1 / 293

Sistema de Informação em Saúde

Sistema de Informação em Saúde. Dado Caracteriza um fato ou circunstância Valor bruto Informação Conhecimento obtido a partir dos dados Implica em interpretação por parte do usuário Dado trabalhado Atividade “meio” e não “fim”. Sistema de Informação em Saúde.

adonia
Download Presentation

Sistema de Informação em Saúde

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Sistema de Informação em Saúde • Dado • Caracteriza um fato ou circunstância • Valor bruto • Informação • Conhecimento obtido a partir dos dados • Implica em interpretação por parte do usuário • Dado trabalhado • Atividade “meio” e não “fim”

  2. Sistema de Informação em Saúde • Informação - Decisão - Ação • atualizada, completa, fidedigna, oportuna, com periodicidade definida pelo sistema • depende da qualidade do preenchimento dos instrumentos (boletins de notificação, fichas de investigação, etc) • depende da coleta e organização dos dados • depende de um fluxo de informações bem estabelecido • acessível a todos os profissionais de saúde, áreas afins e comunidade

  3. Sistema de Informação em Saúde • Sistema Conjunto de unidades de produção, análise e divulgação de dados, atuando articuladamente, com a finalidade de atender à necessidade de informação da instituição que implementa esse sistema (nas atividades de planejamento, definição de prioridades, alocação de recursos, avaliação de programas desenvolvidos, etc) .

  4. Sistema de Informação em Saúde • Sistema de Informação • Conjunto de componentes (pessoal, ferramentas e técnicas) visando a obtenção e processamento de dados que atendam à necessidade de informação da instituição. • Sistema de Informação em Saúde • Conjunto de componentes (estrutura administrativa, departamento de estatística de saúde, unidades de informação em saúde) que atuam de forma integrada e que têm por finalidade produzir a informação necessária e oportuna para implementar processos de decisões no sistema de saúde

  5. Sistema de Informação em Saúde • Sistema de Informação em Saúde • Objetivo: facilitar a formulação e avaliação das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de tomada de decisões, com vistas a contribuir para a melhoria da situação de saúde da população

  6. Sistema de Informação em Saúde • Dados podem ser: • Dados produzidos e coletados no setor saúde e em outros setores; • Dados coletados regularmente (DNC) e não regulares (inquéritos e estudos especiais) • Dados coletados, preferencialmente devem ser os necessários para a construção de indicadores (parâmetros para avaliação de saúde de agregados humanos e fornecer subsídios ao planejamento de saúde, acompanhamento das flutuações e tendências históricas).

  7. Sistema de Informação em Saúde/SUS • Objetivo: • Possibilitar a análise da situação de saúde , tomando como referencial micro-regiões homogêneas e, levando em consideração as condições de vida da população no processo saúde-doença. • Pré-requisitos: • Deve ser hierarquizado • Deve haver integração dos bancos de dados • Deve ser dinâmico e ágil.

  8. Sistema de Informação em Saúde/SUS • Preconiza-se que, em todos os níveis os dados sejam consolidados e analisados e que haja retroalimentação dos níveis que o precederam (aperfeiçoamento, gerência e controle da qualidade dos dados); • Cinco maiores sistemas: SIH, SIA, SIM, SINASC e SINAN.

  9. SINAN • Sistema de Informação de Agravos de Notificação • Criado em 1990 • Objetivo: coletar e processar dados sobre agravos de notificação em todo território nacional, fornecendo informações para a análise do perfil de morbidade e contribuindo para a tomada de decisões nos três níveis do sistema. • Pode ser trabalhado pelos três níveis: Municipal (CS, DS), Estadual e Nacional; os dados devem ser consolidados e analisados por estes com retroalimentação para os outros níveis;

  10. SINAN • Formulário de entrada dos dados foi elaborado em duas partes • Boletim de Notificação Semanal de Doenças (numerado e não numerado) • Ficha Individual de Investigação. • Impressão e distribuição dos impressos numerados é responsabilidade do Estado; • Impressão e distribuição dos impressos não numerados é responsabilidade do Município.

  11. SINAN • Fluxo das Informações • AGRAVO UNID. DE SAÚDE DIST. SANITÁRIO • NÍVEL CENTRAL/SMSA • DMS/SES • NÍVEL CENTRAL/SES • MS

  12. Sistema Nacional de VE • Pressupostos • Heterogeneidade do rol de doenças e agravos sob vigilância no nível municipal, mantendo as definidas pelos níveis estadual e federal; • Distintos graus de desenvolvimento técnico, administrativo e operacional dos sistemas locais; • Incorporação gradativa de novas doenças e agravos, inclusive doenças não transmissíveis;

  13. SISTEMA NACIONAL DE VE  Pressupostos • Fluxo de informações baseado no atendimento às necessidades do sistema local de saúde, sem prejuízo do fluxo e periodicidade para os outros níveis do sistema • Diferenciação local nos programas de controle, respeitadas as bases técnico-científicas de referência nacional.

