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Izailson Chaves Rocha de França INTERNO 6° Ano PEDIATRIA - HRAS Coordenação: Luciana Sugai

Izailson Chaves Rocha de França INTERNO 6° Ano PEDIATRIA - HRAS Coordenação: Luciana Sugai Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS/SES/DF. Caso Clínico ABDOMEN AGUDO. www.paulaoamargotto.com.br. 20/06/2012. Admissão ao PSI - HRAS 23/05/12 às 21:10 Identificação

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Izailson Chaves Rocha de França INTERNO 6° Ano PEDIATRIA - HRAS Coordenação: Luciana Sugai

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Presentation Transcript


  1. Izailson Chaves Rocha de França INTERNO 6° Ano PEDIATRIA - HRAS Coordenação: Luciana Sugai Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS/SES/DF Caso Clínico ABDOMEN AGUDO www.paulaoamargotto.com.br 20/06/2012

  2. Admissão ao PSI - HRAS 23/05/12 às 21:10 Identificação ACC, 7 anos, 23 kg, branca, procedente de Santa Maria –DF, encaminhada do HRSM para o HRAS Informante : mãe QP /HDA Mãe refere que ontem a menor iniciou quadro de distensão abdominal , acompanhada de vômitos (3 episódios, o primeiro amarelado e os outros em "borra-de-café, com saída da SNG para alimentação). Nega febre . Refere que a criança está "diminuindo o cocô", isto é, evacuando menos , há 3 dias. Refere episódio semelhante a este há 1 ano, ficando internada aqui no HRAS, que resolveu "após evacuação".

  3. ANTECEDENTES RN pós termo (42s), GIG (~4 Kg), nascido de parto normal, banhado em mecônio espesso, em morte aparente. Evoluiu com síndrome de aspiração meconial e ficou internada por aproximadamente 4 meses. Apresentava distúrbio de deglutição e foi feita gastrostomia (revertida 6 meses após e usa SNG desde então ) aos 2 meses de idade. Há relato ainda de hidrocefalia compensada e início de convulsões no período neonatal precoce.  Mãe relata aproximadamente 15 internações por pneumonia e que a criança não é capaz de deglutir a própria saliva necessitando de aspiração de VAS frequentes. Paralisia Cerebral por encefalopatia hipóxica isquêmica + hidrocefalia. Tem nova indicação de gastrostomia após avaliação fonoaudiológica desde 2005. Tem pHmetria apresentando refluxo gastroesofágico. Faz uso de fenobarbital devido a quadro convulsivo. Em acompanhamento com a neurologia pediátrica Mãe relata quadro de constipação crônica.

  4. Exame físico Corada, hidratada, afebril, no leito Abdômen: distensão moderada , sem sinais de irritação peritoneal. Raio-x de abdômen: distensão importante de alças (aparentemente cólon, com gás até reto), sem níveis. SOG com drenagem de 150 ml de secreção sanguinolenta, em "borra-de-café". HD: - ECNP- tetraparesia espástica.- epilepsia- Hidrocefalia- DRGE- Distúrbio de deglutição- Pós operatório de obstrução intestinal por bridas.- Choque séptico  Conduta Internação Hidratação Venosa Reavaliação após

  5. 24/06/12 09:45 Criança evoluindo com distensão abdominal importante, SNG drenou bem (agora tem 80 ml) verde claro, apresentando bexigoma. Recebendo reposição com ringer. Ao exame:REG, corada,hidratada.Abdome distendido, edema de parede abdominal e hiperemia periumbilical em direção ao hipogástrio. Conduta:-a enfermagem vai passar sonda de alivio-será encaminhada a radiologia para fazer US (ultrassonografia)-reavaliar logo após.

  6. BIOQUÍMICA CREATININA : 0,50 mg/dL (0,30 - 0,80)POTÁSSIO : 5,10 mEq/L (3,60 - 5,00) SÓDIO : 129,0 mEq/L (135,0 - 148,0)

  7. HEMOGRAMA COMPLETO ***** Eritrograma ***** Hemácias: 5,23 x106/uL (4,50 - 5,50) Hemoglobina: 14,9 g/dL (13,5 - 14,5) Hematócrito: 43,3 % (40,0 - 50,0) VCM: 82,8 fl (82,0 - 92,0) HCM: 28,5 pg (28,0 - 30,0) CHCM: 34,4 g/dL (32,0 - 36,0) RRDW: 17,0 % (12,0 - 17,0) ***** Leucograma ***** Leucócitos: 16,9 x103/uL (4,0 - 14,0) % 103/uL Neutrófilos Totais: 89,0 % (30,0 - 64,0) 15,0 (1,2 - 7,2) Segmentados: 89,0 % (30,0 - 60,0) 15,0 (1,2 - 6,6) Linfocitos: 9,0 % (30,0 - 70,0) 1,5 (1,2 - 8,5) Promielócitos: 0,0 % 0,0 Mielócitos: 0,0 % (0,0 - 0,0) 0,0 (0,0 - 0,0) ó: 2,0 % (2,0 - 10,0) 0,3 (0,0 - 1,2) Plaquetas: 463 x103/uL (150 - 450)

  8. Laudo – Distenção gasosa difusa, exame prejudicado

  9. Condutas?

  10. Afecção não traumática, localizada em estrutura na cavidade abdominal de manifestação súbita. • Com 6 horas de duração.

