1 / 38

Marcelo Basso Gazzana Serviço de Pneumologia Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia Brasília, 23 de Novembro de 2008. Discutindo os Fatores de Risco para Tromboembolia Venosa Qual a conduta quando não há fator de risco aparente ?. Marcelo Basso Gazzana Serviço de Pneumologia Hospital de Clínicas de Porto Alegre

marlow
Download Presentation

Marcelo Basso Gazzana Serviço de Pneumologia Hospital de Clínicas de Porto Alegre

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia Brasília, 23 de Novembro de 2008 Discutindo os Fatores de Risco para Tromboembolia Venosa Qual a conduta quando não há fator de risco aparente ? Marcelo Basso Gazzana Serviço de Pneumologia Hospital de Clínicas de Porto Alegre E-mail: mbgazzana@hcpa.ufrgs.br

  2. Potenciais Conflito de Interesse ( CFM nº 1.595 de 18 / 5 / 2000 e ANVISA nº 120 de 30 / 11 / 2000 ) • Médico do Serviço de Pneumologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre • Médico Intensivista do Hospital Moinhos de Vento • Membro da Comissão de Circulação Pulmonar da SBPT • Participação em Pesquisas da Indústria Farmacêutica ( subinvestigador / HCPA ) • Nadroparina na prevenção da TEV após prótese de quadril ( Sanofi-Syntelabo ) • Danaparoide sódico no tratamento da TEP ( Sanofi-Syntelabo ) • Enoxaparina na prevenção da TEV em pacientes clínicos ( Aventis-Pharma ) • Idraparinux no tratamento da TEP ( Aventis ) • Remuneração para conferências: Sim ( Actelion ) • Patrocínio para congressos: Sim ( Actelion ) MBGazzana

  3. TEV idiopática Objetivos • Definição de TEV idiopática • Rastreamento de neoplasias ocultas • Investigação de trombofilias • Diferenças no prognóstico • Implicações terapêuticas da TEV idiopática MBGazzana

  4. Tromboembolia Venosa Idiopática ( ou não provocada ) Sem fator de risco identificado • Câncer oculto • Trombofilia desconhecida

  5. Suspeita de TEV aguda Quadro clínico Cenário Fatores de risco Diagnóstico alternativo MBGazzana

  6. TEV idiopática Fatores de Risco • Estudos prospectivos • Desfechos com confirmação objetiva • Controle para fatores de confusão • Fatores de risco independentes • Estimativa da intensidade do risco Heit JA. J Thromb Haem 2005; 3: 1611 MBGazzana

  7. Ramsey LE et al. BMJ 1973; 4: 446

  8. Geerts WH et al. Chest 2008; 133: 381S

  9. Rocha AT et al. AMB e CFM, 2005

  10. Fatores de Risco Duvidosos • DPOC não exacerbado • Tromboflebite superficial • Tabagismo • HAS • Insuficiência renal Heit JA. J Thromb Haem 2005; 3: 1611 MBGazzana

  11. Tromboembolia Venosa Idiopática A presença de só um fator de risco é suficiente para explicar a TEV ?

  12. TEV e Idade Coorte N = 2.218 25 anos Silverstein MD et al. Arch Intern Med 1998; 158: 585

  13. Fatores de Risco para TEV Odds ratio dos Fatores de Risco para TVP ou TEP Heit JA et al. Thromb Haemost 2001; 86: 452

  14. Fatores de Risco Aditivos Fatores de risco TEV confirmada ( n ) ( % ) 0 11 1 24 2 36 3 50 4 100 Wheeler HB et al. Arch Surg 1982; 117: 1206

  15. TEV idiopática Fatores de RiscoEstudos Clínicos • Cirurgia - trauma • Uso de ACO – TRH • Trombofilia conhecida • Neoplasia conhecida • Gestante-puérpera • Doença clinica aguda • Imobilização no hospital > 3 dias Excluídos TEV prévia ? MBGazzana

  16. Novos Fatores de Risco Liperoti R et al. Arch Intern Med 2005; 165: 2677

  17. TEV e Câncer Síndrome de Trousseau Câncer Visceral Armand Trousseau ( 1801 – 1867 ) Tromboflebite Superficial Migratória Batsis JA et al. Mayo Clin Proc 2005; 80: 537

  18. TEV e Câncer Estágio Avançado Fennerty A. Postgrad Med J 2006; 82: 642

  19. TEV e Câncer N = 854 Schulman S et al. New Englad J Med 2000; 342: 1951

  20. TEV e Câncer • Caso-controle • 3 anos seguimento • Casos :290 • Controles : 350 • ( HPB ) Oefelein MG et al. Urology 1998; 51: 775

  21. Rastreamento para Câncer • ECR • n = 201 • Investigação • em até 4 sem • 2 anos seg Piccioli A et al. J Thromb Haemost 2004; 2: 884

  22. Rastreamento para Câncer • Dx em estágios mais precoces • Reduziu atraso diagnóstico 11.6 para 1.0 mês ( p<0.001 ) • Não afetou mortalidade Piccioli A et al. J Thromb Haemost 2004; 2: 884

