1 / 61

25.01 - Os Aparelhos e Instrumentos 2021 abr 25

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

19383
Download Presentation

25.01 - Os Aparelhos e Instrumentos 2021 abr 25

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos Os Aparelhos e Instrumentos Vamos falar aqui sobre os Aparelhos e Instrumentos Espirituais. pericliscb@outlook.com

  2. (...) pela primeira vez na sua administração (do Governador de Nosso Lar), mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para emissão de dardos magnéticos a serviço da defesa comum. Não houve combate, nem ofensiva da colônia, mas resistência resoluta. Capítulo 9 Problema de Alimentação FIM

  3. Chegados a extenso ângulo da praça, o generoso amigo acrescentou: – Esperemos o aeróbus. (1) Mal me refazia da surpresa, quando surgiu grande carro, suspenso do solo a uma altura de cinco metros mais ou menos e repleto de passageiros. Ao descer até nós, à maneira de um elevador terrestre, examinei-o com atenção. Não era máquina conhecida na Terra. Cons-tituída de material muito flexível, tinha enorme comprimento, pare-cendo ligada a fios invisíveis, em virtude do grande número de antenas na tolda. Mais tarde, confirmei minhas suposições, visitando as grandes oficinas do Serviço de Trânsito e Transporte. Capítulo 10 No Bosque das Águas A velocidade era tanta que não permitia fixar os detalhes das construções escalonadas no extenso percurso. FIM (1) Carro aéreo, que seria na Terra um grande funicular.

  4. Logo depois, concentrou-se fortemente e começou a irradiar uma energia especial, que se tornou visível, passando a envolver-nos em um globo protetor, que se transformou em um campo vibratório, unindo-nos a todos e fazendo-nos flutuar em pleno ar sob a sua ação mental. Utilizando-se da vontade bem direcionada, movimentou a esfera luminosa, que volitou, arrastando-nos velozmente pelo espaço na direção do objetivo assinalado. Em circunspecção (cautela, moderação, prudência, reserva), avançamos no rumo do ponto oriental extremo do continente sul-americano e logo estávamos pousando em uma área ampla, onde se erguia o acampamento que nos hospedaria durante o período em que estivéssemos envolvidos com o programa libertador. Capítulo 6. FIM

  5. Limpeza no plano espiritual... As equipes encarregadas de conduzir os pacientes para outro espaço movimentaram-se com agilidade, mas sem precipitação e, em brevís-simo tempo especialistas em assepsia psíquica utilizaram-se de apa-relhagem adequada para a limpeza da psicosfera e consequente eli-minação de vibriões mentais, de ideoplastias mórbidas, restituindo ao recinto a saudável harmonia necessária para a execução do serviço que logo teve lugar. Capítulo 17. FIM

  6. (...) o Mentor propôs, em um transe superficial hipnótico, que ele (o espírito obsessor) recuasse. A palavra doce e profunda penetrou-lhe nos arquivos do inconsciente, direcionando-o a determinado período próximo, e ele exclamou: – Vejo-me em uma furna sombria, iluminada por archotes (tochas, fachos) vermelhos, sob vigilância de figuras satânicas... Estou deitado e deverei passar por um tratamento cirúrgico... Adormeço.... Sinto dores ao despertar... Capítulo 17. "Fizemos-lhe um implante – afirmou um dos cirurgiões, verdadeiro monstro espiritual – para ser comandado a distância por nós. A partir de agora você fará exatamente o que desejarmos. O nosso inimigo é o Crucificado nazareno, a Quem detestamos. Na impossibilidade momentânea de atingi-lo, iremos desestimular o trabalho de Almério Carlos (médium trabalhador), Seu subalterno e cupincha (amigo, companheiro), objetivando retirá-lo do corpo. Você é nosso robô... Agora vá e encontre lugar para a desincumbência do seu trabalho." CONTINUA

  7. – Iremos operá-lo, a fim de libertá-lo do comando do Mal. Não tenha qualquer receio, e se possível, seja como for que você ame a Deus, chame-o com ardor, deixando de lado o ressentimento e a revolta. Assessorado pelos nossos Ângelo e Germano, o nobre esculápio (médico), utilizando-se de instrumentos que me faziam recordar aqueles que eram usados nos tratamentos cirúrgicos da Terra, porém mais sofisticados, um dos quais emitia um finíssimo jato de luz, semelhante ao laser, retirou a célula fotoelétrica, que se lhe encontrava implantada no lobo temporal esquerdo. Capítulo 17. Transcorridos alguns minutos em que se realizara a cirurgia repara-dora, o paciente espiritual foi transferido para uma sala contígua onde se recuperaria, iniciando nova etapa do seu processo evolutivo. – Tivemos um exemplo de obsessão por telecomando entre Espíritos desencarnados. É isso comum ou trata-se de uma experiência inusual? CONTINUA

  8. – O que vimos – respondeu, ponderando, o amigo – é pequena parte de uma ocorrência que se torna comum, em face das habilidades que possuem os Espíritos perversos, que deambularam por academias terrestres e trouxeram o conhecimento que ora aplicam desvairadamente. "O conhecimento, como não podemos esquecer, parte do nosso Mundo para a Terra, que materializa as conquistas que são realizadas na Esfera causal. No entanto, providências infelizes e técnicas afligentes são trazidas da Terra, já que esses comensais do desespero não dispõem de mecanismos para assimilar as inspirações superiores que promovem o progresso. Vivenciando recursos que aplicaram equivocadamente, ao despertarem além do corpo, recuperando a memória, utilizam-nas para os fins que lhes parecem próprios. É o caso do implante que foi retirado pela habilidade do nosso Benfeitor.” Capítulo 17. FIM

