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SAÚDE E TRABALHO

SAÚDE E TRABALHO. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE Papel estruturador do trabalho AFETO E TRABALHO As representações simbólicas Dando feições próprias ao mundo. SAÚDE E TRABALHO. AFETO E TRABALHO

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SAÚDE E TRABALHO

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Presentation Transcript


  1. SAÚDE E TRABALHO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE Papel estruturador do trabalho AFETO E TRABALHO As representações simbólicas Dando feições próprias ao mundo

  2. SAÚDE E TRABALHO AFETO E TRABALHO Qualquer que seja o modo de produção ou a tarefa, existe sempre uma tranferência de subjetividade ao produto: trabalhar é impor à natureza a nossa face, o mundo fica mais parecido conosco e, portanto, nossa subjetividade depositada ali, fora de nós, nos representando.

  3. SAÚDE E TRABALHO TODO PROCESSO DE TRABALHO ENVOLVE: . Objeto de trabalho . Ferramentas de trabalho . Trabalho propriamente dito

  4. SAÚDE E TRABALHO • CARGAS DE TRABALHO Físicas Químicas Biológicas Ergonômicas Psíquicas

  5. SAÚDE E TRABALHO • PROCESSO DE TRABALHO PRODUÇAO DE FORMAS DE DESGASTE RECOMPOSIÇAO DESGASTE FÍSICO E PSÍQUICO • PERFIL PATOLÓGICO

  6. PROCESSO DE TRABALHO DOCENTE POSSIBILIDADE DE EXPRESSÃO AFETIVA A capacidade de empatia não é apenas permitida, ela se faz imprescindível para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra com maior qualidade • Envolve investimento afetivo.

  7. PROCESSO DE TRABALHO DOCENTE Características do Trabalho Docente • Controle – o planejamento e as etapas a seguir no processo ensino-aprendizagem e ritmo imposto não escapam completamente ao controle do educador • Ausência de controle sobre o objeto e produto do seu trabalho – o produto do trabalho é a modificação do outro; logo, fica difícil o controle sobre a dinâmica do processo educativo de um aluno • O meio de trabalho do professor é ele próprio – não é necessário mediação para a exposição e discussão de conhecimentos

  8. PROCESSO DE TRABALHO DOCENTE O Processo de Trabalho Docente estrutura-se a partir de: • Práticas Institucionais Funcionamento do sistema educativo. • Práticas Organizativas Define a forma de trabalho dos professores, a divisão do tempo, articulação dos saberes, critérios organizacionais em geral • Práticas Didáticas São de responsabilidade imediata do professor, compõe o ter de profissionalidade docente num sentido técnico restrito.

  9. CONTEXTO DE REESTRUTURAÇÃO EDUCACIONAL Educação para o desenvolvimento econômico • Livros padronizados • Aumento de controle interno • Exigências de elevados índices de aprovação • Avaliação do trabalho através de ¨Provões¨

  10. Efeitos da mudança social sobre as atividades dos professores • Modificação do apoio da sociedade ao sistema educativo • Desvalorização social do professor • Mudança dos conteúdos curriculares • Escassez de recursos materiais • Deficiências das condições de trabalho • Mudanças na relação professor-aluno • Aumento das exigências em relação ao papel do professor • Fragmentação do trabalho docente MAL-ESTAR DOCENTE

  11. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Os estudos realizados no Brasil e no exterior apontam a importante contribuição dos aspectos relacionados ao ambiente escolar e à organização do processo de trabalho na produção de diferentes formas de adoecimento entre os educadores e educadoras.

  12. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Dados da OIT (1981): Universidade da Hungria – maior prevalência de distúrbios advindos do estresse, labirintite, faringite, neuroses e doenças dos aparelhos locomotor e circulatório entre docentes; França – segundo dados oficiais, 60% das solicitações por motivo de doença relacionavam-se a distúrbios nervosos. Entre pessoas hospitalizadas por doenças mentais, maior incidência de neuroses com depressão entre os professores;

  13. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Dados da OIT (1981): Inglaterra – 25% dos professores não acreditavam na própria permanência na profissão nos próximos 10 anos e 20 a 30% deles classificavam-na como causadora de estresse.

  14. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Kohen (1997) Argentina – observou-se elevado desgaste físico e psíquico em decorrência de situações inadequadas do ambiente de trabalho. Dentre as queixas mais freqüentes encontrou: problemas nas cordas vocais (38%), distúrbios psiquiátricos (34%) e problemas digestivos (23%).

  15. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Soares Jr. (1994) Estudou 10 escolas da rede pública estadual de ensino de Uberaba – MG, nos anos de 1991 e 1992. • Da população estudada, 75% apresentou algum tipo de distúrbio biológico ou psíquico nos dois anos de estudo • 87% relacionaram essa alteração ao tempo de serviço e 13% a fatores socioeconômicos e familiares. • As principais alterações foram: fadiga(22,8%), alteração da voz (15,2%), cefaléia (12,1%).

