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Algumas definições úteis: Contaminação

Algumas definições úteis: Contaminação introdução na água, solo ou atmosfera (ou em alimentos) de substâncias contendo material radioativo, toxinas ou patógenos nocivos para a saúde humana. Poluição

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Algumas definições úteis: Contaminação

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Presentation Transcript


  1. Algumas definições úteis: Contaminação introdução na água, solo ou atmosfera (ou em alimentos) de substâncias contendo material radioativo, toxinas ou patógenos nocivos para a saúde humana.

  2. Poluição Alteração das características físicas, químicas, radioativas ou biológicas de qualquer parte do ambiente, criando danos reais ou potenciais à saúde, segurança ou bem estar do ser humano ou de qualquer espécie. A água poluída apresenta características diferentes da água em condições normais. Por exemplo, a cor, o cheiro e a temperatura alterados podem ser indicativos de poluição. A água contaminada contém substâncias tóxicas ou organismos estranhos àquele ambiente. (educar.sc.usp.br)

  3. Walker et al. (2006): Não faz distinção entre os termos poluente e contaminante, e usa somente o primeiro: produtos químicos que excedem os níveis ambientais e podem causar algum dano.

  4. http://www.metropolionline.com.br/wp-content/uploads/2008/04/poluicao-pequim.jpghttp://www.metropolionline.com.br/wp-content/uploads/2008/04/poluicao-pequim.jpg http://www.mauricio.beltran.nom.br/blog/wp-content/uploads/2008/05/vulcao.jpg Poluição natural x antrópica

  5. Poluente Produto da atividade humana (ou natural) que entra ou torna-se concentrado no ambiente, tornando-se prejudicial para o ser humano ou outras espécies; Nem todo poluente é produzido pelo homem Ex. Metais, fósforo etc. Nesse caso, o ser humano os concentra em local inadequado.

  6. Eutrofização

  7. DIFERENTES CEPAS DE ESPÉCIES DE CIANOBACTÉRIAS: Substâncias tóxicas diversas CIANOTOXINAS • Neurotoxinas • Hepatotoxinas • Citotoxinas • Endotoxinas -LPS Cortesia: S. Azevedo (UFRJ)

  8. Transformações das assembleias de macrófitas em resposta à eutrofização

  9. Poluente natural: Substância que se origina naturalmente, mas que se encontra em excesso. Ex. gases de vulcão

  10. Poluição sonora (nem todo poluente é químico): Ruídos excessivos (acima de 90 decibéis) durante período prolongado. Fontes Dictionary of Environment (1991), Oxford Reference (1994), Glossário de Ecologia (1987), Walker et al. (2006)

  11. ESTABELECIMENTO DO PADRÃO (Instrução técnica - NBR 10.151) – CETESB: • O nível de ruído básico para áreas residenciais é 45 dB(A). • Correções do critério básico para os diferentes períodos (Cp): Período diurno: 0 dB(A) Período noturno: -5 dB(A) • Correções do critério básico para diferentes tipos de área (Cz): - Áreas residenciais: + 10 dB(A) - Áreas diversificadas (comércio, indústrias, residências): + 20 dB(A) - Área predominantemente industrial: + 25 dB(A) • O padrão de ruído é estabelecido através de: - Nível de ruído permitido: 45 + Cp + Cz

  12. http://www.clocktower.demon.co.uk/stockgrove/light/earthlighths.jpghttp://www.clocktower.demon.co.uk/stockgrove/light/earthlighths.jpg Poluição luminosa (outro exemplo de poluição não química:resulta do uso inadequado e abusivo da energia

  13. www.geocities.com/sky_alnitak/astro/pl.html Poluição luminosa:resulta do uso inadequado e abusivo da energia

  14. www.geocities.com/sky_alnitak/astro/pl.html Exemplo no Brasil: Luzes em demasia nas praias comprometem o sucesso reprodutivo de tartarugas marinhas.

  15. - A luz polarizada artificial serve como armadilha para sps sensitivas a essa fonte; - Pode afetar relações predador-presa, sendo capaz de alterar a estrutura de comunidades.

  16. Prova: 21 de agosto (quinta-feira)

  17. Fontes difusas de poluição Liberam poluentes em baixas concentrações a partir de vários pontos. Em geral (nem sempre), os efeitos são observados após concentrarem-se na biota. • Exemplos: • biocidas contaminando um rio; • fertilizantes derivados da agricultura;

  18. Fontes pontuais: Liberam poluentes em altas concentrações, a partir de fontes isoladas; Os impactos são, geralmente, restritos às imediações, reduzindo-se na medida em que se afasta da fonte de lançamento. • Exemplos: • fumaça liberada por indústrias; • esgoto doméstico sendo despejado em um rio.

  19. Fontes pontuais e difusas

  20. Fonte pontual Recuperação

  21. Vazamento de substâncias químicas após acidente com tanque em indústria da Alemanha

  22. Assoreamento do córrego Caracu, P. Rico, PR.

  23. Rotas de entrada dos poluentes em águas superficiais: • 1. Emissários de esgoto: • Vários tipos de poluentes orgânicos e inorgânicos; detergentes presentes; • altamente variável, dependendo das fontes e da forma de tratamento que recebeu.

