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Vulnerabilidade de Pós graduandos

Vulnerabilidade de Pós graduandos. Discentes: Marília Belfiore Palácio Naiara Sato Botter Docente: Prof. Dr. Manoel Antônio dos Santos. Justificativa/ Objetivo. Contato com pessoas com diagnóstico de estresse e infarto dentro da Universidade de São Paulo.

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Vulnerabilidade de Pós graduandos

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Presentation Transcript


  1. Vulnerabilidade de Pós graduandos Discentes: Marília Belfiore Palácio Naiara Sato Botter Docente: Prof. Dr. Manoel Antônio dos Santos

  2. Justificativa/ Objetivo • Contato com pessoas com diagnóstico de estresse e infarto dentro da Universidade de São Paulo. • Aumento do número de casos de suicídio entre jovens universitários em geral • Revisão da literatura : pós-graduação > população invisível, pois são praticamente inexistentes os trabalhos com o intuito de analisar a vivência desses universitários. • Objetivo : identificar as questões vivenciadas por alunos da pós-graduação, que estão fazendo mestrado ou doutorado em cidades diferentes de sua cidade de origem, com o intuito de perceber quais pontos dessa vivência influenciam o aumento do estresse e outros adoecimentos associados.

  3. VULNERABILIDADE • A palavra vulnerabilidade tem herança latina, vem do verbo vulnerare, que significa causar dano ou injuria à alguém. (Nichiataatal, 2008) • No contexto da Psicologia, Zimmerman (apud Hutz, 2002), define a vulnerabilidade como uma predisposição para o desenvolvimento de disfunções psicológicas ou de respostas pouco adequadas à ocasião.

  4. Método • Participantes: • 2 alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado) • Psicóloga técnica responsável pela triagem do CPA (Centro de Psicologia Aplicada) nos últimos 10 anos. • Procedimentos: • Entrevistas semi-estruturadas, audiogravadas, transcritas literalmente e na íntegra.

  5. Resultados e Discussão Demandas da pós-graduação * “(...) a demanda da pós graduação aumentou muito nos últimos anos que eu fiz triagem (...)de uns cinco anos pra cá (...) e as questões são, a principio, são relacionadas a dificuldade de adaptação a uma realidade diferente.” * “a princípio as queixas são mais dessa questão de adaptação, (...) já vem com essa queixa que é socialmente mais aceita, e aí depois aparecem as outras queixas, é muito comum o abuso de álcool, e que nem é visto como problema, é... essa inconstância nos parceiros, uma fragilidade nos vínculos afetivos, então relacionamentos mais superficiais, então, cobrança muito exagerada que vem desde muito tempo”

  6. Resultados e Discussão • Saúde • “Ah, eu acho que estar funcionando bem e ajustando as duas coisas né, tanto corpo quanto mente, porque quando a mente não tá bem, acontece aí, um monte de coisa né.” Paula • “Saúde? Hum...ah acho é ter um bom estado mental, porque ai você tem um bom estado físico..essas coisas influenciam uma a outra..na verdade, acho que a mental influencia mais a física..porque pode te deixar com fome, sem fome, achar que tão te seguindo..que vão te envenenar..meio louco né..e aí que prejudica a saúde física..por não cuidar ne...” Lucas

  7. Resultados e Discussão • A PÓS-GRADUAÇÃO • Para quê? • “Então, cada vez menos eu tenho pensado nessa área, penso assim em ter o titulo, mas ficar mais pra área de pesquisa mesmo, instituição, né, mas não como docente. Mas assim, vou procurar faze concursos assim, mais gerais.” Paula • “Eu sempre quis fazer aprimoramento em física medica, mas daí eu vi que era importante, ah que tinha mais vantagem na área fazer um mestrado antes sabe..essas coisas de contar pontos...de aumentar o currículo..daí como eu já sabia que eu queria algo relacionado à física medica vim pra Ribeirão.” Lucas

  8. Resultados e Discussão • Carga Horária • “Olha, é diferente quando tem e quando não tem disciplina...é desgastante, uso umas 10horas por dia pra tudo..entre estudar..fazer coisas..sabe, mais assim, quando tem tanto disciplina ou ate mesmo experimento é bem complicado..porque ai tem muito coisa pra fazer...mas pode colocar que é umas 10 horas por dia, pq as vezes é até menos, então é uma media ne...pq experimento da trabalho colocar pra rodar tal...” Lucas • “Eu não, não tem nem, porque é obrigatório, porque parece que tem uma coisa de quarenta horas semanais, mas no geral assim, eu passo o dia todo aqui, então eu chego oito e meia, nove horas, aí fico até o final da tarde.” Paula

  9. Resultados e Discussão • Relação com o orientador • “o orientador dele sugava tudo dele, e não devolvia em ensinamentos sabe, cobrava muito, cobrava resultados, cobrava artigos, cobrava leituras, cobrava idéias novas..nossa, só cobrava..” Lucas, sobre seu irmão • “Relação de poder. Ela a chefe, eu o subordinado. Ela em cima eu embaixo.. (...) ela me deixa muito sozinho...que talvez seja dela, talvez seja meu, já nem sei mais como aconteceu..mas que foi acontecendo..e ele sente que a função de orientar é estar junto, não todos os dias, mas ajudar mesmo a planejar o projeto, as idéias, acolher como ta sendo a coleta de dados..e não simplesmente propor um projeto e ir retomar ele nos últimos meses, antes de apresentar...como aconteceu comigo” Lucas, dele mesmo