  9. O uso de aparelhos na limpeza do ambiente espiritual... As atividades e cuidados para o cometimento já haviam sido iniciados. Aparelhagem especializada para a assepsia psíquica do ambiente fora posta a funcionar, fazendo-nos lembrar os aquecedores terrestres à base de resistências elétricas, que produziam ondas especiais de calor e simultaneamente lâmpadas de emissão infravermelha e ultravioleta diluíam as construções mentais imperantes, vibriões resultantes das ideoplastias habituais de alguns dos membros tanto do círculo como da enferma. Capítulo 20 Incursão ao Passado CONTINUA Imagens para simples comparação.

  10. Outros aparelhos... Percebi delicada aparelhagem de som e imagem que era utilizada nos dias de trabalhos normais de socorro aos desencarnados que se encarregava de projetar os diálogos e as atividades fora dos muros de defesa da Casa, por meio de projetores sonoros, com objetivo de des-pertar alguns transeuntes da artéria em que se localizava a Sociedade. À porta, atraídos pelo labor mediante os eficazes comentários, reuniam-se perturbadores e enfermos desencarnados, alguns dos quais não obstante a bulha reinante e os doestos dos mais empedernidos, se sensibilizavam, passando a meditar e ensejando possibilidades de serem recolhidos ao recinto para posterior tratamento. Capítulo 20 Incursão ao Passado O aparelho receptor de imagem dava conta de preciosas informações do diretor espiritual, não apenas dos acontecimentos de imediata importância como de valioso recurso utilizado para a diagnose de muitas enfermidades dos candidatos que solicitavam orientações particulares para a saúde. Concomitantemente, ensejava maior percepção da aura dos consulentes, de cujo estudo decorriam as orientações para o comportamento moral e as atividades mais compatíveis a desdobrar. CONTINUA

  11. Engrenagens que faziam lembrar os secadores para cabelos, eram aplicados em operações de hipnose mais profunda, criando condicionamentos subliminais com a fixação de imagens positivas no inconsciente atormentado dos comunicantes em sofrimento, de modo a se transformarem essas induções ideoplásticas em vindouras edificações mentais, conseguidas com o esforço dos próprios pacientes, de verdadeiras sementes de vida, nas paisagens turbilhonadas das mentes em tratamento. Capítulo 20 Incursão ao Passado Imagens para simples comparação. CONTINUA

  12. E uma informação importante... Na Esfera Espiritual procede-se à criação de sutis, delicadas e mui complexas elaborações para os elevados fins de progresso, e que muitos Missionários da evolução trazem à Terra, transformando em utilidades para os impulsos da técnica da civilização e do desenvolvimento das criaturas humanas. Capítulo 20 Incursão ao Passado FIM

  13. Em um tratamento desobsessivo, no Plano Espiritual... (...) o Mentor providenciou a colocação de um aparelho muito parecido aos receptores de televisão da Terra, com aproximada-mente quinze polegadas por dez, na face do vídeo, que de imediato, qual se estivesse acionado por desconhecida energia, passou a apresentar formosa cidade, colorida e movimentada. Então é revisto cenas de uma cidade em uma época do passado... À força da ideia plasmadora, a transmutação se fez presente em todos os detalhes. Capítulo 21 Sentando-se (o Espírito que estava tentando relembrar), apoiou a cabeça nas mãos e, concentrando-se, mergulhou em profundo transe. As imagens mentais evocadas reviviam no receptor com a pujança de vida e cor da realidade. FIM

  14. Companheiros responsáveis pela sala de reuniões especiais começa-ram a prepará-la para o evento, movimentando singulares aparelhos que foram colocados em diferentes lugares, como que para oportuna utilização, de modo a serem evitados quaisquer prejuízos em relação ao cometimento significativo. Enfermeiros e padioleiros espirituais postaram-se juntos à parede do recinto, formando um grupo de apoio preparado para socorros espe-cíficos que se fizessem necessários. Capítulo 15 Logo depois, do teto desceu um aparelho reluzente, no qual se encontrava uma lâmpada de amplas proporções que irradiava suave claridade bem diferente daquela que eu conhecia até o momento. Ante a minha muda interrogação ao Benfeitor, esse explicou-me tratar-se de um equipa-mento de energia especial, que seria utilizado caso a rebeldia do marquês (espírito), e de alguns dos seus asseclas que seriam recebidos, apresentasse algum perigo em relação aos aguardados resultados superiores do empreendimento em pauta. Percebi que o referido aparelho era acionado por uma espécie de controle remoto mental e a sua exteriorização luminosa obedecia ao mesmo recurso. FIM

