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ANÁLISE FARMACOPEICA ENSAIOS DE POTÊNCIA - MÉTODOS VOLUMÉTRICOS

ANÁLISE FARMACOPEICA ENSAIOS DE POTÊNCIA - MÉTODOS VOLUMÉTRICOS. ENSAIOS DE POTÊNCIA OU TEOR DE PA. Potência / Teor: São ensaios que visam a determinação quantitativa, ou seja a concentração do analito no medicamento ou matéria-prima.

shayla
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ANÁLISE FARMACOPEICA ENSAIOS DE POTÊNCIA - MÉTODOS VOLUMÉTRICOS

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  1. ANÁLISE FARMACOPEICA ENSAIOS DE POTÊNCIA - MÉTODOS VOLUMÉTRICOS

  2. ENSAIOS DE POTÊNCIA OU TEOR DE PA • Potência / Teor: • São ensaios que visam a determinação quantitativa, ou seja a concentração do analito no medicamento ou matéria-prima. • As principais características destes ensaios são: exatidão, precisão e especificidade. • A escolha do método depende: • Descrição Farmacopeica; • Natureza de informações que se procura; • Quantidade de amostra disponível • % do analito na amostra • Utilização dos resultados da análise.

  3. ENSAIOS DE POTÊNCIA OU TEOR DE PA • Volumetria / Titulação • Gravimetria • Espectrofotometria - Ultravioleta (100 – 340nm) - Visível (340 – 800nm) • Cromatografia - Líquida de Alta Eficiência - Cromatografia Gasosa • Espectroscopia (Análise de chama)

  4. MÉTODOS CLÁSSICOS OU TRADICIONAIS • Baseados no desenvolvimento de reações químicas, seguida da determinação quantitativa do produto formado. • Volumetria: determinação quantitativa do analito pela reação com solução padrão. • Gravimetria: determinação quantitativa do analito pela reação com reagente específico, formação de um precipitado, separação e determinação da massa do produto.

  5. VOLUMETRIA - Princípio: Análise quantitativa que consiste na determinação de uma espécie química de interesse (analito) através da reação com uma solução de concentração conhecida ( solução padrão). - Objetivo: A quantidade de solução padrão requerida para completar a reação com o analito é usada para estimar a pureza ou potência da amostra. • Vantagens: • Método econômico e rápido • Não necessita de equipamentos sofisticados ou mão de obra especializada • Apresenta elevada precisão e exatidão • Pode ser automatizado. Desvantagens: -Pouca especificidade, não seletivo. -Requer grande quantidade de amostra e reagentes

  6. - Para o doseamento de qualquer tipo de matéria-prima ou produto é necessária a preparação de soluções de concentração exatamente conhecida e confiável (SOLUÇÃO PADRÃO) preparada com reagente de elevada pureza = Padrão Primário Lembrete: Padrão primário: reagente de pureza elevada (impurezas inferior que 0,02%) utilizado para padronizar ou corrigir a concentração de soluções empregadas em análise volumétrica. Características dos padrões primários: ser de fácil obtenção, purificação e secagem; estável ao ar ou nas condições de uso; solúvel no solvente utilizado.

  7. Exemplos de padrões primários: • Carbonato de sódio (Na2CO3) • Hidrogenoftalato de potássio (KH(C8H4O4) • Cloreto de sódio (NaCl) • Dicromato de potássio (K2Cr2O7) • Iodato de potássio (KIO3) • Oxalato de sódio (Na2C2O4)

  8. ESQUEMA DE TITULAÇÃO * Titulante Titulador Automático * Titulado AGITADOR MAGNÉTICO

  9. Volumetria - Classificação

  10. REQUISITOS DA REAÇÃO VOLUMÉTRICA • Nem todas as reações químicas podem servir de base para determinações volumétricas: • - Possuir equação química bem definida; • Ser extremamente rápida; • Ser completa no ponto de equivalência; • Permitir a detecção no ponto final.

  11. Preparo da solução padrão: - Quando se parte de um padrão primário (substância apresenta pureza e estabilidade) Pesagem da substância com exatidão, dissolução da mesma em solvente adequado até marca de aferição do balão volumétrico. • Quando se parte de um reagente que não é padrão primário, inicia-se o procedimento como citado acima, porém a [ ] da solução não é exata é apenas aproximada. Titulação com outra solução padrão!!!