  14. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA • CONCEITO •  LEI 8080/1990 • “Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos.”

  15. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA • PROPÓSITOS E FUNÇÕES • 1) Coleta de dados; • 2) Processamento de dados coletados; • 3) Análise e interpretação dos dados processados; • 4) Recomendação das medidas de controle apropriadas; • 5) Promoção das ações de controle indicadas; • 6) Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; • 7) Divulgação de informações pertinentes.

  16. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES • 1) Tipos de dados: •  Dados demográficos e ambientais  Dados de morbidade  Dados de mortalidade  Notificação de surtos e epidemias

  17. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA • 2) Fontes de dados: • Notificação: é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária, por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.  notificar casos suspeitos •  sigilo •  notificação negativa •  Laboratórios

  18. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA  Sistemas Nacionais de Informação •  SIM  SIH •  SINASC  SIA •  Investigação epidemiológica •  Fontes especiais •  Estudos epidemiológicos: inquéritos, levantamentos •  Sistemas sentinela: fontes sentinela, evento sentinela, áreas sentinela.

  19. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA • DIAGNÓSTICO DE CASOS •  Conceito de caso suspeito •  Conceito de caso confirmado

  20. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA • INVESTIGAÇÃO • A) ROTEIRO- INDAGAÇÕES • De quem foi contraída a infecção ? (fonte de contágio) • Qual a via de disseminação da infecção, da fonte ao doente ? • Que outras pessoas podem ter sido infectadas pela mesma fonte de contágio ? • Quais as pessoas a quem o caso pode haver transmitido a doença ? • A quem o caso ainda pode transmitir a doença ? como evitá-lo?

  21. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA  ANDAMENTO DA INVESTIGAÇÃO  Início: imediato após ocorrência do evento  Ficha de investigação epidemiológica: informações do médico e/ou profissionais de saúde assistentes, prontuários, resultados de exames laboratoriais, paciente, pessoas da comunidade.  TOMADA DE DECISÃO

  22. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA • INVESTIGAÇÃO DE SURTOS E EPIDEMIAS • Inicia-se, com frequência, sem hipótese clara • Estudos descritivos para formulação de hipóteses, posteriormente testadas por estudos analíticos (caso-controle) • Problemas agudos investigação: coleta de dados e análise rápida desencadeamento ágil das ações de controle • Critérios de confirmação de casos: laboratorial e clínico-epidemiológico

  23. MALÁRIA • A malária ou paludismo é uma das mais importantes doenças parasitárias, também conhecida como impaludismo, febre palustre e febre intermitente. No Brasil, a malária é causada por uma das três espécimes de plasmódios: • - Plasmodium malarie • Plasmodium vivax • Plasmodium falciparum •  RESERVATÓRIO: • O ser humano é o único reservatório importante da malária.

  24. MALÁRIA •  MODO DE TRANSMISSÃO: •  A doença se transmite pela picada de fêmea anofelina no ciclo homem- Anopheles - homem. A maioria das espécies de Anopheles se alimenta ao anoitecer ou nas primeiras horas da noite. •  A malária também pode transmitir-se por injeção ou tansfusão de sangue de pessoas infectadas ou por seringas hipodérmicas contaminadas. •  Pode haver transmissão congênita em casos excepcionais

  25. MALÁRIA •  ASPECTOS CLÍNICOS: • O ataque agudo de malária caracteriza-se por um conjunto de paroxismos febris que apresentam quatro períodos sucessivos: frio, calor, suor e apirexia. Podem ser acompanhados de cefaléia, náuseas e vômitos. As formas clínicas podem ser leves, moderadas, graves e de urgência.

  26. MALÁRIA •  DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: •  A confirmação do diagnóstico se faz mediante a demonstração dos parasitos da malária em amostras de sangue examinadas ao microscópio (método da gota espessa ou pelo novo método do capilar, o QBC). •  Imunodiagnóstico: métodos que avaliam a imunidade humana e a imunidade celular do hospedeiro. São úteis tanto em zonas endêmicas, como nas não endêmicas. As provas diagnósticas mais indicadas na prática, por serem mais sensíveis e operacionalmente mais factíveis são a imunofluorescência indireta (IFI) e a imunoabsorção enzimática (ELISA).

  27. MALÁRIA •  DEFINIÇÃO DE CASO: •  Suspeito - Todo o indivíduo que, procedendo de área onde haja transmissão de malária, ou tendo recebido transfusão sangüínea, apresente um quadro febril, especialmente se for acompanhado por sintomas sugestivos de malária. • Confirmado - Para ser considerado como caso de malária é necessário a confirmação laboratorial, indicando a presença de parasitos no sangue. É importante e necessária a identificação da espécie parasitária.

