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CEREJA: Propriedades Nutricionais e Medicinais

Prof.ª Doutora Branca M. Silva Professora Associada CICS/Departamento de Ciências Médicas Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior. CEREJA: Propriedades Nutricionais e Medicinais. Curriculum vitae 1997: Licenciatura em Engenharia Alimentar (ESB/UCP)

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CEREJA: Propriedades Nutricionais e Medicinais

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Presentation Transcript


  1. Prof.ª Doutora Branca M. Silva Professora Associada CICS/Departamento de Ciências Médicas Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior CEREJA: Propriedades Nutricionais e Medicinais

  2. Curriculum vitae 1997: Licenciatura em Engenharia Alimentar (ESB/UCP) 2000: Mestrado em Controlo de Qualidade (Água e Alimentos) (FFUP) 2005: Doutoramento em Nutrição e Química dos Alimentos (FFUP) 1999 - 2000: Assistente Convidada - ESB /UCP 2002 – 2005: Assistente Convidada - FCS /UFP 2005 - 2011: Professora Auxiliar - FCS /UFP 2005 - 2011: Investigadora – FFUP Laboratório Associado Requimte (Rede de Química e Tecnologia)

  3. Curriculum vitae 2011-: Professora Associada Departamento de Ciências Médicas Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior 2011 -: Investigadora Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS) Universidade da Beira Interior

  4. Curriculum vitae ÁREAS DE INVESTIGAÇÃO Fitoquímica e Farmacognosia Fitomedicina Química dos Alimentos • PRODUÇÃO CIENTÍFICA: • 5 capítulos de livros • 50 artigos • 900 citações • h index = 18

  5. Antioxidantes de origem natural Análisefitoquímica: compostos fenólicos, metilxantinas, ácidosorgânicos, compostosvoláteis, aminoácidos, fitosteróis, … • Avaliaçãodabioactividade: • Actividadeantioxidante: DPPH·, AAPH, O2-·, ·NO, ROO· • Actividadeanticancerígena: colon, rim, próstata, colo do útero, endométrio, ovário, vagina e mama • Actividadeantimicrobiana: Candidaspp, Gardnerellavaginalis, Trichomonasvaginalis, HPV e HIV • Actividadesantidiabética e protectora cardiovascular e nafunçãoreprodutora

  6. Cerejeira (Prunus avium L.) Árvore de folha caduca, da família das Rosaceae Centenas espécies Prunus avium (múltiplas variedades) cereja doce

  7. Cerejeira (Prunus avium L.) • ORIGEM: • Planta indígena de: • Norte do Irão, Ucrânia e outros países a Sul das Montanhas do Cáucaso • Sul da Suécia até à Grécia, Itália e Espanha • PRODUÇÃO MUNDIAL: • Actualmente, é cultivada em mais de 40 países (400 000 ha; 2 000 000 ton) • Turquia • EUA • Irão Fonte: Gonçalves (2006)

  8. Cerejeira (Prunus avium L.) PRODUÇÃO EM PORTUGAL: Norte do Rio Tejo (6 500 ha; 17 000 ton) Excepção: região de Portalegre – Serra de S. Mamede Cova da Beira (Covilhã, Fundão e Belmonte) 55% da produção nacional (Gonçalves, 2006) elevada importância económica “… No concelho do Fundão, a cereja gera uma receita anual de 20 milhões de euros…” (Jornal de Notícias, 2 de Junho de 2012)

  9. Cerejeira (Prunus avium L.) CARACTERÍSTICAS DA CEREJA • Fruto muito atractivo para o consumidor: • Atributos sensoriais • cor e brilho • sabor e aroma • textura • Valor alimentar, nutricional e dietético • valor calórico total baixo (66 kcal/100g) Adaptado de: Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (2006).

  10. Cerejeira (Prunus avium L.) CARACTERÍSTICAS DA CEREJA • Valor alimentar, nutricional e dietético • 66 kcal/100g • 402 kcal/100g Adaptado de: Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (2006).

  11. Cerejeira (Prunus avium L.) COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CEREJA • Fruto de composição complexa contendo centenas de compostos de diferentes classes: • Água • Hidratos de carbono (glucose e frutose) • Fibras (solúveis e insolúveis) • Proteínas • Lípidos • Ácidos orgânicos (málico, cítrico, …) • Minerais (potássio, ferro, boro, …) • Vitaminas (ácido L-ascórbico, carotenóides, …) Adaptado de: Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (2006).

