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TÍTULO DA PALESTRA. Psicologia e Espiritismo. Sérgio Biagi Gregório. Psicologia e Espiritismo Introdução. O que se entende por Psicologia? Há diferença com relação à Psicanálise e à Psiquiatria? Que tipo de subsídios o Espiritismo nos oferece para melhor compreender este tema?.
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TÍTULO DA PALESTRA Psicologia e Espiritismo Sérgio Biagi Gregório Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoIntrodução O que se entende por Psicologia? Há diferença com relação à Psicanálise e à Psiquiatria? Que tipo de subsídios o Espiritismo nos oferece para melhor compreender este tema? Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoConceito • Psicologia Do grego psykhé, alma, logos, tratado, e sufixo ia. É a ciência da mente, a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento. Estuda as ideias, sentimentos e determinações cujo conjunto constitui o espírito humano. É também ciência dos fatos da consciência e das suas leis. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoConsiderações Iniciais Nos primeiros tempos do pensamento grego, a Psicologia aparece como parte da descrição geral do procedimento humano. A primeiradoutrinapsicológica importante foi a classificação dos temperamentos, considerados como disposições individuais. Havia quatro humores: sangue, fleuma, bílisnegra e bílis amarela relacionados aos temperamentos: sanguíneo, fleumático, melancólico e colérico. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoConsiderações Iniciais Pitágoras dizia que o corpo é o jazigo da alma. Na Terra, a alma usa o corpo por um determinado período de tempo. Daí, a crença na imortalidadeda alma. Platãoadmitia que os desejos se satisfaziam nos sonhos, por meio de imagens, quando se achavam adormecidas as mais altas faculdades da mente. Estas foram as primeiras contribuições para o estudo da Psicologia, que viria mais tarde a se concretizar como ciência, no século XIX. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira) Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoFilosofia e Psicologia • Da Filosofia à Ciência Na antiguidade, a filosofia abrangia todo o conhecimento humano. Durante a Idade Média, o saber humano dividiu-se em dois grandes setores: teologiae filosofia. A teologia diz respeito a Deus. A Filosofiapassou a ser o conhecimento total, menos o conhecimento de Deus. A partir do século XVII, o campo imenso da filosofia começa a partir-se. Saem do seio da filosofia as ciências particulares: as matemáticas, física, química, a psicologia etc. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoFilosofia e Psicologia • Psicologia como Ciência A Psicologia é uma disciplina que estuda os fatos psíquicos e os seus desdobramentos. Isso ocorre desde o século XVIII. Classicamente confundida com a descrição apenas dos fatos conscientes por meio da introspecção, a Psicologia só se afirma como “ciência”, independente da filosofia, e, objetiva, a partir da 2.ª metade do século XIX. Esse movimento se confirma com a elaboração progressiva de diversos métodos quantitativos e testes, além da constituição de várias teorias – behaviorismo e Teoria da Gestalt. (Durozoi, 1993) Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoFilosofia e Psicologia • Contribuição dos Filósofos à Psicologia Santo Agostinho (430 d.C.) estudou problemas da Psicologia sob o ponto de vista de um observador que descreve vivências reais. Thomas Hobbes (1588-1679) é considerado por alguns como o pai da Psicologia moderna, devido ao fato de fazer um sumário da psicologia que inclui tanto o aspecto individual como o social. Descartes – com a sua dualidade espírito matéria –, concebeu a possibilidade de uma ação puramente mecânica, tal como vemos no ato reflexo. Locke, em seu Ensaio sobre o Entendimento Humano, mesmo não sendo uma obra psicológica, inaugurou a psicologia da associação de ideias. Poder-se-ia falar também de Berkeley, Malebranche, Hume etc. