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Histórico

Dr.ª Márcia Caldas Hospital Regional da Asa Sul;Hospital Materno Infantil de Brasília www.paulomargotto.com.br Brasília, 12 de abril de 2013. Histórico.

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Presentation Transcript


  1. Dr.ª Márcia CaldasHospital Regional da Asa Sul;Hospital Materno Infantil de Brasíliawww.paulomargotto.com.brBrasília, 12 de abril de 2013

  2. Histórico • 2001 - O Comitê de Avaliação e Controle dos Óbitos Infantil e Fetal do DF foi aprovado pela SES/DF através da portaria nº 042 de 22.07.2001 e publicado no DODF Nº 142 de 25.07.2001 • 2004 - Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal - aprovada na reunião da Comissão Intergestores Tripartite em 18/03/04 • 2005 - Portaria nº 49 de 12 de abril de 2005: Art.1º Fica criado, no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, o Comitê de Prevenção e Controle dos Óbitos Infantil e Fetal do Distrito Federal

  3. Histórico no HMIB • Em 2005 iniciou-se o Comitê de Mortalidade Pediátrica Pós-neonatal e Comitê de Mortalidade Fetal/Neonatal no HMIB. • Ocorrem reuniões mensais de ambos os comitês.

  4. Objetivos do Comitê • Redução da mortalidade infantil pela vigilância do óbito e correção de suas causas. • É uma ação estratégica no cumprimento de um dos objetivos do milênio. • Melhoria do serviço de saúde. • Não tem caráter punitivo. • Faz parte da pactuação com o Banco Mundial

  5. COMITÊ REGIONAL DE INVESTIGAÇÃO DOS ÓBITOS ACIMA DE 28 DIAS PRESIDENTE: Chefe da Unidade de Pediatria: MEMBROS: Supervisora de Enfermagem da Unidade de Pediatria Chefe da UTI Pediátrica: Coordenador do Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança (PAISC): Representante da Vigilância Epidemiológica: Diretoria da DIRAPS Representante da Infecção Hospitalar: Representante da Anatomia Patológica:

  6. COMITÊ REGIONAL DE INVESTIGAÇÃO DOS ÓBITOS FETAL E NEONATAL PRESIDENTE: Chefia Médica da Unidade da Neonatologia MEMBROS: Chefia Médica da Unidade de Ginecologia Supervisora de Enfermagem da Maternidade (ALCON) Supervisora de Enfermagem do Centro Obstétrico Supervisora de Enfermagem da Unidade de Neonatologia Coordenador do PAISM Coordenador do PAISC Representante da Reg. da Vigilância Epidemiológica Representante da Comissão de Infecção Hospitalar Representante da Anatomia Patológica

  7. Evolução da Taxa de mortalidade infantil, neonatal precoce, neonatal tardia e pós-neonatal (por mil nascidos vivos),no DF - 2000-2010 Proporção da Redução anual de óbitos infantis: DF e Brasil Brasil DF 1990-2000 5,3% 6,7% 2000-2008 4,5% 2,2% Redução no período 2000 -2010: 11.1%

  8. Dados de óbitos investigados do HMIB 2012. Comitê Fetal/Neonatal • 232 óbitos • 189 neonatais • 43 fetais 18.53% 81.46%

  9. Dados de óbitos Fetal/Neonatal investigados do HMIB 2012. Por procedência • 232 óbitos • 145 do DF • 86 fora do DF 37,06% 62.5%

  10. Dados de óbitos Fetal/Neonatal investigados do HMIB 2012. Por evitabilidade • 232 óbitos • 185 óbitos evitáveis • 47 óbitos inevitáveis 20.25% 79.74%

  11. Óbitos Fetais • Óbitos Fetais com Peso >2500 g = 22 • Óbitos Fetais com Peso entre 1500 e 2500 g = 20

  12. Tabelas de evitabilidade • Fundação SEADE • Lista Brasileira – Tabela SUS • Classificação de Wigglesworth

  13. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal • GRM, DO 163930422 • DN: 01/07/2011 • DO: 09/08/2011 • Idade: 39 dias • Mãe: 23 anos, solteira, do lar, não fez pré-natal • Residência: Vila Telebrasília Asa Sul

  14. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal • Parto normal; • Líquido aminótico purulento e fétido; • G3 / C0 / A1/ P2 • Chegou ao CO em período expulsivo • Apgar 6 e 8 • AIG pré-termo, baixo peso • Peso 750g • IG 26 semanas

  15. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal Diagnósticos: • Doença da membrana hialina • Baixo peso • Prematuridade • Infecção neonatal • PCA e hemorragia cerebral • Sepse precocee tardia

  16. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal Procedimentos • Incubadora • Cateterimo umbilical e PICC • Antibioticoterapia • Entubação e ventilação mecânica • Surfactante • Hemotranfusões • Ecografia cerebral e cardíaca

