1 / 11

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Cláudia R. V. de Mendonça Souza Depto. de Patologia Faculdade de Medicina/HUAP Universidade Federal Fluminense. Infecção urinária. Uma das infecções bacterianas mais comuns, principalmente em mulheres (20-30%).

vinaya
Download Presentation

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Profa. Cláudia R. V. de Mendonça Souza Depto. de Patologia Faculdade de Medicina/HUAP Universidade Federal Fluminense

  2. Infecção urinária • Uma das infecções bacterianas mais comuns, principalmente em mulheres (20-30%). Uretra mais curta, falta de secreções prostáticas antibacterianas e migração bacteriana através da relação sexual. • A maioria das ITUs consiste em episódios agudos sem seqüelas. • Infecções graves resultam em perda da função renal e seqüelas permanentes. • Origem tanto comunitária quanto hospitalar (uso de cateter).

  3. Apresentações clínicas mais comuns→ cistite (bexiga) e pielonefrite (rim). • A infecção é adquirida normalmente por via ascendente (origem endógena). • Via hematogênica é menos comum (atinge os rins primeiro)→ tuberculose renal; pielonefrite por S. aureus.

  4. Patogênese Fonte: Mims. Microbiologia Médica. 3ª edição, 2005.

  5. Agentes etiológicos • Escherichia coli: espécie mais freqüente. • Bacilos Gram Negativos:Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Pseudomonas aeruginosa (hospitalar), etc. • Gram Positivos:Staphylococcus saprophyticus; (comunidade); S. epidermidis, Enterococcus,Corynebacterium urealyticum (hospitalares). • Disseminação hematogênica:Salmonella typhi, S. aureus, Mycobacterium tuberculosis. Fonte: Mims. Microbiologia Médica. 3ª edição, 2005.

  6. Manifestações clínicas Infecções do trato urinário inferior Disúria, urgência e freqüência. • ITUs em idosos ou pacientes cateterizados por longo período podem ser assintomáticas. • Gestantes e crianças. Pielonefrite Sintomas semelhantes às infecções do TUI, com febre, calafrios e dor lombar. • Podem evoluir para quadros com abscessos renais. • Episódios recorrentes: perda de função renal. • ITUS assintomáticos: gestantes e crianças pequenas; indivíduos instrumentalizados ou cateterizados e indivíduos idosos e diabéticos.

  7. Diagnóstico Laboratorial Avaliação da Piúria • Método direto: sedimentoscopia a fresco. Mais de 10 piócitos/campo de 400X (boa sensibilidade – 95%) Visualização de cilindros leucocitários e hemácias (pielonefrite) Falsos positivos: quadros de calculose renal, nefrites, processos inflamatórios do trato genital, processos traumáticos vesicais e estado febril (crianças). Baixa especificidade (70%) Falsos negativos: leucopenia; uso de drogas imunossupressoras; quadros de bacteriúria assintomática (10% gestantes e ¼ dos casos evolui para pielonefrite). • Método indireto: teste da esterase leucocitária • Falsos positivos: uso de ácido ascórbico; gentamicina; infecção por Trichomonas, etc.

  8. Diagnóstico Laboratorial Avaliação da Bacteriúria • Métodos diretos: • Esfregaço de urina não centrifugada e corado pelo Gram: Mais de 01 bactéria/campo de 1000X = 105UFC/mL (baixa sensibilidade: 40-70%; alta especificidade: 85-95%) • Cultura quantitativa (padrão ouro). • Método indireto: • Teste da redução do nitrato a nitrito → presença de enterobactérias. Em imunodeprimidos, a piúria pode ser negativa e a cultura, positiva.

  9. Diagnóstico laboratorial microbiológico Coleta de urina através de micção espontânea • Coloração pelo Gram e observação microscópica. • Cultura quantitativa: Distinguir quadros de infecção de contaminação. Método da alça calibrada Introduzir a alça calibrada (0,01mL) de forma vertical no recipiente contendo urina; colocar o conteúdo da alça no centro da placa e espalhar com alça triangular. Meios ricos e diferenciais (CLED, CPS) Culturas quantitativas não se aplicam para amostras de urina coletadas através de punção suprapúbica (crianças < 2 anos, suspeita de infecção por anaeróbios).

  10. Critérios Clássicos de Interpretação (Kass; 1957) >105 UFC/mL → INFECÇÃO <104 UFC/mL → CONTAMINAÇÃO • Critérios Modernos de Interpretação (Stamm et al.; 1987) >102 UFC/mL de E. coli ou S. saprophyticus em mulher sintomática; >105 UFC/mL de qualquer uropatógeno em mulher sintomática; >105 UFC/mL em pelo menos 2 urinoculturas de mulher assintomática; >103 em homem sintomático; >104 em crianças, dependendo da colheita.

  11. Falhas no Diagnóstico Laboratorial: Falso-positivos: • Erros de coleta (higiene mal feita; transporte inadequado; demora no processamento) Falso-negativos: • Uso de antimicrobianos; • Sobre hidratação; • Tempo de retenção vesical menor que 3h; • Envolvimento de bactérias apresentando exigências nutricionais ou respiratórias especiais. Coleta por punção suprapúbica

More Related