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Boletim nº 64 – 8 de Dezembro 2010

Boletim nº 64 – 8 de Dezembro 2010. Editorial. A azáfama dos dias e o cuidado, sempre prioritário, posto no acolhimento das pessoas que, mais ou menos temporariamente, fazem do IMA a sua morada e desta comunidade a sua “família”, estorvaram a publicação do nosso jornal ao longo de 2010.

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Boletim nº 64 – 8 de Dezembro 2010

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Presentation Transcript


  1. Boletim nº 64 – 8 de Dezembro 2010 Editorial A azáfama dos dias e o cuidado, sempre prioritário, posto no acolhimento das pessoas que, mais ou menos temporariamente, fazem do IMA a sua morada e desta comunidade a sua “família”, estorvaram a publicação do nosso jornal ao longo de 2010. Mas… o “Convívio” é persistente! Interiorizou o seu papel de fundamental elo de ligação entre todos nós. Determinado, ressurge cheio de vitalidade, fiel espelho de uma realidade viva que é a nossa. Por estas páginas, mais uma vez, se pode sentir, a espiri- tualidade que nos anima, a partilha que nos humaniza, a acção que nos concretiza, os projectos que nos motivam. Alguns aspectos da nossa vida ao longo de 2010 estão aqui referenciados. Mas, sendo este número do “Conví- vio” filho único do ano que agora finda, é natural que se mostre incompleto no relato da muita actividade que aqui se viveu neste período. Importa complementar com algumas notas o que aqui fica referenciado em jeito de notícia, descrição objectiva, ou reflexo da forma como as coisas se foram sentindo e vivenciando. Mas importa igualmente uma referência, mesmo que pontual, sobre outras realidades que ficaram por descrever. Imponho-me minorar, aqui e agora, essa inevitável lacuna, remetendo, desde já, para a leitura do Relatório, a publicar em Março do próximo ano. Em jeito de nota complementar, não consigo resistir a uma saudação muito especial ao Mons. Quinteiro pela sua primeira, e espero que a partir daqui ininterrupta, colaboração. A riqueza da sua reflexão a isso o “obriga” originando em nós o “encargo” de a sabermos aproveitar na orientação da nossa missão à imagem de Maria. Continuando a “viagem” pelo nosso jornal, é justo salientar, a propósito da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, o apoio prestado pela Célula 2000 à formalização da candidatura (aprovada) a financia- mento comunitário que nos possibilitou decisiva econo- mia – apenas suportaremos o custo da certificação dado que o da implementação será nulo. Como bem diz a Dr.ª Maria Fernanda Costa, a par com a exigência que vamos sentindo, também já vamos experimentando as virtudes do SGQ. As experiências relatadas pela Dr.ª Maria Teresa Aguiã bem como pelo Gabinete Técnico reflectem os resultados colhidos pelos Inquéritos de Satisfação já lançados. O maior incremento projectado para o desporto/exercício físico e para as actividades artísticas respondem já a Da Imaculada Conceição à função de Mãe Na Imaculada Conceição há uma estrutura dinâmica para responder a um projecto, a uma vocação e a uma missão. No projecto a capacidade de aceitar os planos de Deus a seu respeito; na missão os elementos essenciais para a missão de Mãe. Essa capacidade estruturante da Imaculada Conceição não se esgota no ser Mãe de Jesus. Do testamento espiritual de Cristo na Cruz, a maternidade de Maria ganha novos horizontes: a função de Mãe de uma Igreja nascente. Falar da Imaculada Conceição a margem da função de Mãe é negar a finalidade deste mistério realizado por Deus em Maria. A beata Teresa de Calcutá disse um dia: “Sem Maria não teríamos Jesus”. Antes de encontrar a Imaculada Conceição no Natal, encontro-a no Advento. Como alguém escreveu em estilo orante: “Maria de Nazaré, ensina-nos a viver o Advento, como Tu viveste o Advento de Jesus; Intercede por nós; seduz-nos para o futuro reino e mostra-nos Jesus, fruto bendito do Teu ventre”. Pe. Joaquim Quinteiro