  28. MALÁRIA •  CONDUTA FRENTE A UM CASO: •  Na área extra-amazônica, todo caso suspeito ou confirmado de malária deve ser investigado, visando à instituição do tratamento e à prevenção de um surto, caso haja presença dos insetos transmissores na área.

  29. MALÁRIA •  MEDIDAS DE CONTROLE: •  A estratégia mundial de controle da malária, tem quatro elementos técnicos fundamentais : •  diagnóstico imediato e tratamento oportuno dos casos; •  planejamento e aplicação de medidas anti-vetoriais seletivas; •  detecção pronta de epidemias para contê-las; •  reavaliação regular da situação da malária no país, incluídos os fatores ecológicos, sociais e econômicos que determinam a doença.

  30. LEISHMANIOSE VISCERAL • A leishmaniose visceral também conhecida como Calazar é uma doença crônica sistêmica, caracterizada por febre de longa duração e outras manifestações, e, quando não tratada, evolui para óbito, em 1 ou 2 anos do aparecimento da sintomatologia. •  AGENTE ETIOLÓGICO: • No Brasil é causada por um protozoário da família Tripanosomatidae, gênero Leishmania, espécie Leishmania chagasi.

  31. LEISHMANIOSE VISCERAL •  RESERVATÓRIO: • No Brasil, os mais importantes são o cão e a raposa. Os cães infectados podem ou não desenvolver quadro clínico da doença. Os canídeos apresentam intenso parasitismo cutâneo, o que permite fácil infecção do mosquito e, por este fato, são os mais importantes elos na manutenção da cadeia epidemiológica.

  32. LEISHMANIOSE VISCERAL •  MODO DE TRANSMISSÃO: • A Leishmaniose Visceral é uma antropozoonose, transmitida pelo inseto hematófago flebótomo Lutzomia longipalpis, mosquito de pequeno tamanho, cor de palha que se alimenta de sangue do cão, do homem, de outros mamíferos e aves. As fêmeas necessitam do sangue para desenvolvimento dos ovos.

  33. LEISHMANIOSE VISCERAL •  ASPECTOS CLÍNICOS: • Muitos dos infectados apresentam forma inaparente ou oligossintomática da doença. O número de casos graves ou com sintomatologia manifesta é relativamente pequeno em relação ao de infectados. • A forma clássica caracteriza-se por: febre, astenia, anorexia, perda de peso, hepatoesplenomegalia, queda de cabelos, fenômenos hemorrágicos.

  34. LEISHMANIOSE VISCERAL •  DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: •  Diagnóstico sorológico – as provas mais sensíveis são a de imunofluorescência e a de ELISA. •  Diagnóstico parasitológico – exames realizados de material retirado preferencialmente do baço e da medula óssea. • Exames Complementares: Hemograma (pancitopenia), Dosagem de proteínas (inversão relação albumina/globulina), Reação de formol-gel (positiva)

  35. LEISHMANIOSE VISCERAL •  DEFINIÇÃO DE CASO: •  Caso suspeito - É considerado caso suspeito todo indivíduo proveniente de área endêmica ou áreas onde esteja ocorrendo surto, com febre há mais de duas semanas, com ou sem outras manifestações clínicas da doença. •  Caso confirmado - Todo paciente com exame sorológico ou parasitológico positivo, com ou sem manifestações clínicas.

  36. LEISHMANIOSE VISCERAL •  MEDIDAS DE CONTROLE: •  Eliminação dos cães infectados; •  Redução da população de flebótomos; •  Diagnóstico e tratamento precoce dos casos objetivando • diminuir a letalidade da doença; •  Ações educativas.

  37. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA •  A LTA é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. •  É uma zoonose em franca expansão geográfica no Brasil, sendo uma das infecções dermatológicas mais importantes, não só pela freqüência, mas principalmente pelas deformidades que podem causar ao homem, na sua forma cutâneo- mucosa. •  Doença relacionada não somente à penetração do homem em focos silvestres, frequentemente em áreas de expansão de fronteiras agrícolas. É importante problema de saúde pública pela sua magnitude e pouca vulnerabilidade às medidas de controle.

  38. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA •  AGENTE ETIOLÓGICO: •  Há diferentes subgêneros e espécies de leishmanias: • Leishmania (leishmania) amazonensis ou Leishmania amazonensis. • Leishmania (Viannia) guyanensis • Leishmania (Viannia) brasiliensis

  39. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA  RESERVATÓRIO: • Leishmania (Leishmania) amazonensis: marsupiais e, principalmente, o “rato-sóia”. • Leishmania (Viannia) guyanensis: preguiça, tamanduá, marsupiais e roedores. • Leishmania (Viannia) brasilienses: cão, equinos e mulas, roedores domésticos ou sinantrópicos.

