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08.02 - A Aura II 2021 abr 19

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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08.02 - A Aura II 2021 abr 19

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos A Aura Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos A Aura Para simplificar o nosso estudo, e desenhos, usaremos, algumas vezes, os modelos, ao lado, para falarmos do assunto. pericliscb@outlook.com

  3. Campo da aura Articulando, ao redor de si mesma, as radiações das sinergias funcio-nais das agregações celulares do campo físico ou do psicossomático (corpo astral), a alma encarnada ou desencarnada está envolvida na própria aura ou túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura (organização) circulam as irradiações que lhe são peculiares. Evidenciam-se essas irradiações, de maneira condensada, até um ponto determinado de saturação, contendo as essências e imagens que lhe configuram os desejos no mundo íntimo, em processo espon-tâneo de auto-exteriorização, ponto esse do qual a sua onda mental se alonga adiante, atuando sobre todos os que com ela se afinem e recolhendo naturalmente a atuação de todos os que se lhe revelem simpáticos. Capítulo 10 Fluxo Mental CONTINUA

  4. E, desse modo, estende a própria influência que, à feição do campo (...) de irradiação de uma vela (estudaremos depois), diminui com a distância do fulcro consciencial emissor, tornando-se cada vez menor, mas a espraiar-se no Universo infinito. Capítulo 10 Fluxo Mental FIM

  5. Estudos Dirigidos A Aura Após a leitura deste texto, de André Luiz, poderemos compreender então que esta aura estará sempre se irradiando. E irradiando este nosso campo energético. pericliscb@outlook.com

  6. “Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem frequência e cor peculiares.” “Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.” Capítulo 4 Matéria Mental FIM

  7. Aura “Aproximou-se o espírito (desencarnado) que esperávamos (chegar). Era um senhor de certa idade, que expressava na fisiono- mia o rancor e o ódio, de tal forma que sua aura se expressava em cores negra e cinza, com matizes de vermelho vivo.” Pág. 154. FIM

  8. A Aura... “Todos os corpos existentes no universo, desde aqueles que são conhecidos do homem na Terra, até aquelas formas ainda desconhe-cidas pelo homem terreno, em qualquer ser que palpite a alma da vida, o princípio inteligente ou a consciência, em qualquer fase de evolução, irradiam uma atmosfera fluídica em volta dessas individua-lidades, constituída de uma rica variedade policrômica com cam-biantes que variam intensamente, que são constituídos de irradiações das diversas camadas do corpo espiritual ou psicossoma. Conhecidas com o nome de aura, essas irradiações são, por assim dizer, a marca ou o selo do espírito. Por isso é que se torna impossível esconder cada um os seus sentimentos e as suas qualidades, por se acharem expressos nas variadas camadas áuricas e patentes à visão dos espíritos superiores.” Páginas 117 e 118. CONTINUA

  9. “A aura constitui-se também num reflexo natural da consciência espiritual, estampando através de suas combinações de cores as manifestações de espiritualidade ou as degradantes imagens da perversão do ser.” “Durante as vivências do espírito, espelha-se, nas irradiações da aura, todos os seus vícios ou virtudes adquiridos ao longo da sua jornada evolutiva, inscrevendo-se, nas células sutilíssimas do perispírito, tanto as nobres e elevadas vibrações de altruísmo, quanto as mais negras e abjetas manifestações de um caráter doentio e pecaminoso.” Páginas 117 e 118. FIM

  10. “(...) nos separamos do grupo a fim de observar o caso de um espírito que, aos nossos olhos, parecia sofrer de alguma doença mental. Manifestava intenso desequilíbrio e debatia-se, vítima de espasmos frequentes.” “(...) O que se passava naquela mente atormentada?” “(...) Aproximei-me também e tentei aguçar meus sentidos, a fim de captar o que sucedia no interior da pobre mulher. Aos poucos formaram-se em torno do infeliz espírito cenas interessantes e, ao mesmo tempo, horripilantes.” Páginas 99 e 100. “Era como se eu mergulhasse na aura daquele espírito e, uma vez imerso em suas vibrações, pudesse vivenciar suas experiências, que, de tão dramáticas, produziam nele os acessos que verificávamos. Em torno da aura psíquica daquela mulher formavam-se naquele instante algumas manchas negras e verde-azuladas. Pouco a pouco, as manchas se transformavam em cenas vivas de seu passado espiritual – tudo se passava diante de nossa visão nos seus mínimos detalhes.” CONTINUA