  15. Transcorreram poucas horas, quando fomos despertados para ruidosa e intempestiva manifestação espiritual que se situava nas imediações da Casa Espírita. Dirigimo-nos à entrada, e fomos colhidos pela estranha presença de alguns milhares de Entidades grosseiras, mascaradas umas, outras apresentando aspectos ferozes, evocando as hostes bárbaras que, no passado, invadiram a Europa, usando exóticos animais e preparadas para aguerrido combate que, certamente não teria curso, por motivos óbvios. Capítulo 20 Apresentando toda a miséria espiritual do primarismo em que chafurdavam, aqueles Espíritos eram comandados por alguns conhecidos conquistadores do pretérito, que se mantinham nas mesmas condições de atraso e de inferioridade característicos dos seus dias transatos. Era como se o tempo não houvesse transcorrido, mantendo-os na mesma época e nas mesmas circunstâncias da sua infeliz celebridade. Belicosos e atrevidos, cercaram as dependências externas da Casa cristã, como se pudes-sem impedir-lhe o acesso (para quem quisesse entrar e ser ajudado). CONTINUA

  16. Instrumentos rudes, tambores e outros veículos de percussão soa-vam em perturbadora musicalidade, facultando aos desocupados que observavam o fluir da estranha agitação. Utilizando-se de aparelhos de projeção da voz, gritavam ameaças grosseiras e impertinentes, como se estivessem dispostos à destruição do conjunto de edifícios nos quais se realizavam os labores espíritas. Concomitantemente, as defesas foram reforçadas através de Espíritos bem preparados com equipamentos especiais, que podiam emitir ondas eletromagnéticas, que, atingindo-os, produziam sensações semelhantes aos choques elétricos. E porque o atraso moral dos militantes fosse muito grande, guardavam as sensações da existência física, tornando-se alvo muito fácil para a preservação do ambiente. Capítulo 20 Alguns dos seus comandantes conheciam o efeito desses recursos, havendo-se decidido por manter uma distância especial, não obstante procurassem impedir que as vias de entrada para o Edifício central ficassem interditadas. (...) FIM

  17. Em uma reunião, no plano espiritual... A um sinal quase imperceptível da mesma (da Mentora) o círculo se desfez, na parte posterior da sala, em referência à entrada, onde apareceu uma tela semelhante à dos cinemas terrestres, com uma constituição levemente diversa, porque, durante as projeções, conseguia captar as formas das imagens em terceira dimensão, qual se fora uma janela aberta diante de acontecimentos que se estivesse a observar. Capítulo 12 A luz diminuiu de intensidade e aos lados do painel postaram-se dois auxiliares espirituais, que percebi exercerem a tarefa de fornecer energias para a condensação dos registros dos acontecimentos passados. Um pequeno aparelho passou a projetar as cenas que adquiriram o aspecto tridimensional. E começam a ver algumas cenas do passado... Algum tempo depois... FIM Foi encerrada a projeção e a claridade ambiente retomou, encontrando-nos com variada reação emocional. E foi dada a continuidade da reunião...

  18. Vimos acercar-se então o grupo de trabalhadores especializados em libertação magnética de Espíritos aprisionados em regiões dolorosas sob o comando da nobre Senhora. Vestida com traje largo e simples, que exteriorizava suave claridade procedente do Espírito, sem qualquer sinal exterior de grandeza, a santa da caridade trazia na mão direita um bordão de substância transparente levemente azulada, enquanto a sua aura irradiava incomparável majestade. Aproximadamente cinquenta colaboradores apresentavam-se equipados com redes muito delicadas e macas alvinitentes, alguns archotes (tocha) apagados e mais ou menos dez enfermeiros encontravam-se a postos. Capítulo 10 E mais adiante... Novamente o bordão se ergueu, e as redes foram atiradas sobre o lameirão, tornando luminosas as malhas que pareciam pirilampos sobre o lodo. Muitas cabeças que se erguiam, percebendo o recurso que poderia ser salvador, agarravam-se-lhes e gritavam por socorro, enunciando os nomes de Jesus, de Deus, de Maria, de alguns dos santos das suas antigas devoções, alardeando arrependimento e suplicando amparo. CONTINUA

  19. De energia magnética muito bem constituídas, a novo sinal as redes foram puxadas pelos braços fortes dos seus condutores e observamos que, enquanto algumas se despedaçavam, deixando no lugar, em agonia, aqueles que as seguraram, outros eram colhidos e arrastados até os caravaneiros que os retiravam e os colocavam, debilitados, nas macas que de imediato eram distendidas para os receber. (...) Capítulo 10 FIM

  20. Imediatamente Dona Maria Modesto (Espírito), a instância do mentor concentrou-se especialmente e vimos Dr. Ignácio (Espírito) tomar de delicado aparelho, constituído por dois capacetes unidos entre si por um tubo transparente, colocando cada um, respecti-vamente na cabeça de Ambrósio (Espírito) e da médium (Dona Maria Modesto). A seguir, parecendo ligados por corrente elétrica desconhecida, sen-do, no entanto, de natureza psíquica, vimos que o tubo passou a deslocar um tipo de energia viscosa que se desprendia do interior da cabeça do enfermo e que inundava a mente da senhora, fazendo-a agitar-se. Capítulo 12 Era a primeira vez que observava esse tipo de transferência de energia psíquica, mente a mente, com finalidade terapêutica em caráter mediúnico. A médium foi sendo envolvida pela massa volátil e densa, que fora do tubo e do capacete movimentava-se em torno da sua cabeça, prolongando-se descendentemente ao tórax, parecendo produzir-lhe dores. Gemidos e expressões de pavor tomaram-lhe a face e a voz, enquanto Eurípedes, atento, acompanhava o fenômeno peculiar. CONTINUA

