1 / 10

Romantismo alemão

Romantismo alemão. Retorno à natureza e à essência humana. Linguagem: vocabulário e sintaxe simples, com frases curtas e acessíveis. Principal obra: Os sofrimentos do jovem Werther (1774), de Goethe. Romance escrito em primeira pessoa e em estilo de carta.

Download Presentation

Romantismo alemão

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Romantismo alemão Retorno à natureza e à essência humana. Linguagem: vocabulário e sintaxe simples, com frases curtas e acessíveis. Principal obra: Os sofrimentos do jovem Werther (1774), de Goethe. Romance escrito em primeira pessoa e em estilo de carta. A obra traduz os tormentos e estados de alma juvenis. Romantismo de Jena: a literatura precisa expressar o sentimento e o pensamento, unidos pela ironia e autorreflexão.

  2. Romantismo inglês - Lord Byron (1788 – 1824) foi a personificação da paixão desmedida, da intensidade, do romantismo exacerbado. - Herói byroniano: personagem que se aprofunda no seu interior como única forma de expressão - A obra poética e a personalidade de Byron exerceram uma influência sem precedentes na Literatura ocidental. - O seu nome tornou-se um adjetivo “byroniano” que descreve uma obra ou texto repleto de pessimismo, figuras sombrias.

  3. Romantismo em Portugal (1825 – 1865) Portugal, influenciado pelas revoluções que marcam os outros países da Europa, espalha a radical transformação cultural e histórica cujo símbolo é a Revolução Francesa (1789). Como consequência, entra em crise o sistema das monarquias absolutistas, dando lugar ao liberalismo como corpo de doutrinas de índoles sociopolítica e à ascensão da Burguesia. Napoleão ameaça invadir Portugal e a família real portuguesa foge para o Brasil, deixando a burguesia numa grave crise econômica. Nesse contexto, a monarquia entra em colapso e surge o anseio por uma revolução liberal. Em 1822, elabora-se a Constituição, de acordo com o novo credo político.

  4. Primeira geração Ainda marcada por elementos clássicos. Teve o papel de preparar o terreno para os poetas das gerações seguintes. Almeida Garrett: O Romantismo português tem início com a publicação do poema “Camões”, de Almeida Garret, em 1825. Quando morou na Inglaterra, Garrett entrou em contato com a obra de Lord Byron. Folhas caídas (1853) é a produção de Garrett mais significativa, dentro dos preceitos românticos.

  5. Prefácio de Camões: A índole deste poema é absolutamente nova; e assim não tive exemplar a que me arrimasse, nem norte que seguisse ‘Por mares nunca dantes navegados’. Conheço que ele está fora de regras; e que, se pelos princípios clássicos o quiserem julgar, não encontrarão aí senão irregularidades e defeitos. Porem declaro desde já que não olhei a regras nem a princípios, que não consultei Horácio nem Aristóteles [...]. Também o não fiz por imitar o estilo de Byron, que tão ridiculamente aqui macaqueiam hoje os franceses a torto e a direito [...]. Não sou clássico nem romântico. Almeida Garrett

  6. Alexandre Herculano Autor de uma prosa contida e intelectualizada. Preocupação de ater-se a uma verdade histórica documentada, o que limitava-lhe a imaginação. Trata de temas predominantemente medievais. O escritor parece mais interessado no panorama histórico que em acompanhar o desenvolvimento do drama afetivo.

  7. Segunda Geração (1838 – 1860) -Período marcado pelo domínio absoluto da estética romântica. -São chamados de ultrarromânticos porque encaravam os ideais da escola com tanta fidelidade, caindo às vezes no exagero. - Temas medievais, o tédio, a melancolia, os temas soturnos e fúnebres, as morbidezas atribuídas a Byron, o desespero, a morte, a efemeridade da vida, o luar, a palidez, ânsias do além, temas populares e folclóricos, tec., tudo com base num conceito meio místico de poeta e da sua missão social, expresso numa linguagem fácil e comunicativa.

  8. Soares de Passos Seus poemas se caracterizam por um negro pessimismo e um sentimento desiludido de derrota, próprio de quem sente a morte próxima e cultiva-lhe carinhosamente a presença, um tanto por morbidez, um tanto por “literatura”. O mais célebre poema deste autor é “O noivado do sepulcro”. Camilo Castelo Branco Notabilizou-se por sua prosa, embora tenha escrito poesia, teatro, crítica literária, jornalismo, etc. Suas narrativas flertam com o terror e o mistério. Outras tem um caráter histórico. Ressaltamos suas novelas passionais: sempre o amor impossível e superior, ou marginal aos preconceitos sociais, que brota do mais fundo da carne e da alma, levando ao desvario os apaixonados com as promessas duma bem-aventurança via de regra malograda.

  9. Terceira Geração (1860 – 1870) Fase de transição para o Realismo. Situados no final do processo romântico, depuram até o extremo as características românticas. João de Deus A grande contribuição do poeta foi ter abordado um tema como o amor, já incansavelmente trabalhado na fase anterior, de forma original, capaz de insuflar a poesia lírica de gás novo. O amor é trabalho com certa dose de erotismo que já o coloca distanciado do romantismo ultrarromântico. A mulher também é idealizada, porém isso se dá a partir de uma visão espiritualista da bem-amada. Esse misticismo lembra o lirismo medieval. A linguagem é fluida, clara e graças a esse trabalho com a forma, as emoções desse poeta não resultam vulgares, mas carregadas de certa espiritualidade.

  10. Júlio Dinis Grande parte de seus romances se passam no campo. A Natureza, sobretudo aquela intocada pela mão do homem, é sempre o cenário das narrativas. No cenário campestre, Júlio Dinis situa um emaranhado caso amoroso, mas que flui sem grandes sobressaltos, gestos teatrais. Em vez da paixão, o autor escolhe tratar do amor, sentimento mais da alma que dos sentidos, que não arrasta nem à morte nem à desesperança. A história de amor entre os personagens organiza-se em torno de mal-entendidos que se resolvem, ou da transformação delas em face da beleza do campo, conduzindo sempre a um final feliz, que culmina no casamento. A mulher é plena de virtudes e capaz de recuperar o mais empedernido dos homens da cidade. Precursor do realismo.

More Related