  11. “As cenas se passavam diante da minha visão espiritual com tamanha clareza que houve momentos em que pensei estar pessoalmente envolvido em cada experiência ali observada. É que eu havia penetrado no campo mental daquele espírito, dementado pela prática do mal.” “Novas cenas se sucederam àquelas. Pude examinar o momento em que o desencarne chegara para a médium irresponsável. (...)” “(...) Com um pouco mais de concentração, pude ver a paisagem espiri-tual que estava estampada nas telas mentais desse espírito doente.” Páginas 99 e 100. FIM

  12. Durante um trabalho de acolhimento... – Temos determinação para receber todos os sofredores que se apre-sentarem renovados, facultando-lhes ingresso ao pátio interno. Nas últimas horas, a irmã Zenóbia e os demais administradores da institui-ção ordenaram acolhimento a todos os transviados que se aproxi-massem de nós, com sinais legítimos de transformação moral para o bem. André Luiz – Como nos asseguraremos, porém, dessa renovação? Capítulo 10 Fogo Purificador O Assistente responde: – Os sofredores, já modificados para o bem,apresentarão círculos luminosos característicos em torno de si mesmos, logo que, estejam onde estiverem, concentrem suas forças mentais no esforço pela própria retificação. Os outros, os impenitentes e mentirosos sistemáticos, ainda que pronunciem comovedoras palavras, permanecerão confinados nas nuvens de treva que lhes cercam a mente endurecida no crime. CONTINUA

  13. O esclarecimento era bastante significativo; e silenciei, satisfeito, compreendendo, mais uma vez, a grandeza da purificação consciencial, em lugar dos protestos verbalísticos que se fazem através dos jogos brilhantes da palavra. E mais adiante... Entretanto, com maior ou menor intensidade, todos os sofredores (que ali estavam chegando)exibiam escuros círculos de treva em torno de si. Capítulo 10 Fogo Purificador As rogativas (de pedido de ajuda que muitos faziam) sensibilizariam qualquer cooperador menos avisado, mas, prevenidos quanto à senha luminosa, notávamos que o pedinte se cercava de verdadeiro manto de trevas. Dele se aproximou Luciana (que era clarividente), quanto pôde. Fixou-o bem, fez significativo gesto e exclamou, espantada, embora discreta: CONTINUA

  14. – Oh, como é horrível a atividade mental deste pobre irmão! Vêem-se-lhe no halo vital deploráveis lembranças e propósitos destruidores. Está amedrontado, mas não convertido. Pretende alcançar a nossa margem de trabalho para se apropriar dos benefícios divinos, sem maior consideração. A aura dele é demasiadamente expressiva... Ia dizer mais alguma coisa. Bastou, entretanto, um olhar do Assistente que nos dirigia, para que ela se calasse, humilde, reintegrando-se no trabalho complexo que tínhamos em mão. (...) Capítulo 10 Fogo Purificador FIM

  15. O personagem estava encarnado, e desdobrado... E chegando em outro endereço, uma mulher dormia... “Novamente enraivecido e inquieto, como fera solta, erguia os punhos cerrados contra a desditosa mulher que jazia no leito, em lastimável prostração. Seu veículo espiritual rodeava-se agora de um halo cinzento-escuro, que despedia raios desagradáveis e perturbantes.” Capítulo 19 Dor e Surpresa FIM

