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Competitividade e perspectivas para o agronegócio goiano

Competitividade e perspectivas para o agronegócio goiano. Alcido Elenor Wander - Embrapa Arroz e Feijão SORG 1: O agronegócio do Estado de Goiás 28/07/2014. Sumário. Conceitos de competitividade Alguns estudos de competitividade realizados em Goiás Perspectivas para o agronegócio goiano

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Competitividade e perspectivas para o agronegócio goiano

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  1. Competitividade e perspectivas para o agronegócio goiano Alcido Elenor Wander - Embrapa Arroz e Feijão SORG 1: O agronegócio do Estado de Goiás 28/07/2014

  2. Sumário • Conceitos de competitividade • Alguns estudos de competitividade realizados em Goiás • Perspectivas para o agronegócio goiano • Considerações finais

  3. Sumário • Conceitos de competitividade • Alguns estudos de competitividade realizados em Goiás • Perspectivas para o agronegócio goiano • Considerações finais

  4. O que seria “Competitividade”? • Kupfer (1992) • Competitividade como desempenho: marketshare; depende do mercado escolher o produto de um ofertante em detrimento da concorrência. • Como eficiência: relação insumo-produto; depende da própria empresa, já que é influenciável pela adoção de técnicas que melhorem a relação input/output. • É difícil de avaliar, tendo em vista que ela é o resultado de uma série de fatores, cuja ação pode mudar ao longo do tempo, resultando em variações na “competitividade” de um agente ou de uma cadeia como um todo.

  5. Competitividade seria... “...a capacidade sustentável de sobreviver e, de preferência, crescer nos mercados concorrentes ou em novos mercados através de um sistema de informações capaz de suprir as necessidades gerenciais derivadas do planejamento de longo prazo” (Callado, 2011, p.24).

  6. A Competitividade A “competitividade” atual de uma empresa ou de um estado/país é o resultado de estratégias/ações implementadas em momentos passados. Os fatores concorrenciais do passado também influenciam a competitividade no presente. Mudanças nas ações/estratégias e nos fatores concorrenciais do ambiente é que poderão fazer com que uma empresa não competitiva se torne competitiva e vice-versa.

  7. A Competitividade Zylbersztajn e Farina (1997) descreveram competitividade como a capacidade de sobrevivência e crescimento nos mercados, resultante das estratégias competitivas adotadas pelas empresas. De forma dinâmica, seria a capacidade da firma de coordenar os elementos do sistema. A formulação de estratégias competitivas dependem do ambiente institucional, que englobam as políticas macroeconômicas, tarifárias, tributárias, comerciais e setoriais adotadas pelos governos. => Importância crescente das barreiras não tarifárias, os controles sanitários, os instrumentos de retaliação comercial, a formação de blocos econômicos e a atuação de empresas transnacionais.

  8. Competitividade dos SAG’s: 3 blocos Capacidade produtiva/tecnológica: relacionada a vantagem de custos que são reflexo da produtividade dos fatores de produção e/ou de aspectos de logística. Capacidade de inovação: relacionada aos investimentos públicos ou privados em ciência e tecnologia e formação de capital humano. Capacidade de coordenação: capacidade de receber, processar, difundir e utilizar informações de modo a definir e viabilizar estratégias competitivas (inovação de produto e processo, diferenciação e segmentação), efetuar controles e reagir a mudanças no meio ambiente. Fonte: Jank & Nassar (2000) inZylbersztajn & Neves (2000, p.142).

  9. Métodos de análise da competitividade Ex-post: avaliação da competitividade presente, que é resultante de eventos passados. Ex-ante: competitividade futura, que será influenciada pelas ações atuais e futuras da empresa e/ou cadeia.

  10. Métodos ex-post de análise da competitividade Vantagem comparativa: Balassa, Laursen, Yuet al. etc. Análise sistêmica (fatores de competitividade): van Duren et al., Batalha e outros autores.

  11. A Vantagem comparativa A vantagem comparativa leva em consideração os custos de oportunidade que um país ou uma região possui em produzir um determinado bem (produto ou serviço). Um país ou uma região que tem vantagem comparativa em um determinado produto tende a se tornar um exportador desse produto. Logo, a análise da inserção desse produto na pauta de exportações de um país (ou estado) deverá ser maior do que em outros estados, países etc.