  10. Resultados e Discussão ESTRESSE E CARACTERÍSTICAS PESSOAIS • “Não..sou ansioso..quando tenho q fazer seminário”Lucas • “ ... e os amigos, é não tinha amigos, e os colegas só queriam competir..aquele pessoal compete em tudo..é um pouco diferente do que encontro aqui, mas lá, so competição. Ele chegava em casa tão mal” Lucas sobre o irmão • “(...) a pouco tempo que vim a ter essa compreensão (...) que eu to realmente assim, eu to me esforçando o dobro né, com as coisas da pesquisa né, portanto eu realmente vi que eu to que eu preciso, dá uma parada. Assim, é uma soma de fatores, porque você já vem, aí é uma cidade diferente, aí você já tem que tá se adaptando, aí não tem aquelas amizades”

  11. Resultados e Discussão Estratégias de Enfrentamento • “Pra passa o tempo e pra, desatoláné, de certa forma, e extravasar um pouco, não fica com aquelas idéias, pensando naquilo, ‘ah, como que eu vou resolver isso?’, então procurar assim, preencher, o tempo com outra atividade que eu também gosto” Paula • “...porque como eu saio pouco, aí nem tem muito né, tem a igreja que eu freqüentava, mas também não cheguei a fazer amizade, tem a academia, mas amizade mesmo, é mais assim, aqui..” Paula

  12. Resultados e Discussão •  Atendimento Psicológico: “[pacientes] interessantes pra esse tipo de terapia porque são pessoas com capacidade de insight, pessoa disponível né pra se conhecer, pessoas que já tão aqui no campus, então tem a possibilidade de não faltar tanto, de tá sempre presente nas sessões em relação ao atendimento Psicológico, percebemos que há a demanda” Psicóloga.

  13. Resultados e Discussão • Intervenções : • - Atendimento Individual, em local diferente de Clínica-Escola • - Grupo de Acolhimento: vivências semelhantes • - Estimular atividades de lazer dentro da USP, principalmente para quem vem de outra cidade • - “Manual de recepção do aluno da pós”

  14. Referências Bibliográficas • 1. Nichiata LYI, Bertolozzi MR, Takahashi RF, Fracolli LA. The use of the “vulnerability” concept in the nursing area. Rev. Latino-am Enfermagem, 2008, set-out; 16(15):923-8. • 2. Hutz CS. Situações de Risco e Vulnerabilidade na Infância e na Adolescência: Aspectos Teóricos e Estratégias de Intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. • 3. Sadir MA, Bignotto MM, Lipp MEN. Stress e qualidade de vida: influencia de algumas variáveis pessoais. Paideiajan-abr. 2010, Vol.20, No.45, 73-81. • 4. Stacciarini JMR, Tróccoli BT. O estresse na atividade ocupacional do enfermeiro. Rev. Latino-am Enfermagem 2001 março; 9(2):17-25. • 5. Ramos S. (In)Satisfação e Stress na Profissão Docente. Interacções nº6, p.87-130, 2004. • 6. Paulino CA, Prezotto AO, Frias AC, Bataglia PR, Aprile MR. Sintomas de estresse e tontura em estudantes da pós-graduação. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, 2010; 2(1):15-26. • 7. Nogueira-Martins LA, Fagnani Neto R, Macedo PCM, Cítero VA, Mari JJ. The mental health of graduate students at the Federal University of São Paulo: a preliminary report. Brasilian Journal of Medical and Biological Research (2004) 37: 1519-1624. • 8. Malagris LEN, Suassuna ATR, Bezerra DV, Hirata HP, Monteiro JLF, Silva LR, Lopes MCM, Santos TS. Níveis de estresse e características sóciobiográficas de alunos de pós-graduação. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v.15, n.1, p. 184-203, abr. 2009. • 9. Louzada RCR, Silva Filho JF. Formação do pesquisador e sofrimento mental: um estudo de caso. Psicologia em Estudo, Maringá, v.10, n.3, p. 451-461 set-dez, 2005. • 10. Zonta R, Robles ACC, Grosseman S. Estratégias de Enfrentamento do Estresse Desenvolvidas por Estudantes de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. Revista Brasileira de Educação Médica. 30(3): 147-153; 2006. • 11. Malagris, L. E. N. Influência da diátese personológica, 2003. In Santos AF & Junior AA. Estresse e stratégias de Enfrentamento em Mestrandos de Ciências da Saúde. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(1), 104-113, 2007. • 12. Millan, L. R. ; Arruda, P. C. V. Assistência Psicológica Ao Estudante De Medicina: 21 Anos De Experiência. Rev Assoc Med Bras 54(1): 90-42008;

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