  16. André Luiz descreve a chegada da Irmã Clara (Espírito) Sob forte emoção, acompanhei o formoso quadro que se desdobrou, divino, ao nosso olhar. Gradativamente, o recinto foi invadido por vasto círculo de luz, do qual se fizera a instrutora o núcleo irradiante. Assemelhava-se nossa amiga a uma estrela repentinamente trazida à Terra, com os dois braços disten-didos em forma de asas, prestes a desferir excelso vôo... Cercava-a enorme halo de dourado esplendor, como se ouro eterizado e luminescente lhe emoldurasse a forma leve e sublime... Dos revérberos dessa natureza, passavam as irradiações a tonalidades diferentes, em círculos fechados sobre si mesmos, caminhando dos reflexos de ouro e opala ao róseo vivo, do róseo vivo ao azul celeste, do azul celeste ao verde claro e do verde claro ao violeta suave, que se transfundia em outros aspectos a me escaparem da apreciação... Capítulo 23 Apelo Maternal CONTINUA

  17. Tive a ideia de que a irmã Clara se convertera no centro de milagroso arco-íris, cuja existência nunca pudera vislumbrar. Fizera-se a casa excessivamente estreita para aquela abençoada fonte de raios balsamizantes e indefiníveis. (...) Capítulo 23 Apelo Maternal FIM

  18. Apresentava-se a matrona (a médium) revestida por extenso halo de irradiações opalinas, e, por mais que projeções de substância sombria a buscassem, através das requisições dos sofredores que a ela se dirigiam, conservava a própria aura sempre lúcida, sem que as emissões de fluidos enfermiços lhe pudessem atingir o campo de forças. Capítulo 16 Mandato Mediúnico FIM

  19. “As acomodações reservadas aos enfermos (desencarnados) jaziam ao fundo, à maneira de largos boxes de confortável cavalariça. Essa é a figura mais adequada à nossa tarefa descritiva, porque a construção em si de- nunciava rusticidade e segurança, naturalmente adstrita aos objetivos de contenção.” “À medida que nos acercávamos do refúgio, desagradável odor nos afetava as narinas.” Capítulo 5. “Respondendo-nos à inquirição íntima, o Assistente salientou:” “— Vocês não ignoram que todas as criaturas vivem cercadas pelo halo vital das energias que lhes vibram no âmago do ser e esse halo é constituído por partículas de força a se irradiarem por todos os lados, impressionando-nos o olfato, de modo agradável ou desa-gradável, segundo a natureza do indivíduo que as irradia. Assim sendo, qual ocorre na própria Terra, cada entidade aqui se caracteriza por exalação peculiar.” “— Sim, sim... — confirmamos Hilário e eu, simultaneamente.” CONTINUA

  20. “Entretanto, o cheiro alarmante de carne em decomposição era para nós, ali, um acontecimento excepcional.” “Silas percebeu-nos a estranheza e endereçou interrogativo olhar ao encar-regado daquele oratório de purgação, o qual informou, presto:” “— Temos conosco o irmão Corsino, cujo pensamento continua enrodi-lhado ao corpo sepulto, de maneira total. Enredado à lembrança dos abusos a que se entregou na carne, ainda não conseguiu desvencilhar-se da lembrança daquilo que foi, trazendo a imagem do próprio cadáver à tona de todas as suas recordações.” Capítulo 5. FIM

  21. —Presenciamos uma cerimônia semanal dos juízes implacáveis que vivem sediados aqui (estavam em uma colônia purgatorial). A opera-ção seletiva realiza-se com base nas irradiações de cada um. Os guar-das que vemos em trabalho de escolha, compondo grupos diversos, são técnicos especializados na identificação de males numerosos, através das cores que caracterizam o halo dos Espíritos ignorantes, perversos e desequilibrados. A divisão para facilitar o serviço judiciário é, por isto mesmo, das mais completas. Capítulo 5. Operações Seletivas. O instrumento – Trata-se de um captador de ondas mentais. A seleção individual exigiria longas horas. As autoridades que dominam nestas regiões preferem a apreciação em grupo, o que se faz possível pelas cores e vibrações do círculo vital que nos rodeia a cada um. Foram sendo identificados, pelo “tom vibratório” ... Os avarentos, os sovinas, os egoístas, os caluniadores, as mulheres sem pudor... CONTINUA

  22. (Após aplicar o aparelho e analisar o grupo, que fazia parte André Luiz e o Instrutor Gúbio...) – Porque nos considerou neutros? – interroguei por minha vez. – O instrumento não é suscetível de marcar a posição das mentes que já se transferiram para a nossa esfera. É recurso para a identificação de perispíritos desequilibrados e não atinge a zona superior. Capítulo 5. Operações Seletivas. FIM