  12. Sumário • Conceitos de competitividade • Alguns estudos de competitividade realizados em Goiás • Perspectivas para o agronegócio goiano • Considerações finais

  13. WANDER, A.E.; CUNHA, C.A. da; SOUZA, R. da S. Análise da competitividade dos principais produtos agropecuários do Estado de Goiás – Vantagem Comparativa Revelada Normalizada. In: LUCENA, A.F. de; CARVALHO, C.R.R.; DIAS, D.C.; VIANA, P.C.L. Comércio exterior em Goiás: Oportunidades e desafios. Goiânia-GO: Editora da PUC Goiás, 2011, p.241-255. 

  14. WANDER, A.E.; CUNHA, C.A. da; SOUZA, R. da S. Análise da competitividade dos principais produtos agropecuários do Estado de Goiás – Vantagem Comparativa Revelada Normalizada. In: LUCENA, A.F. de; CARVALHO, C.R.R.; DIAS, D.C.; VIANA, P.C.L. Comércio exterior em Goiás: Oportunidades e desafios. Goiânia-GO: Editora da PUC Goiás, 2011, p.241-255. 

  15. Análise de indicadores e fatores de competitividade • Van Durenet al. (1991) propuseram indicadores e fatores de competitividade para análise da cadeia de alimentos no Canadá. • No Brasil, alguns estudos tem sido feitos usando-se uma metodologia adaptada a partir de indicadores, fatores e sub-fatores de competitividade: • Silva e Batalha (1999): carne bovina (Brasil) • Siqueira e Reis (2006): cana-de-açúcar (MG) • Alves e Wander (2010): cana-de-açúcar (GO) • Vieira, Wander e Figueiredo (2013): carne bovina (GO) • Considerando o sistema agroindustrial (cadeia de x, y, z), escolhe-se um elo como foco principal. Na análise serão considerados 1 elo a jusante e 1 à montante, para contemplar as transações realizadas pelo elo analisado.

  16. ALVES, N. C. G. F.; WANDER, A. E. Competitividade da produção de cana-de-açúcar no Cerrado goiano. Informações Econômicas, São Paulo, v.40, n.7, p.5-17. 2010. Conclusões: • A cadeia de produção de cana-de-açúcar no Cerrado Goiano apresenta direcionadores e subfatores que a caracterizam como competitiva no momento atual, apresentando uma evolução favorável na última década. • Limitam a competividade a disponibilidade de área e a logística do campo à usina.

  17. VIEIRA, G. R. M.; WANDER, A. E.; FIGUEIREDO, R. S. Competitividade dos frigoríficos exportadores de carne bovina instalados no Estado de Goiás: Uma análise sob a óptica da firma. Organizações Rurais & Agroindustriais, Lavras, v.15, n.1, p.43-59, 2013. • Conclusões: • O modal rodoviário continua sendo a principal via de transporte da carne para os portos. Além disso, a estrutura portuária brasileira está longe do ideal. • O custo portuário é elevado e a estrutura é insuficiente. • Ações relacionadas com a construção da plataforma multimodal no Estado, além de cobranças junto ao Governo Federal, são necessárias para a melhoria no sistema portuário.

  18. MACHADO, G. R.; WANDER, A. E.; FIGUEIREDO, R. S. Competitividade da bovinocultura de corte no Estado de Goiás. Informações Econômicas, São Paulo, v.42, n.6, p.65-80, 2012. • Limitadores da competitividade da bovinocultura de corte em Goiás: • Gestão: • Os (pequenos) produtores enfrentam dificuldades de ordem técnica e financeira, para a aquisição e a utilização das tecnologias já disponíveis no mercado. • Gestão deficiente das propriedades (falta de planejamento e a não utilização de ferramentas empresariais para os controles de custos, receitas e rentabilidade da atividade); • Medidas para melhoria: • divulgar e expandir a assistência técnica ao pecuarista; • incentivar a adoção de técnicas mais avançadas de manejo e controle sanitário; • reformular e divulgar o sistema de rastreabilidade; • aumentar a oferta e a divulgação dos cursos de capacitação de mão de obra (gerencial e operacional) gratuitos; • rever a forma de divulgação e também a quantidade de recursos com juros reduzidos oferecidos aos produtores; • desenvolver, no curto prazo, os objetivos relacionados à divulgação e adoção do BPA; e • negociar o endividamento do setor.

  19. MACHADO, G. R.; WANDER, A. E.; FIGUEIREDO, R. S. Competitividade da bovinocultura de corte no Estado de Goiás. Informações Econômicas, São Paulo, v.42, n.6, p.65-80, 2012. • Limitadores da competitividade da bovinocultura de corte em Goiás: • Ambiente institucional e organizacional: • Apesar de Goiás ter exercido, durante a penúltima década e ao início da década de 2000, atração sobre empresas frigoríficas, atualmente parece estar perdendo espaço para o Estado de São Paulo. • Isso parece ocorrer devido à política de subsídios daquele estado, apesar de outros fatores também poderem estar influenciando tal mudança. • Para que Goiás se mantenha em posição de destaque na produção e exportação de carne bovina, faz-se necessário rever a sua política fiscal e de subsídios para esta cadeia. • Além disso, falta maior divulgação e atuação das instituições de apoio já existentes.

