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João 20, 19-31 II domingo de Páscoa 19 abril 2009

O encontro com Jesus ressuscitado é um presente. Os discípulos não fazem nada para o provocar. Os relatos insistem em que é Jesus quem toma a iniciativa. É Ele quem Se lhes impõe cheio de vida, obrigando -os a sair do seu desconcerto e incredulidade .

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João 20, 19-31 II domingo de Páscoa 19 abril 2009

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Presentation Transcript


  1. O encontrocomJesusressuscitado é um presente.Os discípulos nãofazem nada para o provocar. Os relatos insistemem que é Jesusquem toma a iniciativa. É Ele quem Se lhesimpõecheio de vida, obrigando-os a sair do seudesconcerto e incredulidade. Repetidamente se coloca emseuslábiosumasaudação importante:“A paz estejaconvosco”. O Ressuscitadooferece-lhes a paz e a bênção de Deus. Jesus continua a ser o mesmo. Essa era a paz que infundiaquandocaminhava pela Galileia. Este é tambémagora o grande presente que Deus oferecea todos os seusfilhos e filhas por meio de Cristo morto e resssucitado:o perdão, a paz e a ressurreição.José Antonio Pagola. “Jesus: umaabordagem histórica”. João 20, 19-31 II domingo de Páscoa 19 abril 2009

  2. Na tarde daqueledia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, Quem se tem como crente pode vivercomfrequência, “o cair da tarde”, “com as portas fechadas”, “com medo”, “com temor das autoridades”. Nesse caso necessitamos reencontrar-nos comJesusressuscitado. Jesus abre as portas que que nos têm fechados no medo, no formalismo, nainércia, nacobardia... Ele está no centro da nossa vida, no centro das nossas dores e alegrias, dos nossosdesejos, inquietações e esperanças, dando sentido a tudo.

  3. veioJesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: -«A paz estejaconvosco.» Paz, Espírito, Perdão, Missão, Fé, Vida. São palavras que Jesus pronuncia e que resumem de modo genial as características dos seus seguidores para os novos tempos de qualquer Nova Semana. O centro da experiência pascal é o encontrocomAlguém vivo, que nos liberta do medo e do desencanto e nos indica o caminho que conduz à verdadeira paz: a harmonia do ser humano consigo mesmo e com os outros, com a natureza e com Deus.

  4. Ditoisto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaramcheios de alegriaaoverem o Senhor. Jesusdisse-lhes de novo:«A paz estejaconvosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». O convite não é exclusivo dos discípulos. Todos somos enviados a fazer o que vimos fazer a Jesus, a continuar e actualizar a sua vida e a suamensagem. A comunicar vida, a dar paz, a continuar a sua obra. QuemtemumencontrocomJesusressuscitado, enche-se de alegria e sente a necessidade de contagiar e comunicar a suaexperiênciaaosoutros.

  5. Ditoisto, soprou sobre eles e disse-lhes:«Recebei o Espírito Santo; O Espírito é o grande dom da Páscoa. Jesusenvia-nos o seu Espírito, o seuAlento, o seuÂnimo, a sua Vida para que nos empapemos d’Ele, e o contagiemos e comuniquemos aosoutros. De forma que o mundo identifique féemJesuscompessoassensíveis e lutadoras por uma vida melhor, maislivre e feliz para todos.“O Espírito nãoquer ser visto, mas ser luz emnossosolhos”. (Urs von Baltasar)

  6. àqueles a quemperdoardes os pecados ser-lhes-ãoperdoados; e àqueles a quem os retiverdesserãoretidos.» O perdão é fruto da paz, é a virtude da pessoa nova e ressuscitada.Quem se sente e se sabe perdoado capacita-se para perdoar.O perdão é parte da missão entregue por Jesus a toda a comunidade: “Perdoai-vos unsaosoutros”. Todos necessitamosdo perdão e todos somos chamados a ser, de múltiplasmaneiras, sinais e fonte do perdão-companhia-acolhimento... que é Deus.

  7. Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, nãoestavacom eles quandoveioJesus. Disseram-lhe os outros discípulos:“Vimos o Senhor.”Mas ele respondeu-lhes:- «Se nãovirnassuasmãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravose a mão no seu lado, nãoacreditarei.». A fé no Ressuscitado nasce de um encontro pessoal e da superação de uma fé que exige provas contundentes, que não deixem espaço à dúvida. A fé intelectual, a aceitação de um credo é fácil. A verdadeira fé é a que toca e compromete a vida. Como é a minha fé? Qual costuma ser a causa e raíz das minhas dúvidas? Não tenho dúvidas?

  8. A dúvida pode ter também os seus aspectos positivos. Duvidar pode significar que não pomos a nossaconfiançaemcoisassuperficiais, que somos peregrinos, sempreem busca. Duvidar pode significar que a nossafénão se baseiasó no que nos transmitiram, mas que, além de ser dom de Deus, é também conquista nossa, que pede o nosso "sim" pessoal, no meio da loucura de ideias que há à nossa volta, que podemfazer desequilibrar as nossassegurançasem determinado momento. Podemos aprender da dúvida de Tomé a despojar-nos de falsos apoios, a estar umpouco menos seguros de nósmesmos e aceitar a purificação que supõem os momentos de insegurança.

  9. Oitodiasdepois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. VeioJesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse:«A paz estejaconvosco.»Depoisdisse a Tomé:- «Põeaquio teu dedo e vê as minhasmãos; aproxima a tuamão e mete-a no meu lado; e nãosejas incrédulo, mas crente.»Tomé respondeu-Lhe:«MeuSenhor e meu Deus!» Jesus volta as vezes que for preciso, para aclarar as nossasdúividas e nos demostrar a suapresença e proximidade. Do “incrédulo” surge umaconfissão de fé generosa e confiante: “MeuSenhor e meu Deus! ”. Jesuscontinua a mostrar-nos as suaschagas, para que O reconheçamosnelase, como a Tomé, continua a convidar-nos a tocá-las e a aliviá-las em tantas pessoasferidasna alma e no corpo.

  10. Disse-lhe Jesus:«Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto. » A dúvida de Tomé consegue de Jesusumapromessaem forma de bem-aventurança para todos nós. O caminho da fé pascal não é o das provassensíveisou dos factos extraordinários. É un chamamento, umamensagem de alento a todos os que, ao longo da história, acreditamsem ter visto. A eles vai dirigida a última bem-aventurança proclamada por Jesus: “Felizes os que acreditamsemterem visto!”. Sentimo-nos felizes de “acreditar sem ter visto” e do nossodesejo de renovarconstantemente o nossoencontrocomJesusressuscitado.

  11. MuitosoutrosmilagresfezJesusnapresença dos seus discípulos, que nãoestão escritos nestelivro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida emseunome. O evangelho está escrito «para que acrediteis» e assim «tenhais vida emseunome». A Ressurreição de Jesus é o ponto de partida e a plenitude da nossafé. Corresponde-nos fazê-la credívelatravés dos sinais de vida para com os outros. Cada pessoadeverá decidir que sinais de vida tem de dar nos momentos e nascircunstâncias de cada dia.

  12. Dá-nos, Senhor, aquela Paz surpreendenteque brota em plena luta como uma flor de fogo;que rompe em plena noite como un cântico escondido;que chegaem plena morte como umbeijo esperado.Dá-nos a Paz dos que andamsempre, despidos de vantagens; vestidos pelo vento de umaesperançanúbil.Aquela Paz do pobre que jávenceu o medo. Aquela Paz do livreque se aferra à vida. Paz que se partilhaemigualdadecomo a água e a Hóstia. Pedro Casaldáliga. PAZ

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