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FÉ E CIÊNCIA

FÉ E CIÊNCIA . A propósito da CRIAÇÃO. Fé e ciência . Se as antigas cosmologias do Próximo Oriente puderam ser purificadas e assimiladas nos primeiros capítulos do Génesis, não poderia a cosmologia contemporânea ter algo a oferecer às nossas reflexões sobre a criação?

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FÉ E CIÊNCIA

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Presentation Transcript


  1. FÉ E CIÊNCIA A propósito da CRIAÇÃO

  2. Fé e ciência Se as antigas cosmologias do Próximo Oriente puderam ser purificadas e assimiladas nos primeiros capítulos do Génesis, não poderia a cosmologia contemporâneater algo a oferecer às nossas reflexões sobre a criação? Pode uma perspetiva evolucionistacontribuir para iluminar a antropologia teológica, o significado da pessoa como imago Dei, o problema da cristologia – e também o desenvolvimento da própria doutrina? Quais são, se é que existem, as implicações escatológicas da cosmologia contemporânea, especialmente à luz do imenso futuro do nosso universo; pode o método teológico apropriar-se de maneira frutuosa, das intuições da metodologia científica e da filosofia da ciência? Papa João Paulo II, Mensagem ao Diretor do Observatório Astronómico do Vaticano, O Conhecimento de Deus e na Natureza, 1 de Junho de 1988

  3. YOUCAT 37. De que modo Deus é “Pai”? Veneramos Deus, antes de mais, por ser Pai, porque Ele é o Criador e Se encarrega das Suas criaturas cheio de amor. Além disso, Jesus, o Filho de Deus, ensinou-nos a considerar o Seu Pai como nosso Pai, e a abordá-l'O mesmo com "Pai nosso". [238-240] A lembrança deste Pai ilumina a mais profunda identidade do ser humano: donde vimos, quem somos e quão grande é a nossa dignidade. Nós provimos naturalmente dos nossos pais e somos seus filhos; porém, nós vimos de Deus, que nos criou à Sua imagem e nos chamou a sermos Seus filhos. Por isso, não é o acaso ou concorrência do destino que se encontra na origem de cada ser humano, mas um plano do amor divino. Isto nos revelou Jesus Cristo, verdadeiro Filho de Deus e homem perfeito. Ele sabia de onde vinha e de onde vimos nós todos: do amor do Seu Pai e de nosso Pai. Bento XVI, 09.07.2006

  4. YOUCAT 41. A ciência natural torna o criador desnecessário? Não. A frase "Deus criou o mundo" não é um axioma rebuscado na ciência natural. Trata-se de uma afirmação teológica (theos = Deus, logos = sentido). Isto é, uma asserção de carácter divino acerca do sentido e da origem das coisas. [282-289] A narrativa da Criação não é um modelo explicativo científico-natural do início do mundo. "Deus criou o mundo" é uma declaração teológica na qual se refere a relação do mundo com Deus. Deus quis o mundo; Ele acompanha-o e aperfeiçoa-o. Ser criado é uma qualidade inerente às coisas e uma verdade elementar sobre elas. Vós amais tudo o que existe e não odiais nada do que fizestes; porque se odiásseis alguma coisa, não a teríeis criado. Sb 11,24

  5. YOUCAT «Nas leis da natureza se revela uma Razão superior tal que tudo o que de significativo emergiu da razão e da conceção humana é, em comparação com ela, o mais pobre reflexo.» Albert Einstein «A física, a biologia e as ciências naturais em geral deram-nos uma nova e inaudita explicação da criação, com novas imagens grandiosas que nos permitem reconhecer o rosto do Criador e, […] reconhecer […] que no princípio e no fundamento de todo o ser há uma inteligência criadora”. J. Ratzinger, No princípio Deus criou o céu e a terra, 34.

