210 likes | 361 Views
Prof. Me. Douglas Teixeira Cardelli Comunicação Empresarial. USO DE OPERADORES ARGUMENTATIVOS. Texto 1 Irmã... realiza os trabalhos em sua presença.Venha ver para crer. Pois uma nova tentativa poderá mudar a sua vida. Texto 1
E N D
Prof. Me. Douglas Teixeira Cardelli Comunicação Empresarial
Texto 1 Irmã... realiza os trabalhos em sua presença.Venha ver para crer. Pois uma nova tentativa poderá mudar a sua vida.
Texto 1 O problema apresentado por esse trecho é a presença de um ponto final entre a oração principal e a oração coordenada explicativa iniciada por “pois”. Nesse caso, como a segunda oração explica a primeira, as duas deveriam fazer parte do mesmo período, podendo, no máximo, vir separadas por vírgula.
Texto 2 Ele conseguiu ser o primeiro no vestibular, apesar de ser o mais aplicado e estudioso dos alunos.
Texto 2 Esse texto apresenta uso incorreto do operador argumentativo, tornando absolutamente incoerente. O produtor desse texto usou um operador de oposição concessiva no lugar do operador adequado de causa.
Ele conseguiu ser o primeiro no vestibular, por ser o mais aplicado e estudioso dos alunos.
Ele conseguiu ser o primeiro no vestibular, por ser o mais aplicado e estudioso dos alunos.
Ele conseguiu ser o primeiro no vestibular, porque era o mais aplicado e estudioso dos alunos.
Texto 3 Nunca fomos ao Rio Grande Sul, jamais tínhamos visto os rios e arroios daquela região; logo, curiosamente, sabíamos os nomes de todos eles. Como explicar isso?!
Texto 3 Esse texto apresenta o uso inadequado de um operador argumentativo. O produtor do texto usou o operador argumentativo de conclusão, mas a ideia que há no texto é de oposição.
Nunca fomos ao Rio Grande do Sul, jamais tínhamos visto os rios e arroios daquela região; mas, curiosamente, sabíamos os nomes de todos eles. Como explicar isso?!
Outro operador, também de oposição, que se enquadraria bem no texto seria o subordinativo concessivo “EMBORA”. A diferença é que, ao sair do “MAS” para “EMBORA”, portanto, ao dar mais complexidade ao texto, a correlação verbal sofre, idealmente, transformação, passando a subordinação para as duas primeiras orações:
Embora nunca tivéssemos ido ao Rio Grande do Sul e nunca tivéssemos visto os rios e arroios daquela região, curiosamente sabíamos os nomes de todos eles. Como explicar isso?!
Também poderíamos compor o texto da seguinte forma, mantendo a ideia original: Nunca tínhamos ido ao Rio Grande do Sul, jamais tínhamos visto rios e arroios daquela região, embora, curiosamente, soubéssemos os nomes de todos eles.
Como se vê, há várias possibilidades de composição de um texto. O importante é saber empregar os operadores argumentativos adequados.
Texto 4 Já é tarde, onze e quarenta e cinco da noite. Preciso ir, à medida que o metrô para à meia noite.
Também nesse texto há emprego inadequado do operador argumentativo. A ideia visível e real que liga as orações é causa, mas o produtor do texto usou um operador argumentativo de proporção. É preciso prestar muita atenção no uso do operador argumentativo, pois uma falha pode causar incoerência ao texto.
Já é tarde, onze e quarenta e cinco da noite. Preciso ir [ porque, já que; uma vez que etc.] o metrô para à meia-noite.
Texto 5 Ele era o mais esforçado de nossos alunos, dedicado, fazia todos os exercícios, todas as tarefas e não conseguia aprovação direta jamais.
Texto 5 Esse não é um texto com erro. A intenção foi mostrar que não se pode ficar preso à forma dos operadores argumentativos, mas sim ao seu conteúdo. O operador “E”, por exemplo, em geral é aditivo, isto é, sua função natural é juntar, somar elementos em uma relação sintática: lápis e caderno; comprei um carro e duas motos; a garota chegou cedo e iniciou seu trabalho. No entanto, a frase acima, o operador “E” se encaixa elegantemente como introdutor de oposição, de diversidade.