1 / 54

Anestésicos Inalatórios

Anestésicos Inalatórios. Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios. Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells) → uso clínico -1881 (Klicowitsch) → analgesia de parto - 1961 (Tunstall) → uso à 50% 1846 – Willian Morton → ÉTER - Boston

aerona
Download Presentation

Anestésicos Inalatórios

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes

  2. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells) → uso clínico -1881 (Klicowitsch)→ analgesia de parto - 1961 (Tunstall) → uso à 50% 1846 – Willian Morton → ÉTER - Boston 1847 – Simpson → CLOROFÓRMIO(obstetrícia)

  3. Anestésicos Inalatórios Histórico 1933 - CICLOPROPANO - TRILENE 1951 - Suckling → FLUOTHANE 1960 – Artrusio → METOXIFLUORANE 1968 – Dobkin → ENFLURANE Décadas de 80 e 90 : → ISOFLUORANE → SEVOFLUORANE → DESFLURANO

  4. Anestésicos Inalatórios Anestésico Ideal Propriedades Físicas: não inflamável e não explosivo aroma agradável e não irritante estável à luz e cal sodada não reativo com metais e borracha

  5. Anestésicos Inalatórios Anestésico Ideal Propriedades Farmacocinéticas: indução e recuperação rápidas ausência de biotransformação monitorização da concentração plasmática

  6. Anestésicos Inalatórios Anestésico Ideal Propriedades Farmacodinâmicas: ação previsível e efeito completo potência razoável ausência de efeitos adversos e toxicidade BAIXO CUSTO

  7. Anestésicos Inalatórios Anestésicos de uso comum: Halotano Enflurano Isoflurano Sevoflurane Óxido nitroso Desflurano Xenônio

  8. Anestésicos Inalatórios Estrutura Química:hidrocarbonado e éter Éter di etílico Clorofórmio

  9. Anestésicos Inalatórios Estrutura Química:hidrocarbonado e éter CF2H-O-CCLH-CF3 Éter CF3-CCLBrH Hidrocarbonado

  10. Anestésicos Inalatórios Estrutura Química: derivados éteres

  11. Anestésicos Inalatórios Estrutura Química: outros N = N – O → Óxido Nitroso (N2O) Xe → Xenônio

  12. Anestésicos Inalatórios Considerações Gerais: - Particular utilidade: anestesia pediátrica - Via única de administração - Propriedades farmacológicas úteis que não são compartilhadas com outros anestésicos - Indução/ Manutenção/ Recuperação - Recuperação: quase totalmente via pulmão

  13. Anestésicos Inalatórios Considerações Gerais: - CAM : concentração alveolar mínima do anestésico para impedir, em 50% dos pacientes, a movimentação em resposta a incisão de pele. - CAM acordada: concentração alveolar do anestésico inalatório que permite respostas voluntárias a comando em 50% dos pacientes.

  14. Anestésicos Inalatórios Considerações Gerais: Farmacocinética: engloba todos os fatores que influenciam a relação temporal entre a administração de uma droga e sua concentração no sítio efetor de ação da mesma Farmacodinâmica: quantifica a relação entre a concentração no sítio efetor e o efeito específico da mesma

  15. Anestésicos Inalatórios MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Medular: evidências de pesquisa básica e clínica induzem a concluir que a imobilidade causada pelos inalatórios durante estímulos nociceptivos é primeiramente mediada por uma atividade medular Diminuição da atividade medular com consequente diminuição da atividade cerebral: é dose dependente 1 CAM de AI não alteram atividade EEG 3 CAM de AI produzem imobilidade durante estímulos nociceptivos

  16. Anestésicos Inalatórios MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Cerebral: diminuição do fluxo sanguíneo e metabolismo cerebrais com depressão seletiva da atividade celular (dose dependente) ECG: depressão generalizada, atividade lenta, frequências baixas Desacoplamento da coerência de atividade elétrica entre as porções antero-posteriores e inter hemisférios cerebrais, pode estar relacionada com atividade hipnótica, durante a indução anestésica

