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CEFALEIAS PRIMÁRIAS

CEFALEIAS PRIMÁRIAS. Ambulatório de Neurologia Neurologia Educação em Ciências da Saúde Prof.Dr. Milton Marchioli Famema 2013. Marcos Zanchetta Joyce Mariane Merlo Karen Teles Sangaleti Nathalia Tenório Fazani Rodrigo Passarella Muniz. Cefaléia é um diagnóstico clínico !!!.

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CEFALEIAS PRIMÁRIAS

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Presentation Transcript


  1. CEFALEIAS PRIMÁRIAS Ambulatório de Neurologia Neurologia Educação em Ciências da Saúde Prof.Dr. Milton Marchioli Famema 2013 Marcos Zanchetta Joyce Mariane Merlo Karen TelesSangaleti Nathalia TenórioFazani Rodrigo Passarella Muniz

  2. Cefaléiaé um diagnósticoclínico!!!

  3. HISTÓRIA CLÍNICA • Tipo de dor: emcompressão, latejante, emfaixa, em peso, empontada. Dor de dentropraforaou de forapradentro? • Localização: unilateral, bilateral, retro-ocular. Tem relação com otrajeto das principaisartériasextracranianas? • Aspectostemporais: início, evolução, duração, frequência, despertadopelador ? • Intensidadedador: leve, moderada, grave, muito grave, insuportável

  4. HISTÓRIA CLÍNICA • Fator de melhoraoupiora: ato de curvar-se, ficarempé, espirrar, tossiremedicamentos. • Meioambiente: exposiçãoao CO, cigarro e outrosagentes. • Sintomasneurológicosassociados: fotofbia, fonofobia, intolerânciaaomovimento, tonturas, fraqueza. • Evoluçãoprévia do quadro doloroso: caracterização de episódiosanteriores. • Impactofuncional. • História familiar. • Alimentação.

  5. ENXAQUECA SEM AURA • Critérios diagnósticos A. Pelo menos 5 crises preenchendo os critérios de B a D B. Cefaléia durando de 4 a 72 horas (sem tratamento ou com tratamento ineficaz) C. A cefaléia preenche ao menos 2 das seguintes características: 1. localização unilateral; 2. caráter pulsátil; 3. intensidade moderada ou forte; 4. exacerbada por ou levando o indivíduo a evitar atividades físicas rotineiras (por exemplo: caminhar ou subir escada). D. Durante a cefaléia, pelo menos 1 dos seguintes: 1. náusea e/ou vômitos; 2. fotofobia e fonofobia. E. Não atribuída a outro transtorno.

  6. ENXAQUECA COM AURA • Aura: sintomas neurológicos (pontos de luminosidade intermitente, pontos escuros, perda de campo, hemianopsias e quadrantopsias, figuras geométricas) com origem no córtex e/ou tronco cerebral, que geralmente precedem a cefaleia, náusea, os vômitos, a foto e fonofobia. Sinais sensitivos – parestesias, hemiparesia, afasia, alucinações olfatórias. Vertigens, diplopia. • Perdura durante 5 a 60 minutos.

  7. ENXAQUECA COM AURA • Critériosdiagnósticos (SIC): A- Pelomenos 2 crises quesatisfaçam B B- Pelomenos 3 das 4 características a seguirestãopresentes: 1- 1 ou + sintomascompletamentereversíveis de aura indicamdisfunção cerebral cortical focal e/ou de tronco. 2- Aomenos 1 sintoma de aura se desenvolvegradualmentepormais de 4 minutos. 3- Nenhumsintoma de aura duramais do que 60 min. 4- Cefaléia segue a aura apósintervalo inferior a 60 min (Podecomeçar antes ou com a aura). Geralmentedura de 4 a 72h, maspodeestarcompletamenteausente.

  8. ENXAQUECA • Epidemiologia: A Enxaqueca tem início, geralmentenainfância, naadolescênciaounosprimórdios da idadeadulta, e é maisfreqüente no sexofeminino, naproporção de 3:1. Suafreqüência é bastantealta e se estimaque 12% da populaç̧ãosofra de Enxaqueca.

  9. SEROTONINA • Os receptores 5-HT1D e 5-HT1B parecem ter relação direta com crises enxaquecosas. Medicamentos como o Sumatriptano (antienxaquecosos) agem como agonistas destes receptores causando vasoconstrição (na ativação do 5HT1B) e neuromodulação quando ativa receptores 5HT1D (impedindo a inflamação neurogênica), indicando a possível ação protetora da serotonina no processo de gênese da migrânea.

