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EMMANUEL

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Presentation Transcript


  1. No limiardestelivro, cumpre-nosdeclararque AndréLuis procurouforneceralgumasnotícias das zonas de erraticidadequeenvolvem a Crosta do mundo, emtodas as direções, comentandoosquadrosemocionaisque se transportam do ambienteobscuropara as esferasimediatasàscogitações e paixõeshumanas;maisumavez, esclarecequea morte é campo de seqüência,sem ser fontemilagreira, queaquioualém o homem é fruto de simesmo e que as leis divinassãoeternasorganizações de justiça eordem, equilíbrio e evolução. EMMANUEL

  2. CAPITULO 2 - NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO A equipe: Instrutor Albano Metelo, o Assistente Jerônimo, ex-padre católico Hipólito, a enfermeira Luciana e André Luiz um médico. André reuniu-se a uma equipe que vai por 30 dias as regiões espirituais ligadas à Crosta da Terra consideradas tenebrosas, para assisti-los. É a primeira vez que André vai a trabalho, pois ele tem ido sempre a estudo. Assistem antes uma palestra feita pelo instrutor Cornelio para 3 grupos juntos que partiriam para crosta.

  3. CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO Ele falava sobre: como o aproveitar o tempo, selecionar as palavras, evitando intromissões verbais desnecessárias e perturbadoras, criando imagens vivas que se desenvolvem no terreno mental, a que são projetadas, produzindo consequências boas e más, segundo a sua ordem, para criarem um campo favorável aos propósitos. Ele comenta como nos encarnados não consideramos o poder do verbo e criamos muitas situações desfavoráveis. Toda conversação prepara acontecimentos de conformidade com a sua natureza. Dentro das leis vibratória que nos circundam por todos lados, é uma força indireta de estranho poder, induzindo sempre aos objetivos velados de quem lhe assume a direção intencional.

  4. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO Então pedimos para suprimir todos os comentários tendentes à criação de elementos adversos aos júbilos da benção divina. A ausência de qualquer palavra menos digna e a presença continua de fatores verbais edificantes facilitam a elaboração de forças sutis. A necessidade da limpeza interna do pensamento, calarmo-nos, prevenidos quanto a necessidade de resguardar a mente contra as velhas sugestões do mal.

  5. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO André é apresentado a Barcelos que da assistência aos loucos nas instituições psiquiátricas, tinha sido médico quando encarnado. A loucura é gerada dos desequilíbrios da alma. As obsessões e possessões são histórias vivas dos crimes cometidos. Os cumplices e personagens antecedendo os comparsas no caminho da morte, são amedrontados em face das consequências que se defrontam além do túmulo. Agarram-se instintivamente à organização magnética dos companheiros encarnados, viciando-lhes os centros de força, relaxando-lhes os nervos e abreviando o processo de extinção do tônus vital, porque tem sede das mesmas companhias junto às quais se lançaram em pleno abismo.

  6. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO • Barcelos comenta que antes de retornar ao mundo espiritual, faminto de informações do psiquismo da personalidade humano estudou a doutrina de Freud, a psicanálise, porém jamais buscando conhecer as causas. • Ao desencarnar pude entender os elos que faltam ao sistema de Freud na positivação de psicoses e desequilíbrios diversos. • Os “complexos de inferioridade”, o “recalque”, a “libido”, as “emersões do subconsciente” não constituem fatores adquiridos no curto espaço de uma existência terrestre e, sim, características da personalidade regressa das experiências passadas. • O inconsciente é o porão dilatado de nossas lembranças, repertorio de emoções, desejos, impulsos e tendências que não se projetaram na tela das realizações imediatas e estende-se muito além da zona limitada de tempo em que se move um aparelho físico.

