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Aprendizado tecnológico e diversificação produtiva via ISI: o caso da América Latina

Amanda Caroline RA : 345776 Brunno Siqueira RA: 317772 Caroline Gut Rossi RA: 345644 Helena Loiola Figueiredo RA: 345571 Julianne Naporano Archipavas RA: 345660.

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Aprendizado tecnológico e diversificação produtiva via ISI: o caso da América Latina

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Presentation Transcript


  1. Amanda Caroline RA: 345776 BrunnoSiqueira RA: 317772 Caroline Gut Rossi RA: 345644 Helena Loiola Figueiredo RA: 345571 Julianne NaporanoArchipavas RA: 345660 Aprendizado tecnológico e diversificação produtiva via ISI: o caso da América Latina Disciplina: Economia da Tecnologia Professor Doutor Antonio Carlos Diegues Junior Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  2. Introdução Política Industrial de Substituição de Importações • Liberalização comercial • Privatização dos bens públicos • Desregulação das atividades econômicas • Administração mais cautelosa da política macroeconômica Microdinâmica do aprendizado Crítica dos economistas do mainstream ( neoclássicos) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  3. A sofisticação que vai se incorporando à industria nacional em termos de cultura industrial à medida que se consegue absorver habilidades tecnológicas, de hábitos de trabalho, e de normas de comportamento (o que compreende a microdinâmica do aprendizado) • Reduz-se (no plano microeconômico) os desníveis em relação à fronteira tecnológica internacional,. • Exemplo: indústria de produtos manufaturados e a conseqüente elevação das exportações como resultado desse processo. Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  4. Apesar de sua riqueza, o processo de expansão industrial e de acumulação gradual de habilidades tecnológicas foi interrompido pela crise dos anos 1980 que afetou com particular intensidade o setor industrial em todos os países examinados. Esse impacto será pode ser atribuído a fatores internos e externos. • Sudeste Asiático ( Coréia do Sul e Taiwan). • Diferenças institucionais • “América Latina voltada para dentro” Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  5. O período de ISI: a dinâmica do aprendizado, o aumento da produtividade e as exportações • A dinâmica do aprendizado: - Período pós-guerra: nova agenda de políticas públicas Estado como “motor” do crescimento Alto grau de protecionismo Nacionalismo Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  6. O período de ISI: a dinâmica do aprendizado, o aumento da produtividade e as exportações • Importações Xdi + Nova P.I. Novas empresas nacionais • Final da década 1940 empresas públicas peq e medias empresas privadas EMNs • EMNs: mobilidade da MDO novas práticas de gestão e organização produtiva Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  7. Teoria neoclássica: tecnologia de prateleira • AL: várias empresas mostraram esforço de engenharia na ISI Aumento da produtividade • Final década de 1970: expansão das X das empresas latino americanas Alcanço de terceiros mercados (automobilístico, suplementos agrícolas etc) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  8. Processo de ISI: - expansão industrial + expansão de aptidões tecnológicas Dinâmica do microaprendizado - poucos anos depois: exportadores de bens de capital e plantas industriais completas (base turnkey) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  9. Deficiências do processo de ISI • Exportações aumentaram, porém produção ainda era voltada para mercado interno • Esforços tecnológicos eram secundários e pouco diversificados • Dinâmica do microaprendizado na AL: - semelhante a países do leste asiático Portanto, processo de industrialização não é suficiente para explicar o baixo desempenho da AL. Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  10. Fim da década de 1970: - crise da dívida externa + aumento i + perda nos termos de troca + políticas nacionais de estabilização • Processo de ISI é interrompido (desequilíbrio macroeconômico, diminuição da tx de crescimento, contração e transformação estrutural) • Para autor: declinante desempenho da indústria na década de 1980 foi resultado da má administração macroeconômica do período • Diminuição da poupança e dos I industriais desestímulo à indústria nacional Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  11. Industrialização, crescimento e equidade na América Latina • A fim de analisar crescimento e equidade na AL comparou-se dados de países desse subcontinente com de países desenvolvidos. • Calculou-se índice médio de crescimento e equidade. Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  12. Matriz de comparação Equidade Bolívia Argentina Chile Uruguai Peru Venezuela Crescimento Do PIB Brasil Colômbia CONJUNTO Equador VAZIO México Paraguai Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  13. Comparando diferentes indicadores de atividade econômica na AL: - região contribui mais em termos de população - Quanto maior o valor agregado intelectual, menor a participação da AL Incorporação insuficiente do progresso técnico Desenvolvimento fruto da imitação Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  14. Dinâmica do processo industrial na América latina (1950 -1990) 4 traços definem o padrão de industrialização na América Latina: Fernando Fajnzylber (1990)