  23. (...) Grande movimento na via pública, congregando vários grupos de criaturas, em conversação não longe de nós. (André Luiz encontrava-se em uma colônia purgatorial) Os diálogos e entendimentos surpreendiam. Quase todos se referiam à esfera carnal. Questões minuciosas e pequeninas da vida particular eram analisadas com inequívoco interesse; contudo, as notas dominantes caíam no dese-quilíbrio sentimental e nas emoções primárias da experiência física. Capítulo 6. Observações e Novidades. Percebi diferentes expressões nos “halos vibratórios” que revestiam a personalidade dos conversadores, através das cores de variação típica. FIM

  24. Em um Templo Católico... (...) alonguei o olhar pela multidão bem vestida. Quase todas as pessoas, ainda aquelas que ostentavam nas mãos deli-cados objetos de culto, revelavam-se mentalmente muito distantes da verdadeira adoração à Divindade. O halo vital de que se cercavam definia pelas cores o baixo padrão vibratório a que se acolhiam. Em grande parte, dominavam o pardo-escuro e o cinzento-carregado. Em algumas, os raios rubro-negros denunciavam cólera vingativa que, a nossos olhos, não conseguiriam disfarçar. Entidades desencarnadas, em deplorável situação, espalhavam-se em todos os recantos, nas mesmas características. Capítulo 9 Perseguidores invisíveis. (...)Reparei, através do halo de muita gente, que determinado número de frequentadores se esforçava por melhorar a atitude mental na oração. Reflexos arroxeados, tendendo a vacilante brilho, apareciam aqui e acolá; contudo, os malfeitores desencarnados propositadamente se postavam ao pé dos que se candidatavam à fé renovadora e reverente, buscando conturbá-los. FIM

  25. Nesse ínterim, a pequena família se reuniu, ao redor da mesa posta, e a segunda esposa do médico me impressionou pelo apuro da apresentação. A pintura do rosto, sem dúvida, era admirável. O traje elegante e sóbrio, as jóias discretas e o penteado harmonioso realçavam-lhe a profundez do olhar, mas rodeava-se ela de substância fluidica deprimente. Halo plúmbeo denun-ciava-lhe a posição de inferioridade. Capítulo 10. Em Aprendizado. FIM

  26. Uma pessoa apaixonada... Nesse ponto das confidências mudas (que ela recordava...), o vulto de um jovem raiou, nítido. Ao estampá-lo na paisagem dos mais recônditos pensamentos, transfigurou-se a castigada criança. Clareou-se a aura de tal modo, ao refletir o rapaz, que o fenômeno induzia às mais belas apreciações do entusiasmo poético. Vaso pensante que incorpora o privilégio de esculpir-se e alindar-se, à vontade, para encerrar a flor predileta. Lago consciente, mantendo a faculdade de esconder, de inopino, todos os detritos de suas águas, metamorfoseando-se em espelho suave e cristalino para retratar uma estrela. Capítulo 7. FIM

  27. Em um trabalho mediúnico... (...) dezoito companheiros encarnados demoravam-se em rigorosa concentração do pensamento, elevado a objetivos altos e puros. Era belo sentir-lhes a vibração particular. Cada qual emitia raios luminosos, muito diferentes entre si, na intensidade e na cor. Esses raios confundiam-se à distância aproximada de sessenta centímetros dos corpos físicos e estabeleciam uma corrente de força, bastante diversa das energias de nossa esfera. Essa corrente não se limitava ao círculo movimentado. Capítulo 1 O Psicógrafo Em certo ponto, despejava elementos vitais, à maneira de fonte miraculosa, com origem nos corações e nos cérebros humanos que aí se reuniam. As energias dos encarnados casavam-se aos fluidos vigorosos dos trabalhadores de nosso plano de ação, congregados em vasto número, formando precioso armazém de benefícios para os infelizes, extremamente apegados ainda às sensações fisiológicas. CONTINUA

  28. Semelhantes forças mentais não são ilusórias, como pode parecer ao raciocínio terrestre, menos esclarecido quanto às reservas infinitas de possibilidades além da matéria mais grosseira. Capítulo 1 O Psicógrafo FIM