  6. YOUCAT 42. Pode alguém aceitar a Evolução e simultaneamente crer no Deus Criador? Sim, a fé está aberta aos conhecimentos e às hipóteses das ciências naturais. [290-292] EVOLUÇÃO (lat. evolutio = acção de desenrolar, desenvolvimento) Trata-se da alteração formal dos organismos ocorrida durante milhões de anos. Numa perspetiva cristã, a Evolução corresponde à Criação contínua de Deus, realizada através de processos naturais. CRIACIONISMO (lat. criatio = criação) A conceção de que o próprio Deus, segundo o esquema do Livro dos Génesis, criou a Terra por ação direta e de uma só vez.

  7. YOUCAT A teologia não tem competência científico-natural, nem a ciência natural tem competência teológica. A ciência natural não pode excluir dogmaticamente que na Criação haja processos orientados para um fim; por seu turno, a fé não pode definir como eles se concretizam no curso do desenvolvimento da Natureza. Um cristão pode aceitar a Teoria da Evolução como um modelo explicativo eficaz, desde que não caia no erro do evolucionismo, que vê no ser humano um produto casual de processos biológico. A -> EVOLUÇÃO pressupõe sobre o "onde" deste "algo". De igual modo, a biologia não pode responde" a perguntas àcerca do "ser", da "essência", da "dignidade", da "missão", do "sentido" e do "porquê" do mundo e do ser humano. Tal como o evolucionismo, num extremo, também o -> CRIACIONISNO, no outro, é uma ultrapassagem de limites; os criacionistas tomam ingenuamente à letra os dados bíblicos (como a idade da Terra e os seis dias da criação).

  8. YOUCAT 43. O mundo é porventura produto do acaso? Não. A causa do mundo é Deus, não o acaso. Ele não é um produto de fatores sem sentido, tanto no que concerne à sua origem, como no que diz respeito à sua ordem interna e ao seu fim. [295-301, 317-3, 320] «Perante este Universo em que estão patentes uma tão complexa organização dos seus elementos e uma tão maravilhosa orientação final na sua existência, falar de acaso seria o mesmo que abdicar de procurar a explicação do mundo tal como se nos apresenta». João Paulo II, 1985 Não somos o produto casual e sem sentido da Evolução. Cada um de nós é fruto de um pensamento de Deus. Cada um é desejado, cada um é amado, cada um é necessário. Bento XVI, 28.04.2005

  9. Trabalho catequético Sistema A Representações deficitárias; Sistema B Teologicamente mais adequado; Chamado a substituir o primeiro; • A catequese esforçar-se-á para passar de um sistema a outro; • No centro o catequisando: desconstrução/reconstrução; • Catequista em segundo plano (acompanhante);

  10. A representação da criação Sistema A Conceção de criação: o primeiro momento do mundo surgido da potência criadora de Deus: “Nas origens, Deus criou o mundo”. A criação identifica-se com o universo; Linguagem: O ato criador é pensado na linguagem da fabricação e de causa; Deus é a causa primeira do universo; Dificuldade em integrar o mal; Criação divorciada da história salvífica; Sistema B Conceção de criação: engloba em si o passado, o presente e o futuro; Linguagem: Lógica do dom; Autonomia do homem; Criação é frágil e perigosa; Criação/libertação: a criação nas origens é o primeiro gesto salvífico; O dom de Deus está já presente misteriosamente na obra da criação;

  11. Criação e Catecismos 3ª Etapa – 7º e 8º Anos do Itinerário Catequético Os grandes objetivos destes dois anos de Catequese são a construção do próprio projeto de felicidade segundo os valores de Jesus, integrando as transformações específicas da adolescência; assim como a capacidade de saber viver em grupo e também de aderir a Jesus como companheiro de vida. Ao longo desta 3ª Etapa, o tema da Criação aparece apenas em três catequeses: a 3ª do 7º Ano e as catequeses 2ª e 3ª do 8º Ano, com uma possibilidade de aproveitamento também do tema da 9ª catequese do 7º Ano, segundo os quadros que se seguem:

  12. Criação e Catecismos - 7º Catecismo – PROJECTO + Conteúdo / /Perspetiva Tema Desenvolvimento da catequese Texto de Gn 1, 26-28, referido como contendo uma linguagem simbólica e poética. Agradecimento pela criação. Lacunas: Não surge nunca (nem no Guia nem no catecismo) a forma de conciliar o texto bíblico e o evolucionismo. • Toda a vida é criação de Deus. • Deus é fonte de vida e é também esperança e futuro da vida humana. • O ser humano tem um lugar privilegiado na criação. • Dignidade humana • Amor homem/mulher • Respeito pela Natureza • Deus continua ainda hoje a criar. Catequese 2 Abertos à Vida

  13. Criação e Catecismos - 7º Catecismo – PROJECTO + Conteúdo / /Perspetiva Tema Desenvolvimento da catequese Jesus Cristo é o verdadeiro homem livre. Com Ele aprendemos a construir a nossa liberdade. Lacunas: No catecismo a liberdade aparece como um dom do Criador, mas esta ideia não é desenvolvida, nem no Guia nem no catecismo. A liberdade é parte integrante da pessoa humana, é dom concedido por Deus, mas é também algo que se constrói. Catequese 9 Liberdade, dom e conquista

  14. Criação e Catecismos - 8º Catecismo – SOMOS + Conteúdo / /Perspetiva Tema Desenvolvimento da catequese Texto de Sb 13, 1-9. As realidades criadas apontam para o Criador. Louvor pela criação. Colaboração através da nossa própria actividade. Lacunas: A catequese tem muito pouco sobre a Criação propriamente dita, apesar da referência ao texto inicial do Credo. Contemplar a presença ativa de Deus na obra da Criação. À nossa volta tudo nos fala dele. Catequese 2 Eu e a Criação

  15. Criação e Catecismos - 9º Catecismo – Urgente Viver Conteúdo / /Perspetiva Tema Desenvolvimento da catequese Acentua o valor da vida humana e a necessidade de respeitar a vida. Cita Gn 1 e 2 para destacar o facto do homem ser criado à imagem de Deus. Destaca o valor que Jesus dá à vida humana em situações de menos vida. O Evangelho é poder de vida. Anexo: ciência/Bíblia. Criação/evolução. Lacunas: A afirmação do valor da vida humana está pouco relacionado com a Vida nova, mas aparece na catequese 10. Descobrir o significado da vida humana como dom do Deus criador; Responsabilidade pela vida humana e seus problemas; Comprometer-se em favor da vida; Catequese 9 Amar a Vida

  16. Criação e Catecismos 4ª Etapa – 9º e 10º Anos do Itinerário Catequético Os grandes objetivos destes dois anos de Catequese são o conhecimento sistemático e profundo da Mensagem de Cristo e uma adesão global à sua pessoa; uma conversão aos valores do Reino e às atitudes próprias da vida cristã (Fé, Esperança, Caridade) e o compromisso com Deus, com a vida, com a comunidade cristã e com o mundo. Ao longo desta 3ª Etapa, o tema da Criação aparece explicitamente apenas numa catequese: catequese 9 do 9º catecismo.

  17. Criação e Catecismos - 9º Catecismo – O desafio de Viver Conteúdo / /Perspetiva Tema Desenvolvimento da catequese Acentua o valor da vida humana e a necessidade de respeitar a vida. Cita Gn 1 e 2 para destacar o facto do homem ser criado à imagem de Deus. Destaca o valor que Jesus dá à vida humana em situações de menos vida. O Evangelho é poder de vida. Anexo: ciência/Bíblia Lacunas: A afirmação do valor da vida humana está pouco relacionado com a ressurreição. Descobrir o significado da vida humana como dom do Deus criador; Responsabilidade pela vida humana e seus problemas; Comprometer-se em favor da vida; Catequese 9 Amar a Vida