  21. Subitamente propôs à Senhora em transe profundo, inundada pelas sucessivas camadas de espesso vapor, que liberasse as aflições que a angustiavam. Vimos, então, o rosto congestionar-se envolto pela névoa em tonalidade marrom, que eliminava também odor acre, nauseabundo, e contorcer-se, transmitindo a todo o corpo os movimentos agônicos, quando, então, começou a falar: (...) A voz sofrida provocava-nos compaixão, enquanto a sua agitação de-notava realmente um grande sofrimento. Capítulo 12 O Mentor, que se encontrava na retaguarda da Senhora, muito sereno, nimbado de suave claridade, intercedeu, ajudando-a com palavras calmantes: – Absorva essa energia infeliz, para libertar o nosso paciente. O sacrifício de amor arrebenta as algemas da loucura e da perversidade. Ofereça a sua contribuição em forma de misericórdia. Simultaneamente, procurava retirar com movimentos rítmicos as camadas que se movimentavam em torno da cabeça e dos ombros da Senhora, parecendo anéis constritores que apertavam, produzindo asfixia. CONTINUA

  22. Da cabeça do Orientador a suave claridade passou a envolver a massa que continuava avolumando-se, até que, a um sinal, o Dr. Ignácio retirou o capacete do paciente, interrompendo o fluxo da nefasta energia. Eurípedes continuou a operar em silêncio, movimentando as mãos e desprendendo as vibrações poderosas do seu psiquismo iluminado, que se misturavam com aquelas nefandas que foram sendo diluídas, a pouco e pouco, enquanto a médium continuava extravasando mal-estar... Capítulo 12 Todos orávamos, envolvendo o instrumento medianímico em dúlcidas e ternas energias de amor que a vitalizavam, sustentando-a no cometi-mento socorrista. Alguns minutos transcorridos, e o envoltório viscoso começou a desaparecer e a diluir-se como se fosse transformado em vapor que se fizesse água e escorresse para o piso. Como a operação transformadora continuasse, a médium foi recuperando as caracte-rísticas normais, o ritmo respiratório não mais aflitivo, desaparecendo da cabeça, ainda encimada pelo capacete, as condensações doentias. Permanecendo em transe, expressou-se noutro tom: (...) CONTINUA

  23. Tratava-se, para mim, de uma estranha comunicação, que não recebia a terapia da palavra gentil do Orientador. Continuou esse estado alterado de consciência na trabalhadora mediú-nica. Eurípedes ouvia-a com atenção, dispersando, agora, ondas quase invisíveis à minha percepção psíquica, até que um grande silêncio tomou conta da enfermaria. Capítulo 12 O paciente acalmou-se, quase totalmente, e diáfana claridade além daquela natural que inundava o ambiente envolveu a sala em tons alaranjados suaves, procedente das Ignotas Regiões espirituais, em decorrência da concentração e das preces ali vivenciadas. Dona Maria Modesto retornou ao estado de lucidez sem denotar cansaço ou mal-estar, nimbada de delicada luz que dela se irradiava. Era portadora de títulos de enobrecimento que lhe conferiam luminosidade própria pelos serviços de amor direcionados à Humanidade. CONTINUA

  24. Ao término... Saímos discretamente, deixando os enfermeiros encarregados de assistir ao irmão Ambrósio, que agora dormia um sono reconfortante, sem os estertores angustiantes, embora a expressão do rosto permanecesse quase a mesma. Fora da enfermaria, despedimo-nos do Terapeuta e da sua auxiliar, das duas damas e do cavalheiro que as acompanhara, ficando com o Dr. Ignácio, que parecia perceber o turbilhão de questões que me agitavam a mente. Capítulo 12 Antes mesmo que o interrogasse, o Médico convidou-me a um momento de relaxamento no jardim florido da entrada do Edifício, para onde nos dirigimos, e enquanto as estrelas lucilavam ante a Natureza também iluminada pela claridade argêntea da lua, explicou-me: – Realizamos, há pouco, uma atividade não comum na área dos fenômenos mediúnicos, conforme o habitual entre os encarnados. CONTINUA

  25. “Trata-se de uma experiência específica para distúrbios profundos, que se fixaram no recesso do perispírito de Ambrósio, alcançando as delicadas tecelagens mentais do Espírito, que lhe sofrem as consequências danosas. “(...) o caso do fenômeno de que foi objeto a Senhora Cravo, observamos que não houve uma incorporação, mas a retransmissão das ideias e pensamentos, no primeiro instante, que foram fixadas no enfermo desde há muitos anos, quando ele se encontrava no exercício da mediunidade e começou a sintonizar com essas Entidades perversas, que o sitiavam. Todas aquelas frases eram hipnóticas, que lhe foram direcionadas através dos tempos e se tornaram gravações verbais a se repetir sem cessar, levando-o ao desespero, à obediência. Esse é um dos hábeis mecanismos geradores de obsessões, porque o paciente não tem como deixar de estar em contato interno com os comandos devastadores, que terminam por dominar-lhe o raciocínio, a vontade, a emoção...” Capítulo 12 CONTINUA