  17. Anestésicos Inalatórios MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Nível Molecular: Proteínas e Canais iônicos - Proteínas: Proteína C reativa e enzima lipídica livre “luciferase”, são citadas como importantes substratos da atividade anestésica inalatória em canais iônicos - Canais Iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana citoplasmática – regulam a atividade elétrica dos neurônios centrais e medulares e esses canais podem ser sensíveis aos anestésicos inalatórios:

  18. Anestésicos Inalatórios MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Nível Molecular - Sinapses inibitórias - receptores Gabaérgicos (↑↑) - Sinapses excitatórias - recep. NMDA glutamato (↓↓) - Ação Pré-sináptica: ↓↓neurot.excitatório (Ach) ↑↑ neurot.inibitório (GABA) - Ação Pós-sináptica: ↓↓ sensib. Neurotr.excita Ativação GABA (↑↑influxo Cl)

  19. Anestésicos Inalatórios MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Nível Molecular - Sinapses inibitórias - receptores Gabaérgicos (↑↑) - Sinapses excitatórias - recep. NMDA glutamato (↓↓) - Ação Pré-sináptica: ↓↓neurot.excitatório (Ach) ↑↑ neurot.inibitório (GABA) - Ação Pós-sináptica: ↓↓ sensib. Neurotr.excita Ativação GABA (↑↑influxo Cl)

  20. Anestésicos Inalatórios FARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOS - Apesar do mecanismo de ação dos AI permanecer obscuro, aceita-se que o seu efeito final depende da obtenção de uma concentração terapêutica no tecido cerebral - No entanto, há muitos passos entre a administração de um anestésico que sai do vaporizador e sua “deposição” no cérebro ABSORÇÃO – DISTRIBUIÇÃO - ELIMINAÇÃO

  21. Anestésicos Inalatórios FARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOS Anestésicos Inalatórios apresentam-se sob duas formas: Líquidos / Gás - Líquidos →→→ Gás ( Enflurane, Isoflurane, Sevoflurane) vaporizador - Gás: Óxido nitroso →→→ armazenado em cilindros SISTEMA↔ PULMÕES ↔ CIRCULAÇÃO ↔ TECIDOS

  22. Anestésicos Inalatórios FARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOS Concentração Alveolar A medida da concentração alveolar é feita mediante análise do gás expirado final - Fatores que afetam a concentração alveolar: Captação Ventilação Concentração

  23. Anestésicos Inalatórios CAPTAÇÃO - O AI é captado pela circulação pulmonar durante a indução, mas a concentração alveolar (FA) é no entanto menor do que a concentração do gás inspirado (FI) - Quanto maior captação do AI, maior a diferença entre a FI e a FA, e menor será a velocidade de indução - Fatores de captação anestésica: 1- Solubilidade no sangue 2 - Débito cardíaco 3 - Gradiente álveolo-venoso

  24. Anestésicos Inalatórios 1 – Solubilidade no Sangue -Os agentes insolúveis como óxido nitroso(N2O), são carreados pelo sangue de modo mais lento que os agentes mais soluvéis como halotano - Consequentemente, a conc. alveolar do N2O sobe mais rapidamente que o halotano, e a indução é mais rápida - Coeficiente de fracionamento - Quanto mais elevado o coeficiente de fracionamento, maior a solubilidade do anestésico, maior a captação, mais lenta a indução

  25. Anestésicos Inalatórios 1 – Solubilidade no Sangue Coeficiente de partição sangue/gás Desflurano 0,42 Óxido nitroso 0,47 Sevoflurane 0,59 Isoflurano 1,4 Enflurane 1,9 Halotano 2,4

  26. Anestésicos Inalatórios 1 – Solubilidade no Sangue - O agente anestésico é captado pela circulação pulmonar durante a indução, mas a concentração alveolar é no entanto menor que a concentração inspirada (FA/F1<1,0). - Quanto maior for a captação, mais lenta será a ascensão da concentração alveolar e menor será a razão FA/FI