  18. Criação e Programa de EMRC • 3º CICLO – 7º ANO – Unidade letiva 1 – As Origens • A maravilha do Universo e a grandeza do ser humano. • Os dados da ciência sobre a origem do Universo: o BigBang. • Os dados da ciência sobre a origem do ser humano: a evolução das espécies. • A pergunta religiosa sobre o sentido do Universo e do ser humano e a sua relação com os dados das ciências: De onde vem?... Para onde vai?... Existe uma razão para a existência das coisas?... • A narrativa da criação no livro do Génesis: teoria dos géneros literários; o género narrativo mítico, características e finalidades. • A mensagem fundamental de Gn 1-2, 24: A origem de todas as coisas é Deus/ Deus mantém as coisas na existência/ O amor de Deus cria e alimenta a Natureza/ Todas as coisas materiais são boas/ O ser humano é a obra-prima de Deus. • Sl 8: Hino ao Criador do ser humano. • Textos sagrados de outras tradições religiosas sobre a Criação. • Cântico das Criaturas – S. Francisco de Assis. • Colaborar com Deus na obra da Criação: cuidar das coisas criadas; respeitar os seres vivos; usar os recursos com parcimónia, só enquanto necessários à vida humana. • Sugestões de Interdisciplinaridade: Ciências Físico-Químicas – Universo; História – componente biológica do processo de hominização.

  19. Criação e Programa de EMRC • 3º CICLO – 8º ANO – Unidade letiva 4 – Ecologia e valores • O mundo é a nossa casa… dádiva de Deus para todas as pessoas. • O ser humano, obra-prima de Deus. • A Natureza existe em função da felicidade do ser humano. • Atentados contra a Natureza. • Necessidade de respeito pela Natureza e de gratidão em relação a Deus. • Texto de Dn 3, 57-82. • S. Francisco de Assis. • O que podemos fazer…

  20. Criação e Programa de EMRC • ENSINO SECUNDÁRIO • Unidade letiva 7 – Ciência e Tecnologia • Relação Ciência/Religião • A ordem e racionalidade do Universo vs o acaso como hipótese explicativa. • A rejeição da hipótese “Deus” como fator explicativo na ciência. • Outros eventuais pontos de conflito entre ciência e religião. • A origem do ser humano e a evolução das espécies vs o criacionismo numa visão literal da Bíblia. • A visão científica sobre a origem do Universo. • Is 64, 7: Deus é criador do ser humano. • Sl 136, 1-9; Jr 10, 6. 10a..11-13. 16: A origem do Universo e a doutrina da Criação. • Outros confrontos entre a Ciência e Tecnologia com a Religião. • .

  21. O poema da criação, Genesis 1 Todos os povos desejam refletir sobre o passado; Quando não existem dados históricos, faz-se pelo mito. O mito (antigo μυθος, "mithós") é uma narrativa imaginária que intenta compreender, interpretar, explicar, as realidades humanas (do tempo do narrador), contando as suas origens pela ação criadora da divindade “no princípio” de tudo. É um autêntico ato de fé contemplativa, que vê Deus em todas as coisas e apreende todas as coisas à luz de Deus. O autor do mito “pensou que o olhar mais elevado para o mundo e sobretudo para a existência humana consistia em vê-lo à luz de Deus, como procedente do próprio Deus e na dependência d’Ele”. A. Vaz

  22. O poema da criação, Genesis 1 • 1. Leitura • Criação: passagem da treva-confusão (caos) à luz-ordem (cosmos). • Processo de criação: três dias de separação (luz e trevas, águas superiores e inferiores, mar e terra) e três dias de aparição (astros, animais aquáticos e aves, animais terrestres e homem); • No cume da ordenação dos seres: o ser humano (distinguido em homem e mulher) • Criados à imagem de Deus, na pirâmide dos seres: • Deus fez o ser humano tal como o conhecia; via-o à sua luz; • Representa-o na terra, pelo domínio dos outros seres; • O mais próximo de Deus, únicos capazes de captar a sua existência pela fé e se relacionarem com Ele; • Conceito de relação: homem/mulher – Deus; seres criados • Finalidade: tudo aparece em função do homem, e através do homem, em relação com Deus. • Sétimo dia – dita a vocação do homem – estar com Deus;