  20. MACHADO, G. R.; WANDER, A. E.; FIGUEIREDO, R. S. Competitividade da bovinocultura de corte no Estado de Goiás. Informações Econômicas, São Paulo, v.42, n.6, p.65-80, 2012. • Limitadores da competitividade da bovinocultura de corte em Goiás: • Relações de mercado: • As relações entre os agentes da cadeia parecem ser marcadas por oportunismo e desconfiança. • Algumas ações são necessárias, como: • mudanças na forma de pagamento do gado: bonificação por qualidade (classificação de carcaça); • assessorias técnicas para os produtores (oferecidas pelos frigoríficos); • contratos com o elo distribuição para a produção de carne certificada (agregação de valor); • criação de um Instituto de Pesquisa da Carne em Goiás (aproveitando os conhecimentos já acumulados em vários centros de pesquisa no país); • investimento em tecnologias que facilitem a transmissão de informações ao longo da cadeia (softwares e redes, palestras, dias de campo, cartilhas e distribuição de vídeos); • criação de um centro de estatística, com o objetivo de padronizar e uniformizar as diversas informações (quantitativas e qualitativas) sobre a cadeia de carne bovina goiana e nacional; e investir em alianças mercadológicas.

  21. Estudos de cadeia FIEG & Markestrat • Aves e suínos: OTTO, I.M.C.; NEVES, M.F.; PINTO, M.J.A. Cadeia produtiva de aves e suínos. Série Construindo Juntos o Futuro do Agronegócio em Goiás. Goiânia, GO: FIEG, 2012. 140p. • Grãos (milho e soja): OTTO, I.M.C.; NEVES, M.F.; PINTO, M.J.A. Cadeia produtiva de grãos - milho e soja. Série Construindo Juntos o Futuro do Agronegócio em Goiás. Goiânia, GO: FIEG, 2012. 172p. • Lácteos: OTTO, I.M.C.; NEVES, M.F.; PINTO, M.J.A. Cadeia produtiva de lácteos. Série Construindo Juntos o Futuro do Agronegócio em Goiás. Goiânia, GO: FIEG, 2012. 124p. • Sucroenergética: OTTO, I.M.C.; NEVES, M.F.; PINTO, M.J.A.Cadeia produtiva sucroenergética. Série Construindo Juntos o Futuro do Agronegócio em Goiás. Goiânia, GO: FIEG, 2012. 196p. • Carnes e couro bovino: OTTO, I.M.C.; NEVES, M.F.; PINTO, M.J.A.Cadeia produtiva de carnes e couro bovino. Série Construindo Juntos o Futuro do Agronegócio em Goiás. Goiânia, GO: FIEG, 2012. 180p.

  22. Sumário • Conceitos de competitividade • Alguns estudos de competitividade realizados em Goiás • Perspectivas para o agronegócio goiano • Considerações finais

  23. Mudanças climáticas • Ao que tudo indica, são quase que certas. • Desafio: • Preparar a agropecuária para o novo cenário (no nosso caso, temperaturas maiores e escassez hídrica)

  24. Tendências e Oportunidades para um agronegócio mais sustentável em Goiás (Wander & Cunha, no prelo) • Tornar a produção das commodities ambientalmente mais sustentável; • Ampliar a adoção de sistemas integrados de produção, intensificando o uso do solo de forma economicamente viável e ambientalmente sustentável; • Ampliar a agregação de valor às commodities via agroindustrialização, gerando emprego e riquezas dentro de seu território. • Ampliar os esforços voltados para a diferenciação de produtos de origem agropecuária (SAPIs, IGs, orgânicos etc.); • Fortalecer a organização dos produtores rurais em associações e cooperativas; • Explorar produtos oriundos do extrativismo sustentável de frutos nativos do Cerrado; • Desenvolver e disponibilizar práticas e tecnologias de base agroecológica, adaptadas aos distintos agroecossistemas e sistemas culturais, especialmente em áreas de pequenos produtores, que culminem em produtos diferenciados; • Consolidar mercados solidários locais/regionais, onde produtores e consumidores possam interagir e, assim, estabelecer relações de confiança e certificações coletivas.