  2. Assim, em Fevereiro de 2009 foi elaborado um contrato de parceria com a Célula 2000, de modo a serem coordenadas as acções necessárias à concretização do SGQ, nomeadamente: levantamento de necessidades; necessidade de processos e enquadramento; estruturação documental; implementação e verificação de práticas do dia-a-dia; obtenção de resultados e análise; revisão do sistema; auditoria interna; resposta à auditoria interna; auditoria externa; resposta à auditoria externa. À medida que se vão dando passos para a concretização deste desafio (aguardamos apenas a auditoria externa), temos vindo a constatar, apesar da dificuldade inicial sentida na operacionalização dos procedimentos, quão importante se revela esta implementação para a mudança organizacional. Sabemos a exigência que comporta, mas também já lhe conhecemos as virtudes. Maria Fernanda Costa Editorial(Cont. 1ª página) desejos aí expressos mas lança-nos a todos um repto: não conheceremos nós, no nosso círculo de relações, gente com ideias, talento e disponibilidade nestas áreas que, em voluntariado, possam disponibilizar-se a benefício das nossas “meninas”? Como já ficou dito, para além das actividades especificamente referidas ao longo deste “Convívio”, outras exigem, pelo menos, uma breve referência. Estão neste caso, a reformulação dos Regulamentos In- ternos, a realização das “II Conversas no IMA”, subordinadas ao tema “A Especialização do Acolhimento Institucional de Adolescentes e Jovens em Risco”, com a colaboração de dirigentes e técnicos da “Casa da Aguieira” e a participação do IMA, na qualidade de palestrante – a cargo da dr.ª Maria Teresa Aguiã - em dois seminários promovidos pela CNIS. A recolha, classificação e arquivo da documentação e bibliografia levada a cabo por dedicada e competentíssima equipa, que fica constituindo, de forma sistematizada, a principal memória desta casa e que, de imediato, servirá de suporte maioritário das fontes a utilizar na monografia referida pelo Dr. Ernesto Português, constitui outro trabalho a exigir nota. A instalação de um sistema de aquecimento de águas sanitárias, no âmbito da Medida Solar Térmico 2009 que suportou em 70% a fundo perdido os respectivos custos, ou a bolsa de estudo que a Sic Esperança decidiu atribuir a uma das “nossas” universitárias (que já não beneficiam de apoio estatal) a juntar à que já anteriormente vem sendo atribuída pela Farmácia S. João também devem ser referidos a concluir esta breve súmula. Atingidos, como as restantes IPSS, pelas medidas restriti- vas decorrentes do OE 2011, veremos a factura do IVA das nossas “Residências de Transição” agravada em 125.000€. Por esta (e por tantas outras razões) apelamos a todos os associados e amigos que se lembrem do IMA quando preencherem a próxima declaração de rendi-mentos IRS ou IRC. E… mais do que isso, que apareçam sempre por cá. Venham às nossas festas. Venham mostrar às “nossas meninas” que há muito (e muita) boa gente que gosta, está e se preocupa com elas. A todos um Santo Natal e um Feliz 2011. Luis Gonzaga Dinis SGQ e Gabinete Técnico O ano de 2010 pautou-se pela renovação do Plano DOM, por mais um ano. Nesse período, o Departamento Técnico do IMA deu continuidade à sua intervenção junto das utentes e viu as suas funções e tarefas acrescidas com as exigências da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Mas … em que é que o SGQ interfere com o funcionamento do Gabinete Técnico? Com o sistema de qualidade foram definidos novos procedimentos, os quais de- vem ser cumpridos, nomeadamente novos documentos de registo para cada processo individual em todas as áreas da vida da utente (saúde, processo de promoção e protecção, processo escolar, entre outros). Para além disso, maiores exigências por parte da Segurança Social se colocam, sobretudo numa maior clarificação e definição dos Projectos de Vida das jovens. Todas estas mudanças têm exigido maior trabalho e empenho de todas as pessoas que integram este departamento, bem como de todos os colaboradores do IMA. O Departamento Técnico deseja a todos os colaboradores e utentes um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!! O Gabinete Técnico Sistema de Gestão de Qualidade - SGQ O Instituto Monsenhor Airosa (IMA) encontra-se a implementar o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) com o objectivo de optimizar recursos, humanos e materiais, e responder com mais rigor e eficácia às necessidades das utentes. Para isso, tem contado com a adesão de todos os colaboradores. A intenção do SGQ aplicado no IMA prende-se com o desenvolvimento de novos projectos que garantam uma intervenção de qualidade, no sentido de alcançar níveis de excelência na sua acção e com isso obter uma certificação pelo EQUASS (EuropeanQualityin Social Services). A sua implementação obedece aos requisitos da Norma NP EN ISO 9001: 2008 e às orientações dos Manuais da Segurança Social.

