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Parvovírus dos carnívoros

Parvovírus dos carnívoros. CPV-01 ou Parvovírus canino tipo 1 CPV-02 ou Parvovírus canino tipo 2. PARVOVIRUS. PARVOVIRUS. Parvovirus. CPV-01 ou Parvovírus canino tipo 1 Vírus Reduzido/Diminuto dos carnívoros CPV-02 ou Parvovírus canino tipo 2 Parvovírus Canino Panleucopenia Felina.

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Parvovírus dos carnívoros

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Presentation Transcript


  1. Parvovírus dos carnívoros CPV-01 ou Parvovírus canino tipo 1 CPV-02 ou Parvovírus canino tipo 2

  2. PARVOVIRUS

  3. PARVOVIRUS Parvovirus • CPV-01 ou Parvovírus canino tipo 1 • Vírus Reduzido/Diminuto dos carnívoros • CPV-02 ou Parvovírus canino tipo 2 • Parvovírus Canino • Panleucopenia Felina

  4. PARVOVIRUS • Não envelopados, icosaédricos, genoma linear DNA de cadeia simples (não possuem DNA polimerase) • Estáveis no meio ambiente - solventes lipídicos - ampla faixa de pH (3 a 9) - aquecimento em 56ºC por mais de 60 minutos - UV • Inactivados por: formalina, beta-propiolactona, hipoclorito de sódio e agentes oxidantes

  5. PARVOVIRUS Replicam-se apenas no núcleo de células hospedeiras • Entrada na célula • Virião perde o envelope • Núcleo DNA de cadeia simples DNA polimerase • DNA de cadeia dupla • Replicação viral • Lise celular com libertação dos viriões

  6. PARVOVIRUS • Infectam vários animais silvestres e domésticos • Infecção via fecal-oral de: • células em fase de divisão activa (animais jovens) • tecidos em fase de multiplicação activa e contínua • Transmissão • directa • indirecta (fómites – cama, coleiras, equipamentos, etc.)

  7. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 1 – CPV-011.VIRUS REDUZIDO/DIMINUTO DOS CANÍDEOS • Cães são os únicos animais susceptíveis a infecção por MVC CPV-01. • Considerado durante muitos anos um vírus não patogénico, actualmente, acredita-se que tem poder patogénicos em fetos e em cachorros recém-nascidos,pois foi isolado de amostras de pulmão e de conteúdo intestinal de cachorros mortos de 2 a 5 semanas de idade. • Apenas uma linha celular WR 3873D é susceptível ao desenvolvimento deste vírus. • Infecção dos cachorros ocorre por via: • oro-nasal • transplacentária, quando a cadela se infecta entre os 20 e os 35 dias de gestação

  8. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 1 – CPV-011.VIRUS REDUZIDO/DIMINUTO DOS CANÍDEOS • SINAIS CLÍNICOS Maioria dos casos são cachorros que morreram à(s) 1-3 semanas de idade com dificuldade respiratória e diarreia severa. Cachorros da mesma ninhada que sobreviveram manifestaram os seguintes sintomas: • Anorexia • Letargia • Incapacidade de mamar ou comer • Dificuldade respiratória leve/dispneia • Enterite • Diarreia • Miocardite Reabsorção fetal, aborto, mumificação e morte

  9. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 1 – CPV-011.VIRUS REDUZIDO/DIMINUTO DOS CANÍDEOS • ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS • Intestino Delgado • Hiperplasia das células epiteliais das vilosidades duodenais e jejunais • Presença de corpos de inclusão nas referidas células • Necrose leve das células das criptas • (arquitectura intestinal permanece normal!) • Pneumonia viral • Presença de corpos de inclusão nas células epiteliais bronquiais • Edema e atrofia tímica • Aumento de volume e arredondamento dos bordos dos glânglios linfáticos • Miocardite viral

  10. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 1 – CPV-011.VIRUS REDUZIDO/DIMINUTO DOS CANÍDEOS • DIAGNÓSTICO • Muito difícil! • Nos laboratórios que dispõem de Ac específicos e de células WR 3873D, pode proceder-se a: • Pesquisa de Ac neutralizantes • Isolamento e identificação por imunofluorescência e imunohistoquímica • Histopatologia • Presença de corpos de inclusão nas células epiteliais das vilosidades intestinais ou nas células epiteliais bronquiais

  11. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • Final da década de 1970 Falência cardíaca aguda ou subaguda nas crias infectadas in útero ou durante o período perinatal • Exposiçãonatural e vacinação Desenvolvimento gradual da imunidade na população de cães adultos • Actualmente Doença entérica aguda em cachorros (entre o desmame e os 6 meses de idade) • São reconhecidos 3 subtipos

  12. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • EPIDEMIOLOGIA • Os cães eliminam elevado número de vírus nas fezes (pode atingir 109 g a partir do 5º ou 6º dia de infecção) • Persistência Estabilidade no ambiente • Disseminação Fácil transferência mecânica Baixa dose necessária para o estabelecimento da infecção.

