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SOCIOLOGIA Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail AULA 02

COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Almirante Barroso, 1086 – Fone/Fax (045) 3523.2887 – CEP 85851-010 Foz do Iguaçu – PR – Brasil - www.caesp.com.br - e-mail:caesp@caesp.net. SOCIOLOGIA Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail.com AULA 02.

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SOCIOLOGIA Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail AULA 02

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Presentation Transcript


  1. COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIORua Almirante Barroso, 1086 – Fone/Fax (045) 3523.2887 – CEP 85851-010Foz do Iguaçu – PR – Brasil - www.caesp.com.br - e-mail:caesp@caesp.net • SOCIOLOGIA • Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail.com AULA 02

  2. Introdução à Sociologia

  3. Uma das tarefas da sociologia é nos ajudar a pensar para além do senso comum, aquelas opiniões gerais que ouvimos no cotidiano sobre qualquer coisa. Melhor dizendo, a sociologia, e as ciências humanas podem nos ajudar a questionar nossas certezas. “Todo pobre é ladrão!” “As coisas nunca mudam, pois ELES estão no poder!” “Este filme é uma porcaria! Por que? Por que ele é chato.” O escritor David Foster Wallace pode ajudar a explicar melhor isso...

  4. Aqui vai mais uma historinha didática. Tem dois caras sentados num bar nas profundezas remotas do Alasca. Um dos caras é religioso, o outro é ateu, e eles estão discutindo a existência de Deus com aquela intensidade característica que surge lá pela quarta cerveja. Aí o ateu diz: “Olha, não é que me faltem motivos concretos para não acreditar em Deus. Não é como se eu nunca tivesse experimentado essa coisa toda de Deus e orações. Agora mesmo no mês passado eu estava longe do acampamento quando fui pego de surpresa por aquela nevasca terrível, não conseguia ver nada, fiquei totalmente perdido, estava 45 graus abaixo de zero, e aí decidi tentar exatamente isso: caí de joelhos na neve e gritei ‘Oh Deus, se é que existe Deus, estou perdido nessa nevasca e vou morrer se você não me ajudar!’” Aí o sujeito religioso encara o ateu, todo intrigado: “Bem, depois disso você deve ter começado a acreditar”, ele diz, “afinal de contas você está aqui, vivo.” O ateu revira os olhos, como se o religioso fosse um tremendo paspalho: “Não, cara, só aconteceu que uns esquimós apareceram do nada e me mostraram para que lado ficava o acampamento”.

  5. [...] O cara não religioso está perfeitamente confiante em seu repúdio de qualquer possibilidade de que os esquimós possam ter alguma relação com sua oração pedindo socorro. É verdade que muitos religiosos também parecem ter uma certeza arrogante de suas próprias interpretações. [...] mas o fato é que o problema dos dogmáticos religiosos é exatamente o mesmo do ateu dessa história – a arrogância, a certeza cega, uma tacanhice que representa uma prisão tão completa que o prisioneiro nem se dá conta de que está trancafiado. Estou querendo dizer que o verdadeiro significado do mantra “ensinar a pensar” nas ciências humanas tem a ver com isso: ser um pouco menos arrogante, ter um pouco mais de “consciência crítica” a respeito de mim mesmo e minhas certezas... pois no fim das contas uma porcentagem enorme das coisas a respeito das quais estou inclinado a automaticamente ter certeza acaba se revelando ilusória ou completamente equivocada. WALLACE, David Foster. “Isto é Água”. In: Ficando Longe do Fato de Já Estar Meio que Longe de Tudo. São Paulo: Cia das Letras, 2012.

  6. ANTECEDENTES DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

  7. A Sociologia não se afirma primeiro como explicação científica e, somente depois, como forma cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve como um dos florescimentos intelectuais mais complicados das situações de existência nas modernas sociedades industriais. Florestan Fernandes

  8. A Revolução Científica – Idade Moderna(1453) Séculos XVI, XVII e XVIII Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social

  9. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...) Antecedentes a estagnação da técnica e da agricultura, Crise do sistema feudal (século XII) a falta de terras produtivas, CRUZADAS o excesso de população nos feudos. misticismo religioso

  10. Transição : Séculos XVI, XVI e XVIII FATORES SOCIOCULTURAIS FLORESTAN FERNANDES FATORES INTELECTUAIS FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA

  11. Transição Fatores sócio-culturais: • Ascensão da Burguesia • Formação do Estado Nacional • Descoberta do Novo Mundo • Revolução Comercial • Reforma Protestante • REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

  12. Transição: Fatores Sócio-culturais Ascensão da Burguesia Rompimento com a formação social da Idade Média,constituída de sacerdotes, senhores feudais e servos, apresentando um novo quadro social, com a emergência de uma nova classe social.

  13. Transição: Fatores Sócio-culturais Formação do Estado Nacional Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central

  14. Transição: Fatores Sócio-culturais Descoberta do Novo Mundo Abertura para uma nova realidade, diferente do mundo europeu, com novos modos de pensar e de organização social.

  15. Transição : Fatores Sócio-culturais Revolução Comercial Formação de grandes potências nacionais, grandes companhias de navegação e desenvolvimento do mercantilismo.

