qualidade de vida - Restrição à exercícios (repouso de 3 a 7 dias) - Redução de peso - Traqueoscopia (1 a 2 meses pós) - Pode ocorrer: - Equimoses e inchaço cervical leve - Infecção - Necrose traqueal - Morte (inflamação, infecção ou necrose)

  30. Prognóstico - Controlar sinais clínicos - Colapso não intenso - Pacientes não obesos - Vida sedentária - Depende - Problemas respiratórios intercorrentes X - Localização ou gravidade do colabamento

  31. Dúvidas?

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