  3. Projecto Educativo Em anteriores edições do jornal Convívio já se reflectiu sobre o Projecto Educativo e a sua importância para a vida do IMA. Neste número, gostaria apenas de referir alguns passos que se deram, desde então, e apresentar um breve esboço daquilo que está a ser elaborado com a participação de todos. A construção do Projecto Educativo é uma oportunidade para reflectir colectivamente sobre a nossa instituição, partindo da sua realidade concreta e dos rostos de todas as pessoas que o constituem. Para tal, elaboraram-se dois instrumentos de pesquisa – inquérito e entrevista – que foram aplicados nas valências do Lar de Jovens, do Lar Residencial, do Lar de Idosas e aos colaboradores do IMA. Neste momento, há bastante informação que, certamente, ajudará a conhecer melhor quem somos, enquanto instituição, e que caminhos deveremos trilhar para melhor servir as pessoas que estão ao nosso cuidado. O Projecto Educativo é um documento onde devem estar presentes o contexto institucional, as estratégias socioeducativas, os objectivos, os recursos e as actividades. Por isso, um Projecto Educativo deverá permitir identificar a instituição (nas suas valências e organograma), caracterizar o seu contexto envolvente, caracterizar a comunidade educativa – direcção, equipa técnica, equipa educativa, as educandas do Lar de Jovens, Lar Residencial e Lar de Idosas, bem como as respectivas famílias, quando isso é possível. Além disso, o Projecto Educativo deverá enunciar, de forma clara, a filosofia e metodologia subjacentes à intervenção, bem como os objectivos e processos-chave na intervenção realizada com as pessoas. Em todo este processo, o IMA conta com a preciosa colaboração da Doutora Natália Fernandes (UM), supervisora externa do Instituto. Gastão Veloso Um olhar sobre o Plano de Actividades utentes, os voluntários, os associados e os amigos. Referimos em especial, o Dia da nossa Padroeira – 8 de Dezembro, a Festa de Natal, o Cantar dos Reis, o Sagrado Lausperene, a Visita Pascal e Jantar de Pascoa e o Dia dos Aniversários. Contribuindo para a Formação Integral, com particular destaque para o crescimento espiritual, concorre a peregrinação anual a Fátima, a Via-sacra, a Comunhão Pascal, a Vigília de Pentecostes, os fins-de-semana e dias de formação na Casa das Marinhas e os encontros de catequese semanal. Os passeios de final de ano escolar, as visitas de estudo, os passeios culturais, as semanas de férias na Casa das Marinhas, contribuem particularmente para estabelecer laços de pertença e construir comunidade. A elaboração do Plano de Formação para 2011 teve em conta, igualmente, os dados obtidos no inquérito sobre o Grau de Satisfação aplicado a todos os Colaboradores. A fim de colmatar algumas dificuldades e responder às expectativas detectadas nas respostas dadas ao inquérito, elencaram-se algumas necessidades de formação, bem como acções de convívio. A formação irá distinguir os Cuidados de Saúde Física e Mental, as relações Interpessoais, o trabalho em equipa, o Sistema de Qualidade, a gestão de conflitos, a liderança organizacional. O envolvimento em actividades de convívio, limitado pelo facto de termos que manter assegurados os serviços mínimos, será proporcionado pela realização do Jantar de Natal, Cantar dos Reis, Reflexão Pascal, Arraial dos Santos populares e o Magusto. São estes alguns dos nossos desafios para 2011. Contamos, com a participação activa de todos para poder concretizá-los. A nossa casa, ganha vida e alegria, ao ritmo das actividades. Estamos disponíveis para fazer as adaptações que o