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Toxicologia Forense Caso 5

Toxicologia Forense Caso 5. Erika Katsumata Juliana S. Caritá Priscila Y. Habe Integral. Caso.

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Toxicologia Forense Caso 5

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Presentation Transcript


  1. Toxicologia ForenseCaso 5 Erika Katsumata Juliana S. Caritá Priscila Y. Habe Integral

  2. Caso Um corpo de um rapaz jovem, branco, aparentando 17-21 anos de idade, foi encontrado num beco sem saída no centro de Fortaleza-CE. O corpo fora encontrado por transeuntes por volta de cinco horas da manhã do dia 22 de novembro. Trajava apenas uma calça desabotoada. Estava sem camisa e sapatos. Também não tinha carteira ou documentos que pudessem identificá-lo. Tinha os cabelos pintados de verde e tatuagens nos ombros e costas. Não apresentava sinais de ferimentos, luta ou aplicação de drogas injetáveis. Apenas uma cicatriz de uns 10 cm no braço que não era recente. Era possível também verificar a existência de hipóstase cadavérica. Peritos se dirigiram ao local imediatamente após o encontro do cadáver e fizeram a medida da temperatura intrahepática (37,7 °C). O local onde o corpo fora encontrado é conhecido por ser uma região de grande movimentação noturna, com bares, boates e danceterias. Também é conhecido por ser uma região de prostituição da cidade. Investigue o caso.

  3. Suspeita: Ecstasy • 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA). • Derivada sintética da anfetamina. • Merck – 1914: moderador do apetite; • Década de 1970: adjuvante na psicoterapia; • Década de 1980: droga de abuso - ecstasy, “XTC”, “E”, “Adam”, “MDM” e pílula do amor.

  4. Mecanismo de Ação • Anfetamina simpatomimética que provoca a liberação de catecolaminas endógenas (norepinefrina e dopamina) e bloqueia a sua reabsorção pelas vesículas pré-sinápticos.

  5. Farmacocinética • V.O. – comprimidos • 50 – 200 mg • Rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal • Início Ação: 30 min • Pico de ação: 2 horas • Duração da ação: ~ 4 – 6 horas • Excreção: urina (75% não alterada) • Metabolização: CYP 2D6

  6. Porque ecstasy? Ecstasy. • É um estimulante do SNC . • Sinais clínicos: • Aumenta estado de alerta; • Reduz fadiga; • Sensação de maior força física e mental; • Euforia.

  7. Por que esctasy?Reações Adversas • Diminui a agitação; • Náuseas; • Bruxismo; • Ataxia; • Sudorese; • Visão borrada; • Taquicardia; • Hipertensão Arterial.

  8. Por que ecstasy?Complicações • Sinais Vitais: Hipertensão, taquicardia e hipertemia; • Estimulação Cardiovascular: aumenta freqüência cardíaca e pressão arterial; resultando em emergências hipertensiva, hemorragia intracraniana; infarto do miocárdio, arritmia. • Hipertemia: efeito no SNC + condições ambiente (pista dança lotada, local abafado). • Hiponatremia (redução sódio): ingestão de grandes quantidades de água; confusão, convulsões, edema cerebral, hérnia cerebral e morte. • SNC: agitação, hiperatividade, ansiedade, delírios, ataques epiléticos. • Síndrome Serotoninérgica.

  9. Óbitos • As principais causas de óbito por overdose de ecstasy são arritmias ou hipertensão e pode estar associada com: broncoespasmos agudos, reações alérgicas, hipertermia maligna, convulsões, coagulação intravascular disseminada, rabdomiólise e insuficiência renal aguda ou hepatotoxicidade. • O intervalo entre o uso da droga e a ocorrência de morte pode variar de 2 a 60 horas.

  10. Porque ecstasy?Correlação de sintomas e complicações • “Estava sem camisa”, “temperatura intrahepática = 37,7⁰C” – hipertermia. * Hipóstase cadavérica ou ligor mortis: é o fenômeno de sedimentação do sangue no lado de decúbito. É visível após algumas horas da morte do indivíduo e desaparece após 12 a 24 horas do processo de rigor mortis. • “Local de casas noturnas, bares, danceterias” - Cenário de uso e venda de ecstasy. • “Sem sinais de aplicação de drogas intravenosas” - Compatível com via de administração do ecstasy: via oral.

  11. Examestoxicológicos Detecção de MDMA em sangue femoral. • Sangue femoral: possui menor efeito de redistribuição. • Resultado: “Estimulantes (cocaína, anfetaminas incluindo ectasy) em sangue femoral  = Cocaína negativo; MDMA 810 ng/mL; MDA 52ng/mL”. Detecção de Etanol em Humor Vítreo. • Humor vítreo: evita a interferência por ação de bactérias em glicose, lactato e aminoácidos • Resultado: Etanol em humor vitreo = 0,62g/L

  12. Examestoxicológicos • Consumo de 50mg de ecstasy já pode causar efeitos indesejáveis (náusea, retenção urinária, hipertensão, etc). Doses acima de 200mg já são considerados overdose de ecstasy. • Relatos de óbitos por MDA: consumo de até 1200mg, o que resulta em mais de 100mcg percentuais no sangue. • Não há consenso de valores fatais para MDMA. Há vários relatos na literatura de óbitos com doses diferentes.

  13. Fonte: Ray H. Liu, Hsiu-Chuan Liu1, and Dong-Liang Lin, Distribution of Methylenedioxymethamphetamine (MDMA) and Methylenedioxyamphetamine (MDA) in Postmortem and Antemortem Specimens, Journal of Analytical Toxicology, Vol. 30, October 2006. *Concentrações encontradas em sangue femural

  14. Exames toxicológicos Etanol em humor vítreo: • Alguns estudos consideram que pode-se ter uma estimativa dividindo-se a [HV] por 1,75 se obteria a [SF]. • No caso: 0,62 / 1,75 = 0,35g/L • Efeitos in vivo de 0,1- 0,6 g/L de etanol no sangue: • Aumento das taxas respiratórias e cardíacas • Decréscimo de funções cerebrais • Diminuição das inibições e do julgamento • Relaxamento e prazer

  15. Conclusão • Presença de cenário e observações compatíveis com sinais clínico de usuário, local de venda e consumo de ecstasy; • Confirmação de consumo de ecstasy e álcool através exames laboratoriais; • Morte por intoxicação.

  16. Bibliografia • UPTODATE • Micromedex • PubMed

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