  26. Reflexionou um pouco, parecendo coordenar o pensamento, e con-tinuou: – Trata-se de técnicos desencarnados que dão assistência ininterrupta às futuras vítimas que, desabituadas ao exercício dos pensamentos edificantes e felizes, acolhem as induções negativas e prejudiciais com as quais passam a sintonizar e comprazer-se, em mecanismos de fuga da responsabilidade, transferindo sempre culpa e dever aos outros, que julgam não lhes conferir a importância que se atribuem. Capítulo 12 – Para esse tipo de manifestação psíquica, torna-se indispensável um médium muito sensível e portador de elevação espiritual, a fim de evitar impregnar-se desses miasmas pestilenciais, que se tornam vibriões mentais e passam a ter vida embora transitória, enquanto nutridos pelos geradores de energia. Sendo retiradas as frases perturbadoras, são liberados os centros pensantes, e após um período de torpor, enquanto se refazem as sinapses perispirituais, que volvem à normalidade ao largo do tempo, o reequilíbrio volta a instalar-se. CONTINUA

  27. “Desse modo, se tornou dispensável qualquer tipo de esclareci-mento, porquanto não se encontrava em comunicação qualquer Espírito, e sim, as idéias que atormentaram longamente o desavisa-do. A atitude do Benfeitor era aquela mesma, desembaraçar a médium das correntes mentais absorvidas, a fim de que não permanecessem resíduos mórbidos, enquanto as dissipava com refinada técnica e concentração diluente dos fluidos perniciosos.” Utilizando-se do silêncio natural, indaguei: Capítulo 12 – A médium experimentou dores durante o transe, face aos gemidos e expressões de angústia que exteriorizava? Paciente e educativo, respondeu: – No estado de transe sonambúlico, indispensável àquele tipo de ocorrência, pela falta da consciência alerta, não há qualquer sensação de dor ou de sofrimento no médium. São os automatismos fisiopsicológicos que produzem os estertores, as contrações e os gemidos. Devemos, porém, levar em conta, que é necessária a abnegação por parte do médium que se oferece para esse delicado mister. FIM

  28. Em um acidente de automóvel. O carro havia caído dentro de um mangue. Não havia tempo, porém, para mais demoradas reflexões. A prece do Benfeitor (Dr. Bezerra de Menezes) atraíra cooperadores das cercanias, que se aproximaram. Na balaustrada aglomeravam-se algumas pessoas contristadas, comentando a ocorrência. O tráfego se interrompera e as buzinas soavam, inclementes. A polícia fora informada por transeunte prestimoso, mas ainda não chegara. Capítulo 10 Morrer e Libertar-se Os cooperadores que vieram em auxílio, alguns enviados do Posto Central que captara a oração superior, eram adestrados em diversos tipos de salvamento, inclusive naquele gênero de acidentes. Os que chegaram do Posto haviam-se munido antes de uma rede especial e apresentaram-se. O Mentor convidou-nos à concentração e descemos ao fundo do mangue repleto de resíduos negros, densamente pastosos. Betume e restos de solventes, hulha, petróleo bruto misturavam-se no solo pestilento do canal onde o veículo mergulhara, no qual pereceram, asfixiados, os moços. CONTINUA

  29. Quatro cooperadores distenderam a rede que se fez luminosa, à medida que descia suavemente, sobre os despojos, superando a escuridão compacta. Observei o Mentor acercar-se dos corpos, alguns deles lacerados, com fraturas internas e externas, estampando no rosto as marcas dos últimos momentos físicos. Fortemente imantados aos corpos, os Espíritos lutavam, em desespero frenético, em tentativas inúteis de sobrevivência. Capítulo 10 Morrer e Libertar-se Morriam e ressuscitavam, remorrendo em contínuos estertores... Se gritavam por socorro, experimentavam a água pútrida dominar-lhes as vias respiratórias, desmaiando, em angústias lancinantes. (...) Sob o comando seguro, os lidadores destrinçaram os laços mais vigorosos, enquanto colocavam os Espíritos na rede protetora, que foi erguida à superfície do mangue, donde foram transferidos para as padiolas que já os aguardavam. CONTINUA

  30. A equipe de salvamento prosseguiu liberando os condutos que mantive-ram os corpos vivos sob a energia vital do Espírito. Interrompida a comunicação física, permaneciam poderosos liames que se desfaziam somente na medida em que se iniciasse o processo de decomposição cadavérica, em tempo nunca inferior a cinquenta horas, e considerando-se as circunstâncias em que se dera a desencarnação, no caso muito violenta, em período bem mais largo. A operação de desintegração dos laços fluídicos com os despojos físicos, que ali se realizava, demorou por meia hora, aproximadamente. (...) Emergimos ao terminá-lo... Capítulo 10 Morrer e Libertar-se – Partamos daqui – determinou o Orientador – pois nada mais há a fazer. FIM

  31. Quando ela (a avó) intentou desviar o curso do desastre (um acidente de automóvel fatal) e não obteve resultados, pôs-se a orar, desligando- se, mentalmente, do que presenciava e recorreu, pelo pensamento, à ajuda do Posto Central, dedicado a essas emergências. Os aparelhos seletores de preces e rogativas registaram o apelo, e um sinal, na sala de controle, deu notícia da gravidade e urgência da solicitação. Decodificado, imediatamente, pelos encarregados de tradução das mensagens, o que se faz com muita prontidão, um assistente comunicou o fato, conforme eu ouvira, ao incansável Instrutor. Capítulo 11 Efeitos das Drogas Não me houvera dado conta antes de como o Centro de Comunicações captava as notícias e selecionava aquelas que mereciam ou necessitavam deste ou daquele tipo de atendimento. (...) Compreendi, a partir de então, que o intercâmbio mental, lúcido, não é tão corriqueiro, especialmente em campo de ação do porte em que nos movimentávamos sob as fortes descargas psíquicas do mais baixo teor. FIM