  40. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA •  MODO DE TRANSMISSÃO: •  O modo de transmissão habitual é através da picada de várias espécies de flebotomíneos, pertencentes a diferentes gêneros ( Psychodopygus, Lutzomyia), dependendo da localização geográfica. •  Assim como os reservatórios, os vetores também mudam de acordo com a espécie de Leishmania.

  41. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA •  ASPECTOS CLÍNICOS: • Lesões cutâneas: lesões de pele podem ser localizadas (única ou múltiplas), disseminadas por várias áreas do corpo ou difusas (rara). São úlceras com bordas elevadas, em moldura, normalmente indolores. • Lesões mucosas: na maioria, secundárias às lesões cutâneas. Mais frequentemente, são acometidas as cavidades nasais, seguidas da faringe, laringe e cavidade oral. • Lesões mucocutâneas:lesões associadas na pele e mucosa. • Comprometimento ganglionar.

  42. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA •  DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: • Baseia-se na detecção do parasito e em provas imunológicas. • 1) Exame parasitológico: escarificação, punção aspirativa, biópsia. • 2) O diagnóstico imunológico pode ser feito através da: •  Reação de Montenegro - Traduz a resposta alérgica de hipersensibilidade celular retardada. É um teste de grande valor preditivo devido à sua sensibilidade, sendo positivo em mais de 90% dos casos de LTA. • Imunofluorescência indireta (IFI) e/ou testes imunoenzimáticos (ELISA) - Expressam os níveis de anticorpos circulantes. É usada em centros de referência.

  43. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA •  DEFINIÇÃO DE CASO: •  Suspeito: indivíduo que apresente lesão(ões) cutânea e/ou mucosa conforme descrito em “Aspectos clínicos”. •  Confirmado: deverá preencher no mínimo um dos critérios: Residência, procedência ou deslocamento em área endêmica + encontro do parasita nos exames parasitológicos diretos. Residência, procedência ou deslocamento em área endêmica + Reação de Montenegro positiva. Residência, procedência ou deslocamento em área endêmica (sem acesso a métodos diagnósticos).

  44. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA •  MEDIDAS DE CONTROLE: • Medidas de Atuação na Cadeia de Transmissão • Em virtude das características epidemiológicas peculiares da LTA, as estratégias de controle devem ser flexíveis e distintas, adequadas a cada região ou foco particular.

  45. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA • Medidas de controle: • Para a seleção de estratégias adequadas a cada região geográfica deverá ser considerada a análise epidemiológica dos dados referentes a : 1) notificação dos casos humanos; 2) estudos entomológicos; 3) estudos parasitológicos; 4) estudos ecológicos.

  46. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA • As ações resultantes dessa análise epidemiológica têm como objetivo: • 1) diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos humanos • 2) redução do contato homem-vetor através de aplicação do inseticida, medidas de proteção individual e controle de reservatórios.

  47. FEBRE AMARELA • A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa aguda, febril, de etiologia viral, encontrada em países da África e Américas Central e do Sul. A forma grave caracteriza-se clinicamente por manifestações de insuficiência hepática e renal, que pode levar à morte, em cerca de uma semana. É transmitida por vetor.

  48. FEBRE AMARELA •  RESERVATÓRIO: • Febre Amarela Urbana (FAU): Ser humano • Febre Amarela Silvestre (FAS): Primatas não humanos (macaco prego, guariba, macaco aranha e sagui). Marsupiais e alguns roedores também suscetíveis. •  MODO DE TRANSMISSÃO: • Geralmente precedida por epizootias. • Na FAU, pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Na Febre Amarela Silvestre, pela picada de espécies de mosquitos silvestres do gênero Haemagogus.

  49. FEBRE AMARELA •  ASPECTOS CLÍNICOS: • Quadros inaparentes e oligossintomáticos (média de 90% de todos os casos de infecção) até formas fulminantes. • No quadro típico: •  Período de infecção: febre, calafrios, cefaléia, lombalgia, mialgias, prostração, náuseas, vômitos. •  Período de remissão: declínio da temperatura e diminuição dos sintomas; sensação de melhora. •  Período de intoxicação: insuficiência hepato-renal (forma ictero-hemorrágico-renal). • óbito em geral após 6º ou 7º dia do início dos sintomas.

  50. FEBRE AMARELA •  DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: • isolamento do vírus em amostras de sangue, fígado ou tecido pós-mortem. • demonstração do antígeno viral e/ou ac. nucleico viral no tecido hepático ou pós mortem; • testes sorológicos, complementares ao isolamento de vírus, podendo ser utilizados como alternativos ao diagnóstico - Inibição da Hemaglutinação (IH), Fixação de Complemento (FC), Neutralização (TN) e Mac Elisa • demonstração de lesões histopatológicas em tecido hepático pós mortem.

More Related