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira) Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoDiscorrendo sobre a Psicologia • O Progresso da Psicologia A psicologia trata do funcionamento da mente, tanto nos seus aspectos normais quanto nas disfunções e distúrbios, ao passo que a psiquiatria lida apenas com os últimos. Os primeiros estudos psicológicos científicos investigaram a percepção sensorial humana e datam do século XIX. O método experimental e o desenvolvimento de testes estatísticos foram cruciais para o avanço da Psicologia. As maiores descobertas foram feitas através de trabalhos mais informais e qualitativos, como os estudos conversacionais sobre o raciocínio infantil, realizados por Piaget, na Áustria. Freud criou a psicanálise como método de tratamento das neuroses, mas ampliou-a, transformando-a em teoria geral sobre a personalidade, motivação, desenvolvimento infantil e doenças mentais. (Nova Enciclopédia Ilustrada da Folha) Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoDiscorrendo sobre a Psicologia • Freud e Jung Sigmund Freud deu grande impulso à Psicologia. Ele interpretou os sonhos e desenvolveu o "método da associação livre", pelo qual conseguiu obter a cura de muitas doenças mentais. Neste método, os seus pacientes falavam "qualquer coisa que lhes viesse à cabeça". Freud buscava então desvendar os sentimentos reprimidos nessas manifestações. Carl Gustav Jung, deu sequência ao trabalho desenvolvido por Freud, porém de modo mais científico. Jung aprofundou-se no estudo do inconsciente. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoDiscorrendo sobre a Psicologia • A Psicologia Hoje De acordo com Silney de Souza, presentemente a Psicologia já discute de uma forma mais profunda a estrutura e a origem da chamada "zona inconsciente". Freud começou a desvendar os "véus da alma" pela descoberta das atividades do inconsciente. Jung aprofundou-se no psiquismo, definindo então o inconsciente coletivo. Faltou-lhes, no entanto, considerar os vínculos com o passado, resultante das vivências renovadas pelo mecanismo da reencarnação. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoTrês Questões do Livro “Consolador” • Questão 45 A psicanálise freudiana, valorizando os poderes desconhecidos do nosso aparelhamento mental, representa um traço de aproximação entre a Psicologia e o Espiritismo? Elas constituem boas tentativas, mas se perdem na vaidade de seus mestres. Somente o Espiritismo pode oferecer uma luz para compreender a zona oculta de cada ser. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoTrês Questões do Livro “Consolador” • Questão 47 Por que, relativamente ao estudo dos processos mentais, se encontram divididos no campo da opinião os psicologistas do mundo? Os psicologistas humanos, que se encontram ainda distantes das verdades espirituais, dividem-se tão-só pelas manifestações do personalismo, dentro de suas escolas; mesmo porque, analisando apenas os efeitos, não investigam as causas, perdendo-se na complicação das nomenclaturas científicas, sem uma definição séria e simples do processo mental, onde se sobrelevam as profundas realidades do espírito. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoTrês Questões do Livro “Consolador” • Questão 48 O Espiritismo esclarecerá a Psicologia quanto ao problema da sede de inteligência? Somente com a cooperação do Espiritismo poderá a ciência psicológica definir a sede da inteligência humana, não nos complexos nervosos ou glandulares do corpo perecível, mas no espírito imortal. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoConclusão O Espiritismo é a síntese de todo o processo de conhecimento. Os seus princípios doutrinários podem nortear qualquer ciência, filosofia ou religião. Em se tratando da Psicologia, há necessidade de seus representantes deixarem de lado a vaidade, o preconceito e o personalismo, e aceitarem as teses da imortalidade da alma, da reencarnação e dos distúrbios mentais associados à mediunidade. Psicologia e Espiritismo
Psicologia e EspiritismoBibliografia Consultada DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993. GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.]. NOVA ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA FOLHA. São Paulo: Folha, 1996. SOUZA, Silney: http://www.webartigos.com/articles/22428/1/PSICOLOGIA-E-ESPIRITISMO/pagina1.html#ixzz12tsJzSKx XAVIER, F. C. O Consolador, pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977. Texto em HTML http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/psicologia-e-espiritismo.htm Psicologia e Espiritismo