  10. ENXAQUECA • QUADRO CLÍNICO: cefaléiasunilaterais, latejantes, queatrapalhamouimpedematividadesdiárias. Acompanham-se de foto/fonofobia, náuseas, vômitosou anorexia. Duração de 4 a 72 horas. Podemacompanharalterações de humor, fomee anorexia, quepodemmanifestar-se aténavéspera do episódio doloroso. A aura podevariar de indivíduoparaindivíduo, e é de difícilcaratcterização; começa com manisfestaçõesvisuais (feixes de luzbrancaoucoloridaouconformações de linhasem Z). São seguidas de alteraçõessensoriais (formigamentos, parestesiasemlábios, MMSS, e raramento MMII, unilaterais). alteraçõesmotoras (HPF), tonturas, afasia e sonolência.

  11. ENXAQUECA EXAME FÍSICO • Dor a palpação dos globosocularese dos ramos do trigêmio; tambémpodeocorrerdornapalpação do trajeto das carótidase das artérias do sistemadacarótidaexternaenvolvidas no processo.

  12. ENXAQUECA EXAMES COMPLEMENTARES • O diagnósticoébaseadonaanamnesee no exameclínico. Nãoexistemexameslaboratoriaisqueconfirmem o diagnóstico.

  13. ENXAQUECA - TRATAMENTO

  14. CEFALÉIA EM SALVAS • Critériosda SIC • Pelomenos 2 crises obedecendo B-D • Dor unilateral orbital, supra-orbital e/ou temporal grave durando de 15 a 180 min se não-medicada • Cefaleiaestáassociada a pelomenos 1 dos seguintessinais do lado da dor: irritaçãoconjutival, lacrimejamento, congestão nasal, rinorreia, sudorese facial, miose, ptose, edema de pálpebra • Frequencia dos ataquesvariando de um pordia, até 8 pordia *Episódica: aomenos 2 períodos de cefaleiadurandodesde 7 diasaté 1 ano, separadosporperíodo de remissão de mínimo 14 dias *Crônica: ataquesocorempormais de 1 anosemremissãoou com períodos de remissãoinferiores a 14 dias.

  15. CEFALEIA EM SALVAS EPIDEMIOLOGIA • Háumaprevalência de 0,4-1%. • Os homenssãomaisacometidos, emproporção de 6:1 • Os primeirossurtosocorrem entre 20 e 50 anos de idade • Associados a um aumento da ingestão de álcool e tabagismo.

  16. CEFALEIA EM SALVAS FISIOPATOLOGIA • Alterações da luminosidadeassociadas à disfunçãohipotalâmica (relacionadaàsfunções de autorregulação e de ritmicidadecircadiana), levariam a umaalteração da sensibilidade dos quimiorreceptores a PaO2; suadiminuiçãodesencadearia as crises. • Tambémhárelação das manifestações com a ativação do SistemaTrigêmino-Vascular e SistemaTrigêminico-Autossômica (conexão entre o núcleo do trigêmio e viasparassimpáticas do nervo facial emnível do tronco cerebral).

  17. CEFALEIA EM SALVAS QUADRO CLÍNICO • Dor retro-orbital ou temporal de iníciosúbito com pico entre 2-15 minutos. (Duração total de 15-45 minutos, com até 8 episódiosdiários). • Dorintensa e unilatera, explosiva, sendoocasionalmentelatejante.

  18. CEFALEIA EM SALVAS EXAME FÍSICO • Podemosencontrar: dor à palpação dos globosoculares, dos ramos do trigêmio e do trajeto das carótidas (semelhantes a enxaqueca).

  19. CEFALEIA EXAMES COMPLEMENTARES • Diagnóstico é realizado com anamnese e examefísico.

  20. CEFALEIA EM SALVAS TRATAMENTO • Abortivo: oxigenoterapia (máscara facial com 10-12 litros/min de O2 por 15-20 min) ousumatriptano 6mg SC. • Profilático: Verapamil (bloqueador de canal de cálcio) 240-960mg/diaem 3 doses; ouValproato 1-2g/dia.

  21. CEFALEIA TENSIONAL EPISÓDICA

  22. CEFALEIA TENSIONAL CRÔNICA

  23. CEFALEIA TENSIONAL EPIDEMIOLOGIA • Aparecimentoporvoltadasegundaeterceiradécadas de vida. • Tipo de cefaleiamaisfrequente, acometendo 70% dos homense 90% das mulheres no decorrerdavida.

  24. CEFALEIA TENSIONAL • QUADRO CLÍNICO: dor em peso e/ou pressão, fraca/moderada, sem fenômenos associados (náusea, vômitos), pode haver fono ou fotofobia, não piora aos esforços, fronto-temporal, geralmente bilateral, duração: 30 min a 7 dias, não impede atividades diárias. Infrequente : < 12 dias/ ano, Frequente: 12-180 dias/ ano, Crônica: > 180 dias/ ano ou > 15 dias/ mês.

  25. CEFALEIA TENSIONAL TRATAMENTO • ABORTIVO (crises): • Analgésicos ou AINES via oral. • Paracetamol 650-1000mg . Dipirona 500-1000mg. • CRÔNICA: • Amitriptilina 10-100 mg/ dia. • Na diminuição das crises, a dose pode ser reduzida gradativamente

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