  7. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO Faltou a Freud e seus continuadores a noção dos princípios reencarnacionistas e a verdadeira localização dos distúrbios nervosos que muito raramente se inicia no corpo biológico e sim no corpo perispiritual preexistente. Portador de sérias perturbações congênitas nas existências transcorridas no patrimônio espiritual, enfermo ressurge. André lembra que na época do consultório assistia varias mentes doentes. As teorias de Freud eram valiosas, mas não ofereciam socorro efetivo. Descobriam a ferida sem trazer um bálsamo curativo. Barcelos vinha trabalhando na inspiração junto aos médicos bem intencionados, para uma ajuda mais efetiva.

  8. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO Os tratadistas humanos tem cinco classes de psicoses na definição cientifica, porém diagnosticam sem tornar a areia do Saara menos árida. As noções reencarnacionistas renovarão a paisagem da vida na Crosta da Terra, conferindo à criatura não somente as armas com que deve guerrear os estados inferiores de si própria, mas também lhe fornecendo o remédio eficiente e salutar. FALTA AINDA AO CORPO CIENTIFICO O CONHECIMENTO DA TRANSITORIEDADE DO CORPO FISICO E A ETERNIDADE DA VIDA. André retorna a questão da obsessão e Barcelos explica: No circulo das recordações, a se traduzirem por simpatia e antipatia, vemos a paisagem das obsessões transferida ao campo canal, onde pelos laços de consanguinidade e compromissos morais, se transformam em perseguidores e verdugos inconscientes entre si.

  9. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO Os temperamentos irreconciliáveis entre seres resultam dos choques sucessivos do inconsciente, conduzidos a recapitulações. Congregados de novo na luta expiatória, os personagens dos dramas, que se foram, passam a sentir e ver, na tela mental, dentro de si mesmas, situações complicadas e escabrosas de outra época, carregando consigo fardos pesados de incompreensão, atualmente definidos por “complexos de inferioridade”.

  10. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 2 NO SANTUÁRIO DA BÊNÇÃO O Espírito reencarnado que adquire recordações, não obstante menos precisas, do próprio passado, candidata­se, inelutavelmente, à loucura. Requerendo o concurso de psiquiatras e neurologistas, que, a seu turno, se conservam em posição oposta à verdade, presos à conceituação acadêmica e às rígidas convenções dos preceitos oficiais. Faltam-lhes a água viva da compreensão e a luz mental que lhes revelem a estrada da paciência e da tolerância, em favor da redenção própria.

  11. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 3- O SUBLIME VISITANTE André pergunta quem ele e a Cornelios que responde: Compete­nos peregrinar muito tempo, no campo evolutivo, para lhe atingirmos as pegadas; no entanto, acreditamos que o nosso visitante suspira por integrar­se no quadro de representantes do nosso orbe. Júpiter e Saturno, por sua vez, esperam, ansiosos, o instante de serem convocados às divinas assembléias que regem o nosso sistema solar Tiveram a visita de Asclépios através da tela. Este deu conselhos trazidos do evangelho. Entre essas últimas, estão os que aguardam, cuidadosos e vigilantes, o minuto em que serão chamados a colaborar com os que sustentam a constelação de Hércules, a cuja família pertencemos.

  12. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 3- O SUBLIME VISITANTE Os que orientam nosso grupo de estrelas aspiram, naturalmente, a formar, um dia, na coroa de gênios celestiais que amparam a vida e dirigem­na, no sistema galáctico em que nos movimentamos. E sabe meu amigo que a nossa Via­Láctea, viveiro e fonte de milhões de mundos, é somente um detalhe da Criação Divina, uma nesga do Universo!... As noções de infinito encerraram a reunião.

  13. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA Alcançamos uma nevoenta região, de asfixiante tristeza. O assistente Jerônimo procurava a localidade Casa Transitória de Fabiano. Uma instituição no campo de sofrimentos mais duros, que reunia almas recém desencarnadas. Fora fundada por Fabiano Cristo e antigos religiosos do RJ. Confiada agora a outros benfeitores em tarefa de assistência. Jerônimo explicou que prestariam auxilio a organização e asilariam, em seguida os irmãos que nos cabe socorrer. Raramente encontramos companheiros carnais em condições de atravessarem semelhante zona, imediatamente após a morte física.