  29. André Luiz relata a seguinte observação de um casal... Observem as duas situações... 1ª. Foi então que vi Raquel abandonar o corpo físico, dentro de lumino-sas irradiações, parecendo-me alheia à situação. Despreocupada, fe-liz, abraçou-se com uma das entidades que nos acompanhavam, ve-lha senhora que Alexandre nos apresentara pouco antes, declarando tratar-se da avó materna da dona da casa. (...) Capítulo 13. Reencarnação. 2ª. Nesse momento, o esposo de Raquel afastava-se do corpo físico, pe-sadamente. Não apresentava, tal qual a consorte, um halo radioso em derredor da personalidade, parecendo mover-se com extrema dificuldade. Enquanto seu olhar vagueava no quarto, angustiado e espantadiço, (...) CONTINUA

  30. A explicação de Alexandre: – Está examinando a lição? Repare as singularidades da vida espiritual. Adelino e Raquel são Espíritos associados de muitas existências em comum, partilham o mesmo cálice de dores e alegrias terrestres. Na atualidade, seus corpos repousam um ao lado do outro, no mesmo leito; entretanto, cada um vive em plano mental diferente. É muito difícil estarem reunidas nos laços domésticos as almas da mesma esfera. (...) Capítulo 13. Reencarnação. CONTINUA

  31. Mais adiante, em uma reconciliação, e se harmonizando, com um antigo desafeto... do passado... Adelino não hesitou e, embora o grande esforço íntimo, visível à nossa percepção espiritual, apertou a destra do ex-adversário, fundamente comovido. – Perdoe-me, irmão! – murmurou Segismundo, com infinita humildade. – O Senhor recompensá-lo-á pelo bem que me faz!... O marido de Raquel fixou-o nos olhos, como a dissipar as derradeiras sombras do desentendimento, e redarguiu: Capítulo 13. Reencarnação. – Disponha de mim... Serei seu amigo!... O ex-homicida inclinou-se, respeitoso, e beijou-lhe a mão. O ato espontâneo de Segismun-do conquistara-o. Não podia ser mau aquele Espírito angustiado e triste que lhe osculava as mãos com veneração e carinho. Foi então que vi um fenômeno singular. O organismo perispiritual de Adelino parecia desfazer-se de pesadas nuvens, que se rompiam de alto a baixo, revelando-lhe as características luminosas. Irradiações suavíssimas aureolavam-lhe agora a personalidade, deixando perceber a sua condição elevada e nobre. CONTINUA

  32. Herculano, junto de mim, falou-me em tom discreto: – O perdão de Adelino foi sincero. As sombras espessas do ódio foram efetivamente dissipadas. Louvado seja Deus! Capítulo 13. Reencarnação. FIM

  33. A Aura de um Suicida Nos intervalos que se seguiam de uma reunião à outra não voltávamos ao nosso abrigo da Espiritualidade. Permanecíamos antes no próprio ambiente terrestre, em virtude de ser a viagem a empreender excessiva-mente dificultosa para grupo numeroso e pesado, tal como o nosso, poder repeti-la em trânsito diário. Assim foi que ficamos entre os homens cerca de dois meses, tempo necessário à consecução das reuniões íntimas de que carecíamos e de outras tantas de preparação iniciática, onde apenas os princípios e conceitos morais e filosóficos eram examinados, sem a prática dos mistérios. Nossos Amigos – Os Discípulos de Allan Kardec Nossa qualidade de suicidas, cuja auravirulada por irradiações inferiores poderia levar a perturbação e o desgosto às pobres criaturas encarnadas das quais nos aproximássemos, ou delas receber influen-ciações prejudiciais ao delicado tratamento a que éramos submetidos, inibia-nos permanecer em quaisquer recintos habitados ou visitados por almas encarnadas. FIM

  34. Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais com-plexos, se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza. No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura. Capítulo 17 Mediunidade e Corpo Espiritual Nas reentrâncias e ligações sutis dessa túnica eletromagnética de que o homem se entraja, circula o pensamento, colorindo-a com as vibra-ções e imagens de que se constitui, aí exibindo, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objetos e das metas que demanda. CONTINUA