  12. Cerejeira (Prunus avium L.) COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CEREJA • Fruto de composição complexa contendo centenas de compostos de diferentes classes: • Compostos fenólicos(ácidos fenólicos, antocianinas, catequinas, flavonóis, …) • Aminoácidos livres • Compostos voláteis

  13. COMPOSTOS FENÓLICOS (150 mg/100g) Cianidina-3-glucósido Cianidina-3-rutinósido • Actividades Biológicas: • ANTIOXIDANTE • antimutagénica • anticarcinogénica • hipocolesterolémica • hipoglicémica • anti-inflamatória • diurética • antimicrobiana • … Ácido 3-O-cafeoilquínico Ácido salicílico antipirético, analgésico e anti-inflamatório Ácido p-cumaroilquínico

  14. COMPOSTOS FENÓLICOS Actividade Antioxidante Radical livre - qualquer espécie com existência independente que contém um ou mais electrões desemparelhados, o que a torna altamente reactiva Muitas destas moléculas são produzidas no decorrer do processo respiratório 2 a 5% do oxigénio converte-se em radicais livres quando produzidos em quantidades moderadas, combatem por exemplo as bactérias e vírus

  15. COMPOSTOS FENÓLICOS Actividade Antioxidante Radicais livres em excesso muito prejudiciais (danificando as células saudáveis) aumentando o risco de desenvolvimento de doenças crónicas

  16. COMPOSTOS FENÓLICOS ESTATÍSTICAS EM PORTUGAL: 1ª causa de morte: DOENÇAS CARDIOVASCULARES (35%) 2ª causa de morte: CANCRO (22%) Principais causas de morte oncológica: pulmão, colorectal e estômago

  17. COMPOSTOS FENÓLICOS Actividade Antioxidante Causas: Antioxidante - composto que tem a capacidade de, em pequenas concentrações quando comparadas com as do substrato oxidável, retardar ou mesmo prevenir, de uma forma significativa, a oxidação do substrato

  18. VITAMINAS Poder antioxidante Contribui para a boa saúde dos capilares e dos dentes, a fixação do ferro, o crescimento dos tecidos e a sua cicatrização - função antiescorbútica Ácido L-ascórbico (vitamina C)

  19. MINERAIS Regularização do ritmo cardíaco e da pressão arterial Prevenção da hipertensão e diminuição do risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC) K ↑ Na ↓ FIBRAS Controlo dos níveis de glucose no sangue Redução dos níveis de colesterol (total e LDL) Saciedade e efeito laxante suave Controlo do peso Prevenção da diabetes, de doenças cardiovasculares e do cancro

  20. FACTORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE, A COMPOSIÇÃO QUÍMICA E A BIOACTIVIDADE DAS CEREJAS Variedade Grau de maturação Origem geográfica clima tipo de solo exposição à radiação solar Ano de colheita Práticas agrícolas Condições de armazenamento e transporte (Processamento térmico)

  21. FACTORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE, A COMPOSIÇÃO QUÍMICA E A BIOACTIVIDADE DAS CEREJAS • Variedade • Estudo do perfil fenólico e da actividade antioxidante de cerejas de Trás-os-Montes de 4 variedades diferentes (Gonçalves, 2006; Gonçalves et al., 2004 e 2007): • Perfil fenólico qualitativo idêntico • Conteúdo fenólico total diferente • variedade Saco – 227 mg/100 g • variedade Van – 124 mg/100g • Actividade antioxidante diferente • variedade Summit – maior capacidade antioxidante • variedade Van – menor capacidade antioxidante

  22. FACTORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE, A COMPOSIÇÃO QUÍMICA E A BIOACTIVIDADE DAS CEREJAS • Variedade • Estudo do perfil fenólico e da actividade antioxidante e anticancerígena de cerejas da Cova da Beira de 9 variedades diferentes, 2 regionais (Saco e Morangão) e 7 não-regionais (Serra et al., 2010 e 2011): • Variedade Saco: • Elevado conteúdo fenólico (antocianinas) • Potente actividade antioxidante • Eficaz na inibição da proliferação das células de • cancro do cólon (HT29) e estômago (MKN45) • Boa candidata a Alimento Funcional

  23. FACTORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE, A COMPOSIÇÃO QUÍMICA E A BIOACTIVIDADE DAS CEREJAS • Processamento (T, O2, luz UV, …) • Derivados de cereja: • Pasteis de nata de cereja • Compotas (238 Kcal/100 g) • Sumos • Vinagres • Licores • Bombons • Cerejas cristalizadas (313 Kcal/100 g) • Cerejas em calda de açúcar (112 Kcal/100g) • …. • Perda/degradação de compostos fenólicos e vitamina C • Aumento do valor calórico

  24. FUTURO ESTUDO CIENTÍFICO DAS CEREJAS DA COVA DA BEIRA EX-LIBRIS DA COVA DA BEIRA Valorização nutricional e medicinal Prestígio e reconhecimento da sua qualidade Promover o potencial turismo da região Estimular a economia regional e nacional

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