  16. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Vasconcelos (1995) Avaliou dados do Hospital do Servidor Público de São Paulo (1988) . A neurose e a depressão afastam, em média, 33 professores por dia letivo. . Nos 15 meses que antecedeu o seu estudo, foram notificadas 8.868 licenças por tratamento de doenças mentais: 6.271 neurose, 807 dificuldades de ajustamento, 599 por estresse e 284 depressão

  17. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Uma das formas de “mal-estar docente” denomina-se síndrome de Burnout – sentimento crônico de desânimo, apatia e desresponsabilização Codo et al (1999) Pesquisa realizada em 27 estados brasileiros (Codo et al, 1999): • 48% dos docentes apresentaram algum sintoma de burnout; • 1 em cada 4 educadores tinham exaustão emocional.

  18. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Codo et al (1999) Avaliando tipo de gestão e burnout encontraram correlação positiva entre maior exaustão emocional e o tipo de gestão denominada de tradicional. As escolas que alcançaram maior índice de infra-estrutura foram aquelas que adotaram a gestão democrática e participativa.

  19. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Carvalho (1995) Professores que referiram não ter autonomia no trabalho apresentaram escores mais baixos de realização pessoal do que os professores que referiram ter autonomia. Professores que relataram interferência de especialistas (atuação de supervisores, diretores e coordenadores) no seu trabalho apresentaram escores de exaustão emocional mais alto e escores mais baixos de realização pessoal do que aqueles que não referiram tal interferência.

  20. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Noronha (2001) Estudou professoras do ensino fundamental de uma escola pública de Montes Claros – MG O estudo revelou sentimentos de insatisfação, frustação e ansiedade entre as professoras • O esforço das professoras em realizar o seu trabalho confrontava-se com incompatibilidades existentes entre as exigências profissionais e as condições reais de trabalho.

  21. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Cunha (2000) Estudou professores da UESB Categorizou os principais problemas de saúde em três grupos:  Problemas com conseqüências Psico-neurais  Problemas com conseqüências Estruturais  Problemas com conseqüências Fisiológicas • Problemas com conseqüências Psico-neurais Estresse (23,3%) Cansaço mental (23,3%) Nervosismo (20,0%) Ansiedade (20,0%)

  22. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Cunha (2000) • Problemas de saúde com conseqüências Estruturais Dor na coluna lombar (20,7%) Perda da voz/rouquidão/calos nas pregas vocais (18,9%) Dor nas pernas/varizes (18,9%) • Problemas de saúde com conseqüências Fisiológicas Sensação desagradável no estômago/má digestão/ gastrite (30,0%) Dor de cabeça (17,4%)

  23. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS CESAT- Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador Avaliou a demanda do Ambulatório do CESAT no período de 1991-1998. Observou-se diminuição no percentual de trabalhadores atendidos no ramo petroquímico em relação ao setor de serviços (comércio, educaçao e saúde) A análise de 76 docentes (1991-95) revelou que 46 portavam doenças ocupacionais: rinosinusite, asma, calos ns cordas vocais, dermatoses, varizes.

  24. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS Estudo das Escolas da Rede Particular de ensino de Salvador, BA (1998) População relativamente jovem, mas com elevado desgaste físico e psíquico (elevada proporção de queixas de doenças e agravos à saúde) As queixas mais freqüentes relacionavam-se ao uso intensivo da voz, às cargas ergonômicas (postura corporal repetitiva e incômoda) e às cargas químicas (poeira e pó de giz) A prevalência de distúrbios psíquicos menores foi de 20,1%, variando de 21,4% entre as mulheres a 17,0% entre os homens.

  25. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Na maiora dos estudos existentes sobre as condições de trabalho e saúde dos professores, há consenso quanto ao caráter altamente estressor desta profissão, ocasionando repercussões variadas sobre a saúde dessa categoria ocupacional.

  26. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR –Algumas consideraçõesA partir da década de 90 verifica-se estudos que apresentam congruência de resultados em relação não só às queixas de saúde mais freqüentes entre os docentes, como tambem com às condições de trabalho relacionadas aos problemas detectados.

  27. TRABALHO E SAÚDE DO PROFESSOR – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A maioria dos aspectos associados aos problemas de saúde encontrados refere-se às condições e à organização do trabalho; aspectos que podem ser redefinidos e reestruturados (não são características inerentes às atividades docentes). A organização do trabalho é fruto das decisões e definiçoes cotidianas que se processam no interior de cada escola e, portanto, pode e deve ser reformulada.

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