  23. O poema da criação, Genesis 1 -2,4 No princípio, quando Deus criou os céus e a terra, a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas. Deus disse: «Faça-se a luz.» E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. Deus chamou dia à luz, e às trevas, noite. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o primeiro dia. Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas, para as manter separadas umas das outras.» E assim aconteceu. Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento das que estavam por cima do firmamento. Deus chamou céus ao firmamento. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o segundo dia. Deus disse: «Reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus, num único lugar, a fim de aparecer a terra seca.» E assim aconteceu. Deus chamou terra à parte sólida, e mar, ao conjunto das águas. E Deus viu que isto era bom. Deus disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores frutíferas que dêem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e contendo semente.» E assim aconteceu. A terra produziu verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respetiva semente. Deus viu que isto era bom. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia. Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus, para separar o dia da noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos; servirão também de luzeiros no firmamento dos céus, para iluminarem a Terra.» E assim aconteceu. Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; fez também as estrelas. Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a Terra, para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das trevas. E Deus viu que isto era bom. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quarto dia. Deus disse: «Que as águas sejam povoadas de inúmeros seres vivos, e que por cima da terra voem aves, sob o firmamento dos céus.» Deus criou, segundo as suas espécies, os monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, e todas as aves aladas, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom. Deus abençoou-os, dizendo: «Crescei e multiplicai-vos e enchei as águas do mar e multipliquem-se as aves sobre a terra.» Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quinto dia. Deus disse: «Que a terra produza seres vivos, segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais ferozes, segundo as suas espécies.» E assim aconteceu. Deus fez os animais ferozes, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra, segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom. Depois, Deus disse: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.» Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra.» Deus disse: «Também vos dou todas as ervas com semente que existem à superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com semente, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que existem e se movem sobre a terra, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir.» E assim aconteceu. Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o sexto dia. Foram assim terminados os céus e a Terra e todo o seu conjunto. Concluída, no sétimo dia, toda a obra que tinha feito, Deus repousou, no sétimo dia, de todo o trabalho por Ele realizado. Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Ele repousou de toda a obra da criação. Esta é a origem da criação dos céus e da Terra.

  24. O poema da criação, Genesis 1 2. Meditação Para a fé bíblica só Deus pode “criar”. Criação é uma ação que a fé põe em Deus, atribuindo-lhe o ‘novo’ absoluto. Só Deus pode “criar” a relação das coisas com Ele; Dizer que Deus é criador, significa ver nelas uma relação não observável pelos sentidos, apenas visível à fé. “Dizer ‘Deus criou o homem’ não é pensar que o arrancou do nada ou de uma matéria preexistente, por evolução ou duma assentada; nem é pensar no momento ou ato da sua feitura; é antes perceber e afirmar no homem uma abertura e uma relação diferente da que tem com as coisas e com os semelhantes e vê-lo como ‘criatura’, dependente de Deus”. A. Vaz. Bondade da criação: tudo está em relação com Deus. É para Ele. Deus cria pela Palavra: dabar– acontecimento. Fragilidades do universo.

  25. O poema da criação, Genesis 1 • Meditação (individual) • Quais as trevas e as luzes na tua vida? Precisas de separar a luz das trevas? • No relato, Deus afirma que tudo o que criou é bom. Que coisas boas criou Deus para ti? • Desde que conheces o mundo, conhece-lo assim tão bom? Se sim, em que ele é bom? Se não, em que é que ele não é bom? • Com Deus, podemos sempre afirmar que tudo é bom? Quem é responsável pelas fragilidades do universo? • - É muito mais fácil reconhecer Deus através das grandezas do universo. Podemo-l’O reconhecer através das suas fragilidades?

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