  32. O uso novamente das redes... – Trata-se – elucidou, prestimoso – de atendimento a grande número de sofredores, fixados em região de punições a que se submetem, em área próxima daqui. Nosso grupo era expressivo, dessa vez, constituído de companheiros que conduziam redes especiais, padiolas e maletas com produtos farma-cêuticos e instrumental para emergências médicas. Os destros (ágil) cooperadores, que estavam a postos e eram acostu-mados àquele tipo de socorro, lançaram as redes que, ao contato com a substância asquerosa, adquiriam brilho, lampejando sobre aquela parte do paul (pântano)... Capítulo 22 Atendimento Coletivo – Segurai as redes – propôs, enérgico – se estiverdes resolvidos a mudar de vida, a crescer para Deus! Em azáfama desesperadora, sob imprecações e dominados pelo desassossego, dezenas de Espíritos agarraram-se às cordas entrelaçadas, com sofreguidão. CONTINUA

  33. Observei que alguns dos encarcerados no pantanal não conseguiam segurá-las, pois que pareciam desfazer-se ao seu contato, o que provocava reações de ira e de zombaria deles mesmos, revoltados. A operação demorou por quase um quarto de hora, retirando-se os que se amparavam, ao tempo em que eram colocados em padiolas e repetindo-se os arremessos até que foram recolhidos. (...) Quando já saíramos do charco sombrio, temerário, indaguei com todo o respeito, o porquê de muitos que se amparavam nas redes não conse-guirem sair do lodaçal. Capítulo 22 Atendimento Coletivo – As redes – explicou, paciente – são feitas de substâncias retiradas do fluido cósmico, fortes, porém delicadas. Registam as irradiações men-tais daqueles que as tocam. Se o peso específico da sua exteriorização psíquica é negativo, elas diluem-se, nos casos contrários, enrijam-se... FIM

  34. Em um trabalho de resgate, o uso também de redes... (...) Os adversários gratuitos de nossa atuação não se limitaram ao voze-rio perturbador. Bolas de substância negra começaram a cair, ao nosso lado, partindo de vários pontos do abismo de dor. – As redes! – exclamou Zenóbia, dirigindo-se a alguns colaboradores – estendam as redes de defesa, isolando-nos o agrupamento. As determinações foram cumpridas rapidamente. Redes luminosasdes-dobraram-se à nossa frente, material esse especializado para o mo-mento, em vista da sua elevada potência magnética, porque as bolas e setas, que nos eram atiradas, detinham-se aí, paralisadas por misteriosa força. Capítulo 8 Treva e Sofrimento FIM

  35. Implante de Aparelho No plano espiritual inferior, um rapaz de 21 anos estava em uma maca na qual, em sono profundo, aparecia um espírito reencarnado, desdobrado em corpo espiritual, que foi colocado na mesa cirúrgica situada no centro anterior do palco, diante de um público. Iremos fazer uma implantação — disse em tom de inesquecível indiferença o Dr. Teofrastus — de pequena célula fotoelétrica gravada, de material especial, nos centros da memória do paciente. Operando sutilmente o perispírito, faremos que a nossa voz lhe repita insistentemente a mesma ordem: “Você vai enlouquecer! Suicide-se!” Somos obrigados a utilizar os mais avançados recursos, desde que estes nos ajudem a colimar os nossos fins. Este é um dos muitos processos de que nos podemos utilizar em nossas tarefas... 8 Processos Obsessivos Estarrecidos, vimos o cruel verdugo movimentar-se na região cerebral do perispírito do jovem adormecido, com diversos instrumentos cirúrgicos, e, embora não pudéssemos lograr todos os detalhes, o silêncio no recinto denotava a gravidade do momento. CONTINUA

  36. Transcorridos uns dez minutos, a cirurgia foi dada por concluída e o paciente foi removido. 8 Processos Obsessivos FIM

  37. Antes de começar um trabalho mediúnico, no plano espiritual... Trabalhadores dedicados encarregavam-se de fortalecer as redes de defesas vibratórias, e aparelhos especiais eram dispostos em pontos estratégicos da sala para eliminar as ondas mentais, as ideoplastias e os vibriões que são exteriorizados pelos Espíritos sofredores, pelos perversos, pelos técnicos em obsessão. O Enfrentamento FIM

  38. (...) Ouviu-se, então, a palavra do Instrutor, calmo: – Repassemos os acontecimentos daquela noite, em ordem, sem interrupções. "Recordem" – ordenou com autoridade na voz. Uma tela transparente, de substância evanescente, em estado de condensação, adrede colocada em lugar de destaque, recebendo o influxo mental dos interessados, na tragédia em debate, passou a registrar as cenas. (...) Capítulo 22 FIM