  27. Anestésicos Inalatórios FA/FI aumenta mais rápido com o N2O um agente insolúvel, que com o halotano (um agente solúvel)

  28. Anestésicos Inalatórios 2 – Débito Cardíaco -Se o DC aumenta, temos uma maior captação do anestésico, e indução mais lenta - Em condições de baixo débito, os pacientes ficarão propensos a superdosagens de AI solúveis, pois a ascensão da concentração alveolar será mais rápida

  29. Anestésicos Inalatórios 3- Gradiente Álveolo-Venoso - É a diferença de pressão parcial entre o gás alveolar e o sangue venoso pulmonar - Esse gradiente depende da captação do tecido - Coeficiente de fracionamento tecido/sangue- o equilíbrio entre a Pa e Pcerebral depende da solubilidade no sangue 3.1 – Tecidos ricamente perfundidos: são os primeiros a assimilar grandes quantidades de anestésico, são os primeiros onde as pressões parciais arterial e tissular se igualam Cérebro, coração, fígado, rim, órgãos endócrinos

  30. Anestésicos Inalatórios 3.2 – Grupo muscular Captação lenta, a captação será mantida por horas Pele e músculos 3.3 – Grupo gorduroso Quase se iguala ao grupo muscular, mas a imensa solubilidade do anestésico na gordura faz com que esta lidere a capacidade total, que levaria dias para se saturar 3.4 – Grupo pobremente vascularizado Captação mínima Ossos, ligamentos, dentes, cabelo e cartilagem

  31. Anestésicos Inalatórios Coeficiente de Partição Tecido/ Sangue

  32. Anestésicos Inalatórios VENTILAÇÃO ALVEOLAR - O aumento da ventilação alveolar compensa a diminuição da pressão parcial pela captação do anestésico - Ou seja, a reposição constante do anestésico que é levado pela circulação pulmonar, mantêm a concentração alveolar

  33. Anestésicos Inalatórios PRESSÃO INSPIRADA - Uma alta pressão inspirada é necessária durante a administração inicial do anestésico - A grande oferta de anestésico no início da indução, diminui o impacto da captação, acelerando a indução da anetesia - Com o tempo, como a captação diminui, porque diminui a diferença entre a concentração alveolar e a concentração sanguínea, a pressão inspirada deve ser diminuida

  34. Anestésicos Inalatórios EFEITO DA CONCENTRAÇÃO - O aumento da concentração inspirada, não aumenta apenas a concentração alveolar, mas aumenta também a velocidade de sua ascensão, e este impacto da pressão inspirada na taxa de aumento da concentração alveolar de um AI é conhecido como Efeito da Concentração

  35. Anestésicos Inalatórios ELIMINAÇÃO DOS AI - A recuperação da anestesia depende da queda do anestésico no tecido cerebral - A via mais importante: álveolo - Muitos fatores que aceleram a indução, também aceleram a recuperação: - Fluxo elevado de gases frescos - Solubilidade diminuída - Ventilação elevada

  36. Anestésicos Inalatórios FARMACOLOGIA CLÍNICA DOS AI 1 – ÓXIDO NITROSO -Características Farmacológicas - Baixo coeficiente de partição S/G – 0,47 - Baixa lipossolubilidade ↓ RÁPIDO ÍNICIO E TÉRMINO DE AÇÃO

  37. Anestésicos Inalatórios 1 – ÓXIDO NITROSO - Potenciais benefícios da utilização - Baixo coef. Part.S/G - Rápida indução e recuperação - Boa estab. Hemod. e respiratória - Baixo custo - Baixa a CAM dos AI - Redução no consumo de anestésicos venosos - Potente poder analgésico - Significante atividade hipnótica - Diminui a incidência de consciência transoperatória