  13. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • PATOGÉNESE – Infecção in útero ou período perinatal • Replicação Tecidos linfoides da orofaringe Placas de Peyer • Virémia Células em divisão activa • Miocardite e necrose durante as 2 primeiras semanas de vida há divisão activa de miócitos cardíacos o que permite a replicação viral.

  14. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • PATOGÉNESE– Cachorros • Replicação Tecidos linfoides da faringe Placas de Peyer Linfonodos mesentéricos • Virémia Tecidos em multiplicação activa e (1-5 dias PI) contínua

  15. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • Medula Óssea Imunossupressão (leucopénia e trombocitopénia) Timo e Baço Intestino • O vírus invade as células epiteliais das criptas do intestino delgado. A lesão e necrose das células das criptas intestinais, com consequente redução da capacidade absortiva e digestiva (nutrientes e água) ocasionando anorexia, desidratação e diarreia. • Pode haver hemorragia extensiva para dentro do lúmen intestinal em cachorros severamente afectados, ocasionando diarreia hemorrágica. • A destruição dos tecidos linfoides da mucosa intestinal e a dos linfonodos mesentéricos contribuem para a imunossupressão, que permite a proliferação de bactérias Gram negativas, com invasão secundaria dos tecidos intestinais lesados. Pode ocorrer endotoxemia conduzindo ao choque endotóxico

  16. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • SINAIS CLÍNICOS– Após PI 4-7 dias Gravidade dos sintomas depende da raça, da idade e da condição imunológica do animal (infecção inaparente infecção aguda fatal) • Febre • Prostração • Anorexia • Vómito • Diarreia (fezes mucosas claras com sangue vivo/digerido; odor fétido) • Desidratação • Leucopenia • Sintomatologia nervosa: • Apenas em casos de hipoglicemia, desequilíbrios electrolíticos ou ácido-básicos, choque séptico • Miocardite • Falência cardíaca aguda • Falência cardíaca congestiva • Morte súbita

  17. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • LESÕES ANATOMOPATOLÓGICAS • Conteúdo sanguinolento no jejuno e no íleo. • Necrose do epitélio das criptas. • Edema dos linfonodos mesentéricos • Intestino: • Diminuição do tamanho das vilosidades • Necrose e deplecção linfóide (placas de Peyer, baço, timo, linfonodos mesentéricos) • Miocárdio: • Miocardite não supurativa com infiltração de células linfoplasmocitárias • Pulmão • Edema pulmonar • Choque séptico

  18. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Enterite infecciosa causada por Rotavírus, Coronavírus, Astrovírus, Herpesvírus, Enterovírus, Calicivírus, CPiV multiplicam no intestino, mas causam lesão menos evidente (perda de líquidos, diarreia) – infecção de carácter benigno • Enterite bacteriana - primária ou secundária, de evolução mais ou menos rápida; (Salmonella, Cl. Perfringens, Yersiniosis, Campylobacter, etc.) • Parasitismo (Coccidia, Giardia, etc.) • Presença de corpo estranho

  19. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • DIAGNÓSTICO • Clínico • Enterite hemorrágica em animal de uma raça predisposta com 6 a 16 semanas de idade • Laboratorial • Amostras de sangue, fezes, intestino, miocárdio • Microscopia electrónica de fezes • PCR • Hemograma para detecção de leucopenia • Exame histopatológico de porções afectadas de intestino e de miocárdio • Amostras de jejuno, íleo, linfonodos mesentéricos, outros tecidos linfóides • Isolamento de vírus

  20. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • DIAGNÓSTICO • Laboratorial • Sorologia: • Hemaglutinação • Inibição da hemaglutinação • Soroneutralização • Imunofluorescência indirecta • ELISA para detecção de IgM e de IgG (importante detectar soroconversão!) • ELISA para detecção de Ag nas fezes • falsos positivos: vacinação recente • falsos negativos: infecção recente – nos 10 a 12 dias anteriores - (vírus são eliminados nas fezes unidos a anticorpos: imunocomplexos); detecção demasiado tardia • Kits para parvovírus canino comercialmente disponíveis podem ser usados para detecção de Ag do vírus da panleucopenia felina

  21. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • TRATAMENTO– Nao existe tratamento específico! • Objectivo: Restaurar equilíbrio hidro-electrolítico e ácido-básico e monitorizar K+, albuminemia e glicemia. • Fluidoterapia I.V. • Lactato de Ringer • Soro glicosado • Colóides, expansores de plasma • K+, máx. 0.5 mEq/Kg/h • Antibioterapia (amplo espectro de acção  menor risco de infecção secundária) • Administração de diuréticos (em cães com falência cardíaca subaguda ou crónica)