  14. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA Quase todos permanecem estonteados, nos primeiros dias. Se entregam a própria sorte, seriam fatalmente agredidos pelas entidades perversas, ou habilmente desviados por elas do bom caminho de restauração gradual das energias interiores. Estes abrigos fraternos tem a tarefa de amparo e vigilância É precioso ponto de ligação com as nossas cidades espirituais em zonas superiores. Sofre permanente cerco de Espíritos desesperados e sofredores, condenados pela própria consciência à revolta e à dor. Suas defesas magnéticas exigem considerável número de servidores e os amigos da piedade e da renunciação, que aí atendem, passam dia e noite ao lado do sofrimento. Neste momento eles atingem as barreiras magneticas a distancia de metros do portão de acesso. Os trabalhadores ofereceram passagem, acionamos pequeno aparelho que nos ligou, de pronto, ao porteiro prestarivo

  15. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA A Irmã Zenóbia, aparentando idade madura era a responsável pela instituição. Jerônimo diz - este abrigo cooperará conosco, asilando-nos alguns tutelados convalescentes, e por nossa vez, desejamos ser úteis à casa de algum modo. Zenóbia sorrio aceitando o concurso da ajuda - Aguardava o ensejo não só para beneficiar a coletividade sofredora, mas para socorrer um irmão nosso. Trata-se de pessoa que me foi particularmente querida e que apenas agora foi encontrada com seres decaídos. Vencendo obstáculos trouxemo-la para a vizinhança da Casa. Porém o perigo estado que se encontra não nos autoriza a fornecer-lhe abrigo e sim proteção indireta.

  16. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA Já estabelecemos medidas em favor da remoção dele para a crosta, onde será brevemente internado em reencarnação expiatória. Porém precisarei da colaboração dos companheiros. Jeronimo diz que Luciana pode ser extremamente útil , em virtude das suas adiantadas faculdades de clarividência. Ela diz bem lembrado – alguns irmãos descem a tamanho embrutecimento moral que somente conseguem ouvir­nos a voz, de modo imperfeito, e, não lhes sendo possível identificar­nos pela visão, em face dos impedimentos vibratórios criados por eles mesmos. André pensa como Zenóbia dirigindo uma instituição precisava da clarividência de Luciana? Ela não poderia resolver? E fala:

  17. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA — Quer dizer que os benfeitores daqui não podem ver quanto desejam? Jeronimo: -Antes de tudo André, faz­se necessário considerar que a Irmã Zenóbia, não obstante a sua extensa visão espiritual, terá razões íntimas para invocar a providência. Quanto ao mais, não devemos esquecer os imperativos da especialização A resposta tivera efeito de ducha gelada. Arrependera­se de haver formulado a interrogação indiscreta. Isso não ocorre com Luciana que, pelo contacto individual e intenso com os enfermos, durante muitos anos consecutivos, especializou­se em penetrar­lhes o mundo mental, trazendo à tona suas idéias, ações passadas e projetos íntimos, em atividade beneficente

  18. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA Quando dispomos de clarividentes nos serviços de socorro ao abismo, conseguimos resultados de preciosa eficiência. Os servidores dessa natureza, porém, são poucos, em vista quee se dispõem a servir nas paisagens escuras da angústia infernal. Se entrássemos nós outros, de improviso, em relação com a sua clientela, veríamos “alguma coisa”, embora, não tanto e tão bem quanto pode ser observado por ela, em vista de suas dilatadas experiências A seu turno, Luciana poderia, de imediato, interpretar os ensinamentos divinos e orientar “de algum modo”, mas não tanto e tão bem quanto o padre Hipólito e a irmã Zenóbia, considerando­lhes os vastos conhecimentos nesse sentido.

  19. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA Todas as aquisições espirituais exigem perseverança no estudo, na observação e no serviço aplicado Não podemos edificar todas as qualidades nobres de uma só vez. Cada trabalhador fiel ao seu dever possui valor específico, incontestável. Seguiremos, amanhã, para a zona carnal. Entretanto, logo que nos seja possível trazer para sua companhia o primeiro irmão libertado, André e eu permaneceremos em trânsito, entre a Crosta e este abençoado asilo, enquanto Hipólito e Luciana se demorarão aqui, velando pelos convalescentes e colaborando, junto da Irmã, nas tarefas imediatas.