  39. O irmão Natércio tivera o cuidado de transferir da Sociedade Espírita imenso véu, de tecedura especial, com substância elaborada do lado de cá, que foi distendido sobre a residência como verdadeira cobertura sutil, cuja finalidade era impedir que retornassem os ociosos desencarnados ou errantes, em necessidades dolorosas, e assim pudessem agravar o estado da enferma. A rede protetora tinha a finalidade de produzir emissões de teor elétrico desagradável, semelhantes a choques, nos que tentassem rompê-la, atraídos pela desordem psíquica da paciente. Outrossim, facilmente identificável em razão das características de que se revestia, já era conhecida por muitos desses Espíritos, que, receosos, não se atreviam a qualquer interferência. Capítulo 23 FIM

  40. Sobre os trabalhos de Magia Negra... e a Magia Branca... (...) A seguir, os cooperadores da Casa acorreram, pedindo à irmã Eme-renciana orientações particulares para os seus compromissos e outras diretrizes para a manutenção das tarefas ali. O amigo Felinto permaneceu conosco em palestra edificante. O Mentor informou-me que ele supervisionava, na Casa, as tarefas da chamada magia branca aplicada em favor das que eram vítimas das práticas fetichistas que para ali acorriam, rogando que fossem desmanchados os trabalhos da magia negra. Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão Era a oportunidade de endereçar-lhe algumas questões e Dr. Bezerra, ao apresentá-lo a mim, favorecia-me com o ensejo. Porque Felinto permanecesse à espera de alguma indagação, que previa lhe seria feita, questionei: – A ação dos feitiços é real, conforme se apregoa em diversas áreas das crenças e seitas religiosas, como das ciências sócio-antropológicas? E se tal ocorre, como fica a questão do determinismo, desde que homens e Espíritos maus, através de práticas de tal porte, alte-ram o destino das criaturas? CONTINUA

  41. – "A magia – respondeu sem afetação – é uma ciência-arte tão antiga quanto as primeiras conquistas culturais do homem. Reservada à intimidade dos santuários da antiguidade oriental, é o uso do magne-tismo, que começava a ser descoberto, da hipnosee do intercâmbio mediúnico, que os próprios imortais desencarnados propiciaram aos homens. A superlativa ignorância das leis vestiu essas práticas de rituais e fórmulas ensinadas pelos Espíritos, a maioria deles constituída de presunçosos e prepotentes, que se acreditavam deuses, exigindo sacrifícios humanos, animais, vegetais, conforme o processo da evolução de cada povo... Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão “Conhecendo, através do estudo e da repetição das experiências, a exteriorização magné-tica das chamadas "forças vivas" da Natureza e dos seres, manipulavam-nas com grande aparato, para impressionar, colhendo alguns resultados, que projetavam os sacerdotes e quantos as praticavam. Pela mesma forma, percebeu-se que a aplicação de tais recursos podia ajudar ou entorpecer as criaturas, promovendo-as ou perturbando-as, daí nascendo as duas correntes referidas. CONTINUA

  42. “Os mesmos Espíritos, em toda parte, ensinaram aos seus familiares e afetos que ficaram na Terra, com as variações compreensíveis, em concordância com os níveis culturais e sociais, os referidos valores que, pela sua complexidade, passaram a constituir suas crenças, seitas e cultos religiosos. "Todos vivemos dentro dos limites ou larguezas que as nossas conquistas evolutivas nos facultam. Assinalados mais pelas necessida-des do que pelas realizações superiores, possuímos disposições naturais para mais fácil sintonia com as forças primárias e violentas. Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão “A maioria das criaturas ainda reage mais a uma ação negativa com a qual facilmente sintoniza, do que com um gesto, um ato sutil de afetividade, de gentileza. Disso decorre que nas práticas da magia negra sempre há aqueles que se fazem receptivos às mesmas. CONTINUA

  43. Consciência de culpa inata, insegurança emocional, desajustes temperamentais, invigilância moral, insatisfação pessoal, ociosidade mental, conduta irregular, e, além desses fatores, os débitos passados constituem campo vibratório propício à sintonia com as induções mentais dos maus – telepatia e telementalização perniciosas –, assim como as ondas da magnetização de objetos ofertados para as práticas nefastas – imantações fluídicas – e, por fim, afinidade vibratória com os Espíritos perversos e com os Encantados que se deixam utilizar, na sua ignorância, para estes fins ignóbeis como para os de ordem elevada. Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão "Na cultura religiosa do passado e do presente encontraremos esses seres sob a denomi-nação de devas, elementais, fadas, gênios, silfos, elfos, djins, faunos... A senhora Helena Blavatsky fez uma exaustiva pesquisa a tal respeito e os classificou largamente. Os caba-listas também classificaram os Elementais mais evoluídos, encarregados do Ar, da Terra, do Fogo e da Água, respectivamente, Gnomos, Sílfides, Salamandras e Ondinas... Referi-mo-nos a essas anotações, para demonstrar como o assunto prossegue em discussão e pes-quisa valiosas. (*) CONTINUA

  44. (*) Vide, em "O Livro dos Espúitos", de AIlan Kardec, Parte 2ª, Capítulo IX: Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida e Ação dos Espíritos nos fenômenos da Natureza. (Nota do Autor espiritual.) "Não atribuindo a esses seres um critério excepcional na ordem da Cria-ção, sabemos que estão em Trânsito evolutivo, mediante as reencarnações entre o psiquismo do Primata homini e o Homo sapiens, ainda destituídos de discernimento, ingênuos e simples na sua estrutura espiritual íntima e que são utilizados pelos Espíritos, encarnados ou não, para uma ou outra atividade, conforme nos tem demonstrado a experiência neste campo. Ademais, Entidades que se atribuem valores que não possuem, chegando às raias da autofascinação, assumem a personificação de certas deidades, atirando-se, embriagadas de presunção, em tais misteres. Outrossim, há Espíritos que se estorcegam em necessidades materiais a que se fixam e se tornam instrumento desse comércio infeliz, mediante perseguições e vampirizações inimagináveis para os que não conhecem este ângulo da vida. Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão CONTINUA