  22. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • TRATAMENTO • Administração de: • Anti-inflamatório • Soro hiperimune • Anti-ácidos • Cimetidina, Ranitidina, Famotidina, Omeprazol • Modificadores da motilidade intestinal • Anti-eméticos (metoclorpramida, clorpromazina) • Anti-diarreicos (difenoxilato, loperamida) • Transfusão de sangue • Alimentação parenteral e introdução cuidadosa de alimentação após 24h sem vómito (água e dieta de alta digestibilidade)

  23. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • PROFILAXIA • Vacinação • Título de Ac ≥ 1/80 – indica que o animal está protegido • Título de Ac < 1/80 – não se assegura a protecção; animal não tem Ac suficientes para inibir a replicação e disseminação do vírus; • A vacinação reduz a susceptibilidade dos cachorros até que atinjam 20 semanas de idade • Baixos níveis de Ac maternos podem persistir até 8 a 12 semanas de idade, interferindo na eficácia de algumas vacinas vivas modificadas – vacinação recomendada às 12 semanas

  24. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • PROFILAXIA • Vacinas inactivadas • geralmente proporcionam protecção até 1 ano e são seguras para cadelas gestantes • Vacinas vivas modificadas • podem precisar de reforços anuais • não devem ser usadas em cadelas gestantes • variam quanto ao grau de atenuação viral, sendo que as linhagens menos atenuadas dos vírus podem replicar-se nos cachorros apesar da presença de Ac maternos residuais

  25. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022. PARVOVIROSE CANINA - PVC • PROFILAXIA • Desinfecção das Instalações • Após surto de doença é necessária a desinfecção completa das instalações – desinfectantes com hipoclorito de sódio 1% e formalina 2%.

  26. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • = Enterite Infecciosa Felina = Cinomose Felina • É reconhecido 1 sorotipo

  27. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA – FPV • EPIDEMIOLOGIA3 • Afecta felídeos domésticos e selvagens. • Prevalência em gatos não vacinados com 3-5 meses e em gatos recém-desmamados, quando os níveis de Ac diminuem. • Padrão ciclíco ou sazonal relacionado com os nascimentos. • Infecção transplacentária em gatas completamente susceptíveis. • Transmissão por contacto directo ou indirecto entre os animais. Todas as secreções são virulentas, mas destacam-se as fezes!

  28. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • Estágio agudo da doença Excreção de elevadas taxas de vírus - fezes (em geral continua por algumas semanas após a recuperação clínica) - saliva - urina - vómito - sangue • Eliminação do virus em baixos níveis por longos periodos de tempo por alguns portadores subclínicos • Persistência Estabilidade no ambiente • Disseminação Fácil transferência mecânica Baixa dose necessária para o estabelecimento da infecção

  29. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • PATOGÉNESE– Infecção in útero ou período perinatal • Príncipio da gestação – reabsorção fetal e aborto; • Metade da gestação – as infecções na 2ª metade da gestação são geralmente menos severas, devido ao desenvolvimento da competência imunológica fetal; • Fim da gestação ou período perinatal – alterações teratogénicas como displasia da retina e hipoplasia/ataxia cerebelar (que se manifesta por hipertermia, descoordenação e tremores musculares); surgem também outras alterações neurológicas (lesões no cerebelo e na medula espinal);

  30. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • PATOGÉNESE • Replicação Tecidos linfoides da orofaringe Placas de Peyer Linfonodos • Virémia Tecidos em multiplicação activa e (24h PI) contínua

  31. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • Medula Óssea Intestino Timo Baço • As lesões e necrose desses tecidos-alvo resulta em panleucopenia e atrofia de vilosidades

  32. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • SINAIS CLÍNICOS – PI 2-10 dias Grande % de infecções subclínicas; sinais mais acentuados em animais muito jovens e não vacinados (entre 6 e 24 semanas de idade). • Infecção subclínica • Febre moderada • Leucopenia geralmente seguida de imunidade duradoura • Forma subaguda • Depressão, febre e diarreia: 1 a 3 dias, seguidas de recuperação rápida

  33. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • SINAIS CLÍNICOS • Forma aguda: sintomatologia gastrointestinal e nervosa • Febre, depressão, anorexia • Vómito bilioso, diarreia, espessamento das ansas intestinais, desidratação e desequilibrio electrolítico • Linfoadenomegália a nível mesentérico • Leucopenia • Ataxia cerebelar • Descoordenação, movimento hipermétrico, queda • Convulsão e alteração do comportamento • Infecção bacteriana secundária, CIVD • Forma hiperaguda • Hipotermia, coma, morte (24h após início hipotermia)