  20. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA Uma campainha ressoou interrompendo a conversa e um servo disse – entidades cruéis aproximam-se. A agulha de avisa indicou a direção norte. Devem estar a 3 km. Ela diz – acendam as luzes exteriores e liguem as forças da defesa elétrica André pensa- Será que Espíritos reconhecidamente maus também organizavam expedições semelhantes às que realizávamos para o bem? Que entidades poderiam causar aquele temor naquela casa de amor cristão? Assombrado, identifiquei rugidos estridentes de leões e panteras, uivos de cães, silvos de serpentes e guinchos de macacos. Em dado momento, ouvimos explosões ensurdecedoras. O auxiliar: — Atacam­nos com petardos magnéticos.

  21. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA Zenóbia: — Emitam raios de choque fulminante, assestando baterias. As farpas elétricas deveriam ter sido atiradas em silêncio, o ruído perder­se distante. Enraízam­se os pobrezinhos tão intensamente nas idéias e propósitos do mal e criam tantas máscaras animalescas para si mesmos, em virtude da revolta e da desesperação a lhes consumirem a alma, que adquirem, de fato, a semelhança de horrendos monstros, entre a humanidade e a irracionalidade. A Nota do Dia, vinda do Plano Superior, manda comunicar­lhe que os desintegradores etéricos passarão por aqui amanhã. — Bem o suspeitei— O nosso ambiente está conturbado. A passagem dos monstros é sinal de que a limpeza será urgente. Quando o fogo elétrico vem queimar os resíduos da região, somos obrigados a transportar­nos com a instituição, a caminho de outra zona. Necessito movimentar providências, relativas à nova localização, e rogar o socorro de outras casas especializadas

  22. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO 4 - A CASA TRANSITÓRIA Zenóbia— Meu irmão, já que o inesperado me surpreende, estimaria visitar o abismo, ainda hoje, em companhia dos amigos. Além do serviço à coletividade sofredora, conforme notifiquei a princípio, interesso­me por um irmão nosso, em doloroso estado de cegueira espiritual, a favor de quem estou autorizada a fazer serviços intercessórios. Jeronimo disse que estava de acordo. Zenóbia nos deixou com Heráclio que nos levou a uma visita mostrando extensos dormitórios e estreitos cubículos em que se localizavam doentes. Passamos por salas de estudo e complicados laboratórios. Ele explicou que o edifício é um tipo de construção para movimento aéreo, mudando de região, atendendo às circunstancias, por isso é denominada Casa Transitória.

  23. CAPITULO 2 – NO SACONVERSAÇÃO EDIFICANTE CAPITULO – 5 IRMÃO GOTUZO André conheceu Gotuzo, percebeu laços de simpatia e afinidades , pois ele trabalhava na zona da sua especialidade na casa. Na sua sala tinha variados mapas e esculturas do corpo humano. Tinha uma imagem do sistema nervoso estruturada em substancia delicadíssima em algo luminoso, em posição vertical, com a altura de um homem que se destacavam, o cérebro, o cerebelo, a medula espinhal, os nervos do tronco , o mediano, o radial, o plexo sagrado, o cubital e o grande ciático. Gotuzo conta que desencarnara antes de mim, peregrinara muito tempo, e demorara vários anos semi-consciente, entre sombras e luzes. Vindo da igreja catolica suplicara benções indébitas e direitos. Regressa ao velho templo onde ninguem o identifica, e o padre Gustavo o disse que seria levado aos pés do Senhor. Despreparado mergulha por longos anos em dolorosa cegueira espiritual.