  38. Anestésicos Inalatórios 1 – ÓXIDO NITROSO - Atividade metabólica negativa Inibição da metionil sintetase → queda de vit B12 - Utilização prolongada → anemia aplástica e morte - Inalação repetida → degeneração neuronal - Inalação prolongada de mínimas concentrações → lesões hepáticas, renais, cerebrais, nervos periféricos, fetos... - Exposição aguda→ anemia megaloblástica - Tumores malignos → evitar N2O em cirurgias oncológicas ↓ conc.séricas de L-metionina e outros aminoácidos foram signif. mais baixas com N2O

  39. Anestésicos Inalatórios 1 – ÓXIDO NITROSO - Incidência peri operatória de náuseas e vômitos Anestesia sem N2O diminui em 28% a incidência de náuseas e vômitos - mais evidente em mulheres e menos efetiva em cirurgias abdominais Vantagem na diminuição de incidência de náuseas e vômitos pela omissão de N2O, não compensa a possibilidade de consciência transoperatória

  40. Anestésicos Inalatórios 1 – ÓXIDO NITROSO - Mecanismos de ação analgesica - Liberação de opióides endógenos - Ativação de vias medulares descendentes inibitórias - Modulação medular no processo da nocicepção - Atividade em receptores α2 adrenérgicos

  41. Anestésicos Inalatórios 1 – ÓXIDO NITROSO - Mecanismos Hipnóticos - Ativação de neurônios dopa/noradrenérgicos - Interação com receptores benzodiazepínicos - Efeito sobre recptores NMDA

  42. Anestésicos Inalatórios 2 – HALOTANO - Não inflamável, não explosivo Cardiovascular - Efeito inótrópico negativo - Prolonga o intervalo QT - Causa bradicardia - Sensibiliza o miocárdio aos efeitos arritmogênicos das catecolaminas

  43. Anestésicos Inalatórios 2 – HALOTANO Respiratório - ↑ frequência respiratória - ↑ PaCO2 - ↓volume minuto - Potente broncodilatador - Atenua os reflexos de das vias áereas e relaxa musculatura lisa dos brônquios

  44. Anestésicos Inalatórios 2 – HALOTANO Cerebral - ↓↓RVC e ↑↑FSC - ↑ ↑ PIC (como evitar) - Atividade cerebral diminuída Neuromuscular - Relaxa musculatura esquelética - Potencializa BNM - Hipertermia Maligna

  45. Anestésicos Inalatórios 2 – HALOTANO Renal - ↓↓FSR e TFG - ↓↓ Débito urinário - Hidratação pré-operatória Hepático - ↓↓FSH - Elevação das transaminases hepáticas

  46. Anestésicos Inalatórios 2 – HALOTANO Biotransformação e toxicidade - Forma haptenos (toxicidade hepática) - Hepatite por halotano ( 1/35.000 casos) - Hipersensibilidade - Obesidade - Doença hepática prévia - Múltiplas exposições ao halotano

  47. Anestésicos Inalatórios 3 – ISOFLURANO - Anestésico volátil não inflamável Cardiovascular - Mantêm DC - Discreto aumento na FC Respiratório - Irritante de vias áereas - Também é um bom broncodilatador - ↓volume minuto

  48. Anestésicos Inalatórios 3 – ISOFLURANO Cerebral - ↑FSC e PIC(< halotano) - Diminui metabolismo cerebral Neuromuscular - Relaxa musculatura esquelética Renal - ↓FSR/ TFG/ Débito urinário Hepática

  49. Anestésicos Inalatórios 4 – SEVOFLURANO - Sem odor pungente, leva a rápido aumento na concentração alveolar anestésica - Excelente escolha para indução - Boa estabilidae cardiovascular - Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas - Também deprime a respiração - Ação broncodilatadora (similar isoflorane) - Relaxamento neuromuscular - Mantêm fluxo sanguíneo hepático total

  50. Anestésicos Inalatórios 4 – SEVOFLURANO Renal -↓↓ FSR - Metabolismo do fluoreto (↑↑ fluoreto inorgânico – F-), diminuição da função tubular renal Biotransformação e Toxicidade Substâncias alcalinas: Cal sodada → podem degradar sevorane → Composto A Devem ser utilizados fluxos de 2 ou mais litros

More Related