  35. Aí temos, nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, a aura humana, peculiar a cada indivíduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, à maneira de campo ovóide, não obstante a feição irregular em que se configura, valendo por espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas as ideias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhança como no cinematógrafo comum. Capítulo 17 Mediunidade e Corpo Espiritual Fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos, atende à cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retra-tando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos res-pondem aos objetivos e escolhas, enobrecedores ou deprimentes. CONTINUA

  36. Mediunidade inicial A aura é, portanto, a nossa plataforma onipresente em toda comuni-cação com as rotas alheias, antecâmara do Espírito, em todas as nos-sas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da qual somos vistos e examinados pelas Inteligências Superiores, sen-tidos e reconhecidos pelos nossos afins, e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa. Capítulo 17 Mediunidade e Corpo Espiritual Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para as simpatias ou repul-sões fundamentais. É por essa couraça vibratória, espécie de carapaça fluídica, em que cada consciência constrói o seu ninho ideal, que começaram todos os serviços da mediunidade na Terra, considerando-se a mediunidade como atributo do homem encarnado para corresponder-se com os homens liberados do corpo físico. CONTINUA

  37. Essa obra de permuta, no entanto, foi iniciada no mundo sem qualquer direção consciente, porque, pela natural apresentação da própria aura, os homens melhores atraíram para si os Espíritos humanos melhora-dos, cujo coração generoso se voltava, compadecido, para a esfera ter-rena, auxiliando os companheiros da retaguarda, e os homens rebeldes à Lei Divina aliciaram a companhia de entidades da mesma classe, transformando-se em pontos de contato entre o bem e o mal ou entre a Luz e a Sombra que se digladiam na própria Terra. Pelas ondas de pensamento (ainda vamos estudar este assunto) a se enovelarem umas sobre as outras, segundo a combinação de frequência e trajeto, natureza e objetivo, encon-traram-se as mentes semelhantes entre si, formando núcleos de progresso em que homens nobres assimilaram as correntes mentais dos Espíritos Superiores, para gerar trabalho edificante e educativo, ou originando processos vários de simbiose (falaremos sobre isso na obsessão) em que almas estacionárias se enquistaram mutuamente, desafiando debalde os imperativos da evolução e estabelecendo obsessões lamentáveis, a se elastecerem sempre novas, nas teias do crime ou na etiologia complexa das enfermidades mentais. CONTINUA

  38. A intuição foi, por esse motivo, o sistema inicial de intercâmbio, faci-litando a comunhão das criaturas, mesmo a distância, para trans-fundi-las no trabalho sutil da telementação, nesse ou naquele domí-nio do sentimento e da ideia, por intermédio de remoinhos mensurá-veis de força mental, assim como na atualidade o remoinho eletrônico infunde em aparelhos especiais a voz ou a figura de pessoas ausentes, em comunicação recíproca na radiotelefonia e na televisão. Capítulo 17 Mediunidade e Corpo Espiritual FIM

  39. Correntes vivas fluem do íntimo de cada Inteligência, a se lhe projetarem no “halo energético”, estruturando-lhe a aura ou fotosfera psíquica, à base de cargas magnéticas constantes, conforme a natureza que lhes é peculiar (...) Queira ou não, cada alma possui no próprio pensamento a fonte inestancável das próprias energias. Capítulo 15 Cargas elétricas e cargas mentais FIM

  40. Nas primeiras horas da noite, Dona Isabel abandonou a agulha e convidou os filhinhos para o culto doméstico. Notando o interesse que me despertavam as crianças, Aniceto explicou: — As meninas são entidades amigas de “Nosso Lar”, que vieram para serviço espiritual e resgate necessário, na Terra. Capítulo 35. Culto Doméstico. “O mesmo, porém, não acontece ao pequeno, que procede de região inferior.” De fato, eu identificava perfeitamente a situação, o rapazola não se revestia de substância luminosa e atendia ao convite materno, não como quem se alegra, mas como quem obedece. FIM