  17. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal Entrevista Domiciliar • 4 pessoas moram na residência • 2 torneiras de água • Mãe sem emprego • Segundo grau completo • Tem um filho de 4 anos saudável • Teve um aborto com 4 semanas

  18. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal • Descobriu a gestação no quinto mês por sentir uma dor no baixo ventre • Fez ecografia pélvica por conta própria e descobriu a gravidez, além de constatar perda de LA, sendo encaminhada para o HMIB às 14h no mesmo dia. • Foi encaminhada para casa. Como sentia muita dor, foi trazida pelo SAMU para o PS/HMIB às 6h do dia 1/07/2011. • Chegou em período expulsivo, com LA escuro e fétido e o bebê foi encaminhado para UTI NEO imediatamente; • Mãe diagnosticada com corioamnionite e ITU, tendo permanecido internada 15 dias após o parto. Também tratando leucorréia

  19. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal Síntese, conclusões e recomendações • PT extremo, LA purulento, entubado, feito surfactante e colocado sob VM, antibioticoterapia. • Evoluiu grave com piora no sétimo dia de vida, sendo trocado antibiótico, iniciado drogas vasoativas e feito hemotransfusões. • Apresentou PCA com repercussão hemodinâmica, feito ibuprofeno 2X. • Evoluiu com displasia broncopulmonar grave, com infecções de repetição, evoluindo para o óbito por choque séptico com 39 dias de vida.

  20. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal Síntese, conclusões e recomendações • DO original: • Sepse não especificada; • Pneumonia não especificada; • Diarréia e gastroenterite de origem infecciosa. • DO após investigação: • Choque séptico • Sepse • Displasia broncopulmonar grave • Prematuridade extrema • Corioamnionite materna

  21. Óbito investigado pelo Comitê Fetal/Neonatal Síntese, conclusões e recomendações • Problemas após investigação • Mãe não fez pré-natal • Falha no atendimento inicial • Classificação de evitabilidade • Óbito evitável • Wigglesworth W5 • SEADE S2 e S4 • Lista brasileira 1.2.1, 1.3

  22. PreenchimentoInadequado da Declaração de Óbito

  23. PreenchimentoAdequado da Declaração de Óbito

  24. Como preencher a DO

  25. Preenchimento de DO

  26. Preenchimento de DO

  27. É fundamental que cada Serviço de Neonatologia realize a sua Estatística Perinatal, uma forma de avaliação da qualidade da assistência perinatal prestada com o propósito de permitir conhecer as características dos pacientes atendidos sua morbidade e taxas de mortalidade. De posses desses dados é possível analisar a situação atual de saúde, fazer comparações com outras unidades e avaliar mudanças ao longo do tempo. Não basta que as fichas existam, é necessária a conscientização da equipe no seu preenchimento. TEMOS A OBRIGAÇÃO DE AVALIAR O QUE FAZEMOS para podermos exigir das nossas autoridades de Saúde melhorias. Sem diagnóstico não há estatégias e se houver, resultarão em tragédias. O compromisso de atendimento ao recém-nascido criticamente enfermo e a diminuição da sua morbimortalidade, é um compromisso de toda a equipe de profissionais de saúde que atuam na Unidade Neonatal. O conhecimento das doenças e agravos que acometem este grupo de pacientes é imprescindível para que o serviço avalie a qualidade da assistência prestada defina estratégias de ação, ao gestor financeiro da instituição permite avaliar custos e estabelecer metas e definir orçamentos. Nota do Editor do site: Consultem também!

  28. Coeficiente de mortalidade neonatal: óbitos de 0 a 27 dias em relação ao total de nascidos vivos (por 1000); que deve ser subdividido em; Coeficiente de mortalidade neonatal precoce (0 a 6 dias inclusive) Coeficiente de mortalidade neonatal tardia (7 a 27 dias). Essa divisão, relacionada à idade da criança quando morreu, deve-se à observação de que no período neonatal predominam as causas ligadas a problemas da gestação e do parto (causas perinatais e anomalias congênitas), e de que, no período pós-neonatal, prevalecem às causas de morte relacionadas ao serviço de assistência as patologias desenvolvidas na unidade e intercorrências da própria prematuridade.

  29. Coeficiente de mortalidade perinatal: segundo a Classificação Internacional de Doenças em vigor (a CID-10), o período perinatal vai da 22ª semana de gestação até a primeira semana de vida. Dessa maneira, o coeficiente atualmente é dado pela seguinte razão: óbitos fetais a partir da 22ª semana de gestação + óbitos de menores de 7 dias de vida / nascidos vivos + nascidos mortos na mesma comunidade e ano. Nota: Para o Coeficiente de óbitos fetais:óbitos fetais a partir da 22ª semana de gestação/ nascidos vivos + nascidos mortos na mesma comunidade e ano.

  30. Para o preenchimento do atestado de óbito, temos que seguir as definições do Ministério da Saúde:

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