ritmo de vida, tanto das pessoas como da comunidade no seu todo, vier a propor. Maria Teresa Aguiã Foi aprovado pela Direcção e pela Assembleia Geral o Plano de Actividades e o Plano de Formação para 2011. A sua elaboração teve, particularmente, em conta os resultados dos Inquéritos de Satisfação aplicados nas valências do Lar de Jovens, do Lar Residencial, do Lar de Idosas e extensivos aos Colaboradores. No universo de 21 jovens inquiridas, 28% referiram não estar satisfeitas com as actividades desenvolvidas e em igual universo de adultas do Lar Residencial, 14% referiram não gostar das actividades que lhe são oferecidas. Esta amostragem constituiu um motivo forte para termos auscultado e planeado com os grupos, algumas actividades que, pelo seu carácter específico, diversidade e qualidade, as possam envolver individualmente e em grupo, e lhes confiram um sentimento de bem-estar e realização pessoal. Estabelecendo algumas prioridades, devido a alguns condicionalismos orçamentais, este ano, vamos investir nas actividades de carácter desportivo, com a ida semanal das jovens e adultas (Lar Residencial) ao Ginásio GIN e com uma aula de Karaté e de aeróbica, a praticar no IMA. Mantivemos para o Lar Residencial a participação semanal na hidroginástica. Dinamizando a participação de todas pensamos ser possível promover o autocontrole, o relaxamento, a manutenção física, educando a vontade e o carácter. A educação pela “Arte”, confere certamente uma dinâmica própria, para a aquisição de competências pessoais e sociais e para a promoção da auto-estima. Com essa expectativa, promoveram-se os ateliês de artes decorativas, pintura, bordados, deu-se continuidade à oficina de teatro, poesia e dança, bem como ao grupo de percussão – “IMASOUND’S”, iniciando, também aulas de viola. Destacamos como pontos altos do nosso Plano de Actividades, as festas da comunidade, que procuraremos que venham a envolver, cada vez mais, as famílias das

  4. Pinceladas sobre as actividades Foram feitas várias visitas às Famílias de algumas utentes, em dias e com grupos diferentes. Além da visita às terras de origem, que representa sempre uma grande emoção, pudemos sentir o forte apelo ao reencontro. Pessoas que já não se viam há muitos anos puderam abraçar-se. Novos contactos surgiram. A esperança ateou-se… Este encontro com as raízes levou-nos a locais distantes e aproveitamos para passear, para contemplar belas paisagens, para descobrir o nosso rico património. Castelo Mendo, Mirandela, Vila Nova de Foz Côa (Segovim e Horta do Douro), Chaves (com um desvio até Murça para conhecer a “Porca” e comer um “toucinho do céu”), Matosinhos, Campanhã, Alfena e, mais perto de nós, Famalicão. Estas saídas e visitas são sempre ocasião de festa, de alegria e boa disposição, pelo convívio e pelas emoções que nos despertam. Lurdes Amaral, Ana Santos, Armanda, Lisete, Mª Rosa, Nela, Amparo, Ana Lúcia Novidade, novidade é a vinda do Professor Joaquim ao IMA para fazermos aeróbica. Estamos a adorar. Como não queremos ficar atrás das jovens, o professor até nos ensina alguns exercícios de Karaté. Devagarinho, quase em câmara lenta, vamos treinando, exercitando a musculatura e, quem sabe, até vamos conseguir manter a linha. Helena, Paulinha, Mónica, Lurdes Matos, Conceição “Não à Exclusão Social” No passado mês de Outubro, no âmbito do programa sobre “Erradicação da pobreza e da exclusão social”, organizou-se, com o Lar Residencial, uma actividade que abordou essa temática. Contamos com a participação especial de uma artista plástica, a Dra. Adriana, mãe de uma nossa