  11. Aguda em víscera previamente normal. • Agudização de patologia crônica.

  12. INCIDÊNCIA • 5% dos atendimentos de urgência • 15 a 40% - intervenção cirúrgica

  13. Aparelho Gastrointestinal • Aparelho Urinário • Aparelho Ginecológico • Aparelho Vascular • Afecções do peritônio e omento

  14. Apendicite aguda; • Obstrução do delgado; • Hérnia encarcerada; • Ulcera péptica perfurada; • Diverticulite de cólon; • Obstrução de cólon por neoplasia; • Adenite mesentérica; • Diverticulite de Meckel; • Colecistite aguda; • Pancreatite aguda; • Abscesso hepático; • Rotura de TU hepático; • Rotura de cisto hidático;

  15. Cólica nefrética ou ureteral; • Pielonefrite aguda;

  16. Trombose mesentérica; • Colite isquêmica aguda; • Rotura de aneurisma e aorta;

  17. Abscesso intraperitoneal; • Peritonite primária; • Torção de omento;

  18. Quadro clinico; • Conhecimento sobre as patologias que causam abdome agudo;

  19. Anamnese; • Exame físico; • sistemático e completo

  20. É a chave para o diagnóstico; • Subjetiva; • Caracterização da dor;

  21. Dor visceral • Dor parietal

  22. Sensação dolorosa profunda, surda e mal localizada; • Fibras aferentes do SNA; • Receptores na parede das vísceras ocas e cápsulas dos órgãos sólidos; • Desencadeado por distensão, isquemia ou contração exagerada(espasmo) da musculatura da víscera; • Sentida na linha mediana do abdome : • Inervação bilateral • Unilateral: rins, ureter e anexos uterinos

  23. Nervos somáticos; • Peritônio parietal e raiz dos mesentérios; • Distribuição cutânea unilateral; • Desencadeada por inflamação, edema ou congestão vascular;

  24. Aguda, em pontada, bem localizada e constante; • Associada a rigidez muscular e Íleo adinâmico; • Pode ser provocada por manobras de irritação peritoneal; • Defesa muscular • voluntária • involuntária • local • generalizada (“abdome em tábua”)

  25. Anorexia; • Náuseas; • Vômitos; • Parada de eliminação de gases e fezes;

  26. Sensação de febre; • Sensação de fraqueza; • Perda de consciência;

  27. Icterícia; • Hemorragia digestiva; • Hematúria; • Leucorréia;

  28. Rx de tórax Processo pneumônico Pneumoperitônio Rx de abdome Pneumoperitônio Imagem de fecalito Cálculo biliar Níveis hidroaéreos Opacificação no epigástrio, elevação de cúpula diafragmática , derrame pleural + Alça sentinela = > Pancreatite Aguda Hemorrágica Rx contrastado gastrintetinal = > Úlcera perfurada ou Lesão traumática abdominal

  29. Perfurativo; • Inflamatório; • Obstrutivo; • Vascular;(e hemorrágico)

  30. Dor súbita, intensa e localizada; • Dor a percussão, a palpação com sinais de irritação peritoneal; • Náuseas e vômitos reflexos e pouco marcante; • Distensão abdominal; • Febre de início está ausente; • Posição antálgica (imóvel); • RHA estão diminuídos ou ausentes;

  31. Dor progressiva, moderada a intensa e localizada; • Percussão e palpação com muita dor localizada com sinais de irritação peritoneal. (Quando difuso pensar em complicações); • RHA diminuídos ou ausentes; • Distensão abdominal precoce; • Vômitos reflexos no início e depois fecalóide; • Febre em geral presente (difer. Axilo-retal); • Posição antálgica; • Toque retal ou genital pode ser doloroso;

  32. Dor gradual e em cólica; • Náuseas e vômitos reflexos no início e após fecalóides; • Parada de eliminação de gases e fezes; • Distensão abdominal; • Afebril; • Desidratação precoce e marcante; • RHA de luta e após ausentes; • Percussão com timpanismo acentuado; • Palpação pouco dolorosa e sem sinais de irritação peritoneal; • Toque retal pode revelar a causa;

  33. Enterocolitenecrosante

  34. Enterocolitenecrosante

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