  23. Fennerty A. Postgrad Med J 2006; 82: 642

  24. TEV idiopático e Câncer • 10 % dos pacientes com novo diagnóstico de câncer nos próximos 5 a 10 anos • 75% dos casos novos no primeiro ano • Diagnóstico precoce não modifica prognóstico

  25. Estados Trombofílicos Hereditários Variável População Geral Pacientes com TEV Risco Relativo (%) Primeiro evento (%) Recorrência (%) para Recorrência Resistência a Proteína C Fator V Leiden (Arg506Gln) 4 – 6 20 – 25 50 5 - 10 (hetero) 50 – 100 (homo) Mutação Protrombina (G-A20210) 2 4 - 8 -- 2 - 7 Hiperhomocisteinemia 5 12 -- 3 Deficiência de Proteína C 0,2 - 0,4 3 1 - 9 5 - 12 Deficiência de Proteína S 0,1 2 1 - 13 4 - 11 Deficiência de Antitrombina 0,02 1 0,5 - 7 15 - 20 Elevação do Fator XI(>90%) 10 19 -- 2 Elevação do Fator VIII(> 1500 UI/L) 11 25 -- 6 Hyers TM. Am J Respir Crit Care Med 1999; 159:1-14 Federman DG et al. Arch Intern Med 2001; 161:1051-6 Dalen JE. Chest 2002; 122:1440-56 MBGazzana

  26. Trombofilias Hereditárias Comuns Heterozigose Fator V Leiden Heterozigose mutação gene protrombina OR 1.41 ( 1.14 – 1.75 ) OR 1.72 ( 1.127 – 2.31 ) Who WK et al. Arch Intern Med 2006; 166: 729

  27. Estados Trombofílicos Adquiridos Nicolaides NA et al. Int Angiol 2005; 24: 1

  28. Trombofilia – Quem Investigar ? • TEV idiopático ou recorrente • 1o episódio com menos de 40 anos • HF de TEV ( principalmente se 1o grau com TEV precoce ) • TEV em sítios não usuais • Necrose induzida por warfarin Heit JA. Hematology 2007; 2007: 127

  29. Trombofilia – Quais testes ? • Somente 1 dos contextos: • Resitência PCA * (mutação fator V Leiden) • Mutação do gene da protrombina • Anticoagulantes lúpico – Ac antifosfolípideos • Homocisteína • Dois ou mais contextos • Todos acima + • Proteina C * • Proteina S * • Antitrombina * * Aguardar 4 a 6 semanas da fase aguda Heit JA. Hematology 2007; 2007: 127

  30. Trombofilia – Manejo Thomas RH. Arch Inter Med 2001; 161: 2433

  31. Recorrência após suspensão da ACO • Coorte • Após 1a TEV • n = 1.626 • 10 anos Pradoni P et al. Haematologica 2007; 92: 199

  32. Anticoagulação e TEV idiopática 3 meses X 1 ano • ECR • TEV idiop – 1o • Após 3 m ACO • INR 2 - 3 • N = 162 • ( interrompido )  95% Klive C et al. N Enlg J Med 1999; 340: 901

  33. Anticoagulação e TEV idiopática 6 semanas X 6 meses Câncer N = 854 Schulman S et al. New Englad J Med 2000; 342: 1951

  34. Anticoagulação e TEV idiopática 3 meses X 1 ano Câncer • 2 ECR • Multicêntrico • n = 429 Taliani MR et al. J Thromb Haemost 2003; 1: 1730

  35. Anticoagulação e TEV idiopática • Modelo de Markov • Pacientes 40 a 80 anos • 3 m – 6 m – 12 m – 24 m – ad eternum • Custo-efetividade – medido em QALY • Conclusões: ― Idosos > 80 anos: 3 meses ― Jovens 40-60 anos: 24 meses “ Incorporar idade, sexo, fatores clínicos na decisão ” Aujersky D et al. Am J Med 2005; 118: 625

  36. TEV idiopático - ACO • Primeiro episódio • Pelo menos 3 meses (1A) • Avaliar risco-benefício de ACO em longo prazo (1C) • Baixo risco de sgto e boa monitorização: ACO longo prazo (1A) • Segundo episódio • ACO a longo prazo (1A) • Reacessar o risco do tratamento em intervalos periódicos (1C) • INR alvo 2.5 (2.0 a 3.0) para qualquer duração (1A) Kearon C et al. Chest 2008; 133: 454S

  37. TEV idiopática Mensagens • Revisar a presença de fatores de risco conhecidos • Anamnese, ex físico e exames simples inicialmente • Investigação guiada pelos achados + screening idade • Investigação para trombofilia em grupos selecionados de forma sistemática e seqüencial • Benefício da ACO a longo prazo somente durante uso • Avaliar a relação risco-benefício ( sgto e adesão ) MBGazzana

  38. Obrigado pela atenção ! Hospital de Clínicas de Porto Alegre ( HCPA ) Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( UFRGS ) Campus da Saúde MBGazzana

More Related