  15. Traços diferenciais dos processos de industrialização nas sociedades Latino-Americanas Fernando Fajnzylber (1990)

  16. Características do processo industrial no período 1950-1990 Jorge Katz (2005) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  17. Características do processo industrial no período 1950-1990 • Dinâmica recente: “A nova atmosfera econômica, mais competitiva e desregulamentada, também atuou como um poderoso mecanismo de seleção não-isento, favorecendo determinados tipos de empreendimentos em detrimentos de outros, e provocando um vigoroso processo de concentração econômica na estrutura produtiva” (Jorge Katz – 2005) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  18. As EMNs, os conglomerados e as pequenas e médias empresas de propriedade local Jorge Katz (2005) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  19. As EMNs, os conglomerados e as pequenas e médias empresas de propriedade local • “A liberalização comercial e a desregulação e privatização das atividades econômicas têm atuado como poderosos mecanismos não-isentos de seleção ou como instrumentos de filtragem, cujos efeitos se estendem por todo o universo das empresas industriais” (Jorge Katz – 2005) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  20. Recentes mudanças estruturais Jorge Katz (2005) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  21. Recentes mudanças estruturais • “A liberalização comercial, e a desregulação e privatização das atividades econômicas foram empreendidas na expectativa de que resultariam num melhor desenvolvimento a longo prazo do que o alcançado pelo setor industrial no período de substituição das importações. Será que essas expectativas foram satisfeitas?” (Jorge Katz – 2005) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  22. A Crise Industrial dos anos 1980 • Queda da renda nacional • Restrição das divisas • Elevação das taxas de juros • Crise da dívida • Má administração macroeconômica • Falta de experiência impediu compensação via exportação Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  23. A Crise Industrial dos anos 1980 • 1985: Produto Manufaturado per capita = 89 (1980=100) Recuperação em 1984-85 não recuperou os níveis de 80 • Extremos: Colômbia, Equador e Venezuela: 1985 8% maior que 1980 Bolívia: 1985: 61% de 1980 (grau de industrialização, integração do parque industrial, investimentos, crescimento passado, impacto externo, políticas macroeconômicas e setoriais adotadas) Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  24. A Crise Industrial dos anos 1980 • Bolívia, Guatemala, Honduras e Panamá: • Queda se manteve após 1983 • Argentina, Uruguai: • Não houve recuperação clara após 1983 • México e Equador: • Impacto menor nos primeiros anos • México: programa de defesa da fabrica produtiva • Colômbia, Venezuela e Paraguai: • Efeitos menores Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  25. A Crise Industrial dos anos 1980 • Brasil: • Queda contínua até 1983 • Recuperação sustentada nos anos posteriores • Único país que alcançou superávit comercial • 50% das exportações de industrializados da A.L. • 1984: • Exportação para EUA sobem 53% (x 34% sudeste asiático) • Fruto de investimentos contínuos nas décadas anteriores Concluindo: Nos países com maior grau de industrialização e maior mercado interno, os efeitos da crise foram menores Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  26. A Crise Industrial dos anos 1980 • Mudanças no perfil setorial: • Antes da crise: • Setores mais dinâmicos: materiais de transporte, indústria química, e bens de capital • Setores menos dinâmicos: produtos têxteis, artigos de vestuário e couro • Durante a crise: • deslocamento dos setores de material de transporte e bens de capital para o grupo de setores menos dinâmicos • Manutenção da indústria química como setor dinâmico • Setor alimentício se situou como setor altamente dinâmico • Indústria siderúrgica (influência das exportações do Brasil) • No período de recuperação volta do dinamismo do setor automobilístico e do setor de bens de capital Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  27. A Crise Industrial dos anos 1980 • Mudanças no perfil setorial (cont.): • Durante toda a década de 1980, fábricas modernas e intensivas em capital surgiram • Brasil e Argentina: papel e celulose, petroquímicos, aço, alumínio, óleos vegetais, farinha de peixe, minérios, etc. • México: vestuário e produtos eletrônicos (EUA) • Pequenas e médias