estagiária de Serviço Social. Estiveram presentes a Helena, a Ana Lúcia, a Prazeres, a Conceição e a Amparo. As estagiárias Lucrèce e Adriana, deram-nos a sua mãozinha, para que o entusiasmo permanecesse vivo e a obra chegasse a bom porto. Foram pintados cinco quadros alusivos ao desemprego, à pobreza, à solidão e às diferentes etnias. De uma forma criativa, e até divertida, passou para todas nós e para quem observou uma importante mensagem. Não podemos ser indiferentes ao nosso irmão que sofre, não o podemos marginalizar. Durante todo o mês de Novembro, os nossos quadros estiveram expostos na Biblioteca de Vila Verde e participamos num concurso. Nós fomos, em romaria, visitar a exposição e ficámos encantadas. Parabéns aos premiados… Nós, também nos sentimos bem e fomos premiadas pelo nosso empenho, pela alegria e por tudo o que aprendemos. Ofélia Ferreira, LucrèceEmilio e Adriana Lino À segunda feira o Lar Residencial vai ao ginásio. Somos um grupo de 12, todas equipadas e com uma vontade de aprender. De início chegamos a pensar que não íamos conseguir trabalhar com aquelas máquinas. O Professor Tony põe-nos à vontade, mas exige de nós. Temos que fazer sempre o aquecimento do corpo e dos músculos. É uma aventura. Dizem que é bom para queimarmos calorias e algumas de nós bem precisam. Faz muito bem à saúde. Ana Lúcia, Mª Rosa, Ana Leite, Ana Santos A sexta feira é um dia especial, nunca mais chega. Que alegria podermos ir para a piscina. Divertimo-nos muito. Pouco a pouco, já vamos nadando, mas sobretudo, fazemos hidroginástica. Saímos de lá mais “leves” e sempre à espera da próxima ida. É muito fixe e gostamos muito da nossa professora Elsa. Ana Santos, Carolina, Amparo, Margarida, Nela, Prazeres

  5. Magusto Foi em ambiente de boa disposição e muita alegria que festejamos no dia 13 de Novembro a festa de S. Martinho no IMA. Entre jogos tradicionais, danças populares e cantares divertimo-nos imenso. Também lembramos a lenda de S. Martinho e... claro, como não podia deixar de ser, comemos as saborosas castanhas assadas, as bifanas e o caldo verde... Realçamos de modo muito especial nesta festa de S. Martinho a interacção de todos os lares, sentimo-nos todas iguais na mesma festa, na nossa casa - uma só família.                                                       As Jovens do IMA Testemunhos Nós, meninas do lar de jovens, consideramos que o ginásio é uma mais valia, pois é uma boa maneira de praticarmos exercício físico de uma forma divertida. Assim, enquanto nos divertimos, exercitamos o nosso corpo  e acabamos também por nos libertar do stress. O karaté é uma forma de exercício e, também, uma maneira de aprendermos a nos defender. Gostamos muito destas duas novas actividades e esperamos que possam existir mais iniciativas, igualmente motivantes para nós. Encontro-me no IMA há seis meses e quero partilhar convosco o que sinto por estar cá. Apesar de ter sentido, inicialmente bastantes dificuldades, pelo facto de ser tudo novo para mim: as colegas, a casa muito grande, as mais velhas, a nova escola, fui-me adaptando, pouco a pouco, e agora estou bem. As técnicas e as educadoras estão atentas e ajudam-me quando preciso. O IMA está a dar-me hipóteses de estudar e de vir a ter um emprego, no futuro. Dá-me, também, muitas coisas que não podia ter em casa, mas sobretudo dá-me educação e afecto. Quando cá cheguei, todos me acolheram bem, particularmente as meninas e mantenho uma boa relação com elas. Cátia Carina Após vários anos de crescimento na instituição, estamos a viver uma nova fase da nossa vida que nos exige mais