  24. CAPITULO – 5 IRMÃO GOTUZO Ali a direção da Casa e os trabalhadores revezam o trabalho em período anual. Aproveitando o período de repouso em esferas mais altas ao contato de experiências e estudos que enriqueçam o espírito do missionário e beneficiem as obras gerais da instituição. Zenóbia e Galba revessam a direção a 20 anos. Na minha condição não posso ainda desfrutar de esferas mais altas , pois trago ainda, a mente e o coração presos ao ninho doméstico Marilia e meus filgos que perdi com a morte. Passo meu repouso na crosta, respirando o ar puro e tonificante dos jardins, devido as flores, frutos, campos. Aqui temos que lidar com os resíduos do pensamento humano tornando o ambiente denso. Ele narra que além da assistência aos enfermos que coopera nas tarefas de reencarnacionistas e pergunta se André já participou de alguma.Ele diz que sim, mas Gutuzo diz que ele participou de uma reencarnação de natureza superior. Aqui todavia acompanhamos situações de ordem inferior e dolorosas.

  25. CAPITULO – 5 IRMÃO GOTUZO Benfeitores sábios traçam diretrizes. Porém por vezes surgem problemas torturantes no esforço de aproximação e ligação. Segue-se a reencarnação expiatório de inenarrável padecimentos pelas vibrações do ódio. Almas grosseiras e endividadas não podem ser atendidas em suas preferências acerca do próprio futuro, em virtude da ignorância em que se comprazem. De acordo com aqueles que as tutelam da região superior, são compelidas a aceitar os roteiros estabelecidos pelas autoridades competentes para os seus casos individuais. Por nossa vez, somos executores das providências respectivas e constituimos obrigação vencer os mais extensos e escuros obstáculos.

  26. CAPITULO – 5 IRMÃO GOTUZO Nesses quadros de dor, vemos pais e mães que, instintivamente, repelem a influenciação dos filhinhos, antes do berço, gerando discórdias, antagonismos aparentemente injustificáveis, moléstias indefiníveis e abortos criminosos Enquanto isso ocorre, os adversários que reencarnam, em obediência ao trabalho redentor, programado pelos mentores abnegados desses personagens de dramas sombrios, com longa representação no cenário da existência humana, penetram o campo psíquico dos ex­inimigos e futuros progenitores, impondo­lhes sacrifícios intensos e quase insuportáveis. Para estes a reencarnação constituirá necessária e legítima imposição do destino, criado por eles mesmos, com o menosprezo a que devotaram as dádivas do Pai.

  27. CAPITULO – 5 IRMÃO GOTUZO Na esfera que você habita a institutos para considerar as sugestões da escolha pessoal. O livre arbítrio, garantidor de créditos naturais, pode solicitar modificações e apresentar exigências justas, mas, aqui, as condições são diferentes Os Espíritos que se esforçam nas aquisições da luz divina, através do serviço persistente na própria iluminação, conquistam o intercâmbio direto com instrutores mais sábios, aprimoram­se, consequuentemente, e, pelos atos meritórios a que se consagram, podem escolher seus elementos de vida nova na Crosta Terrestre, como o trabalhador digno que, pelos créditos morais conquistados, pode exigir as próprias ferramentas destinadas ao seu trabalho. A reencarnação será para estes uma verdadeira benção em aprendizado feliz. Ele é interrompido sendo avisado que a sentinela em tratamento mental esperava no salão.

  28. CAPITULO – 5 IRMÃO GOTUZO Ele diz a André que na terra o médico tinha as obrigações resumidas aos exames, indicação clinica ou intervenção cirúrgica e fornecimento de diagnostico. Aqui devo funcionar acima de tudo como um professor de higiene mental, auxiliando-os na germinação e desenvolvimento de ideias reformadoras e construtivas que lhes elevem o padrão de vida intima. Distribuímos recursos magnéticos de restauração, reanimamos-lhe a organização geral, com os elementos de cura ao nosso alcance, não sem ensinar a cada enfermo algo de novo que lhe reajuste a alma. Na terra atuávamos na célula física e aqui na célula mental. Reparei que o tratamento era feito em massa dentro das vibrações mais grosseiras e lentas, exigindo a colaboração especializada de médicos desencarnados que conservavam regular sintonia com os interesses imediatos da crosta terrestre.

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