empresas: dificuldades (milhares fecharam • Conglomerados Locais: considerável aumento no número de fábricas de processamento de matérias-primas. • Primeiro esses conglomerados foram feitos para suprir o mercado interno • Quando a demanda se retraiu, passaram a orientar-se para a exportação Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  28. A Crise Industrial dos anos 1980 • Pesquisa científica e tecnologia: • Diminuição dos gastos em pesquisa e desenvolvimento • associados ao orçamento • ambiente especulativo • (era mais atraente voltar-se para operações financeiras) • Setor industrial muito focado em mercado interno (se o setor competisse no mercado internacional essa diminuição não seria aceitável) • Situação no final da década: • Grande capacidade ociosa em diversos setores • Situação precária das finanças das industrias • Queda do mercado interno • Endividamento • Taxas de juros elevadas Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  29. A Crise Industrial dos anos 1980 • Situação no final da década: • Grande capacidade ociosa em diversos setores • Situação precária das finanças das industrias • Queda do mercado interno • Endividamento • Taxas de juros elevadas • Queda dos investimentos tira competitividade num momento de mudanças tecnológicas • Degradação da mão-de-obra • Foco público no curto prazo • Abertura econômica Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  30. Resultados: As diferenças de produtividade da força de trabalho na produção industrial(Jorge Katz) Análise da produtividade da força de trabalho das atividades industriais: Argentina, Brasil, México X EUA Melhor desempenho pós liberalização e desregulação Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  31. A região está superando seu atraso ou ficando para trás? Fonte: elaboração própria a partir de dados da obra em análise Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  32. Reduziram-se os desníveis da produtividade da força de trabalho em relação à fronteira internacional da produtividade • Mas: corresponde a apenas 50% - 60% da produtividade da força de trabalho americana • Cenário mais competitivo e desregulado: esforços defensivos que aumentam a produtividade Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  33. Resultados: uma perspectiva interindustrial • Constatação: há diferença na produtividade da força de trabalho interindústria • Sucesso é verificado nos grandes conglomerados locais Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  34. Tamanho da empresa como uma variável substituta: capta a não adaptação ao novo regime de incentivos • Portanto: programas de estabilização foram mecanismos de seleção: - acesso à informação tecnológica - acesso ao mercado de capitais Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  35. Carência de teoria para explicar o crescimento econômico de acordo com o tamanho empresarial - imperfeições de mercado - informações deficientes - percepção inadequada • Conclusões: - Reduziu-se a diferença em relação à fronteira tecnológica internacional - Porém: superação de atraso não foi igualitária Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  36. Conclusões (Fernando Fajnzylber) • Participação internacional: capacidade de incorporação de progresso técnico • Objetivos de equidade e crescimento não convergiram, então não houve desenvolvimento Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  37. A abertura da caixa-preta do progresso técnico vai além do âmbito industrial: necessidade de modificação das elites • Transformações econômicas, políticas, sociais e culturais • Democratização para promover mudanças: incluir os que ainda não foram beneficiados pelo desenvolvimento Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

  38. Referências Bibliográficas • KATZ, Jorge; A dinâmica do aprendizado tecnológico no período de substituição de importações e as recentes mudanças estruturais no setor industrial da Argentina, do Brasil e do México In:KIM, Linsu; NELSON, Richard R. (orgs). Tradutor: Carlos D. Szlak. Tecnologia, aprendizado e inovação: as experiências das economias de industrialização recente. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2005 • FAJNZYLBER, Fernando. Industrialização na América Latina: da “caixa-preta” ao “conjunto vazio”. Retirado da série: Cuadernos de la CEPAL, nº 60 (LC/G.1534/Rev.1-P), Santiago do Chile, 1990. Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

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