  34. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • LESÕES ANATOMOPATOLÓGICAS • Espessamento das ansas intestinais; eventuais petéquias/equimoses nas membranas serosas • Atrofia do timo • Degenerescência focal da retina • Atrofia do cerebelo, hidrocefalia • Histopatologia: • Destruição das criptas intestinais; lesões severas no jejuno e íleo • Encurtamento das vilosidades • Depleção linfocitária nos linfonodos, placas de Peyer e baço • Lesão cerebral: leucoencefalomalácia e dilatação dos ventrículos cerebrais • Lesão cerebelar: diminuição do n.º de células granulares e de Purkinje • Lesão medular: desmielinização da medula espinal

  35. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-022.PARVOVIROSE CANINA – PVC; 3.PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Leucemia felina (↓ neutrófilos e leucócitos)

  36. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • DIAGNÓSTICO • Clínico • Laboratorial • Hemograma: detecção de leucopenia, neutropenia, trombocitopenia • Microscopia electrónica em amostras de fezes • Isolamento do vírus : • A partir de amostras de tecido composto por células em multiplicação activa (orofaríngeas, fezes, baço, linfonodos mesentéricos e íleo)

  37. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • DIAGNÓSTICO • Sorologia: • Detecção de soroconversão (colheita de 2 amostras espaçadas de 2 semanas) por inibição da hemaglutinação e soroneutralização • Fixação do complemento • Imunofluorescência directa nos tecidos (intestino) • ELISA para detecção de Ag nas fezes • Kits para parvovírus canino comercialmente disponíveis podem ser usados para detecção de Ag do vírus da panleucopenia felina

  38. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • TRATAMENTO– Nao existe tratamento específico! • Fluidoterapia IV para Re-hidratação • Lactato de Ringer suplementado com electrólitos, glicose, dextrose, aminoácidos, etc • Antibioterapia para Prevenção de Septicemia/Choque/Morte • Antibiótico de largo espectro  menor risco de infecção secundária • Enrofloxacina (não em animais muito jovens), Gentamicina, Ampicilina, Cefalosporinas, Timetoprim + Sulfonamida • Soroterapia • Administração de soro hiperimune

  39. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • TRATAMENTO • Administração de vitaminas do complexo B • Administração de Anti-Emético para controlo do vómito e de protector gástrico • Administração de diazepam a animais sem vómito • Transfusão sanguínea/plasmática ou administração de solução coloidal para aumento da pressão oncótica (em caso de anemia ou de hipoproteinemia) • Animais infectados devem ser abrigados em ambiente limpo e aquecido

  40. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • PROFILAXIA • Vacinação • Título de Ac ≥ 1/80 – indica que o animal está protegido • Título de Ac < 1/80 – não se assegura a protecção; animal não tem Ac suficientes para inibir a replicação e disseminação do vírus • A vacinação é a principal medida de controlo

  41. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • PROFILAXIA • Vacinas inactivadas • Menos eficazes que as vivas modificadas e necessitam de reforços • Seguras para gatas gestantes • Devem ser consideradas para a vacinação de jovens siameses e birmaneses que têm reacções adversas a vacinas vivas modificadas

  42. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • PROFILAXIA • Vacinas vivas modificadas • podem ser usadas para gatos de 8 a 10 semanas de idade, com reforço às 12 e 14 semanas de idade • são recomendadas vacinações anuais de reforço • não devem ser administradas em gatas gestantes porque a replicação viral pode causar hipoplasia cerebelar nos fetos • os gatos devem ter completado o esquema de vacinação ou deve ser aplicada um injecção de reforço pelo menos 2 semanas antes da introdução em propriedades onde a PVC tenha ocorrido recentemente

  43. PARVOVÍRUS CANINO TIPO 2 – CPV-023. PANLEUCOPENIA FELINA - FPV • PROFILAXIA • Desinfecção das Instalações • Em locais onde ocorreram infecções clínicas deve ser feita a desinfecção completa das instalações – desinfectantes com hipoclorito de sódio 1% e formalina 2%; os gatos em tais locais devem ser rapidamente vacinados

  44. BIBLIOGRAFIA • Guia de las enfermedades • Quinn, P. J. e outros; Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas; ARTMED editora, 2005; • www.pfizersaudeanimal.com.br/pet_publicacoes_vanguardplus.asp • www.ivis.org. Document No. A0106.0100 • www.ivis.org. Document No. P0127.0899 • www.ivis.org. Document No. P0119.0899 • www.ivis.org. Document No. P0126.0899

  45. UNIVERSIDADE DE ÉVORA Mestrado Integrado em Medicina Veterinária Patologia e Clínica das Doenças Infecciosas I Ano Lectivo 2011/2012 Docentes: Prof. Miguel Fevereiro Prof.ª Cristina Queiroga Trabalho realizado por: Francisco S. Bárbara ERASMUS Luís Antunes ERASMUS Mafalda R. Pardal N.º 23642 Margarida O. Soares N.º 25674

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