  12. Solução de NaOH e HCl: • Como não são padrões primários, devem ser tituladas com soluções de substâncias padrões primários: • Para padronização de ácidos: • Borax, Na2CO3 • Para padronização de bases: • - Biftalato de potássio (KHC8H4O4) Soluções mais utilizadas na volumetria por neutralização. Cálculo : a partir do ponto de equivalência: n titulado = n titulante Onde n = CxV = m (g) MM C titulado x V titulado = C titulante x V titulante

  13. Exercício: • Para titular 0,5000g de bórax (M= 381,34 g/mol) foram gastos exatamente 34,10mL de uma solução de HCl. Qual a concentração molar do ácido?

  14. EXEMPLO DE DOSEAMENTO POR VOLUMETRIA

  15. ÁCIDO UNDECILÊNICO (Acidum undecylenicum) C11H20O2 PM: 184,28 CAS1263.01-3 Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 102,0% de C11H20O2. Fator Titulométrico e especificações DESCRIÇÃO Caracteres físicos. Massa cristalina branca ou amarela pálido, ou líquido incolor ou amarelo pálido, com odor característico. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente solúvel em etanol, éter etílico, óleos graxos e essenciais. IDENTIFICAÇÃO A. Temperatura de congelamento (V.2.4). Não menos que 21 ºC. B. Índice de refração (V.2.6). 1,447 a 1,448. C. Dissolver 0,1 g da amostra em mistura de 2 ml de ácido sulfúrico M e 5 ml de ácido acético glacial. Adicionar, gota a gota, 0,25 ml de permanganato de potássio a 3% (p/V). A solução de permanganato de potássio descora. DOSEAMENTO Dissolver 0,75 g em 50 ml de etanol, adicionar 3 gotas de fenolftaleína SI. Titular com hidróxido de sódio 0,1M até coloração rosa persistente por, pelo menos, 30 segundos. Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. Cada ml de hidróxido de sódio 0,1 M equivale a 18,428 mg de C11H20O2. Podem ser encontrados nas Farmacopéias

  16. CÁLCULO DE DOSEAMENTO Necessário conhecer a reação envolvida - Emprego do fator titulométrico descrito nas farmacopéias. Exemplo: Titulação do ácido undecilênico com hidróxido sódio. - Cada 1mL de hidróxido sódio 0,1mol/L equivale a 18,43mgde ácido undecilênico. De onde vem esse valor??? Princípio da equivalência No ponto de equivalência: O n do titulado = n titulante Onde n = quantidade de matéria (substância)

  17. - Princípio da equivalência: 1 mol do ácido undecilênico reage com 1 mol de NaOH. 1 L de solução a 1 mol/L de NaOH = 1 mol do fármaco (184,3g) dividindo por 1000 1 mL de solução a 1 mol/L de NaOH = 0,1843g do fármaco 1 mL de solução a 0,1 mol/L de NaOH = 18,43mg do fármaco Fator titulométrico

  18. Uso do fator titulométrico preconizado pelas diferentes farmacopéias auxilia no cálculo do teor: FÓRMULA: % = V (L) x Fc x FT x 100 TE (g) V: volume (L) gasto do titulante. Fc: fator de correção do titulante. TE: tomada de ensaio (g) da amostra. FT: Fator titulométrico relação do titulado que reage com titulante (fator farmacopeico).

  19. EXERCÍCIO: A massa de 0,3056g de ácido undecilênico (MM= 184,28g/mol), antimicótico tópico, foi analisada pelo método preconizado pela Farmacopéia Brasileira IV ed. Calcule o teor da amostra sabendo que foram gastos 16,0mL de NaOH 0,10mol/L com fator de correção de 1,023. C11H20O2 + NaOH ------> C11H19O2Na + H2O

  20. PRINCIPAIS CONCEITOS – CÁLCULO DE DOSEAMENTO • - Teor declarado (TD) : quantidade teórica do fármaco presente em cada dose. • Valor teórico • Valor rotulado Comprimidos de 500mg por peso médio • Teor real (TR) : quantidade real do fármaco presente e cada dose, obtido através dos ensaios de quantitativos ou de potência. • Peso Médio (PM) : média obtida na determinação do peso de 20 unidades.

  21. Dose terapêutica (DT): corresponde a uma dose posológica (1 comprimido, 5 mL, etc.) • Alíquota de ensaio: corresponde a uma pequena quantidade de amostra preparada, diluída e que será utilizada diretamente no ensaio de doseamento. • Concentração de leitura: corresponde à concentração final da amostra depois que a mesma foi preparada e diluída adequadamente e que será empregada no ensaio de doseamento. • Diluições: são procedimentos usados para adequar a concentração de leitura.

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