responsabilidade e maturidade. Para isso, muito está a contribuir a nossa passagem para o apartamento de pré-autonomia, situado nas instalações do IMA, no início do ano lectivo. Ao proporcionar-nos esta casa, o Instituto Monsenhor Airosa está a preparar-nos para uma vida lá fora porque no apartamento adquirimos e desenvolvemos competências para a nossa autonomia. É certo que enfrentamos algumas dificuldades, nomeadamente, com a lida da casa, as refeições, a gestão de um orçamento mensal para compra de alimentos, para além do facto de convivermos quatro pessoas diferentes no mesmo espaço e termos que nos coordenar. No entanto, consideramos ser uma experiência muito positiva e frutífera aquela por que estamos a passar e que nos poderá ser muito útil para o futuro. Cátia Furtado, Filipa Ribeiro, Cecília Mané e Patrícia Melo

  6. O fruto de uma ideia • Pelo sonho é que vamos. • Chegamos? Não chegamos? • Partimos. Vamos. Somos • Sebastião da Gama • De muitas realizações se relevam o princípio e o fim olvidando, muitas vezes, o caminho percorrido entre essas duas etapas referenciais. • Este pequeno texto, num registo meramente informativo, pretende dar ao leitor e amigo do IMA conhecimento do percurso de uma ideia aqui divulgada no último número deste boletim – a elaboração de uma monografia do Instituto Monsenhor Airosa. Pois apraz-nos informar que a ideia, de facto, não morreu e, depois de um prolongado período de gestação, está a dar os primeiros passos rumo à sua concretização. • A obra estrutura-se em torno de três grandes eixos: Convento da Conceição (instituição e edifício), onde o Colégio de Regeneração definitivamente se instalou; Instituto Monsenhor Airosa (Casa d’Abrigo – Colégio de Regeneração – IMA); Presente e futuro da instituição. • É um estudo transversal que abarca quase quatro séculos de história e para o qual foram convidados autores de variados quadrantes com saberes qualificados e que, dentro da sua especialidade, revelaram disponibilidade e espírito de voluntariado para anuir ao convite formulado. Parece que o fundador continua a olhar pela sua obra que, ao longo destes cento e quarenta anos, tem sobrevivido graças à generosidade de milhares de pessoas. Sim, milhares! como terão ocasião de verificar. Todos os convidados aceitaram o repto. E neste rol de dezoito autores/colaboradores se inclui um bom número de académicos oriundos da Universidade do Minho (4), da Universidade do Porto (2) e da Academia Portuguesa de História (2). O resultado desta obra é, sem dúvida, um hino à generosidade. Essa ideia primeira do Presidente da Direcção está, qual grão de mostarda, a germinar e dar os seus frutos. Depois da reunião inicial de 31 de Maio uma outra se efectuou, já em Outubro, para fazer o ponto da situação e, simultaneamente, proceder a alguns ajustamentos do plano inicial e dar conta da organização do Arquivo (AIMA). O trabalho está em curso e em bom ritmo, assim se espera. Neste momento tudo leva a crer que em Dezembro de 2011, tal como o previsto, teremos nas mãos a tão almejada edição. Monsenhor Airosa está connosco! Esperamos poder dar mais notícias em próximas edições. Ernesto Português A todas as actuais e antigas utentes, suas famílias, colaboradores, associados, voluntários, amigos e benfeitores do Instituto Monsenhor Airosa um SANTO E FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO 2011. Telef: 253 204 150 Fax: 253 204 151 Site: (em construção) E-mail:imairosa@imairosa.pt INSTITUTO MONSENHOR AIROSA Rua Monsenhor Airosa 4704 - 537 Braga

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