  24. 2. Emissários comerciais: • Vários tipos de poluentes orgânicos e inorgânicos; ex.: metais em minas, matéria orgânica em fábricas de celulose etc.; • 3. Emissários de usinas nucleares: • Radionucleotídeos e água quente (em alguns casos);

  25. 4. Enxurrada: • Vários tipos de poluentes orgânicos (em geral, biocidas); • Difícil de medir e tratar. • 5. Da atmosfera: • Chuva, aplicação de biocidas ou contaminação acidental (escapes de outras atividades);

  26. 6. Escape de atividades petrolíferas: • Contaminação com hidrocarbonetos; • Difícil de medir e tratar.

  27. De que forma utilizar a ciência (ecologia) para realizar prognósticos de problemas ambientais ? A importância do método científico para o monitoramento de problemas ambientais

  28. Diagrama esquemático do método hipotético-dedutivo, indicando a separação das fases “privada” e “pública” da construção de teorias (Baseado em R. Peters, 1991)

  29. Exemplo: observação do “efeito berçário”

  30. berçário

  31. Porque usar testes de hipóteses e várias análises/testes? Porque muitas vezes as aparências podem enganar...um exemplo real.

  32. Ex. duas espécies de Typha aparentemente colonizam profundidades diferentes.

  33. Ex. duas espécies de Typha aparentemente colonizam profundidades diferentes. Hipótese: a profundidade determina a distribuição dessas espécies. Predição 1: uma das espécies colonizará regiões mais profundas que a outra.

  34. Ex. duas espécies de Typha apresentam preferência por profundidades diferentes. Hipótese: a profundidade determina a distribuição das espécies. Predição 2: quando ambas crescem isoladamente, uma das espécies continuará colonizando locais mais profundos.

  35. O biomonitoramento e os testes ecotoxicológicos devem utilizar o procedimento científico.

  36. MODELO SIMPLIFICADO: O local X está sendo alterado pelo poluente Z Predições biológicas (o que deve estar acontecendo nos locais contaminados/poluídos?) Método Científico Medidas e experimentos para avaliar os efeitos do poluente (predições biológicas) Comparações com locais não poluídos Testes estatísticos

  37. Em todos esses casos, testa-se a hipótese de que “o local foi afetado” MAS Os resultados podem evidenciar que isso não aconteceu (rejeição da hipótese)! Avanço quando se aplica o método científico à análise ambiental Diferença entre SUPOSIÇÕES e a confirmação baseada em conceitos e resultados

  38. Exemplo: Testes do efeito de várias concentrações de um poluente sobre um atributo biológico sempre comparando-se com um controle

  39. ALGUNS CONCEITOS ÚTEIS DA ECOLOGIA Definições: Relação dos organismos entre si e com o ambiente (Odum, 1985) Estudo científico das interações que determinam a distribuição e abundância dos organismos (Krebs, 2001)

  40. Krebs (2001) Alguns processos ecológicos são complexos e dificilmente testáveis através de experimentos

  41. Observação e correlação: Importantes ferramentas para detectar e avaliar impactos ambientais. Uso de modelos: Os modelos resumem as inter-relações; Muitas vezes são construídos com dados históricos.

  42. Relação fósforo - clorofila

  43. Modelo que relaciona o coeficiente de partição água-octanol e o fator de bioacumulação em peixes

  44. Livros utilizados nessa aula: Buratini SV & Brandelli A. 2006. Bioacumulação. In: Zagatto PA & Bertoletti E. (eds). Ecotoxicologia aquática: princípios e aplicações. São Carlos, RiMa. Bush MB. 2008. Ecology of a changing planet. Prentice Hall. Duarte CM & Kalff J. 1986. Littoral slope as a predictor of the maximum biomass of submerged macrophyte communities. Limnology and Oceanography 31: 1072-1080. Krebs CJ. 2001. Ecology: The experimental analysis of distribuion and abundance. San Francisco, Benjamim Cummings. Farji-Brener AG. 2006. La (significativa) importancia biológica de la no significancia estadística. Ecología Austral 16: 79-84.

  45. Endereços dos sítios utilizados nessa aula: http://www.mauricio.beltran.nom.br/blog/wp-content/uploads /2008/05/vulcao.jpg http://www.metropolionline.com.br/wp-content/uploads/2008/04/ poluicao-pequim.jpg http://www.clocktower.demon.co.uk/stockgrove/light/earthlighths.jpg www.geocities.com/sky_alnitak/astro/pl.html http://www.marietta.edu/~biol/biomes/images/mangroves/florida_eutrophication_7536.jpg http://library.thinkquest.org/04oct/01590/pollution/culturaleutroph.jpg http://sofia.usgs.gov/sfrsf/rooms/mercury/achilles_heel/bmagnify.gif http://water.usgs.gov/nawqa/images/fig23.gif http://educar.sc.usp.br/ciencias/recursos/resposta.html#rpp1

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