  41. Durante o culto do Evangelho no Lar... Observei, porém, que o menino não compartilhava aquele dilúvio de bênçãos. Entre Dona Isabel e as quatro filhinhas havia permuta constante de vibrações luminosas, como se estivessem identificadas no mesmo ideal e unidas numa só posição; mas o rapazote permanecia espiritualmente distante, fechado num círculo de sombras. De quando em quando, sorria irônico, insensível à significação do momento. Capítulo 36. Mãe e filhos FIM

  42. Finda a reunião, repareique a médium Dona Isaura Silva apresentava sensível transfiguração. Enquanto perduravam os trabalhos, mostrava radiações brilhantes, em derredor do cérebro, oferecendo simpático ambiente pessoal; entretanto, encerrada que foi a sessão, cercou-se de emissões de substância fluídica cinzento-escura, qual se houvesse repentinamente apagado, em torno dela, alguma lâmpada invisível. Capítulo 16 Encantamento Pernicioso Impressionado, dirigi-me a Sidônio, com natural indagação, ao que ele me respondeu, atencioso: – A pobrezinha encontra-se debaixo de verdadeira tempestade de fluidos malignos que lhe vão sendo desfechados por entidades menos esclarecidas, com as quais se sintonizou, inadvertidamente, pelos fios negros do ciúme. CONTINUA

  43. “Enquanto se acha sob nossa influência direta, mormente nos trabalhos espirituais de ordem coletiva, em que age como válvula captadora das forças gerais dos assistentes, desfruta bom ânimo e alegria, porque o médium é sempre uma fonte que dá e recebe, quando em função entre os dois planos; terminada, contudo, a tarefa, Isaura volta às tristes condi-ções a que se relegou.” – Não há, porém, algum recurso para socorrê-la? – indaguei, curioso. Capítulo 16 Encantamento Pernicioso – Sem dúvida – elucidou o orientador da pequena e simpática instituição –, e, porque não a abandonamos, ainda não sucumbiu. É imprescindível, todavia, num processo de semelhante natureza, agir com cautela, sem humilhá-la e sem feri-la. (...) Estampou na fisionomia significativa expressão e acrescentou: CONTINUA

  44. – Enquanto a criatura é vulgar e não se destaca por aspirações de ordem superior, as inteligências pervertidas não se preocupam com ela; no entanto, logo que demonstre propósitos de sublimação, apura-se-lhe o tom vibratório, passa a ser notada pelos característicos de elevação e é naturalmente perseguida por quem se refugia na inveja ou na rebelião silenciosa, visto não conformar-se com o progresso alheio. (...) Capítulo 16 Encantamento Pernicioso FIM

  45. Cortando a via pública Era, contudo, uma novidade para mim devorar a distância nas vias públicas, dentro da noite; sem ser visto pelos semelhantes encarnados. (O Irmão Jacob após o desencarne e sua reabilitação, em outros planos, volta para a Terra, e para o Rio de Janeiro.) No dia imediato ao de minha libertação, em verdade fiz pequena cami-nhada em companhia dos amigos que me amparavam; entretanto, a posição de abatimento não me havia proporcionado ensejo de experi-mentar toda a extensão da surpresa de que me via agora possuído. (Ele faz uma comparação após o seu desencarne, quando foi levado à rua para um passeio de refazimento na praia e este momento agora, de retorno às ruas do Rio, já bem melhor....) Capítulo 13 Revendo Círculos de Trabalho O que mais me espantava era a expressão espiritual de cada pessoa que me cruzava o caminho. Observei que muitas criaturas permaneciam acompanhadas por Espíritos benignos ou por sinais luminosos, que me deixavam perceber o grau de elevação que já haviam atingido, mas o número de entidades gozadoras das baixas sensações da vida física, a seguirem suas vítimas, de perto, era francamente incalculável. CONTINUA

  46. Anunciou-me Guillon(Ribeiro) que bastaria breve exame para identifi-carmos a natureza do vício de cada uma. Pouco a pouco, embora o tempo curto verificava por mim mesmo, através dos gestos com que se revelavam, os Espíritos ainda presos às paixões sexuais, aos tormentos do ódio e aos caprichos da vingança. Capítulo 13 Revendo Círculos de Trabalho FIM

  47. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

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