  25. Qual a melhor estratégia para o agronegócio: commodity ou diferenciação? • As margens de lucro em commodities tendem a diminuir ao longo dos anos. • Para o grande produtor, que tem escala e pode ainda ampliá-la, a commodity pode ser uma boa opção. • Porém, para o pequeno produtor, que não tem escala, nem consegue ampliá-la, a diferenciação é a única saída para obter uma renda digna a partir da área que dispõe. Obviamente que a renda agrícola pode ser complementada com atividades não-agrícolas (multifuncionalidade).

  26. Tipos de diferenciação • Produção integrada • Produção orgânica • Indicação geográfica (Indicação de Procedência e Denominação de Origem) • => a diferenciação pode oportunizar uma maior rentabilidade média.

  27. Produção Integrada (PI) (1) • Adequação de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários de alta qualidade e seguros, mediante a aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, garantindo a sustentabilidade e viabilizando a rastreabilidade da produção agropecuária.

  28. Produção Integrada (PI) (2) • É voluntário: produtor interessado tem um conjunto de Normas Técnicas Específicas (NTEs) a seguir, as quais são auditadas nas propriedades rurais por certificadoras acreditadas pelo Inmetro. • Produtores certificados tem a chancela oficial do MAPA e do Inmetro de que seus produtos estão de acordo com práticas sustentáveis de produção e consequentemente mais saudáveis para o consumo, garantindo ainda menor impacto ambiental do que produtos convencionais e a valorização da mão de obra rural.

  29. Produção Integrada (PI) (3) • As NTEs são construídas numa parceria entre pesquisa, extensão, ensino e produtores rurais (= garantia de um produto diferenciado, a redução dos custos de produção e maior rentabilidade para os produtores). • Produção Integrada Agropecuária (PIA) é passível de ser adotada por qualquer produtor, independente do seu porte. Parceiros do MAPA podem custear a certificação dos pequenos e médios produtores na PI Brasil.

  30. Produção Integrada (PI) (4) • Principal diferencial para o produtor: • A garantia de acesso a mercados exigentes (União Européia, Japão, EUA, Canadá etc.). • Não é comum ter preço prêmio pela PI, mas sim acesso a mercados que exigem PI. • Mais detalhes: http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/producao-integrada

  31. Produção orgânica • Sistema de produção que não utiliza agrotóxicos e fertilizantes minerais de alta solubilidade. • 2 requisitos fundamentais: • a relação de confiança entre produtor e consumidor; e • o controle de qualidade. • É possível em áreas pequenas e grandes. Nas grandes, no entanto, é mais difícil em realidade de monocultivo.

  32. Indicações Geográficas (IG) (1) • Indicações de Procedência (IP) • Nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território; • Que tenha se tornado CONHECIDO como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.

  33. Indicações Geográficas (IG) (2) • Denominação de Origem (DO) • Nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território; • Que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam EXCLUSIVA ou ESSENCIALMENTE ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

  34. IGs (IP e DO) registradas no Brasil (INPI, 31/12/2013) (1/3)

  35. IGs (IP e DO) registradas no Brasil (INPI, 31/12/2013) (2/3)

  36. IGs (IP e DO) registradas no Brasil (INPI, 31/12/2013) (3/3)

  37. Balanço IP e DO no Brasil (31/12/2013) ?? Será que não podemos mudar isso? Vamos ficar só nas commodities?

  38. Oportunidades para o Desenvolvimento de IGs em GO? • Carne de bovino curraleiro dos Kalungas (Cavalcante-GO) • Empadão Goiano... • Arroz tipo ... com pequi de ... • Derivados de milho verde (pamonha, angu, curau etc.) • Etc. • Até agora, só temos um único pedido de IG para Goiás: “Mara Rosa” para Açafrão, depositada em 15/10/2013. • Enfim, produtos típicos regionais, que podem ter apelo para uma IG. • É assim que a União Europeia consegue manter milhares de produtores com renda digna, mesmo em pequenas áreas e com condições edafoclimáticas desfavoráveis!

  39. Sumário • Conceitos de competitividade • Alguns estudos de competitividade realizados em Goiás • Perspectivas para o agronegócio goiano • Considerações finais

  40. Considerações finais • O agronegócio goiano é heterogêneo => soluções precisam considerar a diversidade existente; • Políticas públicas focadas podem contribuir para a melhoria da competitividade das cadeias instaladas em Goiás; e • Investimentos em infraestrutura (logística, energia etc.) e capacitação de mão-de-obra são cruciais para que o agronegócio goiano possa expressar o seu potencial.

  41. Muito obrigado! Email: alcido.wander@embrapa.br Fone: (62) 3533-2267

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