  16. Transição : Fatores Sócio-culturais Reforma Protestante Ruptura da unidade católica do Ocidente, rompendo com a concepção passiva do homem, entregue unicamente aos desígnios divinos

  17. Transição : Fatores Sócio-culturais Sec. XVIII Revolução Industrial Desagregação da sociedade feudal consolidação da sociedade capitalista, com mudanças na ordem tecnológica, econômica e social, com um novo modo de produção e novas relações de produção

  18. Revolução Industrial a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas Consequências: fluxo migratório para as cidades industriais, expulsão dos camponeses, Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,

  19. Revolução Industrial o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, Consequências: a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia.

  20. Transição : Fatores Intelectuais Nos modos de conhecer a natureza e a sociedade Mudanças nas formas de pensar Elaboração de um novo tipo de conhecimento baseado na objetividade e no realismo Separação entre fé e razão

  21. Transição : Fatores Intelectuais 1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA

  22. Transição : Fatores Intelectuais DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO VALORIZAÇÃO DO CORPO Renasci-mento VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).

  23. Transição : Fatores Intelectuais O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem.

  24. Transição : Fatores Intelectuais Utopismo O florescimento de utopias (descrições de sociedades ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de ThomasMorus (1478/1535).

  25. IDEIAS DE THOMAS MORUS • Busca do mundo ideal; • Reflexões sobre injustiças e desigualdades; • UTOPIA: ilha imaginária; • Princípios de justiça e igualdade; • Sabedoria humana; • HENRIQUE VIII mandou prender e executá-lo;

  26. Transição : Fatores Intelectuais Racionalismo O emprego sistemático da razão, como consequência de sua autonomia diante da fé. O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a origem do poder.

  27. IDEIAS DE NICOLAU MAQUIAVEL • Defender a Unificação Italiana; • Como conquistar e manter-se no poder; • O bom príncipe é aquele que consegue reunir o povo em torno de si e se manifeste assim; • Defende o governo republicano como ideal, sendo, este alcançado após a estabilidade obtida com o poder absoluto;

  28. Transição : Fatores Intelectuais O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente.

  29. IDEIAS: • Para a preservação da vida o ser humano renuncia a seu direito a todas as coisas em favor de um soberano ou de uma assembleia de governantes com poderes ilimitados; • Haveria um contrato ou pacto de intenções entre governantes e governados em que os primeiros são submissos aos segundos; • TEORIA CONTRATUALISTA: acredita que a sociedade é formada por meio de um pacto, mas não é um liberal, pois defende um governo absoluto.

  30. Transição : Fatores Intelectuais Novum Organum, de Francis Bacon (1561 - 1626), que apresenta um novo método de conhecimento, baseado na experimentação.

  31. Transição : Fatores Intelectuais Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida: se eu duvido, eu penso, se eu penso, logo existo.

  32. Transição : Fatores Intelectuais Filosofia da História: A ideia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história

  33. Transição : Fatores Intelectuais SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES Iluminismo OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.

  34. Transição : Fatores Intelectuais Condorcet (1772/1794) queria aplicar os estudos matemáticos ao estudos dos fenômenos sociais.

  35. Montesquieu (1689/1755), em O Espírito das Leis, defendia a separação dos poderes do Estado, definia a idéia geral de lei (uma relação necessária que decorre da natureza das coisas) e afirmava que os fenômenos políticos estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis

  36. Transição: Fatores Intelectuais Rousseau (1712/1778), em O Contrato Social, expunha a teoria de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, tendo em vista o bem comum.

  37. Adam Smith (1723/1790), em A Riqueza das Nações, criticou o mercantilismo, afirmando que a economia deveria ser dirigida pelo jogo livre da oferta e da procura.

  38. JOHN LOCKE • CONTRATUALISTA; • O ESTADO só adquire legitimidade caso haja um consenso de sua existência; • O estado deve submeter-se à vontade da sociedade;

  39. Transição : Fatores Intelectuais Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.

  40. novas relações de poder democracia liberdade, igualdade, fraternidade. CONSEQUÊNCIAS cidadania, poder político à burguesia, Destruição dos fundamentos da sociedade feudal.

  41. A CRISE DAS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS Anticlericalismo O processo de secularização A Igreja como objeto de pesquisa Razão Separada da Fé A sacralização da ciência

  42. GALILEU GALILEI 1564-1642 HELIOCENTRISMO

  43. Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus FEURBACH 1804-1872 O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto NIETZSCHE 1844-1900

  44. As Ciências Humanas O desenvolvimento da ciência da natureza intervenção nos fatos sociais, necessidade de compreender o que ocorria na sociedade, para controlá-la e modificá-la

  45. CIÊNCIA NATURAIS CIÊNCIAS HUMANAS

  46. LINGUÍSTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA HUMANA SOCIOLOGIA PEDAGOGIA POLÍTICA HOMEM ECONOMIA ANTROPOLOGIA ADMINISTRAÇÃO PSICOLOGIA DIREITO

  47. SOCIOLOGIA CIÊNCIAS SOCIAIS ANTROPOLOGIA POLÍTICA A Sociologia surgiu no processo de formação e desenvolvimento da sociedade capitalista.

  48. CIÊNCIA SISTEMATIZAÇÃO ESTRUTURAÇÃO CONHECIMENTO METÓDO CAMINHO OBJETO REALIDADE CONCRETA

  49. adequação do conhecimento à realidade objetiva OBJETIVIDADE uma pretensão, uma ambição, uma intenção CONHECIMENTO CIENTIFICO a não interferência dos valores, concepções religiosas e políticas e preconceitos NEUTRALIDADE Um mito ?

  50. A QUESTÃO METODOLÓGICA NAS CIÊNCIAS HUMANAS

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