  45. "Seja dito, de imediato, que acima de tudo e, mesmo comandando todas as ações, está o amor de Nosso Pai, sempre vigilante, a superintender todas as coisas, já que "não cai uma folha da árvore senão graças à Sua vontade"." O amigo fez uma pausa oportuna, logo adindo: – O determinismo não é absoluto, em face dos recursos do livre-arbítrio que está sempre alterando o destino e os rumos da vida. O renasci-mento, algumas ocorrências e a desencarnação constituem fatalismo durante cada existência corporal. Pode ser até que se encontre estabe-lecido o modo pelo qual deve ocorrer a desencarnação do homem. Apesar disso, a invigilância, a precipitação, o mau gênio podem levá-lo a um suicídio, que não estava programado, a um acidente fatal, que a sua incúria provocou, ou, no sentido inverso, a conduta moral e psíquica equilibrada, sadia, ativa no bem, pode alterar-lhe completamente, na forma e no tempo, o ato desencarnatório. Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão CONTINUA

  46. “Concluímos, portanto, que a ocorrência nefasta, obsessiva, per-turbadora, se dará ou não, conforme a sintonia, a receptividade do indivíduo. Não há dúvida, porém, de que, seja qual for o resultado da ação de quem a encaminhou para o mal, ocorrerá o "choque de retorno", isto é, volve ao agente o efeito da sua realização... “ – Se me permite – voltei a indagar –, como atua o amigo para desmanchar o que chamaríamos de feitiço ou magia negra? Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão – "Conhecendo as leis dos fluidos, podemos, de algum modo, manipulá-los, conforme a sua constituição. Utilizamo-nos de alguns recursos e materiais que foram objeto da magnetização para atrair os Espíritos, que se lhes imantaram, e os defendem, usurpando-lhe energias, em caso de alimentos e plantas, liberando-os da escravidão a que se atêm, inclu-sive, quando das grosseiras e macabras absorções de energia animal... CONTINUA

  47. “Embora não recorramos a expediente idêntico no último caso, aplicamos forças fluídicas que os desconcertam emocionalmente, mudando neles a dependência da forma alimentar a que se subordinam, para outras expressões fomentadoras de vida, conhecidas por todos nós... No passo seguinte, retemo-los em barreiras magnéticas e passamos à fase da doutrinação, do esclarecimento, pois que o nosso objetivo é a libertação espiritual do ser, não a mudança de lugar ou de forma, mantendo-o aprisionado... Por fim, temos em mente os impositivos do mérito ou do demérito de cada paciente, auxiliando-o, também, no seu processo de crescimento espiritual. Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão "Conhecemos, também, as técnicas de desobsessão de alta eficiência, que são aplicadas nas Instituições Espíritas e que constituem um passo avançado na terapêutica de socorro aos sofredores de ambos os lados da vida... CONTINUA

  48. "Dia vem e já se apresenta em suave amanhecer, no qual Espíritos e homens, esclarecidos da realidade, compreenderão melhor a finalidade da vida, emergindo do barbarismo para a civilização, da violência para a bondade, em todos os campos comportamentais, não mais se fazendo necessários os cultos e práticas ainda em voga, por se haverem, Espíritos e homens, erguido à compreensão e certeza de que só através do amor e da educação se poderá fruir da felicidade real." Capítulo 9 Novas Luzes para a Razão FIM

  49. Uma dúvida sobre o uso da roupa branca... – Dizem que o branco é a cor ideal para determinadas práticas do mediunismo, porque atrai os Espíritos Superiores. Há fundamento em tal crença? – "Com a consideração que merecem aqueles que assim pensam, o branco é símbolo de pureza, segundo algumas tradições e em determinados povos. Superstição destituída de base racional, porque, embora seja um tom mais higiênico, que absorve menos raios caloríferos, nenhuma influência vibratória exerce em relação aos Espíritos, que sintonizam com as emanações da mente, as irradiações da conduta. Talvez que, desencarnados, igualmente supersticiosos, se afeiçoem àqueles que se trajam com essa cor, sendo, no entanto, ainda atrasados. Tivesse fundamentação e seria cômodo para os maus e astutos manterem a sua conduta interior irregular, enquanto ostentariam trajes alvinitentes que os credenciariam a valores que não possuam, atribuindo-lhes méritos que estão longe de conseguir. Capítulo 10 Apontamentos Adicionais CONTINUA

  50. "Os judeus eram muito formais e cuidavam em demasia da aparência, sendo por Jesus reprochados com severidade, por Ele considerar mais importante a pureza interna do que a convencional, a exterior, de muito fácil apresentação, em detrimento daquela, mais difícil e respeitável. A vida íntima do homem oferece-lhe a credencial com que marcha em qualquer direção, caracterizando-lhe a individualidade eterna.” Capítulo 10 Apontamentos Adicionais FIM

More Related